quarta-feira, 23 de julho de 2014

Carinho e Arte: designer cria ilustrações que abordam o preconceito contra as mulheres


Do direito de ter celulite ‘em paz’ ao uso de cabelo curtinho sem quaisquer julgamentos, veja na galeria a seguir algumas das ilustrações criadas por Carol Rossetti

No final de abril, a designer Carol Rossetti iniciou uma série de ilustrações bem-humoradas que abordam o papel da mulher na sociedade e algumas das escolhas pessoais de cada uma. 
Ela sempre se sentiu incomodada com as diversas tentativas dde controle de terceiros sobre o corpo, a identidade e o julgamento sobre aquilo que é opção de vida das pessoas, especialmente mulheres. “São situações cotidianas tão comuns que às vezes nem percebemos como são cruéis e como nos afetam mais profundamente do que imaginamos”, conta.
Além do universo feminino, Carol também retrata temas como o racismo, ableísmo (discriminação de pessoas com deficiência física, emocional ou mental), questões LGBT e outros assuntos que merecem uma discussão mais aprofundada.
Com uma linguagem simples e direta, a intenção da designer é despertar a empatia em quem se identifica (ou não) com o movimento feminista. “Algumas pessoas continuam invisíveis, como é o caso dos deficientes físicos e pessoas trans. Outras são representadas, mas sempre com falhas graves, reforçando estereótipos que fortalecem um quadro de opressão”, explica.
Quando perguntamos como se sente levando carinho para as mulheres e inspirando as pessoas, ela conta que não imaginava que o retorno seria tão grande: “fico muito feliz com a repercussão e com o carinho que as pessoas tem tido comigo. Recebo diariamente várias mensagens de apoio, com agradecimentos, sugestões, dicas... É muito legal! Fico muito satisfeita, de verdade!”.












BY MSN

Vinhoduto rompe e espalha vinho em Bento Gonçalves, RS

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  • (Fotos de ouvintes/ Oi FM)(Fotos de ouvintes/ Oi FM)Na tarde desta quarta-feira, dia 23, por volta das 13h, um cano de PVC do vinhoduto que liga a matriz da Aurora com a unidade 2, localizada no bairro Borgo, rompeu, espalhando vinho pela rua 13 de maio.

    O abastecimento foi rapidamente interrompido para evitar novos danos. De acordo com a prefeitura, a Aurora deverá solicitar autorização, assim que parar de chover, para realizar a abertura da rua e localizar o vazamento. No domingo, a secretaria de Obras fará reparos para sanar o dano, quando o trânsito estará em meia pista no trecho.

    De acordo com o enólogo Nauro Morbini, da Unidade 2 da cooperativa, ainda não se pode afirmar com certeza o que vazou e qual o motivo do vazamento. Segundo ele, há  duas tubulações no local: uma utilizada diariamente para o tratamento de efluentes, e outra utilizada esporadicammentte ppara o transporte de vinho destinado à produção de coolers.

    Diferentemente de anos anteriores, em que chegava a passar pelo vinhoduto cerca de 8 milhões de  litros de vinho por ano, agora o volume médio não passa dos 200 mil litros.

    O que é o Vinhoduto

    As três principais unidades do empreendimento Aurora estão interligadas por tubulações especialmente projetadas e construídas para o envio do vinho, em qualquer sentido entre as unidades produtoras. A cooperativa planejou e desenvolveu essas tubulações que ultrapassam 4,5 mil metros de extensão com o objetivo de transportar a bebida da melhor maneira possível, eliminando a tarefa antes realizada por carros-pipa.

    O vinho é bombeado nas tubulações através de bombas especiais, as quais enviam suavemente o líquido para o destino necessário dentro das Unidades.
     
    De acordo com o enólogo Nauro Morbini, atualmente, o transporte de sucos e vinhos finos é realizado por caminhões, enquanto o vinhoduto é utilizado para transportar o líquido destinado à produção de outras bebidas.
    (Fotos de ouvintes/ Oi FM)(Fotos de ouvintes/ Oi FM)

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    Email: jornalemfoco@outlook.com 



      

    Morre no Recife, aos 87 anos, o escritor Ariano Suassuna

    23/07/2014 18h01 

    Ele sofreu um AVC na noite de segunda-feira e passou por cirurgia.
    Nascido na Paraíba, ele vivia no Recife desde 1942.

    Do G1 PE
    Em março de 2010, Ariano Suassuna deu uma aula-espetáculo durante o Festival de Teatro de Curitiba (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)Em março de 2010, Ariano Suassuna deu uma aula-espetáculo durante o Festival de Teatro de Curitiba (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)
    Morreu no Recife, nesta quarta-feira (23), o escritor, dramaturgo e poeta paraibano Ariano Suassuna, aos 87 anos. Ele estava internado desde a noite de segunda (21) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi submetido a uma cirurgia na mesma noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico.
    A cirurgia durou aproximadamente uma hora e ele havia passado a noite bem, sendo transferido para a UTI neurológica. A operação foi feita para a colocação de dois drenos que controlariam a pressão intracraniana. Na noite de terça-feira (22), o quadro dele se agravou, devido a "queda da pressão arterial e pressão intracraniana muito elevada", conforme foi informado em boletim.
    Em 2013, Ariano foi internado duas vezes. A primeira delas em 21 de agosto, quando sentiu-se mal após sofrer um infarto agudo do miocárdio de pequenas proporções, de acordo com os médicos, e ficou internado na unidade coronária, mas depois foi transferido para um apartamento no hospital. Recebeu alta após seis dias, com recomendação de repouso e nenhuma visita.
    Dias depois, um aneurisma cerebral o levou de volta ao hospital. Uma arteriografia foi feita para tratamento e ele saiu da UTI para um apartamento do hospital, de onde recebeu alta seis dias depois da internação, no dia 4 de setembro.
    Na aula-espetáculo, Ariano mistura causos, informações sobre elementos da cultura popular nordestin a (Foto: Costa Neto / Secretaria de Cultura de Pernambuco)Na aula-espetáculo que ministrou no Festival de Inverno de Garanhuns, na semana passado, mais uma vez Ariano misturou causos, informações sobre elementos da cultura popular nordestina; o grupo Arraial foi o convidado para os números de música e dança (Foto: Costa Neto / Secretaria de Cultura de Pernambuco)
    Ativo até o fim
    Ariano Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Mudou-se com a família para o Recife em 1942. Mesmo com os problemas na saúde, ele permanecia em plena atividade profissional. "No Sertão do Nordeste a morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela está pensando em me levar, não pense que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de letra", disse ele, em dezembro de 2013, durante a retomada de suas aulas-espetáculo.
    Em março deste ano, Ariano foi homenageado pelo maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada.  Ele pediu que a decoração fosse feita nas cores do Sport, vermelho e preto, e ficou muito contente com a homenagem. “Eu acho o futebol uma manifestação cultural que tem muitas ligações com o carnaval”, disse, na ocasião.
    No mesmo mês, o escritor concedeu uma entrevista à TV Globo Nordeste sobre a finalização de seu novo livro, “O jumento sedutor”. Os manuscritos começaram a ser trabalhados há mais de trinta anos.
    Na última sexta-feira, Suassuna apresentou uma aula espetáculo no teatro Luiz Souto Dourado, em Garanhuns, durante o Festival de Inverno. No carnaval do próximo ano, o autor paraibano deve ser homenageado pela escola de samba Unidos de Padre Miguel, do Rio de Janeiro.
    Com montagem d'O Auto da Compadecida no Rio de Janeiro, Ariano conquistou a crítica brasileira (Foto: Acervo pessoal / Ariano Suassuna)Com montagem d'O Auto da Compadecida no Rio de Janeiro, Ariano conquistou a crítica brasileira (Foto: Acervo pessoal / Ariano Suassuna)
    Obra
    A primeira peça do escritor, "Uma mulher vestida de sol", ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno em 1948. Ariano escreveu um de seus maiores clássicos, "O Auto da Compadecida", em 1955, cinco anos depois de se formar em direito. A peça foi apresentada pela primeira vez no Recife, em 1957, no Teatro de Santa Isabel, sem grande sucesso, explodindo nacionalmente apenas quando foi encenada – e ganhou o prêmio – no Festival de Estudantes do Rio de Janeiro, no Teatro Dulcina. A obra é considerada a mais famosa dele, devido às diversas adaptações. Guel Arraes levou o “Auto” à TV e ao cinema em 1999.
    O escritor considera que seu melhor livro é o “Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta”. A obra começou a ser produzida em 1958 e levou 12 anos para ficar pronta. Foi adaptada por Luiz Fernando Carvalho e exibida pela Rede Globo em 2007, com o nome de "A pedra do reino".
    Na década de 70, Ariano começou a articular o Movimento Armorial, que defendeu a criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares. Ele também foi membro-fundador do Conselho Nacional de Cultura.
    Após 32 anos nas salas de aula, Suassuna se aposentou do cargo de professor da Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. O período também ficou marcado pelo reconhecimento nacional do escritor – Ariano tomou posse na cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, em 1990.

    "Morte de Malhães apavorou depoentes", diz membro da Comissão da Verdade

    Da Agência Brasil, em Brasília

    • Daniel Marenco/Folhapress
      O coronel Paulo Malhaes prestou depoimento na Comissao da Verdade
      O coronel Paulo Malhaes prestou depoimento na Comissao da Verdade
    O ex-coordenador e membro da Comissão Nacional da Verdade (CNV), José Carlos Dias, disse que a morte do coronel reformado do Exécito Paulo Malhães "apavorou muita gente", entre os depoentes da comissão. Dias e outros membros se reuniram nesta sexta-feira (23) com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti.
    "A coincidência daquela morte foi estranha e serviu de estímulo para que muitos se recusassem a falar, a comparecer. É o medo. Isso é muito significativo. Mas conseguimos saber muitas coisas e, cruzando com documentos, vamos apresentar um relatório substancioso", disse Dias, sobre o relatório final da Comissão que será apresentado em 10 de dezembro.
    Malhães, que confessou ter torturado e matado presos políticos na ditadura (1964-1985), morreu em 25 de abril em sua casa em Nova Iguaçu (RJ) após ter seu sítio invadido. Três pessoas foram presas acusadas pelo crime. Segundo a polícia, houve um latrocínio: o grupo queria revender as armas que o coronel guardava em casa. A polícia descartou a possibilidade de o crime ter relação com a atuação de Malhães como torturador na ditadura.
    A CNV começou, na segunda-feira (21), um mutirão para ouvir depoimentos de 41 agentes da repressão da ditadura militar no Brasil. Eles serão colhidos em Brasília e no Rio de Janeiro.
    Segundo Dias, a comissão pediu, em reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, o apoio da PF para a condução coercitiva daqueles que se recusarem a comparecer.
    "Nós queremos que [o depoente] venha voluntariamente, mas ele pode ser conduzido, já que nós temos o poder de convocar para prestar depoimento".
    Além de Dias, estiveram reunidos com a ministra Ideli os membros da comissão Paulo Sérgio Pinheiro e André Saboia. No encontro foi sugerida a criação de um órgão federal que possa aproveitar os trabalhos da comissão e dar prosseguimento ao legado que será deixado após o fim do seu trabalho, em 16 de dezembro.
    Salvatti disse que vai apresentar a proposta de trabalho à presidenta Dilma Rousseff e propor a criação de um departamento, que sirva como um canal para concentrar também as informações colhidas por outras comissões.
    "A CNV vai apresentar recomendações em seu relatório, então é importante começar a pensar além do legado para o Arquivo Nacional, para que todo o trabalho possa ser aproveitado", disse Pinheiro, explicando que em vários países do cone sul há um departamento com essa vocação, como a Secretaria de Direitos Humanos para o Passado Recente, do Uruguai.
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    Comissão da Verdade investiga violações cometidas na ditadura110 fotos

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    25.mar.2014 - O coronel Paulo Magalhães chega ao Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, de cadeira de rodas para depor na Comissão Nacional da Verdade. Magalhães só aceitou depor de forma reservada, sem que a imprensa e o público em geral tenham acesso Leia mais Hanrrikson Andrade/UOL

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