sábado, 21 de junho de 2014

Copa derruba preço de pacotes turísticos


Com a antecipação das férias escolares para junho, consumidor pode desembolsar até 50% a menos para viajar durante o mês de julho

Segundo a CVC, preço de pacote de viagem para Fortaleza caiu 17% na comparação com o ano passado
Segundo a CVC, preço de pacote de viagem para Fortaleza caiu 17% na comparação com o ano passado (Adam Gregor/Getty Images)
Quem pensava que a Copa do Mundo provocaria uma alta generalizada nos preços de pacotes de viagem se enganou. Como efeito colateral do mundial, pacotes turísticos para as férias de julho, contrariando expectativas do mercado, devem sair quase pela metade do preço se comparados ao mesmo período do ano passado. 
A extensão do evento da Fifa até julho provocou, em um primeiro momento, uma significativa alta de preços, fazendo com que até o consumidor mais organizado e precavido resistisse a fazer reservas antecipadas para as férias do meio do ano. Além disso, as férias escolares foram antecipadas para junho por causa da Copa, diminuindo a demanda para julho, lembra o diretor comercial do site Hotel Urbano, Antônio Gomes. 
Um desequilíbrio entre oferta e demanda levou, assim, agências, hoteleiras e companhias aéreas a baixar os preços iniciais. Após uma promoção de descontos progressivos em junho, o Hotel Urbano estima queda de 40% dos preços para julho em comparação a 2013.
A CVC, maior operadora de turismo do país, também estima queda de 40% nos preços no mês. Um pacote de oito dias em Natal, por exemplo, sai a partir de 1.178 reais por pessoa, queda de 37% em relação ao ano passado. O mesmo período em Fortaleza, cidade-sede da Copa, custa a partir de 1.328 reais, recuo de 17% no preço original. Já no cenário internacional, o consumidor vai desembolsar 20% a menos para visitar a Flórida e 38% a menos para conhecer Paris.
Passo atrás - Os preços de pacotes começaram a cair já em janeiro. Para o período da Copa, entre junho e início de julho, houve diminuição de até 50% dos preços em comparação aos que vinham sendo anunciados e vendidos em 2013. Na contramão do manual do viajante, nesse caso, quem decidiu viajar de última hora pagou mais barato. "Até o sorteio da Copa, em dezembro do ano passado, ninguém sabia onde seriam os jogos nem os fluxos de hotelaria ou de voos. Por precaução, a Fifa saiu bloqueando hotéis no Brasil inteiro. Alguns torcedores também já quiseram se precaver", diz o vice-presidente de produtos, vendas e marketing da CVC, Valter Patriani. "Então, mesmo sem ninguém saber a ordem, os hotéis e voos já estavam todos lotados", explica.
Com esse movimento especulativo, houve grande alta nos preços, que começou a se desfazer logo após a definição do calendário. "Logo que saiu o sorteio, a agência da federação já liberou metade do que tinha bloqueado, o que teve um impacto muito grande. Um hotel em Fortaleza parceiro da CVC, por exemplo, teve 80% dos apartamentos devolvidos", conta Patriani. Com isso, houve promoções com queda de até 50% nos preços de pacotes para o período da Copa, incluindo nas cidades-sede, desde que não propriamente em dias ou vésperas de jogos. "O preço para compras entre janeiro e junho deste ano registrou uma queda considerável. Muitas companhias aéreas e redes de hotéis aproveitaram para oferecer diversas promoções para as cidades que irão receber os jogos, otimizando a ocupação dos aviões, por exemplo", afirma o diretor do Decolar.com, Alípio Camanzano.
Outra opção foi apostar em destinos para quem justamente queria fugir do evento. "A demanda mais alta para as cidades-sede foi há meses atrás. O que melhorou muito ultimamente foi a venda em regiões periféricas dessas cidades, como Búzios e Angra para o Rio de Janeiro, por exemplo", diz Gomes, do Hotel Urbano. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Edmar Bull, mesmo com a fraca demanda inicial de pacotes e passagens em julho, o setor deve apresentar crescimento expressivo no mês com os ajustes na oferta.
(com Estadão Conteúdo)

Casal Obama quer que filhas experimentem ganhar salário mínimo


Casou também trabalhou antes de conquistar seus diplomas de Direito.
Casa Branca promove evento sobre políticas para famílias trabalhadoras.

Da Reuters
Malia, Obama e Sasha assistem ao discurso na Casa Branca (Foto: Reuters)Obama ao lado das filhas Malia e Sasha em foto
de arquivo (Foto: Reuters)
O presidente dos Estados UnidosBarack Obama, e sua mulher, Michelle já trabalharam ganhando salário mínimo antes de conquistarem seus diplomas de Direito: uma experiência de construção de caráter que, segundo disseram em entrevista à revista Parade, querem que as filhas também vivenciem.
O presidente tirava sorvetes na sorveteria Baskin-Robbins, servia mesas em uma casa para idosos e trabalhou como pintor. A primeira-dama trabalhou em uma loja de encadernação de livros.
“Eu acho que todos os jovens precisam sentir o que é fazer esse trabalho realmente difícil”, disse Michelle Obama nma entrevista que será publicada no domingo.

"Estamos procurando oportunidades para que elas sintam que ir trabalhar e conquistar um pagamento nem sempre é divertido, nem sempre é estimulante, nem sempre é justo”, disse a presidente. “Mas é isso que a maioria das pessoas passam todos os dias”.
O primeiro casal tem se esforçando para manter as filhas Malia, de 16 anos, e Sasha, de 13 anos, fora do escrutínio público. Mas Malia foi recentemente vista no estúdio de um programa de televisão da CBS, trabalhando como assistente de produção por um dia.
Os Obamas deram a entrevista para promover um evento que a Casa Branca vai realizar na segunda-feira para discutir políticas para ajudar famílias trabalhadoras.
“Há estruturas que podem ajudar as famílias nos cuidados das crianças, saúde e escolarização, e que fazem uma grande diferença nas vidas das pessoas”, disse Obama na entrevista.
Neste ano Obama tem tentado se concentrar em questões como garantia de salários iguais para mulheres, na expansão de educação primária e no aumento do salário mínimo. Essas questões até agora não conseguiram ganhar atenção do Congresso, mas surtem efeito entre eleitores democratas.
Para avançar com sua agenda, ele precisa que os democratas mantenham o controle do Senado após as eleições de novembro, nas quais os republicanos têm uma boa chance de conseguir a maioria no Senado e de reter o controle da Câmara dos Deputados.

Programa acessa dados da Fifa e abre atalho para ingresso

Copa do Mundo

Criado por hackers, software dribla a segurança do site oficial da Fifa, fura fila digital da entidade e alerta sobre bilhetes disponíveis. VEJA testou. Funciona

Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
ESPERTEZA PUNIDA – Agentes da guarda municipal entre os torcedores detêm suspeitos de vender ingressos nas imediações dos estádios, como este no Maracanã, antes de Espanha x Chile
ESPERTEZA PUNIDA – Agentes da guarda municipal entre os torcedores detêm suspeitos de vender ingressos nas imediações dos estádios, como este no Maracanã, antes de Espanha x Chile (Glaucon Fernandes)
Assim que o juiz turco Cuneyt Cakir apitou o final de jogo entre Brasil e México, no Castelão, outro silvo — que poderia ser uma sirene estridente, um toque de despertador ou mesmo a inexpressiva música-­tema da Copa — começou a soar em milhares de smartphones e computadores espalhados pelo mundo. Cadastrados em um programa chamado Scorpyn Ticket Scanner, os donos dos aparelhos estavam recebendo alertas com um aviso: às 18h07, a Fifa havia posto à venda uma nova remessa de 667 ingressos de categoria 4 para a última partida da seleção na primeira fase, na segunda-feira 23, em Brasília, contra Camarões. Os cadastrados na artimanha eletrônica ganharam a corrida e deixaram para trás as dezenas de milhares de torcedores que, um tanto decepcionados, colecionam frustrações desde que começaram as vendas de assentos para as partidas da Copa, em agosto do ano passado. O Scorpyn, desenvolvido por hackers, fura a fila digital da Fifa. Dá a notícia de que novos ingressos podem ser comprados com minutos de antecedência em relação aos mortais que só saberão depois — e essa diferença de tempo é garantia de que a compra vingará.
No fim da noite e início da madrugada do dia 18, VEJA acompanhou uma transação por meio do Scorpyn. Com o programa baixado, as mensagens de comunicação de novas remessas de ingressos para os jogos selecionados começaram a pipocar. Foram vinte ofertas diferentes à disposição em seis horas. Uma das muitas mensagens, recebida à 0h57, informou que dois bilhetes de categoria 3 estavam à disposição para o duelo Equador x França, no dia 25, no Maracanã. Ao aceitar a oferta, o usuário foi colocado, automaticamente, dentro da página de compra de ingressos da Fifa (veja o quadro ao lado). Rapidamente, a compra foi concluída por 180 reais. No início da tarde do dia seguinte, no posto oficial da Fifa no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, o ingresso foi retirado (por ter nascido de acesso irregular, foi devolvido à Fifa). Ao mesmo tempo em que VEJA acompanhava a aquisição furando a espera, outro consumidor postou-se diante de um computador para tentar comprar o mesmo ingresso, de mesma categoria, para o mesmíssimo jogo. Não conseguiu.

Criado em 2011, o Scorpyn apresenta seu software como uma ferramenta que permite a digitalização contínua e automática de bilhetagem para verificar, a cada cinco segundos, a disponibilidade desses ingressos para jogos da Copa. Quem atravessou meses tentando comprar ingressos pela internet aprendeu a utilizar o botão F5, que renova as páginas e faz aparecer os bilhetes disponíveis, reiniciando o processo de compra. No caso do Scorpyn, uma vez indicada a disponibilidade, a pessoa é encaminhada diretamente à página imediatamente anterior à compra final, a etapa de colocação de letras e números do captcha, aquele sisteminha chato, com imagem distorcida, de verificação de segurança. Um botão do Scorpyn permite reativar a página, mas, diferentemente do F5, não faz tudo voltar à estaca zero.É crime? Do ponto de vista do comprador, não, visto que o sistema usa os dados da Fifa apenas para abrir um atalho — a aquisição em si é 100% legal, dentro das regras estabelecidas pela entidade suíça. Mas há, na largada, um imenso problema: o acesso a um bilhete de Copa do Mundo por meio de um site que não seja o da Fifa joga por terra toda a proteção das informações de quem compra ali e fere o discurso de total segurança da entidade. “Se é possível ter acesso ao banco de dados de ingressos, provavelmente há uma brecha para visualizar também o conteúdo de cadastros de quem compra. É uma falha de segurança seriíssima”, avalia um dos dois especialistas em segurança da internet consultados por VEJA nesta reportagem, que pediu para não ser identificado temendo represálias.
O consultor de cibersegurança da empresa carioca QG Security, Davidson Veiga, foi outro que analisou o sistema a pedido de VEJA. “Há uma prova cabal de que o programa tem acesso ao conteúdo de informações da Fifa”, diz Davidson. Ele se refere, em especial, ao número de bilhetes disponíveis por setor. Na tentativa de comprar um ingresso para determinada partida, o sistema informa o número de assentos existentes para cada setor, informação que não é divulgada oficialmente em hipótese alguma. Na manhã de 13 de junho, por exemplo, um dia antes de a bola rolar para Costa Rica x Uruguai, em Fortaleza, o site oficial informava haver grande disponibilidade de entradas para a categoria 1 e média disponibilidade para a categoria 2. O Scorpyn trazia números exatos: 781 e 103 lugares abertos em cada setor, respectivamente.
A conexão do sistema da Fifa que gerencia a venda de ingressos para jogos da Copa de 2014 é fornecida por uma das empresas de internet mais respeitadas dos Estados Unidos, a Akamai Technologies, com sede em Cambridge, Massachusetts, que também tem como clientes empresas como Microsoft, Yahoo!, MySpace e NBA, a bilionária liga americana de basquete. Como não há nenhuma relação ou parceria entre Fifa e Scorpyn, é possível afirmar que os hackers tiveram acesso ao sistema que deveria ser seguro e, a partir disso, passaram a ter informações do banco de dados de ingressos da Fifa.
O criador do software, cujos registros aparecem no site da empresa godaddy.com, identificou-se como Faisal Saleem, da cidade de Jedá, na Arábia Saudita. Com o apelido Scorpyn78, ele criou, em 25 de fevereiro deste ano, também um tópico de discussão em um fórum de debates chamado Bigsoccer para atender a sugestões e reclamações de usuários do programa desenvolvido para driblar a Fifa. Na manhã do último dia 17, os internautas debatiam sobre a melhor maneira de continuar conseguindo comprar entradas. Um deles, identificado como Rom Antico, que se declara torcedor do Nancy, da França, tentava, às 7 horas da manhã, adquirir entradas para o jogo de quartas de final em Brasília, no próximo dia 5 de julho. Primeiro, reclamou, em tom de brincadeira, da quantidade de avisos que o Scorpyn enviava a cada instante que a Fifa punha ingressos no balcão. “Esse som do alerta vai me levar à loucura”, escreveu, para depois ressaltar que estava “rindo alto”. Quando conseguiu resolver o problema técnico que enfrentava — silenciar o treco —, anunciou ao grupo a compra de quatro entradas para o jogo que desejava. Dos 68 tíquetes postos à venda naquele momento, Rom pescou quatro e carimbou seu passaporte num dos jogos decisivos da Copa.
A Fifa diz que há vários sites criados para tentar adquirir ingressos de maneira privilegiada, mas que “não é possível fazer essa compra por meio de nenhum outro portal que não seja o da entidade”. É informação aparentemente correta, porque a compra realmente é finalizada no site oficial. Mas, para os especialistas em segurança cibernética consultados por VEJA, a ferramenta, além de invadir a base de dados cadastrais da Fifa, pode se tornar um perigoso e valiosíssimo instrumento na mão de cambistas. “Depois de instalado o programa, a pessoa passa a receber alertas a todo instante. Cada CPF consegue comprar quatro bilhetes por partida em sete jogos. São 28 ingressos. Pode ter certeza de que teve gente brincando de ganhar dinheiro na Copa”, afirma um dos especialistas ouvidos por VEJA. A Fifa sempre mostrou muita preocupação com ingressos falsos (e nessa batalha saiu vitoriosa, com não mais do que trinta falsificações, sempre descobertas, para cada 45 000 tíquetes por jogo). Também fechou o cerco, com o apoio da polícia brasileira, aos cambistas, inclusive os que põem seus tesouros à venda pela internet (um ingresso de França e Equador, este que foi comprado pelo Scorpyn por 180 reais, era vendido a 1 300 na última quarta-­feira). Houve prisões de bucaneiros de ingressos, mas muitos deles estão por aí. No entanto, os cartolas suíços parecem ter negligenciado o risco de hackers aprontarem uma peça — e o torcedor comum segue perdido, parado na fila digital. O consolo para quem está na espera, confrontado com a esperteza propiciada pelo Scorpyn: se muita gente começar a usar o programa, antes de ele ser (e se for) desmantelado, nascerá uma nova espera eletrônica, e o placar ficará igual ao de Brasil e México, no zero a zero, sem vencedores.

Jovem disputado por universidades dos EUA escolhe Stanford




20/06/2014 08h00 - Atualizado em 20/06/2014 08h00

Estudante de Ourinhos (SP) prefere estudar no Vale do Silício, na Califórnia.
Em todas as universidades, Jessé foi aprovado com bolsas de estudos.

Mariana BonoraDo G1 Bauru e Marília


Jessé tem 17 anos e mora em Ourinhos
(Foto: Reprodução/TV TEM)

Após ser aprovado em sete universidades - seis delas, norte-americanas - o estudante Jessé Leonardo Justino, de 17 anos, se prepara para estudar na Califórnia. O jovem optou pela Stanford; a localização e o investimento em pesquisa foram diferenciais na escolha de Jessé.

“A Stanford é uma das melhores faculdades do mundo e fica bem no Vale do Silício, local onde professores e alunos já criaram empresas multinacionais na área de informática. Além disso, recebi uma bolsa de estudos excelente”, conta. Em todas as universidades, Jessé foi aprovado com bolsas de estudos.

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Seis universidades dos Estados Unidos disputam aluno de Ourinhos

“Fiquei em dúvida entre três universidades: New York University, Columbia e a Stanford”, completa. Ele ainda foi aprovado no Skidmore College, em Saratoga Springs, Nova Iorque; Middlebury College, que fica em Middlebury, Vermont e Minerva University, que fica em São Francisco.

Além das universidades americanas, ele também foi aprovado no curso de medicina da Universidade Unioeste, que fica em Francisco Beltrão (PR). As aprovações são resultado de anos de dedicação aos estudos. Jessé estudou até o quarto ano do ensino fundamental em escola pública e fez do quinto ao nono ano, além do ensino médio, em escola particular, mas com bolsa de estudos. Além disso, o estudante foi selecionado para participar de um curso intensivo de inglês com bolsa parcial.

Inglês e bicicleta

O bom inglês, aliás, é um dos pré-requisitos para estudar no exterior e ele vem praticando bastante nos últimos meses para se preparar para a nova vida na Califórnia. “Além disso, estou pesquisando sobre as aulas que escolherei e andando bastante de bicicleta, porque em Stanford tudo é muito longe e sem a bicicleta é bem difícil chegar aos lugares”, conta. As aulas na universidade começam em setembro deste ano.

Apesar de ter conseguido uma excelente bolsa de estudos, a família de Jessé viu que enfrentaria dificuldades para mantê-lo nos Estados Unidos, por isso o jovem faz parte de um grupo de 15 estudantes, que foram aprovados nas melhores universidades do mundo, e busca financiamento coletivo para que possa realizar esse sonho de estudar no exterior.

“Eu fui aprovado com bolsa, mas a minha família não tem condições de arcar com todas as despesas, por isso nós nos reunimos nesse projeto de financiamento coletivo. Qualquer pessoa que se identificar com a causa pode contribuir”, explica. Faltando 26 dias para o término do prazo de contribuição, Jessé já conseguiu um valor acima do estipulado na meta do projeto e obteve a ajuda de quase 100 pessoas. A contribuição pode ser feita por meio da internet e mais informações podem ser obtidas no site do projeto.


Estudante terá que optar por uma universidade americana (Foto: Reprodução/TV TEM)


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Teorias demográficas: Malthusianos, neomalthusianos e reformistas


Ângelo Tiago de Miranda
  • Pavel Novak/Creative commons
    Rua de Katmandu, capital do Nepal, país densidade demográfica de 184 habitantes por Km2
    Rua de Katmandu, capital do Nepal, país densidade demográfica de 184 habitantes por Km2
Inúmeras teorias foram elaboradas para tentar explicar o crescimento populacional. Dentre elas, é comum se destacarem três, que estão profundamente inter-relacionadas: a malthusiana, a neomalthusiana e a reformista.

Teoria Malthusiana

A teoria demográfica formulada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus(1776-1834) foi publicada em 1798, no livro Ensaio sobre o princípio da população.
Segundo Malthus, a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64...), e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6...).
Assim, segundo a visão de Malthus, ao final de um período de apenas dois séculos, o crescimento da população teria sido 28 vezes maior do que o crescimento da produção de alimentos. Dessa forma, a partir de determinado momento, não existiriam alimentos para todos os habitantes da Terra, produzindo-se, portanto, uma situação catastrófica, em que a humanidade morreria de inanição.
Malthus chegou a propor como única solução - para o problema da defasagem entre população e alimentos - o que ele chamou de "sujeição moral", ou seja, a própria população deveria adotar uma postura de privação voluntária dos desejos sexuais, com o objetivo de reduzir a natalidade, equilibrando o crescimento demográfico com a possibilidade de expansão da produção de alimentos.
Naquela época, a obra fez muito sucesso, mas hoje suas idéias são consideradas ultrapassadas pela maioria dos estudiosos. Para os críticos de Malthus, não se elimina a falta de alimentos diminuindo o número de nascimentos entre a população mundial, mas redistribuindo a riqueza produzida no mundo.
Na realidade, ocorre grande concentração de alimentos nos países ricos e, consequentemente, má distribuição nos países pobres. Porém, em nenhum momento a população cresceu conforme o cálculo de Malthus.

Teoria Neomalthusiana

É uma teoria que começa a se desenvolver nas primeiras décadas do século 20, baseada no pensamento de Malthus, razão pela qual passou a ser denominada de neomalthusiana.
O neomalthusianismo somente se firmou entre os estudiosos da demografia após aSegunda Guerra Mundial (1939-1945), em função da explosão demográfica ocorrida nos países subdesenvolvidos. Esse fenômeno foi provocado pela disseminação, nos países subdesenvolvidos, das melhorias ligadas ao desenvolvimento da medicina, o que diminuiu a mortalidade sem, no entanto, que a natalidade declinasse.
Os neomalthusianos analisam essa aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo.
Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a da adoção de políticas visando o controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de Planejamento Familiar.
Algumas medidas adotadas por entidades mundiais (ONU, FMI, Banco Mundial, UNICEF, entre outros) nos países subdesenvolvidos, ajustadas a cada população, são exemplos de políticas de controle de natalidade: esterilização em massa de populações pobres (como foi feito na Índia e na Colômbia); distribuição gratuita de anticoncepcionais; assistência médica para uso de dispositivos intrauterinos (DIUs); divulgação de um modelo de família bem-sucedida, com no máximo dois filhos, em programas de televisão, na publicidade e no cinema.

Teoria Reformista

As idéias básicas desta teoria são todas contrárias às de Malthus: sua principal afirmação nega o princípio malthusiano, segundo o qual a superpopulação é a causa da pobreza. Para os reformistas, é a pobreza que gera a superpopulação.
De acordo com a teoria reformista, se não houvesse pobreza as pessoas teriam acesso a educação, saúde, higiene, etc., o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional. Portanto, é exatamente a falta dessas condições o que acarreta o crescimento desenfreado da população.
Neste caso, é necessário explicar a origem da pobreza: os reformistas atribuem sua origem à má divisão de renda na sociedade, ocasionada, sobretudo, pela exploração a que os países desenvolvidos submetem os países subdesenvolvidos. Assim, a má distribuição de renda geraria a pobreza - e esta, por sua vez, geraria a superpopulação.
Outra crítica dos estudiosos reformistas aos malthusianos diz respeito ao crescimento da produção. Como vimos, para Malthus esta crescia em ritmo inferior ao da população. Para os reformistas, contudo, isso também não é verdadeiro, pois, com o início da revolução industrial e a consequente revolução tecnológica, tanto a agricultura quanto a indústria aumentaram sua capacidade produtiva, resolvendo, dessa forma, o problema da produção.
Os reformistas defendem que os governos deveriam implantar uma política de reformas sociais - na tecnologia, para aumentar a produção e resolver definitivamente o problema da sobrevivência humana, e na distribuição da renda, visando o acesso da maioria às riquezas produzidas. Só assim o problema da pobreza se resolveria. E, resolvendo o problema da pobreza, se resolveria também o problema da superpopulação. Ou seja, não haveria mais desequilíbrio entre uma e outra.
Ângelo Tiago de Miranda é geógrafo, professor de geografia e estudante do curso de licenciatura em pedagogia.

Esse anel preto surgiu misteriosamente no céu na Inglaterra e, em seguida, desapareceu





Isso é bizarro. Uma menina de 16 anos de idade viu um anel negro gigante no céu da Inglaterra e registrou em vídeo. Depois de três minutos flutuando como uma nuvem, o anel preto desapareceu completamente. Até agora, os especialistas não têm idéia do que se trata.

O anel preto apareceu sobre Leamington Spa, Warwickshire, e os meteorologistas estão dizendo que a aparição não tem nada a ver com o clima, enquanto os bombeiros estão dizendo que não havia incêndios no momento perto do local. Todo mundo está confuso.

 

A explicação mais lógica é que era uma espécie de anel de fumaça (embora ninguém sabe de onde veio). Ou talvez seja um bando de abelhas em um ritual suicida. Ninguém sabe.

by blogblux

Só é impossível para quem não quer mudar!



Sociedade marginal, esse é nosso retrato, é o retrato da geração de agora, criada pelo descaso e pela falência política, nasceu da falta de limites e da perda dos valores, vivemos na sociedade do caos, onde o direito de ter é barrado pela vontade inescrupulosa do outro de subtrair o que não lhe pertence. O descaso pelas camadas menos favorecidas criou um novo ser, aquele que não experimenta sentimentos adversos ao de raiva e da maldade empregada pela violência sem limites. Aqueles que hoje sustentam esse país com suor, trabalho, dedicação e muita coragem, porque para se conquistar com esforço algo em um país que tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo não pode ser para qualquer um.

Somos heróis, guerreiros que vencem dia-a-dia essa batalha absurda de se ter uma vida digna para nós e nossa família. Poder preservar valores, como; O ato de compartilhar, ajudar,compaixão pelo problema do próximo, cada dia vai se perdendo perante as calamidades que nos toca a cara. Nossa raiva talvez tenha ultrapassado o limite da razão de fazer justiça pelas próprias mãos, amarrar bandidos em postes, espanca-los, o que não vem nos fazendo diferente deles. Compartilho da mesma indignação, mais vejo que o caminho não é esse, apesar do ímpeto de levar a fazer isso, em uma visão mais humana, essa ação só gera mais desastre. O que deve ser feito é uma cobrança e participação geral da população nas decisões que nos afetam diretamente, sejam elas relacionas a segurança pública, educação, saúde, finança, por que o governo somos nós, e para nós que deve ser revertido, não podemos nos eximir da responsabilidade de ajudar na administração da nossa nação.

Esse país é lindo, de ponta a ponta nos presenteia com paisagens de tirar o fôlego, gigante, vasto, uma terra rica que alimenta todos os brasileiros e milhões de pessoas no mundo, temos cientistas fazendo nome lá forá, empreendedores cheios de criatividade, muitos talentos das artes, arquitetos, pensadores e pessoas que fazem valer apena viver e lutar por uma vida melhor nesse pedaço de chão. Falta para nós, assim como vejo que falta para mim é ousadia no bem, vejo muitos reclamarem, dizendo que vão morar em outro país que aqui não dá mais. Já pensei nisso, só que se desistirmos de ter uma terra boa e justa qual será o sentido da nossa existência? Ela será covarde! deixamos nossa terra prometida como o país do futuro, virar o país obsoleto, sem vida, sem cor, que não cria, não desenvolve, não gera novas perspectivas. Estamos descrentes, é natural, pois vemos todos os dias a baderna que fazem com o dinheiro público, enquanto isso sofremos com a instabilidade e mal atendimento da prestação pública que deveria ser exemplar e ilibada.


Por outro lado, devemos levar em consideração que parte dessa culpa também é nossa, pois vivemos décadas deixando a política de lado e nos preocupando com futebol e cerveja, com aquisições, com o melhorar de vida, vivendo o lado exacerbado do capitalismo, não que eu seja contra o capitalismo, não é o melhor sistema que existe, porém com ele você gera competição, renda, qualificação e cada um pode ter aquilo que consegue produzir com o que faz, trabalho gerando resultado. O bom seria uma economia solidaria, mais falaremos disso em outro dia. Não fugindo do assunto, entendo que parte da culpa da corrupção e da violência que nos assola é nossa, foi deixando de olhar para os lados, de tanto olhar para o próprio umbigo que a gente se esqueceu que uma sociedade só vai bem, quando todos os organismos e componentes estão bem. Quando um órgão do nosso corpo fica doente todo o nosso corpo padece. Então se um único individuo não estiver amparado por nós, e o deixarmos “adoecer” esse contamina todo o nosso corpo, ou seja contamina a sociedade, levando prejuízo, dizimando famílias, por que lá no passado de alguma forma faltou atenção de autoridades responsáveis e da sociedade civil. Se nós não pensarmos assim, estaremos fadados ao fim próximo. Por que nesse ritmo estamos caminhando para um suicídio coletivo. Que cada um de nós, enquanto ser humano e espiritual possa cumprir com o seu dever cívico, e que cada um com o mínimo de entendimento que possa ter, seja luz para aquele que se encontra na escuridão. E que durante e ao final de tudo isso você possa ser feliz!

by boca que fala nao cala

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Bancos e carro de reportagem são depredados durante ato do MPL

19/06/14 21:15



Folhapress

Um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) terminou com ao menos cinco agências bancárias, duas lojas de carros de luxo e um veículo de imprensa depredados nesta quinta-feira (19) na zona oeste de São Paulo.

O ato, iniciado na avenida Paulista, reuniu 1.300 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os manifestantes reivindicavam tarifa zero no transporte público e lembravam o aniversário da revogação no aumento da passagem após os protestos de junho de 2013.

O MPL, que esperava reunir 5.000 pessoas, também pedia a readmissão dos 42 metroviários demitidos durante greve no início do mês.

Manifestantes usavam fantasias ironizando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT). Índios munidos de arcos e flechas também participaram do ato e cobraram a demarcação de terras.

Após a deixarem a Paulista, os manifestantes seguiram pela av. Rebouças. Mascarados depredaram ao menos quatro agências bancárias da região, segundo a polícia, quebraram os vidros de um carro da TV Gazeta e deixaram um rastro de pichações.

O quebra-quebra parou a pedido dos ativistas do MPL, que prosseguiram a passeata até a marginal Pinheiros, onde bloquearam a via no sentido Castello Branco.

No local, o movimento fez o que chamou de uma "grande festa popular", com direito a carro de som, bandeirinhas e catracas de papelão, que foram queimadas.

Por volta das 19h, o grupo anunciou que havia combinado com a Polícia Militar a liberação da marginal, e seguiu em direção ao largo da Batata, onde o ato seria encerrado, segundo integrantes do MPL.

NOVO QUEBRA-QUEBRA

Durante a caminhada, os mascarados adeptos da tática "black bloc" retomaram o quebra-quebra.

Ainda na marginal, eles invadiram duas lojas de carros de luxo e depredaram veículos. Em uma delas, ao menos dez importados foram destruídos -ao todo, eles estavam sendo revendidos a R$ 1,7 milhão. O modelo mais caro, um Mercedes-Benz CLS 63 AMG, custa R$ 600 mil.

A reportagem não viu policiais militares em todo o percurso da passeata. Procurada, a PM disse que a Tropa de Choque estava no local.

No caminho para Pinheiros, os mascarados quebraram lixeiras, orelhões e vasos de plantas. Na rua Butantã, outra agência bancária foi depredada por manifestantes.

No largo da Batata, o grupo que agia com violência disparou rojões em direção aos policiais militares, que usavam bombas de gás contra os manifestantes.

Em fuga, os "black blocs" fizeram barricadas pelas ruas para impedir o avanço dos policiais, e dispersaram na Vila Madalena.

Até as 21h de hoje, não havia informações sobre detidos ou feridos, e a reportagem não havia conseguido contatar os responsáveis pela concessionária. A Polícia Militar não sabia dizer o total de veículos depredados.

Lucas Monteiro, 29, integrante do MPL, afirmou que a manifestação foi encerrada antes do previsto e que o grupo não é responsável pelas depredações.

"Nós não escolhemos quem participa dos nossos atos. Apenas falo que não foi o MPL que começou [a destruição] e não conseguimos sequer terminar o nosso ato, pois quando chegamos perto do largo da Batata fomos atingidos por bombas da polícia.

Prejuízo com carros depredados em SP pode chegar a R$ 2 milhões

19/06/2014 20h47 - Atualizado em 19/06/2014 21h55

Vândalos invadiram concessionária na Marginal Pinheiros.

Modelos das marcas Mercedes-Benz e Smart foram atingidos.

Do G1, em São Paulo
Dez carros de luxo foram depredados por um grupo de mascarados que invadiu uma concessionária na Marginal Pinheiros, durante protesto na noite desta quinta-feira (19), em São Paulo. Considerando os valores dos modelos zero quilômetro, o prejuízo pode alcançar cerca de R$ 2 milhões. Entre os carros atingidos, estão os das marcas Mercedes-Benz e Smart.
(O G1 acompanhou o protesto em tempo real, com fotos e vídeos.)
O grupo utilizou diversos artefatos, como pedras e extintores, para depredar os veículos e alguns ficaram seriamente avariados. O G1 procurou representantes da concessionária Caltabiano, mas não conseguiu contato. A rede informa em seu site que naquela unidade vende modelos novos e seminovos.
Veja quais carros foram depredados e o preço desses modelos zero quilômetro:
Smart Cabrio – a partir de R$ 72.000
Smart Coupê – a partir de R$ 67.700
Mercedes-Benz CLS 63 AMG – a partir R$ 599.900
Mercedes-Benz Classe E – de R$ 229.900 a R$ 529.900
Mercedes-Benz C200 – a partir de R$ 138.500
Mercedes-Benz GLK 220 – a partir de R$ 199.900
Mercedes-Benz Classe A 200 – a partir de R$ 99.900
Mercedes-Benz CLA – a partir de R$ 150.500
Mercedes-Benz Classe B – a partir R$ 115.900
Mercedes-Benz SLK 250 – R$ 214.900
O ato ocorreu durante uma manifestação que celebrava um ano da redução da tarifa do transporte público em São Paulo. Além dos carros, também houve depredação de quatro agências bancárias na Avenida Rebouças. O ato desta quinta-feira (19) foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL).
Carros de luxo foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)Carros de luxo da Mercedes-Benz foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)
Carros foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)Modelos Smart também foram alvo de destruição (Foto: Amanda Previdelli/G1)

'Tivemos prejuízo', diz preso por abrir túnel e roubar banco

17 de junho de 2014 • 15h49


Ao serem apresentados à imprensa, os presos afirmaram ter "passado mal" ao entrar no cofre e não encontrar uma grande quantidade de dinheiro

Márcio Azevedo
Direto de Manaus



O furto ao banco aconteceu após a quadrilha passar três meses escavando um túnel a partir de uma casa alugada ao lado da agência bancáriaFoto: Márcio Azevedo / Especial para Terra

A Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta terça-feira seis suspeitos de arrombar o cofre de uma agência bancária na cidade de Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus, em 5 de abril. Ao serem apresentados à imprensa, os presos afirmaram ter "passado mal" ao entrar no cofre e não encontrar uma grande quantidade de dinheiro.

"Eu quase tive um infarto. Pensamos que tinha uns R$ 2 milhões, mas quando entramos tinha era muito dinheiro rasgado. Tivemos foi prejuízo", afirmou José Adailton Neves Moraes, o "Mãozinha", 39 anos, apontado pela polícia como líder da quadrilha. Segundo os presos, eles só encontraram R$ 50 mil dentro da agência bancária, e gastaram aproximadamente R$ 30 mil com os custos do assalto. O furto ao banco aconteceu após a quadrilha passar três meses escavando um túnel a partir de uma casa alugada ao lado da agência bancária.

José Adailton foi preso por volta das 2h de hoje, no momento em que tentava embarcar no aeroporto internacional Eduardo Gomes, com destino a Belém, no Pará. Ele estava na companhia de Alex Gomes dos Santos, o "Menor", 32 anos. Os dois, segundo a polícia, tentavam embarcar com documentos falsos.

"Adailton e Alex foram os responsáveis por alugar a casa e contratar os quatro homens que escavaram o túnel. Nosso serviço de inteligência descobriu que eles tentavam fugir para o Pará e, durante a madrugada, pegamos os dois no aeroporto", disse o delegado Orlando Amaral, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), que pediu a prisão preventiva dos suspeitos à Justiça.

Segundo o delegado, após a prisão dos dois "cabeças" da quadrilha, a polícia conseguiu chegar aos quatro homens que escavaram o túnel. Ricardo Silva Barbosa, 19 anos; os irmãos Felipe Ramos Rocha, 19 anos, e Rafael Ramos Rocha, 25 anos; além de Arisson dos Santos Tenório, 26 anos. "Falta prendermos dois suspeitos já identificados. Eles são o Rossi, que é o especialista em arrombar cofres; e o Romero, especialista em escavações. Os dois estão foragidos no Estado do Pará", disse o delegado.

Dinheiro para presídio

Com a prisão de parte da quadrilha, a Polícia Civil do Amazonas descobriu um esquema de "doação" do lucro obtido nas ações criminosas para presos do sistema prisional do Pará. Segundo a polícia e os próprios presos, parta do que eles roubam é enviado para os presos de Belém.

"Eles mandaram R$ 20 mil para bandidos presos em presídios paraenses. É uma forma de financiar a vida boa desses presos", afirmou o delegado, que, durante a coletiva, foi corrigido pelo preso. "Doutor", disse José Adailton, "se nesse banco tivesse os R$ 2 milhões que imaginávamos, tínhamos mandado uns R$ 400 mil para nossos irmãozinhos de cárcere presos no Pará. Lá, eles passam necessidade. Mas, dessa vez, com o dinheiro que tinha no banco, não deu nem pra eu comprar um (tênis) Nike, não deu para mandar nada para eles", completou o preso.

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