quinta-feira, 4 de abril de 2013

CSN será multada em até R$ 50 milhões por doar terreno contaminado


Vazamento de resíduos da CSN atemoriza bairro em Volta Redonda

Moradores não podem plantar nem captar água no solo contaminado. Ministério Público Federal quer estudo de riscos para a saúde

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 05/05/2011 13:05



Foto: Hélio MottaAmpliar
Quadra no condomínio 225, construída pela CSN na área mais afetada pelo vazamento da célula, hoje lacrada, ao fundo, atrás do muro
O vazamento de resíduos perigosos de depósitos irregulares da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) contaminou um bairro inteiro em Volta Redonda e causa medo e insegurança aos moradores. O Ministério Público Federal acredita que existe ameaça à saúde dos moradores do bairro e cobra da CSN estudos de risco. Não se sabe quais são as possíveis conseqüências da contaminação do solo para a saúde da população.
O solo está contaminado, e os moradores não podem plantar para consumo nem fazer captação de água subterrânea no local.
“De jeito nenhum, não pode plantar nada nem comer nada do que se planta, porque o solo é contaminado. Acho que é prejudicial à saúde, mas ninguém nunca explica direito”, disse ao iG a moradora Luciana Cristina do Amparo, 36.
A Procuradoria quer a remoção do depósito, vizinho ao bairro e hoje lacrado. De acordo com o MPF, a CSN tinha licença apenas temporária da Feema (hoje Inea, Instituto Estadual do Ambiente) para manter naquele local células de resíduos perigosos (em uma escala com três níveis de risco, este é o mais alto). No entanto, os resíduos deveriam ser removidos posteriormente.
iG revelou ainda que a CSN também manteve ao menos quatro lixões industriais clandestinos com material “perigosos” em Volta Redonda, cidade-sede da empresa, durante mais de duas décadas.
O vazamento – que teria durado dois anos – foi descoberto em 2000. O terreno hoje ocupado pelo bairro pertencia à CSN, é vizinho ao depósito e foi doado ao Sindicato dos Metalúrgicos no fim dos anos 90. Durante a construção do condomínio, uma célula – caixa de resíduos do processo industrial – foi perfurada e vazou. O material tóxico se espalhou pelo solo, contaminando todo o bairro, que tem cerca de 770 casas de classes média-baixa e baixa.
Foto: Hélio MottaAmpliar
O procurador da República Rodrigo Lines quer que a CSN remova a célula e investigue a contaminação no bairro
“Trata-se de uma região de nascentes. O material percolou (se espalhou por dentro do solo), atingiu o lençol freático e afetou a área. A CSN precisa apresentar projeto de recuperação total da área e fazer o monitoramento de poços”, disse o assessor técnico do Inea Sérgio Alves.
“A CSN ainda doou e autorizou a construção de casas na área sob risco de contaminação. As pessoas não podem conviver com células de resíduos ao lado. A CSN não cumpriu sua licença provisória, que se tornou ‘definitiva’ e ainda doou o terreno onde ocorreu o vazamento, sabendo que seria dada alguma destinação para a área. Ninguém ia ganhar o terreno para contemplá-lo”, afirmou o procurador da República Rodrigo Lines.
Foto: Hélio MottaAmpliar
Segundo o assessor técnico do Inea, Sérgio Alves, os riscos são desconhecidos
De acordo com o Inea e o MPF, os efeitos das substâncias na região são “desconhecidos”. “Não se sabe o grau de risco, pode ser que crianças tenham problemas. Existe risco, mas não se sabe qual é exatamente. Os dados são insuficientes”, disse Sérgio Alves.
O MPF quer que a CSN investigue as possíveis consequências. “É preciso fazer uma análise de risco, investigar o grau de contaminação e propor medidas de intervenção e remediação. Ainda não há estudos conclusivos, e os efeitos das substâncias são desconhecidos. Sondagens e coletas são feitas em postos de monitoramento instalados. A CSN não concorda com a remoção das células, a não ser que fique comprovado que ainda há vazamento”, afirmou Lines, para quem a CSN não é transparente em relação à questão.
Foto: Hélio MottaAmpliar
Leonardo cobra estudos mais aprofundados da contaminação do bairro
Após o acidente, as células foram lacradas. Hoje, um muro separa o condomínio 225, com 58 casas, do terreno com o depósito. Na área mais diretamente atingida pela contaminação, o lote 225 – do outro lado do muro –, quatro casas foram compradas e demolidas pela CSN. Deram lugar a uma quadra poliesportiva, onde quinta-feira (28) três meninos jogavam bola. O acesso às células é feito por um pátio de escória de alto-forno, também vizinho ao condomínio. Das ruas do Volta Grande 4, é possível ver uma montanha de escória com cerca de 25 metros de altura, perto do muro que divide os terrenos.
Segundo o MPF, a CSN resiste a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta. “Queremos esgotar os meios extrajudiciais e ter a garantia de um plano de ação para a remoção das células. O Inea tem a mesma posição. Estamos dispostos a negociar prazos e formas, mas não temos como avalizar que permaneçam no local”, disse o procurador Lines.
Em conversas com o iG, moradores demonstram apreensão. “Ninguém sabe, na verdade, não divulgam. A palavra deles poderia tranqüilizar. A máquina furou e contaminou, descendo quatro ruas. Cercaram o poço e neutralizaram com cal. Tenho medo”, disse um morador que se identificou apenas como Fernando.
“Fico preocupada com saúde. Meu filho de 2 anos e cinco meses tem problemas alérgicos, pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica, infecção na garganta todo mês e me pergunto se tem relação com essa contaminação. A casa tem infiltração e estamos consertando, mas se continuar com os problemas, é isso e vou me mudar.”
Foto: Hélio MottaAmpliar
Meninos caminham, perto de marca de líquido leitoso desconhecido que escorre em praça
Moradores mostraram ao iG locais na praça próxima ao muro de onde frequentemente vaza um líquido branco, com aparência leitosa, contaram. “Sempre desce uma água branca, mesmo com o sol quente, que parece leite”, disse Luciana.
Nem todos no 225 pensam da mesma maneira. Integrante da comissão de moradores do bloco 225, que negocia com a CSN, Andressa Oliveira diz que “não há nada provado” e “se tivesse tanto problema, não estaríamos todos com saúde”.
Segundo ela, a siderúrgica sempre os ajuda. “Não nos envolvemos no assunto. Quando precisamos, a CSN é que nos ajuda, como quando caiu o muro, por causa da chuva. A Justiça vai nos pôr a par de tudo. O procurador Rodrigo esteve aqui e disse que nada está provado e precisa ter investigação”, disse Andressa, que não soube dizer se a empresa também ajuda outras comunidades na cidade.
Foto: Hélio MottaAmpliar
Uma pilha de escória fica do outro lado do muro, metros acima da altura das casas
Andressa reconhece que se preocupa, mas não tanto. “Preocupação é claro que temos, mas não me deixa sem dormir. Nunca deu problema. Essa água branca a CSN disse que é calcário.” De acordo com Andressa, a impossibilidade de plantar víveres não se restringe ao Volta Grande 4. “No Volta Grande 3 também não pode ter plantação. Era tudo escória, no bairro todo”, afirmou.
O líder comunitário Leonardo Gonçalves, professor de História e Geografia e crítico da CSN, irrita-se com a posição da moradora. “Aceitam tudo, se a CSN estiver dando veneno aceitam... As empresas de cigarro só informaram sobre os males do produto depois de obrigadas, assim como as de bebidas”, disse ele, que trabalhou como operador na CSN entre 1996 e 2004.
O único dos sete condomínios de Volta Grande 4 que tem portão eletrônico é o 225, o mais atingido pelo acidente ambiental. De acordo com Leonardo, a participação desses moradores nas assembléias do bairro é reduzida.
iG enviou uma série de perguntas para a assessoria da CSN na segunda-feira. Até as 13h desta quinta-feira, não houve resposta.

Por tensão militar, GM cogita transferir produção da Coreia do Sul


Chevrolet Town - Korea
Em virtude das tensões com a Coreia do Norte, Dan Akerson, CEO da General Mortors, disse que a montadora está trabalhando em planos de backup e contingência para suas operações na Coreia do Sul.
“Estamos fazendo planos de contingência para a segurança de nossos funcionários com o melhor que podemos”, disse Akerson em uma entrevista na CNBC nesta quinta-feira (4). Considerando um cenário no qual a situação dos dois países piorem, o CEO indicou que poderá deslocar temporariamente a produção da Coreia do Sul para outros países. O problema é que essa é uma decisão que pode ser implementada rapidamente.
GM - CEO - DAN AKERSON
A GM tem cinco fábricas na Coreia do Sul, onde produz 145 mil veículos para o mercado interno e 1,3 milhão para exportação. Modelos como o Buick Encore e Chevrolet Spark, produzidos lá, são exportados para a América do Norte. O país também exportou para o Brasil os modelos Sonic (agora vindo do México) e Cruze (formato CKD).
A Coreia do Norte intensificou as ameaças contra os Estados Unidos, autorizando seus militares a conduzir um ataque, inclusive com o uso de armamento nuclear. Também transportou um míssil para sua costa oriental, possivelmente para treinamento e teste de disparo, marcando uma nova escalada sobre o programa de armas nucleares.
by Uol


Pressão estética e farmácias clandestinas levam ao consumo sem controle de remédios como a sibutramina. Brasil discute banimento da substância, proibida em diversos países, como Alemanha, Argentina e Estados Unidos.


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Dicker Mann von hinten
© Markus Gäthke - Fotolia.com

CIÊNCIA

Com 50% da população acima do peso, Brasil revê regras para venda de emagrecedores

Pressão estética e farmácias clandestinas levam ao consumo sem controle de remédios como a sibutramina. Brasil discute banimento da substância, proibida em diversos países, como Alemanha, Argentina e Estados Unidos.
Aos 34 anos, Cláudia (nome alterado pela redação) já perdeu a conta de quantas dietas fez. A funcionária pública ainda se lembra que a primeira foi aos 13. O cardápio incluia reguladores de apetite: “Algumas vezes, usava por três meses. Depois parava. E voltava mais tarde, por mais seis meses, ou um ano”, contou à DW Brasil. Entre os emagracedores que experimentou está a sibutramina, muitas vezes comprada de forma ilegal.
Ela não usa mais a droga – parou há um ano e meio devido à dificuldade em adquirir o produto. O motivo é o endurecimento nas regras de prescrição médica, em vigor desde 2011. Para continuar comprando as suas roupas entre os tamanhos P e M, a funcionária pública admite que voltaria a tomar o remédio se tivesse acesso. Ela está fora dos índices de obesidade, mas faz parte de um público que acompanha com interesse a discussão sobre a venda da sibutramina em andamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
O órgão se prepara para tomar uma decisão quanto à permanência da droga no mercado brasileiro. Um relatório técnico, em fase final de confecção, vai basear o veredito. O documento terá ainda que ser aprovado em assembleia da Anvisa, ainda sem data certa. Até lá, a agência não fala sobre o assunto – como respondeu quando procurada pela DW Brasil.
Consumo de inibidores no Brasil
A decisão ocorre em um terreno frágil. Em uma das discussões públicas sobre o tema, o próprio presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirmou que o Brasil consumia 50% de toda a sibutramina vendida no mundo. Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Argentina já proibiram a venda da droga.
As agências reguladoras internacionais justificam o banimento com base em um estudo conhecido como Scout (Sibutramine Cardiovascular Outcomes). A pesquisa foi encomendada em 2009 pela FDA, a agência reguladora americana. O teste avaliou a segurança na administração de sibutramina em pacientes obesos com predisposição a doenças cardiovasculates e outras complicações relacionadas ao excesso de peso.
Os resultados mostraram um aumento de 16% do risco cardiovascular. Além disso, o documento concluiu que apenas 30% dos que ingeriram a substância perderam pelo menos 5% do peso em três meses.
Poucos recursos para tratar obesos
Os resultados do teste Scout e a própria proibição da substância são contestados pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso). A endocrinologista Cintia Cercato, que faz parte da diretoria da entidade, defende a eficácia do uso da sibutramina no tratamento da doença. Segundo ela, o teste Scout foi feito com uma população contraindicada por bula para o uso da sibutramina e não com uma amostragem confiável, ou seja, com pacientes obesos que não necessariamente tenham risco de doenças cardiovasculares. “Queremos que a droga fique no mercado para uma população que não tenha essa contraindicação”, afirma.
Segundo Cintia, além da sibutramina, existe apenas um medicamento, chamado Orlistat, disponível nas farmácias. E, para ela, proibir os remédios significaria pular uma etapa do tratamento. “A primeira opção é a mudança do estilo de vida, a segunda é o tratamento medicamentoso, para então partir para o uso de balão intragástrico ou para uma cirurgia bariátrica”, explica. “Proibir essas drogas é limitar muito o tratamento.”
A médica reconhece, no entanto, que não apenas os que estão acima do peso recorrem à pílula. "Existe um padrão de estética no Brasil e ele tem uma influência muito grande”. A diretora da Abessa adiciona: “Mas o tratamento medicamentoso deve estar aliado sempre a medidas dietéticas e atividade física. Não existe pílula mágica”, garante.
Um país acima do peso
Dados do Ministério da Saúde apontam que metade da população brasileira está acima do peso, ou seja, quase 100 milhões de pessoas. Para a classe médica, o excesso de peso é a epidemia do século. A inconformidade com a balança afeta também os cofres públicos. Só em 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou 488 milhões de reais para tratar a obesidade ou doenças relacionadas.
Sem priorizar a saúde, o atalho para fazer as pazes com a balança, muitas vezes, passa pela compra ilegal dos inibidores de apetite. Cintia Cercato sabe que farmácias clandestinas vendem o medicamento sem prescrição médica. “É responsabilidade da agência reguladora (Anvisa) fazer com que o medicamento chegue para quem tem que chegar”, critica.
Esses caminhos obscuros fazem parte do passado de Cláudia. “Se hoje em dia fosse mais fácil conseguir a sibutramina, eu certamente voltaria a tomar, mas faria com acompanhamento médico", garante a funcionária pública, que após os longos anos de consumo do remédio emagrecedor entrou para o grupo dos hipertensos.

DW.DE

Projeto que substitui rádio AM por digital irá para o congresso neste semestre, diz ministro



Da Agência Brasil


Os estudos técnicos sobre o modelo a ser adotado para as rádios digitais que ocupam a faixa AM já estão sendo finalizados, e a expectativa do governo federal é a de encaminhar a proposta ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano, informou hoje (4) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
"Até o final do semestre encaminharemos ao Congresso Nacional a questão das rádios AM. Não há data definida porque o sistema a ser adotado ainda não foi definido, mas já temos encaminhamentos [nesse sentido]. Há rádios AM com sinal cada vez pior. Por isso precisamos fazer essa migração", disse Paulo Bernardo, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
Segundo o ministro, a decisão pelo sistema a ser adotado levará em conta o preço que será cobrado pelos receptores. "Há [da nossa parte] a preocupação de que o preço do modelo seja acessível". Além de aspectos técnicos e de custo, a definição do sistema de rádio digital levará em consideração impactos socioeconômicos e a transferência de tecnologia para a indústria brasileira.
A rádio digital tem uma qualidade de áudio superior à das rádios atuais. Sua adoção acarretará no acesso a novos serviços de dados, como a recepção de dados textuais relacionados com a emissora e a sua programação, serviços de informação do tempo e do trânsito, alertas de emergência e, dependendo da tecnologia, possibilitará a transmissão de imagens estáticas e em movimento.
by Uol

Coreia do Norte deslocou míssil para a costa, diz Coreia do Sul



Segundo ministro da Defesa em Seul, míssil tem alcance considerável; imagens de satélite mostram que Pyongyang deu início às construções para reativar reator de plutônio

iG São Paulo 
A Coreia do Norte deslocou um míssil de "alcance considerável" para sua costa leste, informou o ministro da Defesa da Coreia do Sul nesta quinta-feira (4), acrescentando, entretanto, que não há
sinais de que Pyongyang esteja se preparando para um conflito em larga escala.

O informe foi divulgado horas depois de o Exército norte-coreano ter alertado que autorizou um ataque aos EUA usando armas nucleares "menores, mais leves e diversificadas". Foi a ameaça mais recente contra os EUA nas últimas semanas. A referência a armas nucleares menores pode significar que Pyongyang aprimorou sua tecnologia nuclear. Ou pode ser um blefe.

Quarta-feira: EUA enviarão sistema de mísseis para Guam após ameaça norte-coreana
AP
Nesta foto de abril de 2012, Coreia do Norte exibe seus mísseis durante marcha militar em Pyongyang
O ministro da Defesa sul-coreano Kim Kwan-jin disse que não conhecia a motivação para o deslocamento do míssil no Norte, e que poderia ter como objetivo a realização de "testes ou exercícios militares".
Ele descartou a possibilidade, levantada pela mídia japonesa, de que se tratava de um KN-08, míssil de longo alcance que, caso seja operado, poderia atingir os EUA. Kim afirmou a deputados durante um encontro do comitê parlamentar que o míssil tem "alcance considerável", mas não suficiente para atingir o território norte-americano.
O alcance que ele descreveu pode se referir a um míssil móvel da Coreia do Norte conhecido como Musudan, que pode atingir um raio de 3 mil quilômetros. Esse alcance torna o Japão e a Coreia do Sul alvos potenciais - vem como bases americanas nos dois países - mas há dúvidas sobre a precisão deste míssil.
O Pentágono anunciou que posicionaria um sistema de defesa antimísseis em Guam , território americano no Pacífico, para fortalecer a proteção regional contra um possível ataque.
Mais do que a retórica bélica : EUA temem os riscos velados da Coreia do Norte
Especialistas dizem que a Coreia do Norte não demonstrou possuir mísseis capazes de atingir um longo alcance com precisão. Alguns suspeitam que os mísseis de longo alcance exibidos por Pyongyang em uma marcha no ano passado eram, na verdade, maquetes.
"Pelo que sabemos do seu estoque existente, a Coreia do Norte tem mísseis de curto e médio alcance que poderiam complicar a situação da península coreana (e talvez alcançar o Japão), mas não vimos qualquer evidência de que o país tenha mísseis de longo alcance que possam alcançar o território dos EUA, Guam ou o Havaí", escreveu James Hardy, editor do semanário Jane's Defense Weekly.
Kim Kwan-jin disse que se a Coreia do Norte estivesse se perparando para um conflito em larga escala, haveria sinais, incluindo a mobilização de um número de unidades, suprimentos e tropas, mas autoridades do Exército sul-coreano não perceberam nenhuma preparação neste sentido.
"( As ameaças recentes da Coreia do Norte ) são retóricas. Eu acredito que a possibilidade de uma provocação em larga escala seja pequena", disse. Mas acrescentou que a Coreia do Norte pode realizar um ataque em pequena escala, como o bombardeio em 2010 de uma ilha sul-coreana que deixou quatro mortos.
Pyongyang expressou ira acerca dos exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul e das sanções aprovadas pela ONU após seu terceiro teste nuclear , realizado em fevereiro.
Apesar de especialistas acreditarem que se trata apenas de retórica inflamada, Pyongyang já foi além das ameaças. Na terça-feira, anunciou que reativaria um reator de plutônio que foi fechado em 2007 . Um instituto de pesquisa norte-americano disse na quarta-feira que imagens de satélite mostraram que as construções necessárias para a reativação já começaram.
Na quinta-feira, autoridades da fronteira norte-coreana impediram a entrada de funcionários sul-coreanos que trabalham na Kaesong , complexo industrial que funciona com a mão de obra norte-coreana e o know-how sul-coreano.
Em comunicado divulgado também na quinta, um porta-voz do Exército Popular da Coreia disse que as tropas foram autorizadas a conter as "agressões" dos EUA com "poderosas práticas militares de neutralização", incluindo armas nucleares.
O texto dizia que a "política hostil" dos EUA e as "ameaças nucleares" contra a Coreia do Norte "serão esmagadas pela força de vontade de todo o serviço unido com meios nucleares menores, mais leves e diversificados".
O secretário de Defesa dos EUA Chuck Hagel disse em Washington que está fazendo tudo o que pode para acalmar a situação. "Algumas das ações que eles tomaram nas últimas semanas apresentam um perigo real e claro e uma ameaça" aos EUA e seis aliados, disse.
O ministro da Defesa sul-coreano disse que o Exército está preparado para lidar com qualquer provocação da Coreia do Norte. "Posso dizer que não temos nenhum problema em gerenciar crises."
No domingo, o líder norte-coreano Kim Jong-un vai liderar uma importante reunião das autoridades do seu partido que afirmaram que construir a economia e as "Forças Armadas nucleares" são as prioridades do país.
Com AP

Briga de peixes grandes: Eike Batista e Roberto Carlos tem novo round. Que vença RC. by Deise



A briga de reis em que se o projeto de revitalização da Marina da Glória ganhou mais um round nesta terça-feira, em audiência pública na Câmara do Rio. De um lado, o rei Roberto Carlos, que ancora o seu famoso iate Lady Laura na Marina e, junto com outros 400 proprietários de barcos, como O DIA noticiou em 23 de fevereiro, seria obrigado a deixar o local. Do outro, o bilionário Eike Batista, que quer construir um shopping e centro de convenções na região.

Nesta terça-feira, por meio do diretor de uma de suas empresas, a Rex, Marco Adnet, Eike abriu o baú de promessas, e o fim do esgoto na Marina e a criação de áreas de circulação públicas, como calçadões, ciclovias e
parque, hoje inexistentes, foram citados como melhorias com as obras planejadas. Mas não convenceu a plateia na Casa. E o assunto voltará a ser tema de debates em novas audiências do Ministério Público e da Alerj.

O que o representante de Eike não disse é que todas as alterações feitas pela EBTE, antiga concessionária da Marina — grades, edificações provisórias e lojas —, foram condenadas em processo judicial de 2009. Por Lei, a Marina tem que voltar a ter as características que possuía no ano de seu tombamento pelo Patrimônio Histórico: 1965.

“Estamos aqui em audiência pública sem planta ou qualquer documento oficial, sem processo administrativo para avaliar. Disseram que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovou previamente o projeto, mas, até agora, nada foi publicado em D.O”, questionou a ex-vereadora e advogada Sonia Rabello.

Funcionários da Marina, que não quiseram se identificar, disseram que Roberto já decidiu não tirar seu iate da Marina, mesmo que, para isso, precise ir à Justiça. A assessoria do cantor foi procurada, mas não retornou os contatos.

"Promete o que não pode cumprir"


“O projeto deles acaba com os lugares destinados a pequenas e médias embarcações. Não pudemos explicar isso, mas vamos fazê-lo e recorrer a todas instâncias judiciais possíveis contra esse absurdo”, disse o presidente da Associação dos Usuários da Marina da Glória (Assuma), o advogado José Fernandes. Das cerca de 200 vagas secas, Eike quer manter apenas 50 e para veleiros. Em troca, promete ampliar as atuais 180 vagas no mar para 450. “Ocorre que, para isso, ele terá que construir píeres fora da área aforada, ou seja, está prometendo o que não pode cumprir”, questionou Fernandes.

by Brasil vamos curtir

Artigo: A vida dos nossos filhos



Nós criamos nossos filhos com medo. Os ensinamos a viver a partir do medo. Medo de atravessar a rua e ser atropelado em cima da faixa de segurança, de se dirigir a um policial pedindo ajuda e acabar levando um tiro, de sofrer um acidente e não obter o socorro adequado do plano de saúde que pagamos religiosamente a vinte anos, de morrer asfixiado em uma boate superlotada para dar uma noite de lucro maior aos seus donos irresponsáveis, enfim.


Pais preocupados da classe média passam madrugadas levando e trazendo seus filhos de festas, casas de amigos, casas noturnas, com medo que sejam colhidos pela morte num acidente de trânsito, numa overdose, ou num assalto. Pais que não têm carro simplesmente não encontram alternativa outra que não seja vibrar com muita força todas as células do próprio corpo em orações infindáveis, até que ouçam o barulho da chave na porta de casa.
Mas por que estamos vivendo assim? Em nome de que?
O que a tragédia de Santa Maria mostra é a face mais podre, mas inexplicável do capitalismo, pois em função de algum lucro a mais, empreendedores de todos os tipos de negócio são capazes de menosprezar as mínimas condições de segurança, o que significa que são capazes de menosprezar a vida sem o menor pudor, desde que isso assegure mais dinheiro.
Quando deixamos de considerar o dinheiro como um meio de ganhar a vida, e passamos a considerar a vida um meio de ganhar dinheiro, sobretudo a vida dos outros, é que algo operou em nós uma inversão perversa que só pode levar, necessariamente, à implosão do sentido de sociedade, de civilização e de humanidade.
O que presenciamos diariamente é a busca desenfreada do lucro nos jogando em uma arena de feras desesperadas lutando pela sobrevivência, e é isso que chamamos hoje em dia de Cidade. Mas por que mesmo estamos fazendo isso?
A agenda do Capital, executada com disciplina pelos meios de comunicação, faz com que nós, os socialistas, passemos o tempo todo tentando justificar a necessidade de um Estado regulador e de mecanismos de controle social a partir dos possíveis resultados econômicos positivos que isso traria. Está errado, ao menos está manco, incompleto.
Deveríamos perder mais tempo mostrando para a sociedade que sua participação e fiscalização efetiva sobre os processos e instituições mais relevantes, como parte constitutiva de um Estado regulador, pode e deve ser o instrumento adequado para a valorização da vida, ou mais, pode e deve ser parte de uma estratégia maior para recuperar a vida como centro gerador de sentido, tanto nas ações do governo como do mercado, o que inclui os donos de boate, e que essa é a grande proposta da esquerda para esse planeta: trazer a vida para o centro organizador da vida.
Há uma agenda abandonada pela esquerda, que só pontua de quando em vez em grandes eventos como a Rio+20, ou quando uma tragédia traz à tona a necessidade de debater os parâmetros pelos quais orientamos nosso comportamento em sociedade.
Precisamos retomar essa agenda e mostrar que nunca haverá solução efetiva para tragédias como a de Santa Maria, enquanto a ganância e o lucro estiverem definindo e justificando os nossos padrões de comportamento, que não haverá perspectiva de deixarmos de criar nossos filhos pelo medo, enquanto o respeito à vida, não só a humana, não for o sentido definidor do Direito, da Política, da Economia, da Educação, da Arte e de tudo mais que produzimos para tornar melhor a vida dos nossos filhos.
by Roberto Gonçalves de Lima é dramaturgo e gestor cultural.
(Publicado originalmente no blog da Secretaria Nacional de Cultura do PT)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um tremenda cara de pau: Lula participou hoje, no Uruguai do debate sobre o progressismo na América Latina. by Deise


03/04/13 - 18h3

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/IL)

Ex-presidente brasileiro debaterá as perspectivas e tensões do continente com o presidente uruguaio José Mujica e o secretário-geral da CSTA, Victor Báez.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta quinta-feira (4) para Montevidéu.Lula participará, às 18h, no prédio do Mercosul, do debate “Transformações em risco? Perspectivas e tensões do progressismo na América Latina”, com o presidente uruguaio José Mujica e o secretário-geral da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas, o paraguaio Victor Báez.
Um dos focos do debate, organizado pela Fundação Friedrich Ebert, será as relações entre os governos progressistas e os movimentos sindicais, ambos vistos como agentes de uma mudança que, na última década, trouxe avanços sociais e redução da desigualdade na maioria dos países do continente.
Antes do debate, Lula terá um encontro com o presidente Mujica e também conversará com a presidente da Frente Ampla, a senadora Monica Xavier.
Na sexta-feira (5) Lula retorna para São Bernardo do Campo.
(Instituto Lula)

Foro de São Paulo: Grupo de Trabalho define tarefas e prepara XIX Encontro no Brasil


Valter Pomar, dirigente nacional do PT e secretário executivo do Foro de São Paulo (Foto: Arquivo/PT)

Valter Pomar, secretário executivo do FSP, informa as decisões aprovadas sobre a Venezuela, Paraguai e Colômbia, além das atividades no Fórum Social Mundial.


O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo esteve reunido no último dia 17 para discutir e deliberar sobre temas que dizem respeito ao cenário político internacional, principalmente com relação a países da América do Sul que estão vivendo o clima de eleição presidencial ou que enfrentam impasses históricos, como é o caso da Colômbia em negociação de paz com as Farc.
Além desses assuntos, o GT também tratou da preparação do XIX Encontro do FSP que ocorrerá no Brasil no mês de julho e de outras atividades importantes como a realização do curso de formação política e a participação do FSP no Fórum Social Mundial na Tunísia.
O secretário executivo do Foro de São Paulo e dirigente nacional petista, Valter Pomar, em entrevista ao Portal do PT, falou sobre as decisões tiradas durante a reunião sobre esses temas e também sobre a realização, em abril, do Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior. O encontro será em Cuba, na capital Havana.
Confira abaixo a íntegra da entrevista:
Portal do PT - O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo reuniu-se no dia 17 deste mês. Um dos temas discutidos na reunião foi a Venezuela que terá eleições presidenciais em abril. Quais foram os encaminhamento do GT ?
Valter Pomar - Decidimos retomar a campanha em solidariedade a Venezuela. Faremos uma reunião extraordinária do Grupo de Trabalho em Caracas, para manifestar nosso apoio à candidatura presidencial de Nicolás Maduro. E estamos estimulando que em todos os países, ocorram atividades similares, bem como declarações de apoio de partidos, movimentos sociais e personalidades. E estamos estimulando a que todos acompanhem o processo eleitoral, através de observadores ou fazendo vigílias em seu próprio país, no dia da votação. Queremos que o processo de mudanças iniciada em 1999, com a posse de Hugo Chávez tenha continuidade e para isso Maduro deve vencer as eleições de 14 de abril.
O Paraguai também é outro país do nosso continente com eleições em abril próximo. Alguma orientação especial para o acompanhamento da situação lá?
As eleições no Paraguai serão no dia 21 de abril. Embora as pesquisas não sejam confiáveis, o mais provável é que vença o candidato do Partido Colorado, entre outras razões porque as forças de centro-esquerda que apoiaram a eleição de Lugo hoje estão divididas. Passada a eleição, caso o prognóstico se confirme, teremos que ver em que bases conviver com o novo governo. E conversar com os partidos amigos, para ver em que podemos ajudar.
E sobre as negociações de paz na Colômbia entre o governo e as Farc foi tirada alguma decisão?
A posição do Foro, desde sempre, é a favor da paz. Esperamos, portanto, que as negociações em curso na cidade de Havana tenham sucesso. Isso supõe, entre outras coisas, que as partes não tentem conseguir, na negociação, aquilo que não conseguiram guerreando: as FARC não conseguiram tomar o poder, o governo não conseguiu destruir as FARC. Supõe, também, isolar o setor mais direitista da sociedade colombiana, cujo porta-voz é o ex-presidente Uribe. Este setor quer dar continuidade à guerra. Supõe, ainda, que haja pressão nacional e internacional em favor da paz; pensando nisto, convocamos para o dia 8 de abril, em Bogotá, uma modesta atividade do Foro de São Paulo, onde vamos intercambiar com diferentes forças políticas acerca do tema.
Fale um pouco sobre os cursos de formação política do Foro de São Paulo.
O sucesso da esquerda latinoamericana e caribenha passa pela integração. E a integração exige a criação de uma cultura política de massas, integracionista, democrática e popular. E para que esta cultura surja, é preciso entre várias outras coisas um potente pensamento de esquerda. E este pensamento supõe interpretação das novas realidades e formação política das novas gerações, em bases regionais, não apenas nacionais. Por isto temos estimulado o diálogo entre as escolas, os centros de formação e as fundações dos partidos que compõem o Foro de São Paulo. E deste diálogo surgiu o curso de formação realizado no México, nos dias 18 e 19 de março; e também o curso que vamos realizar em São Paulo, nos dias 29 e 30 de julho, sempre tendo como eixo temático a integração.
O Brasil vai sediar em julho o XIX Encontro do Foro. O que foi definido nesta reunião do sobre esse grande evento?
Definimos o tema, a saber: aprofundar as mudanças e acelerar a integração. Definimos a data: de 31 de julho a 4 de agosto. Definimos o local: na cidade de São Paulo. Definimos a programação, que inclui cinco grandes encontros: de mulheres, de juventudes, de afrodescendentes, de parlamentares, de autoridades locais e subnacionais; inclui sete grandes seminários: sobre África, sobre Oriente Médio, sobre Europa, sobre Estados Unidos, sobre os Brics, sobre os governos progressistas e de esquerda, e sobre a experiência do governo Hugo Chavez; inclui mais de 20 oficinas, sobre variados temas; além das atividades do Foro estrito senso, como as plenárias e reuniões regionais. Proximamente vamos divulgar a programação completa, divulgar o documento base e começar a fazer as inscrições de quem deseja participar.
Como será a participação do Foro de São Paulo no Fórum Social Mundial que ocorrerá na Tunísia este ano?
Faremos dois seminários, graças a cooperação da Fundação Perseu Abramo e da Fundação Maurício Grabois, com o objetivo de intercambiar pontos de vista e combinar ações comuns, principalmente entre as esquerdas da África e da América Latina e Caribe.
Este ano será promovido, em Havana (Cuba), o Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior. A programação já está definida?
O Encontro de Petistas e Núcleos do PT no exterior será realizado nos dias 27 e 28 de abril. Teremos três grandes assuntos: Cuba, a conjuntura e a ação dos petistas no exterior. Quanto a Cuba, o objetivo é receber informações sobre o processo de reformas que está em curso. Sobre a conjuntura, a idéia é debater os temas abordados na convocatória do Quinto Congresso do Partido. E quanto ao último ponto, pretendemos retomar temas que já foram objeto de discussão noutros encontros, especialmente a defesa dos direitos econômicos, sociais e políticos dos migrantes brasileiros. O EPTEX vai coincidir com a presença, em Cuba, de uma delegação encabeçada pelo presidente do PT, Rui Falcão.
Acesse aqui, em espanhol, a programação provisória do XIX Encontro do Foro de São Paulo
(Geraldo Ferreira - Portal do PT)

Guerra do Vietnã – Imagens do horror

                          Há 35 anos encerrava-se a Guerra do Vietnã no sudeste asiático, uma das mais sangrentas do século XX. O conflito envolveu de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul), um país capitalista sob regime ditatorial e apoiada pelos EUA; e do outro, o Vietnã (Vietnã do Norte), apoiado pela Frente Nacional para a Libertação (FNL), comandados por Ho Chi Minh, de orientação comunista. As batalhas tiveram início em 1959 e terminaram em 30 de abril de 1975. Ideologia e política, foram os principais motivos do conflito, em um momento histórico em que o mundo era dividido em dois blocos: comunista e capitalista. No ano de 1964, os EUA entraram na guerra de fato. Em território vietnamita, os norte-americanos perderam milhares de soldados, em um conflito que consumiu milhões vidas. A guerra terminou com a rendição das tropas sul-vietnamitas e a retirada dos militares norte-americanos. Entre vencedores e vencidos, ficaram as imagens que serviram, e servem, para alertar o mundo sobre os horrores da guerra. Leia a matéria: O destino da menina que foi a cara de uma guerra.


Kim Phuc, na época com 9 anos, foge após ataque com bomba de napalm. Trang Bang, Vietnã, 08/06/1972. Foto: Nick Ut/AP


Tanque norte-vietnamita invadiu o Palácio Presidencial em Saigon, que significou a queda do Vietnã do Sul e decretava o fim da guerra. 30/04/1975. Foto: AP


População escala muro da embaixada norte-americana em Saigon, hoje chamada de Ho Chi Minh. 29/04/1975. Foto: Neal Ulevich/AP


Mãe sul-vietnamita carrega suas três crianças. Saigon, 29/04/1975. Foto: AP


Um homem carrega corpo do filho, próximo á fronteira com o Camboja. 19/03/1964. Foto: AP



Homens do exército norte-americano atravessam rio em Ben Cat. 25/09/1965. Foto: Henri Huet/AP


Médico James E. Callahan trata de um soldado da infantaria atingido na cabeça. Saigon, 17/06/1967. Foto: Henri Huet/AP


Helicópteros das forças armadas dos EUA fazem manobras. Saigon, 1966. Foto: Henri Huet/AP


Militar norte-americano, Lacey Skinner, rasteja em plantação de arroz em Thi. 1966. Foto: Henri Huet/AP


Soldado não identificado EUA tem escrito em capacete: 'a guerra é o inferno'. 18/06/1965. Foto: Horst Faas/AP


Soldado norte-americano é morto em combate na selva, perto da fronteira cambojana. 1966. Foto: Henri Huet/AP


Mulheres e crianças buscam proteção em um canal lamacento, durante intenso fogo cruzado em Bao Trai, cerca de 20 quilômetros a oeste de Saigon. 01/01/1965. Foto: Horst Faas/AP


Monge budista, Quang Duc, ateia fogo em seu próprio corpo, como forma de protesta contra a perseguição aos budistas por parte do governo sul-vietnamita. Saigon, 11/06/1963. Foto: Malcolm Browne/AP


Helicópteros no exército dos EUA sobrevoam região no noroeste de Saigon, próximo à fronteira com o Camboja. 03/1965. Foto: Horst Faas/AP


Soldados norte-americanos entrincheirados, em Phuoc Vinh. 15/06/1967. Foto: Henri Huet/AP


Soldado sul-vietnamita usa punhal para ameaçar um agricultor acusado de favorecer os vietcongs. 09/01/1964. Foto: Horst Faas/AP


Uma mulher sul-vietnamita chora sobre o corpo do marido, encontrado com mais 47 outros em uma vala comum perto de Hue, no Vietnã. 04/1969. Foto: Horst Faas/AP


Soldados norte-americanos emergem de suas trincheiras ao nascer do sol, depois da terceira noite de ataques contínuos dos norte-vietnamitas. 21/09/1966. Foto: Henri Huet/AP


General sul-vietnamita Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia nacional, dispara sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon. Com a foto, o fotojornalista Eddie Adams, ganhou o Prêmio Pulitzer daquele ano. 01/02/1968. Foto: Eddie Adams/AP

by Estadão

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