quarta-feira, 27 de março de 2013

Este ano, Revista MAD completa 61 anos


Veja infográfico com as clássicas dobradinhas da publicação, além de entrevista com o editor brasileiro

A revista MAD vai completar 61 anos em outubro. A publicação, lançada nos EUA em 1952, surgiu de uma ideia do cartunista Harvey Kurtzman, criador do mascote Alfred E. Neuman.

Em 2012, para comemorar a data, a Time Home Entertainment lançou o livro "Totally MAD: 60 Years of Humor, Satire, Stupidity and Stupidity" ("MAD Total: 60 Anos de Humor, Sátira, Idiotices e Idiotices", em português).
Veja infográfico com as clássicas dobradinhas da revista abaixo

Organizado por décadas, "Totally MAD" terá 256 páginas com informações sobre a origem da revista, além de trabalhos dos escritores e ilustradores que fizeram parte de sua história - o "grupo habitual de idiotas", como eles costumam se autodenominar.
O mascote Alfred E. Neuman em uma de suas primeiras aparições e na capa do livro de 60 anos da MAD. Foto: Divulgação
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Entre os nomes famosos que passaram por sua redação, estão Al Jaffee, Dave Berg, Don Martin, Sergio Aragonés e Antonio Prohias. "Certamente a revista me influenciou. Eu adorava as sátiras, os microcartuns do Aragonés, as crônicas da classe média americana que o Dave Berg fazia, o humor enlouquecido do Don Martin. Foram modelos que me iluminaram bastante", disse o cartunista Laerte Coutinho ao iG .
Para o quadrinista  Gustavo Duarte , a MAD teve um papel importante em sua formação artística. "Nomes como Aragonés e Don Martin me influenciaram e influenciam até hoje. Esses caras eram o que eu queria ser quando crescer. Muito do que aprendi de humor e narrativa gráfica vem dali."
MAD no Brasil
No Brasil, a MAD passou por quatro editores diferentes. Sua estreia ocorreu em 1974, na Editora Vecchi. Em 1983, a publicação foi para a Record, que cancelou a revista em 2000. De 2000 a 2006, ficou com a Mythos. Em 2008, voltou às bancas pela Panini, com quem permanece até hoje. Desde a sua primeira publicação no país até 2008, a MAD brasileira foi editada pelo jornalista e cartunista Otacílio D’Assunção, o Ota. Depois de sua saída, a publicação ficou nas mãos de Raphael Fernandes, seu atual editor.


Divulgação
Capa da MAD brasileira que satiriza o seriado "Game of Thrones"

Em conversa com o iG , Raphael falou sobre as diferenças entre as publicações nos EUA e no Brasil e sobre o aniversário da edição nacional, que completa 40 anos em 2014.
iG: Como você começou a trabalhar na MAD?
Raphael Fernandes: Eu era editor assistente da Marvel e DC na editora Mythos. Um dia vi o editor que fechava a MAD Especial, que era feita em São Paulo (a MAD mensal era então feita por Ota no Rio de Janeiro), montar a revista com uma imagem que já havia sido utilizada. Comentei com ele e em poucos dias a MAD Especial já estava comigo, em 2006. A partir do número 8, lançado pela Panini em 2008, assumi a revista mensal.
iG: Qual a principal diferença entre a Mad do Brasil para a dos EUA?
Raphael Fernandes:  Eles estão muito presos à fórmula da MAD dos anos 1960. Caras como o Dave Berg, o Sérgio Aragonés, ficaram por muito tempo fazendo seções fixas, eles não ousam.
A nossa sátira é completamente anárquica. A que fizemos do seriado "Game of Thrones", por exemplo, começa como uma sátira normal da MAD e fica tão louca que vira uma história própria. Somos mais ousados. Damos liberdade para os desenhistas que temos aqui.
A vantagem deles nos EUA é ter anunciantes. Nós só vivemos de banca. Além disso, eles têm alguns artistas com os quais é difícil competir, principalmente o das dobradinhas. Elas são insuperáveis, não dá para imitar. É muito difícil fazer aquilo e o cara que faz tem 90 anos - está há 50 anos na MAD.
iG: Quanto da MAD brasileira é de material nacional?
Raphael Fernandes:  Antes havia 50% de conteúdo gringo, hoje temos 70% de material nacional. Às vezes os leitores enviam cartas dizendo que detestaram a parte nacional da MAD, mas só falam de conteúdo gringo - prova que os leitores são realmente idiotas (risos).
iG: Qual a tiragem atual da revista no Brasil? Raphael Fernandes: Em torno de 10 a 15 mil exemplares mensais.
iG: Em outubro a MAD comemora 60 anos nos EUA. Vocês pretendem fazer alguma coisa na edição nacional?
Raphael Fernandes: Por enquanto não pensamos em nada para os 60 anos da MAD gringa. Talvez algum reflexo do que sair lá fora. O lance agora é a edição número 50 da MAD brasileira. Desde a época da Record somos a primeira editora a chegar ao número 50. E tem os 40 anos da MAD no Brasil, em 2014, que está chegando.
by Ultimo Segundo

Pastor Feliciano manda prender manifestante que o chamou de 'racista'



BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Pastor Marco Feliciano, determinou à polícia legislativa que detivesse um dos manifestantes que faziam protesto contra ele durante sessão da comissão na tarde desta quarta-feira, 27.
Veja também:
Feliciano concede entrevista a jornalistas antes da sessão na Câmara - Andre Dusek/AE
Andre Dusek/AE
Feliciano concede entrevista a jornalistas antes da sessão na Câmara
A sessão começou às 14h22 e a ordem de Feliciano para a retirada do rapaz do local foi dada cerca de apenas 10 minutos depois do início dos trabalhos, após o deputado ter sido acusado de racista pelo manifestante. Marcelo Régis foi levado para a sede da polícia legislativa para prestar depoimento.
Depois da confusão, Feliciano tentou dar prosseguimento aos debates, mas logo suspendeu a sessão e transferiu a audiência pública para outro plenário, onde só poderão participar parlamentares, jornalistas e assessores.
A comissão havia começado a discutir a situação dos corintianos presos na Bolívia. Agora a audiência pública que ocorrerá em novo local vai debater a contaminação de pessoas por chumbo na cidade Santo Amaro da Purificação (BA).
by Estado de São Paulo

Marco Feliciano diz que direitos das mulheres atingem a família

  • Em entrevista para livro, deputado e pastor diz que reivindicações feministas estimulam o homossexualismo


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Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no plenário da Câmara
Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no plenário da CâmaraAILTON DE FREITAS / AGÊNCIA O GLOBO
RIO — As críticas do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC-SP), avançam também em outra direção: o direito das mulheres. Em entrevista para o livro “Religiões e política; uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil”, ao qual O GLOBO teve acesso, o deputado critica as reivindicações do movimento feminista e afirma ser contra as suas lutas porque elas podem conduzir a uma sociedade predominantemente homossexual.
“Quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos. Eu vejo de uma maneira sutil atingir a família; quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos”, diz ele na página 155, em declaração dada em junho de 2012.
Para o pesquisador Paulo Victor Lopes Leite, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), um dos autores do estudo, a posição de Feliciano não é exceção: reflete o pensamento majoritário defendido pelos integrantes da Frente Parlamentar Evangélica.
— Constatamos que os parlamentares evangélicos trabalham com a ideia de pânico moral, que se manifesta sempre que qualquer atitude ou comportamento se mostra diferente do conceito de família patriarcal, com pai, mãe e filhos. É a ideia de pânico moral que faz com que rejeitem qualquer transformação natural da sociedade, como o casamento igualitário e a necessidade de se discutir a legalização do aborto — avalia.
As afirmações de Feliciano causaram revolta nos movimentos feministas. Para Hildete Pereira de Melo, professora da UFF e pesquisadora de relações de gênero e mercado de trabalho, as convicções do parlamentar são atrasadas porque não acompanham as necessidades da sociedade.
— Ele é misógino e homofóbico. Desde a invenção da pílula anticoncepcional, os casais heterossexuais podem manter vida sexual ativa sem que a gravidez ocorra. Atribuir aos homossexuais a responsabilidade pela destruição da família é um delírio. A destruição tem como culpado o homem, que sai de casa e abandona os filhos quando o relacionamento termina. É preciso entender que os filhos são responsabilidade do casal, e não apenas da mulher — critica.


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terça-feira, 26 de março de 2013

Dilma deve ir a sete países em 2013


A agenda internacional da presidenta começa em janeiro, quando participa da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos

Agência Brasil 
Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff retoma sua agenda internacional no fim de janeiro de 2013, quando participa da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia, em Santiago, capital chilena. Até setembro, Dilma deve ir a pelo menos seis países: Chile, Guiné Equatorial, África do Sul, Índia, Rússia e Estados Unidos. A presidenta passará o Natal e o Ano-Novo no Brasil. Ela pretende ficar em Brasília no Natal e depois seguirá para a Base Naval de Aratu, na Bahia.
A agenda internacional da presidenta costuma ser alterada com frequência, pois há convites que surgem de última hora e fatores internos que acabam interferindo, como questões que ela quer acompanhar de perto. Porém, a cada fim de ano é organizada um cronograma de viagens com uma série de programações.


Reuters
Na última viagem do ano, Dilma enfrentou frio de 9ºC negativos em visita a Moscou, na Rússia

No Chile, durante a Cúpula Celac-União Europeia, o tema que deve prevalecer nas discussões é a questão econômica e comercial. Alguns países sul-americanos reclamam das barreiras econômicas impostas pelos europeus aos seus produtos. Porém, outros, como a Bolívia, mantêm acordos de livre comércio com a União Europeia (que reúne 27 países).
Nos dias 22 e 23 de fevereiro, a presidenta deve participar da Cúpula América do Sul-África, na cidade de Malabo, capital da Guiné Equatorial. A cúpula foi adiada algumas vezes em decorrência da instabilidade interna em alguns países da região, como o Egito, a Guiné-Bissau, Tunísia, Madagascar, o Níger e Mali.
No fim de março, Dilma deve participar da Cúpula dos Brics (que reúne Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul. Em junho, será a vez de ela participar da Cúpula Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), em Nova Délhi, na Índia.
Em setembro, a presidenta tem programadas duas viagens internacionais. Nos dias 5 e 6, deve ir a São Petersburgo, na Rússia, para a Cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) e, no fim do mês, participa da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos. Tradicionalmente, ela é a primeira a discursar.
by Ultimo Segundo

    Presidente Dilma Roussef , que encontra-se na Africa, inicia esta quarta feira, 27 com um café da manhã em homenagem aos chefes de Estado e de. Governo e empresários dos BRICS, oferecido pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma. As 19 h encontra-se com o Presidente da China, Xi Jinping .

                                                         Presidente Dilma em 2011, na Africa


    Presidência da República
    AGENDA DA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
    Quarta-feira
    27 de março de 2013

    Horário local na África do Sul: mais 5h em relação a Brasília

    07h30  - Café da manhã em homenagem aos chefes de Estado e de 
    .               Governo e empresários dos BRICS, oferecido pelo 
    .               Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma

    .               Centro Internacional de Convenções
    09h50  - Fotografia oficial.               Centro Internacional de Convenções
    10h       - Sessões de trabalho
    .               Centro Internacional de Convenções
    10h10  - Sessão I - Promoção do Crescimento e Governança Global.               Centro Internacional de Convenções
    10h50  - Sessão II - Parcerias para o Desenvolvimento, Integração e 
    .               Industrialização

    .               Centro Internacional de Convenções
    11h35  - Sessão Plenária - "BRICS e África: Parceria para o 
    .               Desenvolvimento, Integração e Industrialização"
    .               Centro Internacional de Convenções
    12h25  - Cerimônia de assinatura de atos.               Centro Internacional de Convenções
    12h35  - Declaração à imprensa.               Centro Internacional de Convenções
    13h10  - Almoço oferecido pelo Presidente da República da África 
    .               do Sul, Jacob Zuma, aos Chefes de Estado e de Governo dos 
    .               BRICS
    .               Centro Internacional de Convenções
    15h30  - Início do Retiro dos Chefes de Estado e de Governo dos BRICS 
    .               e da África
    .               Hotel Fairmont Zimbali Resort
    15h55  - Fórum de Diálogo BRICS/África.               Hotel Fairmont Zimbali Resort
    17h25  - Fotografia oficial.               Hotel Fairmont Zimbali Resort
    17h30  - Coquetel oferecido pelo Presidente da República da África 
    .               do Sul, Jacob Zuma, aos Chefes de Estado e de Governo dos 
    .               BRICS e convidados especiais
    .               Hotel Fairmont Zimbali Resort
    19h       - Encontro com o Presidente da China, Xi Jinping.               Hotel Fairmont Zimbali Lodge
    21h       - Partida para Brasília/DF.               Aeroporto Internacional King Shaka - Durban / África do Sul
    Fonte: Planalto

    Vazamento de gás em banheiro mata neta de Portinari


    Rio de Janeiro

    Jovem chegou a ser socorrida com vida, mas sofreu uma parada cardíaca

    Pai de Maria Cândida, João Cândido Portinari se emociona no velório da filha, ao lado da mulher e do namorado da jovem
    Pai de Maria Cândida, João Cândido Portinari se emociona no velório da filha, ao lado da mulher e do namorado da jovem(Fabio Rossi/Agência O Globo )
    Foi cremada na tarde desta segunda-feira a neta do pintor Candido Portinari, morta na noite de domingo após ser encontrada desacordada no banheiro de sua casa, num condomínio de luxo em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. Maria Candida Portinari, de 17 anos, chegou a ser socorrida ao hospital com vida, mas não resistiu a uma parada cardíaca.
    O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), que suspeita de vazamento no aquecedor de gás. Segundo Suely Avelar, amiga da família que trabalha no Projeto Portinari, o pai da adolescente sentiu forte cheiro de gás enquanto a filha tomava banho. Ao entrar no banheiro, encontrou a filha submersa na banheira.
    O laudo da perícia confirmando a causa da morte deve ser divulgado em até 15 dias. Maria Candida morava com os pais, João Candido e Maria Edina Portinari, e tinha um namorado. Os três devem prestar depoimento ainda esta semana. O corpo da jovem foi velado e cremado no Cemitério São Francisco Xavier.
    (Com Estadão Conteúdo)

    Olha só quem já passou pelo RS.


    Muitos famosos já passaram aqui pelo Rio Grande do Sul - alguns inclusive vieram diversas vezes

    Olha só quem já passou por aqui Ver Descrição/Ver Descrição

    Che Guevara é uma das personalidades que passaram pelo EstadoFoto: Ver Descrição / Ver Descrição
    O Rio Grande do Sul pode não ser a esquina do mundo (como alguns gaúchos gostariam...), mas muita gente famosa já deu uma curva por aqui. O editor por um dia Jorge Furtado lembra algumas dessas histórias. Sobre dois personagens, Che Guevara e Jorge Luis Borges, o cineasta pesquisou a respeito. Entre outras coisas, descobriu que o guerrilheiro argentino teria tido uma paixão avassaladora por uma mulata gaúcha – que, em tese, se tivesse ido adiante, poderia atrapalhado os rumos da História mundial..
    1932 - Noel Rosa
    Como integrante do Ases do Samba, Noel Rosa se apresentou, no Cine Teatro Imperial em 29 de abril. Após apresentações no Cine Teatro Carlos Gomes e excursão pelo interior, fez novo show em 24 de maio.
    1935 - Carmen Miranda
    Cinco anos antes de brilhar em Hollywood com o filme Uma Noite no Rio, a atriz e cantora portuguesa fez temporada de shows no Cinema Imperial. Em 1936, voltou à Capital para cantar na Rádio Farroupilha.
    1938 - Walt Disney
    O pai do Mickey esteve em Porto Alegre às vésperas da II Guerra Mundial. A visita durou meia hora, tempo da escala de seu voo entre o Rio e Buenos Aires. Recebeu as boas-vindas do escritor Erico Verissimo.
    Anos 30 - Jorge Luis Borges
    Em Santana do Livramento, o escritor argentino teria visto um homem ser morto. O testemunho aparece de forma sugestiva no conto El Muerto, sobre um contrabandista na fronteira entre Brasil e Uruguai.
    1949 - Albert Camus
    A visita do escritor, no dia 9 de agosto, rendeu um capítulo no livro Diário de Viagem. Camus fala da chegada a Porto Alegre. Diz que a luz é bela, mas que a cidade é feia, apesar de seus rios.
    1951 - Che Guevara
    No livro Che Guevara: a Vida em Vermelho, Jorge Castañeda diz que o guerrilheiro passou pelo Estado. De Porto Alegre, Che teria enviado correspondência à tia, comentando sobre as "ardentes mulheres" gaúchas.
    1959 - Marlene Dietrich
    No auge da fama, a atriz alemã passou por Porto Alegre, fazendo escala no aeroporto Salgado Filho, onde uma multidão de fãs a aguardava. Assediada, chegou a perder um sapato ao descer do avião.
    1980 - João Paulo II
    O Pontífice esteve em Porto Alegre entre as 17h45min do dia 4 e as 15h23min de 5 de julho de 1980. Da visita, restou o Largo do Papa, próximo ao Olímpico, onde ele rezou missa e disse a frase "O Papa é gaúcho".
    1981 - Richard Gere
    Logo depois do sucesso de Gigolô Americano, o ator começou um romance com uma gaúcha de Bagé, a artista plástica Sylvia Martins, que vivia nos EUA. Gere vestiu bombachas e caminhou pelo Bom Fim.
    1987 - Muhammad Ali
    O campeão mundial de pesos pesados esteve na Capital em 29 de abril, quando o Mal de Parkinson já o afastara dos ringues. Sua visita fez parte do projeto de divulgação de sua linha de carros esportivos.
    2010 - Vargas Llosa
    Em outubro, uma semana depois de confirmado como o Prêmio Nobel de Literatura, o escritor peruano chegou a Porto Alegre como conferencista convidado do ciclo Fronteiras do Pensamento.
    2011 - Paul McCartney
    No estádio Beira-Rio e diante de 52 mil fãs extasiados, o beatle Paul McCartney protagonizou, em 7 de novembro, um espetáculo de emoção e música que ficará na história de Porto Alegre.
    Figuras carimbadas (já passaram pelo RS diversas vezes) 
    Saramago
    O autor português, Nobel de Literatura em 1998, esteve cinco vezes na Capital. Em janeiro de 2005, foi um dos destaques da programação do 5º Fórum Social Mundial, o último realizado na Capital.
    Bob Dylan
    O músico veio à Capital em 1991, no Gigantinho, e depois em 1998, no Opinião. Em 2008, retornou ao país, mas não a Porto Alegre. Aos 70 anos, Dylan voltou em 27 de abril deste ano e tocou no Pepsi On Stage.

    Bombeiro indiciado por fogo na Kiss divulga carta aberta à população


     Atualizado em 26/03/2013 15h25

    Major Gerson Pereira diz que conduta da polícia foi 'criminosa e vendida'.
    'Estamos diante de uma nova modalidade de execução sumária', afirma.

    Do G1 RS

    major bombeiros gerson pereira incêndio santa maria boate (Foto: Roberta Lemes/G1)Major Gerson Pereira compara inquérito policial
    à execução pública (Foto: Roberta Lemes/G1)
     major do Corpo de Bombeiros Gerson da Rosa Pereira, do 4º Comando Regional deSanta Maria (4º CRB), divulgou nesta terça-feira (26) uma carta aberta à população comentando a atuação da corporação no incêndio da boate Kiss, no dia 27 de janeiro, e o inquérito da Polícia Civil que investigou a tragédia, divulgado na última sexta-feira (22).
    Ele está entre as 16 pessoas que foram indiciadas criminalmente, por fraude processual. Em tom de desabafo, o major critica a atuação dos delegados que investigaram o caso e afirma que nunca deixou de colaborar com a investigação, assim como os colegas de corporação. A conduta da polícia foi qualificada por ele como “criminosa e ‘vendida’”.
    No depoimento, Gerson afirma que o fato de a polícia ter publicado na internet a íntegra do relatório final do inquérito “se assemelha às execuções de guerra e às degolas em praça pública do século medieval”. “Estamos diante de uma nova modalidade de execução sumária”, classifica.
    Além disso, o chefe do Estado Maior do 4º CRB também afirma que sua dignidade foi “jogada ao vento” e que não há possibilidade de reparar este “erro”. “Minha família e vida pessoal foram feridas de morte sem qualquer possibilidade de reparo, nem mesmo qualquer indenização ou retratação pelos responsáveis poderá desconstituir a exposição que sofri”, diz outro trecho do texto, reproduzido na íntegra abaixo.
    •  
    arte indiciados boate Kiss (Foto: Editoria de Arte)
    Confira abaixo a carta do major na íntegra.
    "Muita exposição e ridicularização sofreram os Bombeiros Militares do 4º Comando Regional de Bombeiros, mas que serão devidamente esclarecidas no Inquérito Policial Militar em curso e a futura apuração e julgamento pela Justiça Militar Estadual.
    Contudo, num primeiro momento, sem técnica processual e jurídica, busco esclarecer a incompetente imputação de crime a que sou vítima amplamente divulgada na mídia escrita e falada.
    Minha família e vida pessoal foram feridas de morte sem qualquer possibilidade de reparo, nem mesmo qualquer indenização ou retratação pelos responsáveis poderá desconstituir a exposição que sofri.
    Minha opinião é de que todo o comportamento policial até a divulgação do Relatório na UFSM seria desnecessário, em respeito às vítimas, mas principalmente, para preservar a imagem e individualidade das pessoas, desde o Prefeito Municipal até o Bombeiro Militar (dito “indiciado”) que seria mais prudente ser denominado “ indicado” pois estamos num primeiro momento do processo, uma mera peça ilustrativa, que será processado pela Justiça Militar, se for o caso.
    Publicar um Relatório na integra, com nomes de pessoas e suas individualidades, além de depoimentos não autorizados na imprensa se assemelha as execuções de guerra e as degolas em praça pública do século medieval. Dentre estas pessoas, certamente, teremos pessoas inocentes, ao menos aos olhos da Justiça dos homens. Estamos diante de uma nova modalidade de execução sumária.
    Quanto a mim, a exposição no auditório do CCR da UFSM ( e não existe lugar mais doloroso e emblemático) feita pelo Delegado Arigony abriu os trabalhos desta nova e moderna execução sumária citando meu nome e de um Sargento que tem sofrido muito, como eu, por este ato.
    Meu crime: Artigo 347, parágrafo único, do Código Penal Brasileiro que assim diz:
    Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
    Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
    E no decorrer do relatório, em sua pg. 177, na margem superior, “..delito não previsto no Código Penal Militar. Como sou militar e não há previsão desta conduta típica no Código Penal Militar, não haveria nem como “enxovalhar” o nome que defendo e defendi durante toda minha vida pessoal e profissional, “arrumando” às pressas, alguma coisa à me imputar.
    Talvez não saibam esta conduta praticada por militar é reprovável e contrária a educação familiar que tive, um ato vergonhoso, ridículo e que na educação de meus filhos sempre priorizei a honestidade.
    Embora não concorde sobre a exposição deste relatório e de meu nome, minhas declarações estão lá, nunca deixei de contribuir com a investigação, nunca ocultei ou inseri qualquer documento que comprometesse a investigação.
    Seria muita insensibilidade de minha parte adotar a postura criminosa “vendida” pela Polícia Civil, em memória às crianças que vi durante toda aquela operação e que choro aquelas vidas perdidas, pois muitos amigos lá ficaram e minhas próprias filhas lá poderiam estar.
    Somos os maiores interessados em trazer à lume a verdade, mas não é o tempo recorde de um Inquérito Policial que vai fazer justiça, pelo contrário, muitas injustiças já ocorreram: eu sou um exemplo.
    Mais ainda, o Código Penal Militar é tremendamente rigoroso em relação ao Código Penal Comum, basta comparar as penas de crimes idênticos praticados por civil ou militar para que se perceba as diferenças.
    Alegar que é corporativa, enganem-se, é tremendamente rigorosa com os desvios de conduta de seus militares. Insistir em dizer que é corporativa, então terminemos com os julgamentos em foros privilegiados de políticos, juízes, promotores, etc.
    Delegado Arigony:
    Tenho me dado ao luxo de chorar desde o dia 29 de janeiro daquele fatídico dia, chorar na madrugada, em silêncio, ao acordar com pesadelos. Assim como todos os Bombeiros Militares por não terem podido salvar todas aquelas vidas, impotentes, enfraquecidos, tristes ao longo deste trinta e poucos dias diariamente sendo massacrados pela opinião pública induzida pela mídia e por sua investigação;
    Como o senhor, chorei por todas as pessoas que conhecia, pelos 241 inocentes e sua família com suas casas vazias e pelas calúnias e difamações que sofremos como Instituição e pessoas.
    Todos os seus termos, me permito compartilhar.
    Mas choro pelo espetáculo proporcionado por sua Instituição, do qual poderíamos ser poupados; Choro pela desconsideração em relação aos militares que o senhor não tinha competência de indiciar e, que, na “maior boa vontade” prestaram depoimentos desnecessários à sua Instituição.
    Choro, pois o senhor poderia, em sua fala dizer: “Deixo de indiciar os Policiais Militares por não ser de nossa competência constitucional investigar crimes militares” e quanto a mim poupar meu nome e dignidade por não ter praticado qualquer crime e se praticado, não seria da sua competência o indiciamento.
    Choro, pois não esperava do senhor e de sua instituição meu indiciamento por crime comum (crime impossível), expondo minha vida, minha família, minha carreira. Caso ache que fez justiça, creio que sim ou não, mas à custa de muitos inocentes vivos e mortos.
    Não acredito que possam reparar este erro, pois jogada ao vento minha dignidade impossível o resgate, mas lhe reputo toda minha indignação e à sua instituição pela maldade e falta de escrúpulos. O senhor hoje pode ser herói, mas não esqueça de que nosso heroísmo e bravura remonta 175 anos de história no cenário gaúcho, nacional e internacional e não é a toa, somos a única instituição de Policia Militar com nome próprio: “Brigada Militar” e pelo que nossos telefones são conhecidos: 193 e 190 este é o último baluarte de proteção da sociedade gaúcha.
    Gerson da Rosa Pereira
    Major da Brigada Militar e Chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional de Bombeiros"



    Entenda: Como aconteceu a tragédia em Santa Maria/RS

    O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 241 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. O inquérito policial, que indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12, conclui que:
    - O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
    - As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
    - O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
    - A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
    - Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
    - A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
    - As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
    - A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
    - Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
    - As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
    - Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruída.

    by G1

    Idoso morre em frente a posto de saúde em Porto Alegre


    Atualizado em 26/03/2013 13h12


    Secretaria Municipal de Saúde esclarece que morte ocorreu fora do local.
    Homem de 72 anos desceu do táxi e passou mal; BM isolou a área.



    Idoso morrem em frente ao Postão, no IAPI (Foto: Ivani Schütz/RBS TV)

    Um homem de 72 anos morreu em frente a um posto de saúde na Zona Norte de Porto Alegre na manhã desta terça-feira (26). Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, Altamiro Guimarães tinha consulta marcada para as 7h no Centro de Saúde IAPI, chegou ao local com antecedência e, antes de entrar, passou mal. "Ele desceu do táxi e desmaiou, ele estava se dirigindo para a consulta, foi ainda fora do posto", informou a assessoria de imprensa ao G1.
    O idoso iria a uma consulta de rotina com o cardiologista. Por volta das 6h30, horário em que ele chegou, o centro de especialidades ainda estava fechado. Populares pediram ajuda ao segurança do prédio e aos funcionários do Centro de Saúde Mental, que fica na parte de trás, e permanece aberto durante 24 horas. Mas foi em vão.
    Segundo testemunhas que estavam em frente ao posto, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada, mas demorou a chegar. "Ligamos, mas levou 40 minutos", contou o aposentado Luís Carlos Bertotto Paz, em frente ao posto. A Secretaria Municipal de Saúde ainda apura o tempo de deslocamento do veículo até o local. O idoso estava com sua mulher, que precisou ser atendida na unidade de saúde após ver o marido passar mal.
    A Brigada Militar foi acionada e isolou o local, segundo o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). Uma equipe de perícia seria deslocada, mas não foi necessário. O médico de Altamiro, doutor Manoel Araújo, se encarregou do atendimento e atestou a morte.
    De acordo com o médico, o idoso era hipertenso, fazia tratamento há 12 anos e, a cada três meses, visitava o consultório. "Vinha regularmente às consultas, não tinha maiores queixas", relatou.
    Os familiares estão inconformados por ele ter morrido na porta de entrada de um posto de saúde e pelo atendimento de emergência não ter sido mais rápido. "Eu também liguei para o Samu, e eles disseram que estavam em deslocamento. Demoraram quase uma hora, deixaram meu pai morrer no chão, na frente de um posto de saúde", lamentou Josi Guimarães, filha de Altamiro.
    by G1

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