domingo, 6 de janeiro de 2013

Presença maior de mulheres muda o perfil das delegacias de polícia Com o ingresso de 66 novas delegadas em 2010, o perfil da corporação mudou rapidamente



Delegada de polícia de Taquara, Andréia NicottiFoto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Francisco Amorim

Esqueça a imagem da policial durona Kate Mahoney, com o revólver cano longo preso à cintura eternizada por Jamie Rose na série Lady Blue (Dama de Ferro, no Brasil). As mulheres que fazem cumprir a lei no Estado portam pistolas Taurus PT 40, com 15 balas no pente, em bolsas Louis Vuitton e Victor Hugo. E só descem do salto quando estão em alguma missão especial fora das delegacias.

Com o ingresso de 66 novas delegadas em 2010, a maioria com menos de 30 anos, o perfil da corporação mudou rapidamente. Ambientes antes masculinizados, as DPs ganharam vasos de flores e pinturas a óleo, em uma transformação visual iniciada pelas veteranas. Sobre as mesas, além do distintivo e do par de algemas, podem ser vistas canecas decoradas e frascos de hidratante — nove em 10 delegadas consultadas confiam a pele ao creme de morangos da Victoria’s Secret.

Elas são as meninas superpoderosas do Palácio da Polícia

— O ambiente de trabalho tem de ser acolhedor, tanto para quem trabalha quanto para as vítimas de crimes que buscam ajuda — justifica a delegada Andréa Nicotti, 27 anos.

Nem os armários, até então reservados para armas e munição, escaparam à reforma imposta pelas delegadas. Muitos deles são usados como guarda-roupas improvisados.

— Em geral trabalho de tailleur, mas tenho uma mala na DP com roupas operacionais, coldres, colete, tênis, caso precise sair para diligência ou operação — comenta Andréa.

Natural de Porto Alegre, Andréa integra a nova turma de delegadas disposta a dedicar a vida a prender criminosos sem abrir mão dos projetos particulares. Professora de Direito na Faccat, a jovem plantonista na DP de Taquara concilia o trabalho policial com a vida acadêmica. Para isso, bastou se organizar:

— Essa interlocução entre a rua e a universidade é muito importante.

Novo perfume no ar

Do floral amadeirado de Amarige, de Givenchy, às notas de gengibre, almíscar, sândalo e baunilha do clássico Bvlgari, uma efusão de perfumes também tem marcado as megaoperações da Polícia Civil. As centenas de policiais que saem às ruas antes do nascer do sol para combater o crime suavizam a robustez do desenxabido traje tático preto e branco usado nestes dias com brincos e pingentes discretos. E, claro, olhos e lábios devidamente delineados.

— Nas operações, elas assumem os mesmos riscos de qualquer outro policial — afirma o Chefe de Polícia, Ranolfo Vieira Júnior.

Sem deixar a vaidade de lado, as mulheres galgam espaços dentro da corporação. Cinco delas estão à frente de delegacias regionais, onde supervisionam o trabalho de outros delegados. Uma sexta ocupa o cargo interinamente.

— O que posso dizer é que são tão eficientes quanto os homens — avalia o diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Mario Wagner.





Elisangela Melo Reghelin, da regional de Gramado
Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS

De prenda a delegada

Ela dança flamenco, pratica mergulho em águas profundas, faz doutorado na Espanha e já publicou dois livros, mas atualmente é na hípica Gramadense, na Serra, que Elisangela Reghelin tem gasto quase todo o tempo livre.

Aos 37 anos, a delegada regional de Gramado, responsável pelo trabalho policial em 11 cidades, está apaixonada pela equitação, seu mais novo hobby.

— Sempre tive vontade de aprender, então comecei as aulas logo após assumir a Delegacia Regional de Gramado, em março — revela.

Elis é multitarefa desde adolescente. Em 1995, quando já estudava Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), a futura delegada conquistou o título de 1ª Prenda do Rio Grande do Sul, mostrando ser, além de bela, uma profunda conhecedora das tradições gaúchas.

— Para uma jovem de 19 anos isso é muito significativo, pois adquiri muito conhecimento, cultura e conheci muitos lugares e pessoas que influenciaram no modo como sou hoje. Ter representado a mulher gaúcha por um ano (afora os dois anos anteriores, de preparação e de concursos) me deu muita garra e energia para aprender a lidar com as adversidades e para buscar a realização de meus projetos.

Na mesma época, a agitada universitária integrava um trio musical de tango (piano, violino e voz) e se apresentava em festas de casamento. As aulas de mergulho começaram após a formatura.

— Já mergulhei em San Andres (Colômbia), Curaçao (Antilhas Holandesas), Fernando de Noronha, Abrolhos, Parati, dentre outros. Eu "respiro melhor debaixo d'água" — brinca.

Um ano depois de se formar, Elis já havia passado no concurso para delegado. Em 13 anos de Polícia Civil, a delegada atuou em departamentos especializados no combate ao crime organizado e às drogas e foi diretora de ensino da Academia de Polícia e da Secretaria Estadual da Segurança Pública.

Irrequieta, ainda encontra tempo para uma boa produção:

— No dia de operação policial, quando levanto às 3h da madrugada, não dá tempo para cuidar de todos os "rituais" femininos. Mesmo assim, rímel e gloss são fundamentais!

Elis é também uma mulher prevenida. Como nunca sabe ao certo como será o dia, ela transformou sua Tucson em um closet móvel, onde a sapatilha está guardada ao lado do coturno.

— Há sempre a possibilidade de uma reunião de última hora na Capital ou uma operação para prisão de criminosos — comenta.

E como ela acredita que os homens encaram mulheres que, além de decididas e independentes, são policiais armadas?

— Acho que os homens que são mais seguros de si não têm medo de se aproximar de mulheres policiais. Porém, os mais machistas, certamente já se afastam, logo, logo — brinca.


A presença feminina

- A Polícia Civil conta com 141 delegadas, 27,6% do total
- Duas delas chegaram à quarta classe, a mais alta
- Entre os 5,8 mil policiais gaúchos há 1,8 mil mulheres


Galeria das Delegadas Gauchas.








by Zero Hora

Bem nessa. by Deise


Quem fala a verdade, não merece castigo... by Deise


Suco verde ajuda a fortalecer o sangue e aumenta a disposição


O suco pode ser preparado com a verdura de sua preferência.



Acordar de ressaca é horrível. Se você comeu ou bebeu muito no dia anterior, nada melhor do que um suco verde escuro para limpar o sangue e desintoxicar.
O suco recebe este nome porque é feito de verduras verde escuras. Ele fortalece o organismo, dá imunidade, porque tem vitaminas e minerais, ajuda a fortalecer o sangue, ajuda a desintoxicar principalmente o fígado e os rins e dá vitalidade.
A nutricionista Karen Honorato ensina como fazer um com couve, salsa e brócolis. “É só pegar um pouco dessas hortaliças e bater no liquidificador com um pouco de água e tomar sem coar, para poder manter as fibras, e sem adoçar". Confira no vídeo como fazer! .

by G1

Não podemos engolir esta afronta. Precismos IMPOR os limites. Ontem. by Deise


Carros de luxo de pastores da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) chamam a atenção em Portugal


 
  Portugueses estão impressionados com os carros de luxo dos pastores da Igreja Universal 
do Reino de Deus.
                            Os pastores vivem trocando os veículos por outros mais novos, informou uma fonte deste blog 
em Lisboa que tem acesso a alguns desses automóveis.
                            Ela mandou fotos (acima) de um Audi A8L, top de linha, de uso de um pastor. O valor estimado do 
carro é de 215.000 euros, cerca de R$ 546.000. Há pelo menos um pastor que tem dois Audi.
                            No Brasil, há também pastores da igreja chefiada por Edir Macedo que circulam com os carros 
preferidos pelos milionários.
                           Dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo referentes ao período de 1998 a 2008 
revelam que a frota da Universal tinha Audi, Mercedes-Benz, Honda Accord e Toyota Land Cruiser.
                          Tudo comprado com dinheiro que desfruta de isenção de impostos federais, à custa, portanto,
 de cada um dos brasileiros, seja ou não religioso, concorde ou não com esse privilégio

                                                                                                                 by http://religiao.issoebrasilia.com.br

“Falta vergonha na cara ao legislativo”, diz dirigente da Transparência Brasil


Diretor-executivo da Transparência Brasil, uma das ONGs de controle do poder e de combate a corrupção mais importantes do país, o jornalista Claudio Weber Abramo avalia que a manutenção de mandato aos condenados no mensalão aprofunda o fosso entre sociedade e Congresso e justifica o descrédito nos políticos. Ele afirma que o silêncio do legislativo que, em vez de pressionar pela renúncia de João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) ainda empossou José Genoino (PT-SP), configura uma crise institucional séria envolvendo Câmara e Senado e revela uma constrangedora realidade: “Falta vergonha na cara ao conjunto da instituição”, lamenta Abramo nessa entrevista ao Poder Online.
Que avaliação o senhor faz da manutenção dos mandatos dos condenados no mensalão?
O absurdo é a lentidão da justiça, que pode demorar até um ano para concluir o julgamento. Isso significa que até lá, formalmente, eles podem exercer.
O que eles deveriam ter feito?
É óbvio que se tivessem vergonha na cara, o que eles não têm, teriam renunciado.
A posse de Genoino constrange o Congresso?
Se fosse constrangedor teria aparecido algum tipo de pressão para evitar a posse (de Genoino) e a manutenção dos mandatos dos outros. Mas não houve. Isso mostra o quanto está desacreditado o ambiente político brasileiro.
O que isso significa?
Justifica a falta de confiança generalizada não só no Congresso como nos partidos políticos. Configura uma crise institucional séria, envolvendo todo o poder Legislativo brasileiro.
O senhor esperava alguma reação no Congresso contra a permanência dos condenados?
Não. Dos congressistas sempre espero o pior. Falta vergonha na cara ao conjunto da instituição.
Que efeito pode ter na luta contra a corrupção?
É claro que ajudar a melhorar as coisas, não ajuda.
Que tipo de trabalho esses deputados podem desempenhar?
O que façam ou deixem de fazer é irrelevante. O que é relevante é a manutenção deles – como de dezenas de outros já condenados em segunda instância por crimes diversos – no Legislativo.
Não soa surreal o PT defendendo agora a reforma política?
É na verdade completamente lógico. Explico: a ideia de proibir o financiamento privado em eleições (o financiamento público exclusivo) é filhote do mensalão. Como apareceram com a desculpa de que as propinas pagas tinham a ver com caixa 2 eleitoral (não tinham, como se provou), inventaram que o financiamento privado de eleições foi o motivador do esquema.
Agora, os idealizadores dessa estratégia que já se revelou furada continuam a insistir na coisa porque carrega água para o moinho de que as condenações do processo do mensalão teriam sido políticas.
Em outras palavras, essa história não passa de jogo de cena.
O que não quer dizer que o financiamento eleitoral brasileiro não tenha problemas sérios – mas esse é outro assunto.
Notas relacionadas:
  1. Marco Maia: ‘Não vou cumprir decisão que cassa mandatos’
  2. “Quero ser poste”, diz Berzoini
  3. A “usina” de postes
by Poder Online

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