quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O governo brasileiro continua apoiando os assassinos de Damasco

Transposição do rio São Francisco



                                                                                     Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Mapa da Transposição - Fonte:Agência Brasil/Governo Federal

A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional".

O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco,Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.[1]


O então presidente Lula em visita a obra, emCabrobó, Pernambuco. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Orçado atualmente em R$ 8,5 bilhões, o projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil.

A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.[2]. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandeslatifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados [3].

O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura - contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório deRelatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.
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A ideia de transposição das águas existe desde o tempo de Dom Pedro II, já sendo vista, por alguns intelectuais de então, como a única solução para a seca do Nordeste. Naquela época, não foi iniciado o projeto por falta de recursos da engenharia e de consenso na Sociedade. Ao longo do século XX, a transposição do São Francisco continuou a ser vista como uma solução para o aumentar as disponibilidades em água no Nordeste Setentrional. A discussão foi retomada em 1943 por Getúlio Vargas. O primeiro projeto consistente surgiu no governo João Batista de Oliveira Figueiredo, quando Mário Andreazza era Ministro do Interior, após uma das mais longas estiagens da História (1979-1983) e foi elaborado pelo extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Em agosto de 1994, o presidente Itamar Franco enviou um Decreto ao Senado, declarando ser de interesse da União estudos sobre o potencial hídrico bacias das regiões Semiáridas dos Estados do Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Convidou o então Deputado Federal pelo Rio Grande do Norte, Aluízio Alves, para serMinistro da Integração Regional e levar adiante a execução do projeto. [4], [5]Histórico

Fernando Henrique Cardoso, ao assumir o governo, assinou o documento "Compromisso pela Vida do São Francisco", propondo a revitalização do Rio e a construção dos canais de transposição: o Eixo Norte, o Eixo Leste, Sertão e Remanso. Previa ainda a transposição do Rio Tocantins para o Rio São Francisco. Tais projetos não foram adiante, mas durante seu governo foram criados o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco-CBHSF e o Projeto de Conservação e Revitalização da Bacia Hidrográfica do São Francisco-PCRBHSF, ambos através do Decreto de 5 de junho de 2001. Estes órgãos foram criados no marco do novo modelo de gestão dos recursos hídricos, expresso pela Lei das Águas.[6] Os Comitês das Bacias, compostos por representantes dos estados e municípios cujos territórios contenham parte da bacia, dos usuários das águas e entidades civis de recursos hídricos que atuem na bacia, representam uma forma descentralizada e participativa da gestão dos recursos hídricos.

Durante o primeiro mandato do Presidente Lula, o governo federal contratou as empresas Ecology and Environment do Brasil, Agrar Consultoria e Estudos Técnicos e JP Meio Ambiente para reformularem e continuarem os estudos ambientais para fins de licenciamento do projeto pelo Ibama. Os estudos foram conduzidos em duas frentes:
Estudos de Inserção Regional, que avaliou a demanda e a disponibilidade de água no Nordeste Setentrional, considerando uma área mais ampla que a beneficiada pelo empreendimento;
Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica,considerando o melhor traçado dos canais, o planejamento e custo das obras, e a sua viabilidade econômica.

Estas empresas foram responsáveis pelos Estudos de Impacto Ambiental e pelo Relatório de Impacto Ambiental, apresentados em julho de 2004, que contêm a versão atual do projeto, agora intitulado Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional[7].

Também em julho de 2004, o Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia do São Francisco foi aprovado pelo CBHSF, durante reunião emJuazeiro, na Bahia, à exceção do ponto que definiria o uso externo das águas da bacia, que foi postergado para uma reunião extraordinária, após pedido de vistas pelo Secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente – MMA, a fim de assegurar uma melhor avaliação pelo assunto. Durante esta reunião extrarodinária, em outubro de 2007, as atribuições do comitê para definir os usos das águas do Rio São Francisco foi questionada pelo Secretário do MMA, que propôs que tal matéria fosse definida pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, presidido pela então Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, no qual a maioria dos membros é representante do governo. Ao votar a matéria, o Comitê considerou legítimas as suas atribuições e por por 42 votos contra 4, estabeleceu que as águas do São Francisco só poderiam ser utilizadas fora da Bacia em casos de escassez comprovada e para consumo humano e dessedentação animal. [8]. Tal medida, segundo o Comitê, justifica-se devido à degradação que vem sofrendo o Rio e também devido às disputas e conflitos já ocorrem pelo uso da água. Para o comitê, dos 360 m³/s de água outorgáveis para os vários usos, a maior parte já está outorgada, restando pouca água disponível para os usos internos atuais e futuros dentro na própria bacia. [9].

Entretanto, através da resolução 47/2005 (17/1), o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), aprovou o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. No entender da Agência Nacional de Águas,: "O comitê de bacia é órgão responsável pela aprovação do plano da bacia onde são definidas as prioridades de obras e ações no âmbito da bacia hidrográfica e tem o papel de negociador, com instrumentos técnicos para analisar o problema dentro de um contexto mais amplo. Todavia, a outorga de direito de uso da água na bacia é de responsabilidade dos órgãos gestores estaduais e da ANA. A deliberação sobre ações que transcendem o âmbito da bacia é de responsabilidade do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, órgão superior do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos".[10]

Estabeleceu-se assim um conflito de competências e interpretações da lei que vem sendo alvo de disputas judiciais ainda em curso.

Em julho de 2007, o Exército Brasileiro iniciou as obras do Eixo Leste. O Consórcio Águas do São Francisco, composto pelas empresas Carioca, S.A. Paulista e Serveng serão responsáveis pelas obras do Lote 1 do Eixo Norte e a Camargo Correia executará as obras do lote 9 do Eixo Norte[11].
[editar]Outra transposição na bacia do rio São Francisco
Ver artigo principal: Rio Piumhi

Esta transposição citada acima não é a primeira na bacia do Velho Chico. Em 1963, visando não inundar a cidade de Capitólio, o Rio Piumhi, afluente do Rio Grande, teve toda sua bacia (com seus 22 afluentes), juntamente com sua ictiofauna, transposta para a Bacia do Rio São Francisco quando da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Atualmente, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolvem pesquisas na região.
[editar]Descrição

Com previsão de beneficiar 12 milhões de pessoas, o projeto prevê a captação de 1,4% da vazão de 1.850 m³ /s do São Francisco, dividida em dois eixos de transposição:
Eixo Norte: Constitui-se em um percurso de aproximadamente 400 km, com ponto de captação de águas próximo à cidade de Cabrobó-PE.

As águas seráo transpostas aos rios Salgado e Jaguaribe até os reservatórios de Atalho e Castanhão no Ceará; ao Rio Apodi, no Rio Grande do Norte; e Rio Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte, chegando aos reservatórios de Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, na Paraíba, ambos na Paraíba e Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, prevê-se a disponibilização de água para atender a demanda dos municípios banhados pelas bacias dos rios Rio Brígida, Rio Terra Nova e Rio Pajeú, que compartilham a Bacia do São Francisco. Na região de Brígida, uma ramificação do canal de transposição com cerca de 110 km de extensão está previsto para conduzir parte das águas até os açudes de Entre Montes e Chapéu. O projeto prevê uma vazão máxima de 99 m³ /s e uma vazão de operação de 16,4 m³ /s. Segundo o Ministério da Integração Regional, a capacidade máxima será utilizada em períodos de escassez de água nas bacias receptoras e quando Sobradinho esteja em regime de espera para contenção de cheias ou com 94% de sua capacidade.


Mapa da Transposição - Fonte:Ministério da Integração Nacional/Governo Federal
Eixo Leste: As águas deste eixo percorrerão a distância de 220 km, a partir da barragem de Itaparica, no município de Floresta (Pernambuco), alcançarão o rio Paraíba, na Paraíba e deverão atingir os reservatórios existentes nas bacias receptoras: Poço da Cruz, em Pernambuco, e Epitácio Pessoa (Boqueirão), na Paraíba.

Ramificações serão construídas para transferir parte da vazão para as bacias do Rio Pajeú, do Rio Moxotó e para região agreste de Pernambuco, através da construção de um ramal de 70 km que interligará o Eixo Leste à bacia do rio Ipojuca. A vazão máxima prevista é de 28 m³ /s, mas a vazão média operacional será de 10 m³ /s. De forma similar ao Eixo Norte, prevê-se que o sistema possa operar na vazão máxima em períodos de necessidade da bacia receptora e quando Sobradinho esteja em regime de espera para contenção de cheias ou com 94% de sua capacidade.

A engenharia dos eixos de integração consiste em canais abertos, de seção trapezoidal de 25 metros de largura e cinco de profundidade, impermeabilizados com geomembrana protegida por uma camada de 5 cm de concreto. Nas regiões de travessia de riachos e rios serão construídos aquedutos. Para ultrapassar regiões de maior altitude, serão construídos túneis. Para chegar ao seu destino, as águas devem vencer barreiras impostas pelo relevo. Nove estações de bombeamento para elevar a água serão construídas: três no Eixo Norte, para vencer altitudes de 165 m e seis no Eixo Leste, onde as águas serão elevadas à altitude de 304 m. Está prevista ainda a construção de 30 barragens ao longo dos canais, que funcionarão como reservatórios de compensação para permitir o escoamento da água mesmo durante as horas em que o bombeamento esteja desligado (3 a 4 horas por dia).

Fazer a transposição e manter a estrutura funcionando têm custos altos. Isso encarecerá a água para o consumidor. O custo final da água será R$ 0,13 por 1000 litros (m³). Entretanto, como os reservatórios poderão trabalhar com menores volumes, serão reduzidas as perdas por evaporação e haverá um ganho de água antes perdida para o Sol. Esse ganho de água, estimado em 24.000 litros por segundo foi denominado de sinergia hídrica e barateará o custo médio da água transposta.

O Rio São Francisco é responsável por boa parte da geração de energia do país e é bastante navegável, o que propicia eficiência no transporte de cargas. O São Francisco possui uma grande importância econômica na região por onde passa, pois é usado para irrigação de plantações e pesca. A sua importância social é o fornecimento de água e de alimento (peixes)para a população.
[editar]Relatório de impacto ambiental

Segundo o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), divulgado pelo Ministério da Integração Nacional, o projeto visa ao fornecimento de água para vários fins, sendo que a maioria seriam dedicados à irrigação: 70% para irrigação, 26% para uso industrial e 4% para população difusa. Prevê-se que o sistema de transposição esteja em plena operação entre 15 e 20 anos do início das obras.

A área de abrangência dos impactos divulgados pelo RIMA compreende uma faixa ao longo dos canais de transposição com 5 km de largura para cada lado. Uma das críticas que se faz ao projeto é a ausência de estudos sobre os impactos na bacia doadora e seus afluentes e nas bacias receptoras.

O RIMA relatou 44 impactos ambientais previstos devido à obra. Destes 23 foram considerados os principais. São eles:
Impactos positivos:
Aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios.
Geração de cinco mil empregos durante a construção da obra (quatro anos), sobretudo nas cidades onde serão implantados os canteiros de obras. Entretanto, ao término das obras, não haverá um impacto significativo em termos de geração de empregos.
Aumento a renda e o comércio das regiões atingidas. Durante a obra, haverá grande incremento no comércio e renda nas cidades que abrigarão os canteiros de obra. A longo prazo, a elevação do emprego e renda virão da agricultura irrigada e da indústria que serão conseqüência da transposição.
Abastecimento de até 12,4 milhões de pessoas das cidades, através de sistemas de abastecimento urbano já implantados, em implantação ou em planejamento pelas autoridades locais.
Abastecimento rural com água de boa qualidade. O projeto prevê a construção de chafarizes públicos em 400 localidades urbanas do sertão inseridas na região do projeto que não possuem sistema de abastecimento adequado.
Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, baixa produtividade no campo e desemprego rural. 340 mil pessoas seriam beneficiadas, sobretudona Bacia do Piranhas-Açu (39%) e na bacia do Jaguaribe (29%).
Irrigação de áreas abandonadas e criação de novas fronteiras agrícolas. Pode-se viabilizar, de acordo os estudos realizados, aproximadamente, 161.500 hectares, em 2025, sendo 24400 hectares para irrigação difusa ao longo dos canais e 137.100 hectares.para irrigação planejada.
A qualidade da água dos rios e açudes das regiões receptoras será beneficiada com as águas do São Francisco.
A oferta de água irá ajudar a fixar cerca de 400 mil pessoas no campo.
Redução de doenças e óbitos gerados pelo consumo de água contaminada ou pela falta de água. Estima-se que baixará em cerca de 14.000 o número de internações provocadas por doenças de associação hídrica no ano de 2025 de uma previsão de 53 mil na ausência do projeto.
Redução da pressão na infra-estrutura de saúde devido à diminuição dos casos de das doenças trazidas pelas águas impróprias.
Impactos negativos:
Perda do emprego da população nas regiões desapropriadas e dos trabalhadores ao término das obras.
Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes, a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverá uma seleção das espécies. Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas bacias receptoras. A seleção entre as espécies exóticas e nativas das regiões receptoras pode impactar na redução de espécies nativas.
Introdução de tensões e riscos sociais durante a fase de obra. No início das obras, prevê-se a perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações, a remoção da população das regiões onde passarão os canais, imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Ao término da obra, a dispensa de trabalhadores podem ser focos de conflito.
A desapropriação das terras e o êxodo das regiões atingidas alterará o modo de vida e os laços comunitários de parentesco e compadrio, que são muito importantes para enfrentar as condições precárias de vida de muitas comunidades.
Circulação de trabalhadores por terras indígenas de duas etnias: Truká e Pipipã, gerando interferências indesejáveis.
Pressão na infra-estrutura urbana nas cidades que irão receber os trabalhadores, aumentando a demanda por moradia e serviços de saúde. O aumento do nível dos reservatórios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
A região do projeto possui muitos sítios arqueológicos, colocando-os em risco de perda deste patrimônio devido às escavações, nas áreas a serem inundadas pelos reservatórios e no curso dos rios cujo volume será aumentado.
Desmatamento de 430 hectares de terra com flora nativa e possível desaparecimento do habitat de animais terrestres habitantes destas regiões. As espécies da flora mais relevantes são Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva Densa.
Introdução de espécies de peixe prejudiciais ao homem na região, como piranhas e pirambebas, que se alimentam de outros peixes e se reproduzem em água parada.
A diminuição dos volumes dos açudes provocará a redução biodiversidade de peixes.
Alguns rios não têm capacidade para receber o volume de água projetado, inundando os riachos paralelos.
Demais impactos citados no relatório:

Dos outros 21 impactos que constam no relatório, somente o primeiro listado abaixo é considerado positivo. Os demais são classificados como negativos, segundo a página 75 do RIMA. São eles:
Aumento da recarga fluvial dos aqüíferos.
Modificação no regime fluvial do Rio São Francisco.
Redução da geração de energia elétrica no Rio São Francisco.
Perda das receitas municipais que são pagos como compensação aos municípios onde se concentram as usinas hidrelétricas.
Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
Aumento das atividades de caça e diminuição da população de espécies cinergéticas devido ao desmatamento na fase de construção. Os animais ameaçados por estas atividades são os anfíbios, répteis, mamíferos e aves. Alguns destes animais encontram-se vulneráveis ou ameaçados de extinção regional, como o tatu-bola, a onça-pintada, o macaco-prego, tatuí, porco-do-mato e o tatu-de-rabo-mole.
Diminuição da diversidade de fauna terrestre.
Perda de terras apropriadas para agricultura.
Instabilização das encostas no entorno dos corpos d´água.
Geração ou incremento da erosão e carreamento de sedimentos durante a construção.
Início ou aceleração dos processos de desertificação durante a operação do sistema.
Alteração do comportamento hidrossedimentológico dos corpos d´água.
Risco de eutrofização dos novos reservatórios.
Risco de acidentes com a população durante a obra devido ao trânsito de máquinas e equipamentos.
Aumento de emissão de poeira durante a construção e operação do sistema.
Conflitos nas áreas de mineração pelas quais passarão as águas.
Especulação imobiliária ao longo das várzeas por onde passarão os canais.
Risco de acidentes com animais peçonhentos, sobretudo cobras.
Aumento e/ou aparecimento de doenças: O aumento do nível dos reservatórios e das águas nos rios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
Risco da proliferação de vetores: os canais, reservatórios e açudes são ambientes propícios ao hospedeiro da esquistossomose e vetores da dengue, malária e febre amarela.
A propagação das doenças acima pode pressionar os serviços de saúde na região atingida.

Estes dados se referem ao relatório de impactos ambientais divulgados pelo governo. Segundo Jorge Khouri, então presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, este estudo de impacto ambiental se refere somente aos eixos a serem implementados. Os estudos sobre os impactos na bacia doadora e nas bacias receptoras não foram efetuados. A ausência de estudos sobre os impactos na foz também é questionada. S egundo Nota Pública do Comitê, após a regularização da vazão no rio, imposta pela operação das hidrelétricas, o avanço do mar no litoral norte de Sergipe provocou a destruição de dois povoados na Foz do Rio São Francisco, em 1998 e em 2005, estando esta região bastante sensível a novas intervenções.

É necessario reafirmar que não é calculável em valores exatos os danos totais que este projeto poderia causar, portanto é certo de que a lista acima é um Sumário, de forma que a lista desses impactos -tanto os previsíveis ou os não - se estende muito mais além dos pontos citados.
[editar]Programas ambientais propostos

O RIMA propõe ainda 24 programas ambientais a serem implementandos, com a função de prevenção, atenuação e correções de impactos, bem como para monitorar e acompanhar as mudanças ambientais na região. Alguns deste programas propostos visam garantir que os benefícios do Projeto sejam alcançados e a promoção as melhorias da qualidade de vida e ambiental da região semi-árida por onde passarão os canais. A responsabilidade de execução dos programas é do empreendedor.

Os programas são os seguintes:
Programas de apoio às obras:
Plano Ambiental de Construção – PAC: este programa define todas as medidas de preservação a serem adotadas durante a implantação do sistema de condução das águas e medidas específicas para o restante do empreendimento.
Programa de Treinamento e Capacitação de Técnicos da Obra em Questões Ambientais, cujo objetivo é sensibilizar os técnicos e trabalhadores a respeito dos procedimentos de saúde, segurança e meio ambiente adequados às obras.
Programa de Identificação e Salvamento de Bens Arqueológicos, com o objetivo de estudar o Patrimônio Cultural na área envolvida, identificar os sítios arqueológicos e executar o salvamento arqueológico do material coletado.
Programas de preservação de açudes e rios do Semi-Árido:
Programa de Indenizações de Terras e Benfeitorias, com o objetivo de criar um plano de indenização dos proprietários das terras que serão ocupadas pelos canais.
Programa de Reassentamento de Populações, cuja meta é propiciar às populações a serem removidas condições sociais e econômicas no mínimo similares ou superiores às condições de vida atuais.
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas. Seu objetivo é a restauração ambiental nos locais afetados pela obra, executar a contenção de encostas da rede de drenagem e controlar os processos erosivos nas áreas que sofrerem a intervenção, controlar possíveis focos de vetores e recuperar a paisagem após as obras.
Programa de Limpeza e Desmatamento dos Reservatórios, para manter a qualidade da água nos reservatórios.
Programas compensatórios:
Programa de Apoio Técnico às Prefeituras: a meta é dar apoio técnico e/ou financeiro às prefeituras de locais onde os efeitos do empreendimento seja sentido com mais intensidade. Para isto, prevê-se a melhoria do sistema viário, obras de saneamento, construção de escolas rurais e urbanas, melhoria da infra-estrutura de saúde e esporte e lazer.
Programa de Desenvolvimento das Comunidades Indígenas, cujo objetivo é o suporte técnico e financeiro às comunidades atingidas, através de apoio a alternativas de produção, reforço a atividades artesanais, melhoria nos serviços de saúde e saneamento e apoio aos projetos da comunidade.
Programa de Compensação Ambiental, que visa atender à Resolução CONAMA n. 002/96 e à Lei 9.985/2000, que estabelece que o empreendimento cuja implantação causa alterações no meio ambiente deve destinar, como medida compensatória, um montante equivalente a, no mínimo, 0,5% do seu valor global para o custeio de atividades ou aquisição de bens para Unidades de Conservação. Para isto prevê a preservação da vegetação de caatinga e a criação de Unidades de Conservação, bem como o apoio às já existentes.
Programa de Conservação e Uso do Entorno e das Águas dos Reservatórios. Este Programa deve ser entendido como um instrumento de planejamento e gestão dos usos dos recursos naturais, relativo aos usos das águas e das áreas de entorno dos reservatórios.
Programa de Implantação de Infra-Estrutura de Abastecimento de Água às Populações ao longo dos Canais. Este programa visa definir ações que viabilizem o acesso à água aos habitantes das áreas rurais que margeiam os canais e reservatórios.
Programa de Fornecimento de Água e Apoio Técnico para Pequenas Atividades de Irrigação ao longo dos Canais para as Comunidades Agrícolas
Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Atividades de Piscicultura. Visa promover o cultivo de peixes em tanques-rede para consumo local e em escala comercial.
Programa de Apoio e Fortalecimento dos Projetos de Assentamentos Existentes ao longo dos canais. Foram mapeados oito assentamentos rurais na região do projeto, distribuídas nos municípios de Floresta (Pernambuco), Cajazeiras (PB) e Ipaumirim (CE). Prevê-se a realização de obras para disponibilizar a irrigação de 4 ha de terra por família de assentado nas regiões em que o solo local seja considerado de qualidade e quantidade para as atividades agro-pecuárias.
Programa de Regularização Fundiária nas Áreas do Entorno dos Canais. Segundo estudo do INCRA, na região abrangida pelo projeto, cerca de 26% da área registrada são posses, ou seja, são áreas sem registro cartorial regular. Entretanto, a titularidade dos imóveis é ainda mais precária, pois apenas metade da área rural se encontra registrada no INCRA. Este programa visa promover a regularização fundiária das áreas potencialmente irrigáveis no entorno dos canais.
Programas de controle e monitoramento:
Programa de Monitoramento de Vetores e Hospedeiros de Doenças. Este programa prevê ações para identificação e prevenção de vetores e hospedeiros.
Programa de Controle da Saúde Pública, que prevê a instalação de quatro subprogramas:
Prevenção da Violência e Acidentes de Trânsito;
Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos;
Prevenção de Doenças de Veiculação Hídrica.
Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Limnologia, que prevê monitoramento constante da qualidade da água em presença de algas tóxicas nos mananciais aquáticos localizados na área do Projeto e, também, das alterações na qualidade da água próximas às cidades e às regiões irrigadas.
Programa de Conservação da Fauna e da Flora, cuja meta é fornecer diretrizes para a conservação da flora e da fauna local e subsídios para sua gestão sustentável.
Programa de Prevenção à Desertificação, que prevê ações como identificação de áreas mais frágeis para a flora e a fauna, redução do processo erosivo, rcomposição e proteção dos solos nas áreas degradadas, minimização dos riscos de salinização das águas e redução da fragmentação da caatinga.
Programas complementares para gestão do projeto:
Plano de Gestão,Supervisão e Auditoria Ambiental
Programa de Comunicação Social
Programa de Educação Ambiental
[editar]As controvérsias sobre o projeto
[editar]Aspectos geográficos e políticos

A polêmica em torno da transposição ocorre sobretudo em relação ao Eixo Norte, que prevê o desvio de águas para o Ceará. Isto porque o Eixo Leste, que levará água para Pernambuco e Paraíba utilizará rios dentro da própria bacia, o que não configura transposição. Além disto, segundo vários opositores da transposição, neste caso, há comprovada escassez para consumo humano, embora alguns questionem se não há opções mais econômicas.

O Rio São Francisco, após o ponto de captação no Eixo Leste, em seu trajeto até a foz é o limite geográfico do estado da Bahia com o estado de Pernambuco e entre Alagoas e Sergipe, constituindo-se no recurso hídrico mais importante desta região, que também é semi-árida e padece do problema de acesso à água por parte da população. A região do Baixo São Francisco, que corresponde ao trecho entre Paulo Afonso e a foz, possui municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano do país[12]. Após a construção das hidrelétricas no Médio São Francisco, o impacto na foz foi intensamente sentido: o mar avança rio adentro e dois povoados na foz foram destruídos, havendo a salinização do rio, o que vem prejudicando a agricultura nas margens próximas à foz[13]. Por outro lado, o Ceará, a Paraíba e o Rio Grande do Norte são estados que não possuem rios perenes, portanto a idéia de perenizar alguns rios através da transposição ganhou grande adesão. Neste contexto, a proposta da transposição dividiu o Nordeste: de um lado, os estados doadores se posicionaram contra e os receptores, a favor. Criou-se uma disputa pelo acesso à água, recurso escasso naquela região.
[editar]Aspectos jurídicos

Tramitam no Supremo Tribunal Federal pelo menos 14 ações contra a transposição[14]. Segundo Khouri [15], os seguintes aspectos estão sendo contestados:
Terras indígenas:

O ponto de captação do eixo norte situa-se no território indígena Truká, já demarcado. Trechos dos canais situam-se também em território Truká em processo de demarcação pela Funai. O artigo 49, inciso XVI, estabelece que é competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar a utilização de recursos naturais em Terra Indígena. Esta matéria não foi deliberada pelo Congresso Nacional. O artigo 231 torna obrigatória a consideração da opinião das comunidades afetadas pela utilização dos recursos hídricos que estejam em seu território, o que também não ocorreu.
Normas de recursos hídricos:

O Plano de Bacia, aprovado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), permite que os recursos hídricos da Bacia podem ser aproveitados fora da mesma apenas para uso humano e animal em caso de comprovada escassez. No caso do projeto, a Agência Nacional de Águas já outorgou o uso para irrigação, carcinicultura e indústria, violando o Plano de Bacia e, por conseguinte, as Normas de Recursos Hídricos.
Normas ambientais:

Os Estudos de Impacto Ambiental e os Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) referem-se apenas aos canais de trasnposição e desconsideram os reais impactos negativos na Bacia do São Francisco e nas bacias receptoras. Os estudos que deveriam ter sido realizados antes da emissão da primeira licença (Licença Prévia) foram adiados para a fase de concessão da Licença de Instalação. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirma que estes estudos estão incompletos no seu parecer anterior à concessão da Licença de Instalação e por este motivo foi advertido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). À medida que o projeto inicial foi sendo modificado, novos estudos deveriam ter sido efetuados, o que também não ocorreu. O estudo de alternativas ao projeto (Resolução Conama 01/86) é incompleto: a obra é comparada com as cisternas, ou com a não realização da obra. Segundo a autora, o projeto deveria ser comparado com o conjunto de alternativas de tecnologias sociais para a população difusa, e a implementação das proposições do Atlas do Nordeste para o meio urbano.

Feliz foi Ali Babá....não somente por ter conhecido apenas 40 ladrões. Mas por ter sido inteligente e corajoso o suficiente para vence-los. by Deise


Genoíno, faça um único favor à nação brasileira: MORRA. by Deise






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"Genoino terá gabinete classe A O deputado José Genoino (PT-SP) vai utilizar, após sua posse na Câmara, um dos melhores gabinetes da Casa. Será na ala dos ex-presidentes do Legislativo, segundo a assessoria da Câmara, e fica próximo ao plenário e às salas das comissões permanentes. Os deputados Marco Maia (PT-RS), que deixa a presidência em fevereiro, e Inocêncio Oliveira (PR-PE), serão seus vizinhos de corredor. No corredor do lado oposto fica o gabinete do deputado e ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), também condenado no julgamento do mensalão."




Líder do PPS critica posse de Genoino

FotoDEPUTADO RUBENS BUENO
O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), criticou nesta quinta-feira (3) a posse de José Genoino (PT-SP) como deputado. "Ele foi condenado e não há como negar que há um desgaste para o Parlamento brasileiro, que já tem outros três deputados condenados exercendo o mandato" afirmou. Bueno afirma ainda que é preciso uma "solução definitiva" para o caso de Genoino e de outros três deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). "A Câmara não pode parar ou criar atritos com outro Poder por conta de uma questão já decidida pela mais alta Corte do país", afirmou.

José Genoíno sobre liderança do
irmão: 'Temos autonomia de métodos '


O deputado empossado nesta quinta-feira (3), José Genoíno, disse que ser liderado pelo irmão, José Guimarães, na Câmara dos Deputados, não será um problema. Segundo ele, sua relação é boa com “todos” os deputados da Casa e garantiu que vai manter sua autonomia política – independente do grau de parentesco. “Ele [José Guimarães] é meu irmão, mas temos autonomia de métodos – cada um tem sua personalidade política”, afirmou. Genuino foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 6 anos e 11 meses de prisão acusado de ter participado do esquema de compra de votos no Congresso Nacional: o mensalão. Mesmo diante das acusações, Genoino tomou posse junto com com outros 13 parlamentares sob o argumento de que estava cumprindo seu “compromisso com a democracia”.

PSDB quer lançar Luciano Huck como
governador do Rio de Janeiro em 2014

FotoLUCIANO HUCK VIROU ALVO DO PSDB
O PSDB quer lançar o apresentador Luciano Huck como candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2014. A informação é do colunista, Ilimar Franco, do jornal O Globo, que diz ainda que Huck é amigo íntimo de Aécio Neves – provável candidato à Presidência da República. O apresentador nunca demonstrou em público nenhuma posição favorável por algum partido político.






Genro diz que Chávez está estável
O ministro da Ciência e Tecnologia da Venezuela, Jorge Arreaza, escreveu ontem (2) em sua página do Twitter, que a saúde de Hugo Chávez está estável. "A equipe médica nos explica que a condição do presidente Chávez permanece estável dentro de seu quadro delicado", disse ele, que é genro de Chávez. Segundo Arreaza, a família do chefe de Estado foi a Cuba para visitá-lo, após a cirurgia, no dia 11 de dezembro. Hugo Chávez se submeteu ao quarto procedimento para combater a um câncer na região abdominal.
by claudiohumberto

Itamaraty acompanha buscas por universitário desaparecido no Peru


Estudante brasiliense foi visto pela última vez no dia 21 na região de Macchu Picchu, onde trabalhava em um restaurante

Agência Brasil 
Agência Brasil
Reprodução
Arthur Paschoali, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 21 no Peru
A Embaixada do Brasil no Peru e autoridades brasileiras em Cuzco acompanham as buscas pelo estudante de Brasília Arthur Paschoali, de 19 anos. O universitário desapareceu, em Machu Picchu, no último dia 21 quando avisou a amigos que caminharia pela região para fazer fotografias. Paschoali estava em Machu Picchu trabalhando em um restaurante.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que o cônsul do Brasil em Cuzco e o adido policial da Embaixada do Brasil no Peru acompanham de perto as buscas pelo universitário. Até o começo da tarde de hoje (3) não havia mais detalhes sobre o trabalho. 

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Em julho de 2012, a estudante Paula Sibov, de 24 anos, morreu ao cair em um abismo de 200 metros de profundidade, no Vale del Colca, na Cordilheira dos Andes, no Sul do Peru. Ela estava no 4º ano de medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, no interior de São Paulo.

Como fica a Venezuela a partir de 10 de janeiro?



Hugo Chávez deveria tomar posse daqui a uma semana, mas por causa de seu câncer, venezuelanos debatem adiamento da cerimônia

BBC 
BBC
AFP
Mulher segura foto do presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante concerto em sua homenagem realizado em Manágua, Nicarágua (17/12)
A uma semana do prazo para que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tome posse para iniciar um novo mandato, o país se vê mergulhado em um clima de incerteza.
Cresce entre os venezuelanos a impressão de que Chávez – que está internado em Cuba, onde se submeteu a uma quarta cirurgia para tratar de um câncer – não estará pronto para reassumir o comando do país em 10 de janeiro, data estabelecida pela Constituição.
"Esqueçam o 10 de janeiro. O povo já decidiu em 7 de outubro. O presidente da República é Hugo Chávez, e a vontade do povo deve ser respeitada", disse o presidente da Assembleia Nacional e número dois do governista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Diosdado Cabello. 

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Cabello se referia às eleições presidenciais de outubro, nas quais Chávez foi novamente reeleito, para um mandato até 2019.
No entanto, analistas, políticos governistas e opositores têm interpretações distintas do que deve acontecer se Chávez não estiver apto a tomar posse no dia 10.
Alguns afirmam que é possível adiar a data, outros dizem que é necessário declarar a "ausência temporária" do presidente (o que, segundo a oposição, o país vive de fato). Há ainda os que falam em "ausência absoluta" e na necessidade de convocar novas eleições dentro de 30 dias.
Complicações Segundo Cabello, os chavistas "sabem o que têm de fazer". A oposição espera para ver a ação do governo, e então recorrer aos tribunais, se necessário.
O vice-presidente, Nicolás Maduro, nomeado por Chávez seu herdeiro político caso seja necessário convocar novas eleições, disse que o presidente está em "uma situação complexa".
"Às vezes apresenta ligeira melhora, às vezes permanece estável", disse Maduro em entrevista à Telesur, canal internacional de propriedade do Estado venezuelano.
Na última segunda-feira, na capital cubana, Havana, Maduro falou de "novas complicações" derivadas de uma infecção respiratória adquirida após a quarta cirurgia para tratar do câncer que Chávez enfrenta desde 2011.
O tom pessimista usado pelo vice-presidente naquele dia, ao afirmar que a situação não estava livre de riscos, fez soar na Venezuela o alarme de um possível desenlace fatal iminente.
No entanto, o ministro de Ciência, Jorge Arreaza, que é genro de Chávez, disse no Twitter que o presidente continua em situação estável.
Os rumores na Venezuela são agravados pela falta de informações concretas sobre o real estado de saúde do presidente.
Cenários possíveis Analistas consultados pela BBC dizem que, caso Chávez não compareça à cerimônia de 10 de janeiro, será necessário declarar sua "ausência absoluta" e convocar novas eleições.
Os defensores dessa tese dizem que o mandato de Chávez terminaria sem que fosse formalmente renovado.
Outros afirmam que o artigo 233 da Constituição venezuelana determina que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) é o responsável por declarar a "ausência absoluta" de um presidente, com a aprovação da Assembleia Nacional.
Dizem ainda que, no caso de se optar pelo "abandono de cargo", este deve ser decretado pelo próprio legislativo, o que atualmente parece improvável.
Muitos, especialmente na oposição, apostam na "ausência temporária", que teria de ser suprida pelo presidente da Assembleia Nacional diante do término do mandato dos membros do governo.
O secretário-executivo da coalizão de oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, disse a jornalistas que a declaração de "ausência temporária" seria a saída para o imbróglio constitucional em que o país se prepara para entrar.
"Dado que a partir de 10 de janeiro começa um novo período constitucional, o presidente da Assembleia Constitucional deve assumir a presidência da República", disse Aveledo.
Interpretações Diosdado Cabello cita o artigo 231 da Constituição, que prevê que diante de "qualquer motivo imprevisto" o presidente pode tomar posse diante do TSJ.
Para Cabello, nesse caso, a Constituição não menciona data e lugar, algo que juristas consultados pela BBC colocam em dúvida, já que a disposição aparece no mesmo parágrafo que fala de 10 de janeiro.
Também é possível argumentar que uma doença que vem sendo combatida por mais de 18 meses não pode ser considerada um "motivo imprevisto".
Cabello diz que a oposição quer aproveitar o 10 de janeiro para se desfazer politicamente de Chávez. Os antichavistas, porém, parecem não insistir muito no assunto.
Luis Vicente León, presidente do instituto de pesquisas Datanálisis, diz que uma nova eleição no curto prazo convém mais a Maduro, e não tanto à oposição, que acumula duas duras derrotas nos últimos meses.
"Convém a Maduro uma eleição no curto prazo. Assim, será apenas um reflexo. Se demorar, o candidato será ele próprio", escreveu León no Twitter, referindo-se que fato de que Maduro poderia tomar proveito do recente sucesso eleitoral de Chávez.
Além disso, a oposição não tem candidato oficialmente. Tudo aponta para que o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, seja o aspirante natural, mas isso não está definido.
"Isso ainda deve ser decidido. Se houver tempo, haverá primárias. Se não, se decidirá por consenso de 70%", disse à BBC o secretário-executivo adjunto da MUD, Ramón Medina.

    Antes das chuvas, Rio impediu na Justiça obras de prevenção a deslizamentos


    Como o iG revelou em setembro, Estado pediu e presidente do TJ suspendeu trabalhos para evitar escorregamentos em áreas de alto risco nas regiões Metropolitana e Serrana

    Raphael Gomide iG Rio de Janeiro  - Atualizada às 
    Luiz Roberto Lima/Futura Press/AE
    O governo do Estado entrou na Justiça para parar obras de prevenção a escorregamentos
    Em agosto de 2012, o governo do Estado do Rio e as prefeituras do Rio e de Nova Friburgo lançaram uma ofensiva judicial e conseguiram liminares do presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, para suspender obras de prevenção contra deslizamentos no Estado.
    Nesta quinta-feira (3), chuvas na Baixada Fluminense e na Região Serrana deixaram ao menos um morto , de seis a oito desaparecidos e ao menos 300 desalojados.
    O Ministério Público do Rio tinha conseguido liminares judiciais em 121 ações civis públicas que obrigavam o Executivo e prefeituras a promover obras para evitar escorregamentos em áreas de alto e médio risco, na capital e em especial na Região Serrana, onde em 2011 morreram cerca de mil pessoas, após as chuvas de janeiro. iG revelou em setembro as suspensões, feitas em blocos de 13, 11 e de mais dez ações em Niterói , determinadas pelo desembargador Manoel Rebêlo dos Santos.
    iG não conseguiu apurar se a suspensão das liminares afetou Petrópolis e Teresópolis, cidades atingidas pelas chuvas desta quinta. Segundo o Estado, as liminares que havia foram cassadas. Duque de Caxias, município mais prejudicado, não tem ação civil pública por não ser considerado área de risco geológico.
    O Estado liderou os esforços junto ao presidente do TJ. Segundo o MP, a existência de risco é “incontroversa”, e as decisões pela suspensão das obras põem em risco 95 mil pessoas, só na capital fluminense.
    by ultimosegundo.ig.com.br

    TSE determinou a retirada de comentário do Arnaldo Jabor do Site da CBN




    A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente "Lula" até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa.


    A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE


    O que foi que nos aconteceu?

    No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
    A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!
    Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!
    Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!
    Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo!
    Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz!
    Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima"!
    E a população ignorante engole tudo... Como é possível isso?
    Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
    Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
    Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
    Está havendo uma desmoralização do pensamento.
    Deprimo-me:
    Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?
    A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
    A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
    No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe".
    Lulo-Petistas clamam:
    Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?
    Sempre que a verdade eclode, reagem.
    Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
    Mas agora é diferente.
    As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
    Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
    Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
    Alguns otimistas dizem:
    Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!

    by http://www.reconciliare.com.br

    E Assim o Mundo Gira e o Brasil se Afunda

    O Futuro de Lula

    PT rachou com os ultimos escândalos. A Ala de Lula está "desmoralizada". Mas a ser extirpado.

    A Criatura se volta contra o Criador.
    Dilma é vista por articuladores como a única chance de sobrevida do Partido. Está blindada.
    Nada é por acaso. Podridões que emergem dos bueiros da Dinastia Lula vem arquitetados pelos próprios Petistas.
    A idéia.
    Reconhecer a PTifaria. Colocar tudo na conta de Lula. Fritá-lo. Descartá-lo e apresentar Dilma como a Banda saudável. O Novo PT em busca do futuro.
    O problema é que Lula é ambicioso e teimoso. Continua sonhando com o inicialmente combinado:
    - Dilma ficaria por 4 anos. No final do mandato declararia não ter intenção de concorrer a reeleição e abriria caminho para o seu Senhor, entrar na cidade, montado num jegue.
    Só ele não percebeu estar totalmente descartado.
    Caso tivesse força política pra garantir sua candidatura (o que não tem), Dilma trocaria de sigla (PDT) e o encararia nas urnas, com o apoio da maioria dos Petistas.
    Cartada Final.
    Deixarão Lula e seus seguidores nas portas do Presidio e negociarão uma saída honrosa.
    Eles colocam o pijama. Saem de cena e a vida segue...
    O Povo cego e manipulável elegeria Dilma. Mesmo que não ocorresse, a manipulação das Urnas Eletrônicas, aquela que não se pode conferir, garantiria a reeleição...

    DINASTIA LULA CHEGA AO FIM - IMPÉRIO PETISTA, NÃO.

    Vou ali vomitar e já volto

    Foto - Autor desconhecido

    by Sofá de Pobre

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