segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


ELIANA CALMON O CNJ E O ESPÍRITO DE CORPO


“É preciso um controle externo do Judiciário; é preciso saber como funciona a caixa-preta desse Poder que se considera intocável” (…) “Este país precisa voltar a recuperar o sentido da Justiça para todos e a auto-estima. As instituições foram feitas para servir às pessoas, não se servir das pessoas”, pois “Queremos que a Justiça seja igual para todos e não uma Justiça que cuida com mais carinho dos que têm alguns contos de réis, como dizia Lampião em 1927.” E mais: “Nós, homens livres, temos menos privilégios do que aqueles que estão condenados.”

As declarações acima, foram pronunciadas pelo Presidente Lula, dia 23/04/2003, no Espírito Santo.

Fiquei deverasmente feliz, pois finalmente um Presidente da República resolvia desafiar o judiciário, numa frase que mais que definia o que era aquele poder, sempre foi mesmo, "uma caixa preta" - blindada. Porém, minha alegria durou até o dia seguinte, pois Lula, nunca mais, voltou à crítica, até porque, a liturgia do cargo, o obrigou a contornar e evitar conflitos entre os poderes constituídos.

No dia 25/11/2011, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, disse que há um "corporativismo ideológico perigosíssimo" nas corregedorias do Poder Judiciário que favorece a infiltração de "bandidos de toga". "O corporativismo é uma visão ideológica. Ideologicamente você parte para defender o Poder Judiciário, e você começa a não ver nada que está ao seu redor. Você não vê sequer a corrupção entrando nas portas da Justiça, porque você acha que, para defender o Judiciário, você tem que manter o magistrado imune às críticas da sociedade e da imprensa", afirmou a ministra, ao participar da 9ª Reunião Plenária Anual da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), em Bento Gonçalves (RS). "À medida que nós continuamos com o corporativismo, nós estamos favorecendo que as pessoas venham se esconder nessa grande arrumação que fizemos: 'Aqui é muito bom, eu posso fazer e estou fora do alcance da lei'".

Então este blogueiro entende que tudo nos levar a crer, que começamos agora, de fato e de direito, se aventar a possibilidade de um regime democrático pleno, pois o tempo, que é senhor da razão, obrigou a se mexer na "caixa preta" que em 2003, Lula ousou colocar o dedo.

Quando se começa comemorar as medidas acima, vem um certo Marco Aurélio Mello, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e através de uma liminar, nocauteou a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos processos administrativos contra magistrados.

A ação é de autoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que acionou o STF contra uma resolução editada em julho pelo CNJ. Ou seja, numa manobra jurídica sem precedentes na história do judiciário, e numa clara atitute onde prevaleceu o chamado
"espírito de corpo"
Segundo entendidos, nos bancos acadêmicos, aprende-se que liminar só se concede em caso de urgência diante do risco de dano irreparável. Parece que não era o caso, mas temos um consolo, parece que foi dada a largada, para pelo menos, voar a tampa da tal caixa preta, e vamos ver o que acontece daqui prá frente.

A Folha de S. Paulo de hoje dá conta de que as três principais associações de juízes do país pediram ontem uma investigação sobre a conduta da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, personagem central da crise que nesta semana abalou a cúpula do Poder Judiciário.

Portanto, 2012, promete, acho que será o ano, em que o judiciário finalmente terá que se submeter às regras democráticas, onde a filosofia básica, diz: "pau de dá em Chico, tem que dar em Francisco" - vamos aguardar os desdobramentos

"Vou me embora pra Passargada, porque aqui eu não sou feliz. Lá sou amiga do Rei...." Tirei o dia para falar de coisas boas. O fator compensação.Vale a pena conferir. by Deise



Pra variar, um pouco de leitura boa. De gente cult. by Deise

<><>
by MM


FRED FIGNER
OS GRAMOFONES
Frederico Figner nasceu em dezembro de 1866 em Milewko, na então Tcheco-Eslováquia.
Ainda muito jovem e buscando ampliar seus horizontes migrou para os Estados Unidos, chegando ao país no momento em que Thomas Edison estava lançando um aparelho que registrava e reproduzia sons por intermédio de cilindros giratórios.
Fascinado pela novidade, adquiriu um desses equipamentos e vários rolos de gravação, embarcando com sua preciosa carga em um navio rumo a Belém do Pará, onde chegou em 1891 sem conhecer uma única palavra do Português.
Naquela cidade começou a exibir a novidade para o público, que pagava para registrar e escutar a própria voz.
O sucesso foi imediato e, de Belém, Fred se dirigiu para outras praças, sempre com o gravador a tiracolo.
Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador antes de chegar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte, já falando e entendendo um pouquinho do nosso idioma e com um razoável pé de meia.
Na Cidade Maravilhosa Figner abriu sua primeira loja, a Casa Edison, em um sobrado da Rua Uruguaiana, onde importava e comercializava esses primeiros fonógrafos.

Comercial da Casa Edison da Rua Uruguaiana

CASA EDISON
Por essa mesma época o cientista judeu Emile Berliner tinha acabado de lançar nos Estados Unidos um equipamento de gravação que utilizava discos revestidos com cera, com qualidade sonora superior ao do aparelho de Thomas Edison.
Fred Figner percebeu de imediato o potencial da nova invenção e transferiu seu estabelecimento de um sobrado da Rua Uruguaiana para uma loja térrea na tradicional Rua do Ouvidor, onde abriu o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, em 1900.

Casa Edison da Rua do Ouvidor
OS PRIMEIROS DISCOS
Os discos fabricados por Figner nessa fase inicial utilizavam cera de carnaúba, eram gravados em apenas uma das faces e tocados em vitrolas movidas a manivela.
Apesar das limitações técnicas, essa iniciativa representou uma verdadeira revolução para a música popular brasileira, que engatinhava, pois até então os artistas só podiam se apresentar ao vivo ou comercializar suas criações por intermédio de partituras impressas.
O primeiro disco brasileiro foi gravado na Casa Edison pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, o Bahiano, em 1902.
Era o lundu “Isto é Bom”, de autoria do seu conterrâneo Xisto da Bahia.
A partir daí mais e mais artistas começaram a gravar suas composições em discos que eram distribuídos pela Casa Edison do Rio e também pela filial que Figner havia aberto em São Paulo.
A procura pelos discos cresceu tanto que em 1913 Fred decidiu instalar uma indústria fonográfica de grande porte na Av. 28 de Setembro, Vila Isabel, dando origem ao consagrado selo Odeon.

Discos Odeon
A MANSÃO FIGNER
Fred Figner era um homem à frente do seu tempo e para coroar o sucesso nos negócios decidiu erguer uma residência que espelhasse seu perfil empreendedor.
A hoje conhecida Mansão Figner, na Rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, abriga o Centro Cultural Arte-Sesc e o restaurante Bistrô do Senac.
É considerada um exemplo arquitetônico raro de “casa burguesa do início do século 20” .
Fred Figner utilizou-a como hospital, em 1918, durante a pandemia conhecida como Gripe Espanhola.
Apesar dele próprio estar acometido pela enfermidade, atuou como um prestativo auxiliar de enfermagem, transformando seu palacete em uma improvisada enfermaria de campanha que chegou a abrigar quatorze pacientes em seu interior
.


Mansão Figner Hoje
RETIRO DOS ARTISTAS
Fred era um homem generoso e solidário.
Pela própria natureza do trabalho nas suas duas gravadoras havia se tornado amigo de muitos músicos e cantores de sucesso.
Em uma época que antecedeu à criação da Previdência, ficou consternado com a situação de penúria que alguns desses artistas tinham de enfrentar ao chegar à velhice.
Sensibilizado com esse verdadeiro drama social, não titubeou e decidiu doar o terreno, em Jacarepaguá, para a construção da modelar instituição Retiro dos Artistas, que funciona até os dias de hoje
.


Retiro dos Artistas em Jacarepaguá
O FINAL
Em 19 de janeiro de 1947, quando faleceu, aos 81 anos de idade, ao se abrir seu testamento, verificou-se que Fred Figner havia destinado parte substancial dos seus bens às obras sociais de Chico Xavier.
O jornal carioca A Noite Ilustrada publicou editorial em que o judeu Frederico Figner foi honrado, post-mortem, com o merecido título de o mais brasileiro de todos os estrangeiros”.

Tenho observado pelo controle de estatisticas e público diario de meu blog. No controle conseguimos saber inclusive como a pessoa chegou até o blog, Os sites de referencia, as palavras chaves usadas para pesquisa. É só ficar atenta. Tempo e disposição natural eu tenho. Tenho notado que postagens antigas, onde é citado o nome das "figurinhas carimbadas" que comento em meus posts sobre a morte do blogueiro Mosquito, estao sendo visitadas. Bem, se for gente do bem fique bem a vontade. Caso seja as proprias figurinhas, nem venham. Não recomecem, pois desta vez levarei até ofinal. Nao tenho nada a ver com lixo. E de lixo genético quero distancia. Tendo o lixo inscrição na OAb ou na casa do cacete. De lixo quero distancia. Lixo é lixo e fede de longe. Tenho experiencia com canalhas e reconheço um à distancia. Sendo o lixo togado, ou não, ex alguma coisa ou não. Saiam do meu pé chule. Não me achem, que nao encontro ninguem. Sigo minha vidinha de forma bem moderada. Por opção minha. Logo, nada que eu de veneta não possa ou nao queira escancarar. Da proxima vez, postando documentos e dando nome aos bois. Estou no aguardo dos acontecimentos. Se persistir o vasculhamentomento acima do considerado por mim natural, darei Bo e farei nas corregedorias a denuncia novamente. Desta vez apostem, apoiada por uma organização Internacional de proteção a Jornalistas. Evidente que meu alerta e meu cuidado já foram para pessoas de minha confiança da midia do Centro do Pais e os dados que possuo para a mesma organizãção. A mesma que divulgou determinada queda em anos passados. Logo, se recomecarem as ameaças, ou encheção de saco, se da outra nao me meteram medo e sim muita indiganaçao, desta vez entao, to com couro bem grosso. Saiam fora, despachos de brexó. E tenho dito. Continuarem acompanhando as estasticas. Vão achar o que fazer. É certeiro que o passado volta para cobrar. Malacos. by Deise

100% Calmon. by Deise

domingo, 25 de dezembro de 2011

Para Vanessa & Daniel. Não é dupla sertaneja. São meus descendentes direto. Este é o unico presente de Natal que eu gostaria de dar a voces. Algo que não se pega, não se toca, não se sente a fricção. Mas que é tudo que norteia. E queiram ou não, é tudo que levará à plenitude, ao sentir o sabor do dever cumprido, à Paz, à gratidão, às bençãos. Á uma vida preenchida e feliz. Á liberdade. Como eu tive e tenho. Principlamente quando encerro ciclos, saio de cena e me retiro com cicatrizes. Porém com espaço e vontade o suficente para iniciar outra jornada. Tão importante quanto. by Deise



Se Deus, da forma como cada um o compreende,  tivesse falado, tenho certeza que ele teria dito:

 “Pára de ficar rezando e de bater no peito!
O que eu quero é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
 Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. 
Pára de ir a certos templos lúgubres, obscur...os e frios que tu mesmo construíste e que acreditas serem a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias e no coração das pessoas. Ali é onde eu, de fato, vivo e ali expresso meu amor por ti. 
Pára de me culpar da tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer. 
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de amigos, nos olhos de teu filhinho. Sim, me encontrarás em um bom livro, uma poesia, uma obra de arte e, quem sabe, em um mendigo. Confia em mim e deixa de me pedir. Tu me dirás como fazer meu trabalho? 
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por ser como és, se eu sou quem te fez?
  Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos meus filhos, pelo resto da eternidade, porque não se comportaram bem? 
Que tipo de Deus poderia fazer isso? 
Esquece qualquer mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas a fim de manipular-te, para te controlar - que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queres para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia. 
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há, aqui e agora; isto é único de que precisas para crer em mim e receber da vida. Eu te fiz livre, isto é, relativamente responsável. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém preenche um placar. Ninguém leva um registro. Tu és condicionalmente livre para fazer de tua vida uma dádiva ou uma ameaça, um céu ou um inferno. 
Eu não te posso dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse... Como se esta fosse tua única oportunidade de existir, de aproveitar, de amar. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei, sendo correto e vivendo feliz. E se houver, tem certeza de que eu não te vou perguntar se foste comportado ou não.
Só vou te perguntar se tu gostaste: se te divertiste e do que mais gostaste?
 O que aprendeste?
O bem que fizeste? 
Pára de apelar para mim - isto é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que, assim, acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Sim, quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar. quando te curvas à obediencia a teus pais.
 Pára de me louvar!
 Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja? 
Aborreço-me quando me pedem desculpa.
Canso-me quando me agradecem. 
Tu te sentes grato?
Basta isto.
  Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.
  Demonstra-o, cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Sê grato aos teus e ao mundo que te ofereço.
Cuida de ambos.
  Te sentes olhado, surpreendido, admirado?
Expressa tua alegria! 
Este é o jeito, o único, de me louvar.
 Entendeste? 
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações? 
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro de ti, nos outros, nas coisas e, sobretudo, nas relações que vives. 
Aí é que estou, sempre estarei, abraçado contigo".  

 BARUCH SPINOZA
Filósofo 1877 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Aos meus pais, avós e bisavó....by Deise


 

O presidente de Cuba, Raúl Castro, anunciou nesta sexta-feira (23/12) a libertação de 2.900 presos nos próximos dias “por razões humanitárias”. Entre os anistiados estão condenados por delitos contra “a segurança do Estado” que tiverem cumprido uma parte da pena sob boa conduta.
“Entre estes (anistiados) se encontram mulheres, pessoas doentes, pessoas com mais de 60 anos de idade e também jovens que elevaram seu nível cultural e as possibilidades de reinserção social”, afirmou Castro em discurso.
O presidente ressaltou que ficarão de fora do benefício os condenados por espionagem, terrorismo, assassinato, homicídio, tráfico de drogas, pederastia com violência, violação e corrupção de menores e assalto a residência habitada.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Presidente cubano discursou no ParlamentoDe acordo com Castro, serão libertados 86 cidadãos estrangeiros, de 25 países, entre eles 13 mulheres. A condição para a soltura é que seus países de origem aceitem a repatriação.
Em seu discurso, proferido no Parlamento, o presidente cubano afirmou que a anistia atende pedidos dos familiares dos presos e de diversas instituições religiosas.
O indulto de Natal em massa também levou em conta, segundo ele, a proximidade da visita do papa Bento 16 ao país, no primeiro semestre do ano que vem, e o aniversário de 400 anos da data em que foi encontrada a Virgem de la Caridade del Cobre, padroeira de Cuba. Ele considera a decisão “uma mostra a mais da generosidade e da força da revolução”.
Será a segunda visita de um pontífice à ilha socialista. Em 1998, Cuba recebeu o papa João Paulo 2º.
Reforma migratória
Castro não anunciou a esperada reforma migratória, que vinha sendo alvo de especulações na mídia cubana. No entanto, diante dos 600 deputados, ele reafirmou a vontade de eliminar as restrições de viagens para os cubanos – umas das reformas anunciadas em agosto passado que mais causou alvoroço na população. Muitos cubanos têm parentes vivendo nos Estados Unidos, e as tentativas de sair da ilha têm causado graves crises políticas e sociais nas últimas décadas.
O presidente garantiu que a reforma, em processo de “reformulação”, será levada até o fim paulatinamente. “Não são poucos os que consideram urgente a aplicação de uma nova política migratória, esquecendo-se das circunstâncias excepcionais que vive Cuba”, afirmou. Havana acusa os EUA de querer desestabilizar o regime cubano incentivando a imigração massiva de habitantes da ilha.
O governo vem tocando um profundo processo de reformas sobre o modelo econômico socialista com instrumentos de mercado. No entanto, é a reforma migratória a mais urgente do ponto de vista da população. Ela permitiria que os cubanos que queiram deixar o país, e os que saíram e agora querem voltar, não necessitassem de permissão. A autorização para viajar para o exterior percorre um longo processo burocrático e chega a custar 500 dólares.
As proibições de viagens têm causado graves conflitos nos últimos anos com o governo dos EUA – onde vive a maior comunidade de exilados cubanos.



Fidel diz que acha "graça" de especulações sobre sua morte


10 de setembro de 2011

O ex-presidente cubano Fidel Castro disse que acha "graça" das pessoas que especulam sobre sua morte e ironizou a "importância" que o mundo lhe dá, segundo uma gravação de voz transmitida nesta sexta-feira pela televisão estatal venezuelana. Fidel explicou que nos últimos dois meses deixou de escrever suas frequentes "Reflexões" porque "não gosta de perder tempo" e está trabalhando em coisas mais "importantes" e "úteis".
Fidel conversou sobre estes e outros temas com o jornalista venezuelano Mario Silva, em um encontro que, segundo o comunicador, aconteceu no último dia 6 em Havana. Além do áudio, foram divulgadas fotografias nas quais o ex-líder cubano é visto sentado, comendo e falando com Silva. "Acho graça desses que se prestam a fazer augúrios, como se para mim fosse uma má notícia morrer", comentou Fidel.
Momentos antes, o ex-líder cubano respondeu com uma piada ao comentário de Silva sobre os rumores de que teria sofrido um derrame cerebral. "Não me diga... A mim não disseram nada", ironizou.
As declarações servem para desmentir os rumores que proliferaram na semana passada sobre o estado de saúde de Fidel, alimentados pelo fato de o ex-líder não ter escrito artigos de suas chamadas "Reflexões" há mais de dois meses, além de não ser visto em público desde abril. "Escrevi bastante e penso em voltar a escrever, mas agora estou trabalhando em coisas que me parecem muito importantes, em coisas de interesse para as pessoas, coisas que sejam úteis", indicou.


Fidel em foto de 7 de julho de 2010  teria visitado o Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Havana (AFP)
Dois blogs de jornalistas cubanos divulgaram no último sábado fotos de Fidel Castro atribuídas a uma recente visita ao Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Havana. Se confirmada, será sua primeira aparição pública desde 2006. Até então, eram divulgadas apenas fotos em encontros privados com algumas personalidades.
O passeio teria acontecido na última quarta-feira. Vestido com o tradicional agasalho esportivo azul e branco, Fidel conversou com os funcionários do instituto que ele mesmo fundou, em 1965. Segundo um dos sites, o líder, de 83 anos, “está magro, mas bem e, segundo nosso diretor, ele está muito bem mentalmente. Ele parou, cumprimentou, mandou beijos.”
A aparição recente não foi confirmada por nenhum meio oficial cubano.




by Deise


Eu faço parte deste seleto grupo, que tem acredita estar Fidel morto desde que Raul assumiu. Deixou algumas coisas gravadas, escritas e mantem a ideia de que ainda está no páreo. As mudanças foram ocorrendo, e aos poucos a população não só de Cuba vai se habituando as inovações, muitas louvaveis. Como a noticia da libertação de 3 mil pessoas. Eu quando acreditei que Fidel morreria fiquei oriçada demais para ir a Cuba, e viver de perto a comoção que seria, se a noticia vazasse naquele momento.
Hoje se eu soubesse da morte de Fidel, nao teria mais a curiosidade e o desejo de viver um momento único na historia da população Cubana e do mundo.
Na matéria de setembro, o comunicador afirma que Fidel fez refeiçoes e pelo que induz ele passou horas com o Ditador. Porém, nenhuma foto acompanha a materia.
A comparação das tres fotos é inevitavel.

Ex-presidente do STF critica liminar que bloqueou investigações do CNJ





by Estadão
A crise no Judiciário não opõe apenas a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, e as associações representativas de juízes. Ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Gilmar Mendes criticou ontem as decisões isoladas tomadas por integrantes do Supremo que estancaram as ações investigativas da corregedoria nos Estados.
Em entrevista ao Estado, Mendes afirmou que é necessário disciplinar a concessão de liminares por integrantes da Corte no último dia de trabalho antes do recesso do Judiciário. 'As soluções nas liminares no final do ano são atípicas e heterodoxas', criticou Mendes. 'É uma questão de ordem que precisamos discutir.'
Na segunda-feira passada, último dia de funcionamento do STF neste ano, os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski atenderam a pedidos de associações de magistrados e deram liminares que levaram à suspensão de investigações do CNJ. Agora, somente em fevereiro do ano que vem, quando o Supremo voltar do recesso, o relator do caso, Joaquim Barbosa, voltará a examinar a questão. A liminar atende a um pedido de associações de magistrados.
Na quarta-feira, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que Lewandowski havia recebido pagamentos que estariam sendo investigados pela corregedoria do CNJ quando ele ainda fazia parte do TJ do Estado de São Paulo.
A informação colocou o ministro sob suspeição para analisar o pedido de liminar, já que a devassa no tribunal paulista havia começado em novembro. Cezar Peluso, presidente do STF, defendeu a concessão da liminar e, em nota, atacou o CNJ sugerindo que magistrados haviam tido seus sigilos quebrados.
Como resposta, anteontem, a corregedora Eliana Calmon disse que por trás da crise está um movimento corporativista para enfraquecer os poderes investigativos do CNJ. Na outra ponta da batalha, as associações de magistrados decidiram pedir formalmente que a corregedora seja investigada por suspeita de quebra de sigilos de juízes.
Plenário. Para Mendes, toda a crise poderia ter sido evitada. 'O plenário (do STF) deveria ter decidido isso (os pedidos de liminares). Estava em pauta. Somente um fato superveniente justificaria a concessão da liminar (pelo relator). Criou-se esse clima emocional em torno do tema', afirmou Mendes. De acordo com o ministro, liminares em ações diretas de inconstitucionalidade somente devem ser concedidas pelo relator em situações de extrema urgência, ainda mais no último dia de funcionamento do Judiciário.
'Temos de encerrar com essa prática. Se poderia ter sido discutida em plenário, deveria ter sido discutida em plenário', disse Gilmar Mendes. 'Que o relator suscite a urgência e peça ao presidente que coloque (em votação no plenário)', acrescentou. 'Se o assunto tivesse sido resolvido pelo plenário, 11 ministros teriam participado da decisão e não apenas um, o relator, como ocorreu no episódio.'
Mendes lamenta a falta de diálogo entre o CNJ e o STF, 'que compartilham o mesmo presidente' - atualmente, Cezar Peluso. Para o ex-presidente do Supremo, se houvesse mais diálogo, não seria necessária a judicialização do debate. 'É evidente que está faltando o mínimo de diálogo, que poderia levar a soluções harmoniosas', disse. Só nesta semana, por exemplo, o Supremo divulgou três decisões suspendendo atos do CNJ.
Segundo o ministro, as associações representativas de juízes foram parceiras no passado, na consolidação do CNJ. 'É importante que elas entendam que têm uma participação importante na consolidação do CNJ e nas políticas institucionais do conselho', afirmou.
Mendes disse que no episódio ocorreu uma série de equívocos e que os ânimos se acirraram. 'Houve um quadro de certa emocionalização', afirmou. 'As posições se radicalizaram de tal maneira que levaram a esse resultado', opinou.
De acordo com a corregedora Eliana Calmon, Cezar Peluso e Ricardo Lewandowski não são investigados pelo CNJ. Ela negou que tenha ocorrido quebra de sigilos de juízes. O presidente do STF também integrou o TJ de São Paulo. Segundo informações divulgadas por ele próprio, ele chegou a receber até R$ 700 mil de passivo trabalhista.
Gilmar Mendes disse que não acredita que os colegas tenham praticado irregularidades em relação aos pagamentos. 'Isso não tem o menor sentido.'


Para os que seguem a linha...


Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor.
Um é a sombra do outro." 

Carl Gustav Jung



Em Alta

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Por Deise Brandão     O Brasil não mata só com armas. Mata com omissão, mentira e silêncio institucionalizado. Casos como o de Nathalia Garn...

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