sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Jayme Monjardim e famosos vão ao velório de Pedro Almeida, filho de Maneco

Jayme Monjardim e a mulher, Tânia Mara, além dos atores Marcos Caruso e Luigi Barricelli, estiveram no velório para se despedirem de Pedro Almeida, filho de Manoel Carlos, morto no sábado (4).


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AGNews, Henrique Oliveira Tânia Mara e o marido, Jayme Monjardim, chegam ao velório de Pedro Almeida, filho de Manoel Carlos

O corpo de Pedro chegou ao cemitério Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (10) acompanhado por um cortejo fúnebre de amigos e familiares. A cremação está marcada para acontecer às 14h desta sexta-feira (10) e será restrita a parentes e amigos próximos. Pedro tinha 22 anos, era filho caçula do autor com Beth, sua terceira esposa, e estava nos EUA onde cursava teatro.

Manoel Carlos perdeu outros dois filhos. Em 1988, Ricardo faleceu por causa de complicações do HIV e há dois anos, Manoel Carlos Jr. morreu após sofrer um ataque cardíaco. O dramaturgo tem duas filhas, a atriz Julia Almeida e da escritora Maria Carolina.

Ao saber da morte, alguns famosos deixaram mensagens para o ator. Uma delas foi Fernanda Paes Leme. "Que tristeza, meu Pai", escreveu a atriz. Carolina Kasting também se manifestou: "Os filhos não deveriam morrer antes dos pais. Orar por Pedro. Silêncio. Dor. Amor. Para Maneco, Beth e Julia".

Rede rejeita Dilma, e Marina decide sozinha se apoia Aécio

Campanha

Ex-senadora desistiu de participar da reunião de sua coligação após encontro com FHC e decisão das siglas de definirem individualmente apoio no 2º turno

Talita Fernandes
Candidata à Presidência da República pelo PSB Marina Silva durante comício em Ceilândia, na periferia de Brasília (DF) - 14/09/2014
Marina Silva deve anunciar sua decisão nesta quinta (Ueslei Marcelino/Reuters)
Depois de o PSB definir apoio ao candidato tucano, Aécio Neves, no segundo turno, partidos que compõem a coligação pela qual Marina Silva disputou a Presidência definiram que vão tomar individualmente a decisão sobre quem apoiar agora. Entre os que desembarcaram da coligação Unidos pelo Brasil – formada por PSB, PHS, PPL, PPS, PRP, Rede Sustentabilidade e PSL – está a Rede Sustentabilidade, agremiação política idealizada por Marina. O PHS também soltou nota nesta quarta, dizendo que definirá sozinho o seu posicionamento no segundo turno. Na terça, o PPS já havia declarado apoio a Aécio. A postura dos partidos faz com que Marina decida sozinha sobre qual posicionamento tomará no segundo turno.

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Rede – Após dois dias de reunião, a Rede se pronunciou na noite desta quarta, apoiando o voto a Aécio. Porém, como alguns dos membros do diretório rejeitam o apoio formal ao tucano, a decisão foi de rejeitar, com unanimidade, o apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff e de abrir a possibilidade para votos nulos e brancos. "Decidimos que em hipótese alguma haverá apoio à candidata Dilma. Nós acreditamos que o Brasil tem necessidade de produzir alternância democrática", declarou o ex-deputado federal Walter Feldman, porta-voz da Rede.  A ex-ministra Eliana Calmon, que é integrante da Rede, resumiu a decisão do grupo. "Eu sou mais pragmática: Não à Dilma, sim ao Aécio, mas com o nosso programa, com os pontos que destacamos. Foi isso que decidimos. Deixando que haja a possibilidade de as pessoas da Rede votarem em branco ou nulo", declarou. Embora os porta-vozes tenham dito que a Rede não fará campanha para o tucano, Eliana admitiu que poderá participar de eventos de campanha de Aécio. "Se ele for à Bahia eu subo no palanque", disse.

Feldman disse ainda que o posicionamento da Rede não reflete a posição de Marina. “Não é a decisão da Marina. A decisão dela se dará após ouvir os partidos coligados, o que será amanhã, quando ela saberá a posição individual dos partidos", disse. A candidata derrotada do PSB desistiu, de última hora, de participar da reunião dos partidos coligados, agendada para esta manhã em Brasília, quando ela deveria se posicionar sobre o apoio no segundo turno. Os motivos da desistência de Marina não foram divulgados e não há confirmação de que ela faça seu anúncio na quinta, como estava previsto.

Após a divulgação da derrota nas urnas, no último domingo, Marina sinalizou um apoio a Aécio Neves, ao dizer que não se manteria neutra, como fez em 2010. Embora não haja definição do posicionamento da ex-senadora, Feldman disse na tarde desta quarta que Marina terá voz no segundo turno. "Ela vai acompanhar ativamente, mas não terá o dinamismo e a profundidade que tem uma candidata", disse Feldman. Ele, contudo, disse que é a própria Marina quem deve detalhar essa participação ativa, depois de anunciar formalmente sua posição, se de apoiar Aécio ou ficar neutra.

FHC – Antes de desistir de participar do encontro de quinta, Marina se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Embora assessores próximos à Marina não tenham esclarecido os assuntos abordados, o ex-presidente sinalizou aproximação com a ex-senadora ainda antes da conclusão do primeiro turno.
by Veja

Aécio e viúva de Campos vão se reunir em Pernambuco


Almoço está marcado para sábado, em Recife. Tucano irá iniciar sua incursão pelo Nordeste em busca de votos

Talita FernandesO candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves (Ricardo Moraes/Reuters)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, irá se encontrar com a mulher do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no começo da campanha eleitoral. O tucano, que já marcou uma incursão pelo Nordeste, irá encontrar-se com a viúva Renata no sábado para um almoço e depois irá participar de um grande ato político. Aécio e Campos eram amigos de longa data e mesmo durante a campanha mantiveram relação amistosa. 
A expectativa é que Renata declare seu apoio formal ao tucano. Marina Silva, que assumiu a chapa do PSB, partido de Campos, após a sua morte, ainda não declarou seu voto. A ex-ministra do Meio Ambiente, que perdeu a disputa com Aécio para o segundo turno, era cogitada para participar da reunião, mas como ainda não definiu apoio, sua presença é incerta. 
Renata não antecipou a aliados se fará uma declaração formal de apoio ao tucano, mas sua aparição ao lado de Aécio tem amplo valor simbólico. Ela é hoje a figura que mais incorpora o legado de Campos. 
Depois do almoço, Aécio visitará a cidade de Sirinhaém, no interior, onde Miguel Arraes, avô de Eduardo e ícone do Nordeste, lançou o plano Chapéu de Palha que auxilia trabalhadores rurais.
A atividade será palanque para o tucano garantir que manterá e ampliará programas sociais como o Bolsa Família. O ato político foi organizado para rebater as críticas feitas pela campanha petista da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) que afirma que, caso eleito, o tucano governará contra os pobres e extinguirá o programa social.
by Veja

Depoimentos deixam Planalto em clima tenso

Petistas mostraram apreensão com o impacto das denúncias durante o segundo turno. Dilma determinou que ministros não comentem o caso

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff (Reprodução)
Os depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal levaram preocupação ao Planalto e ao comando da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff. Em conversas reservadas, integrantes da equipe da presidente disseram ter certeza de que os áudios dos depoimentos serão um "prato cheio" para o candidato do PSDB, Aécio Neves, usar na propaganda da TV.
Os petistas mostraram apreensão com o impacto das denúncias, principalmente porque agora se ouve a voz do delator, e acreditam que as acusações podem ter potencial tão explosivo como o mensalão. Dilma estava em Aracaju, Sergipe, quando soube dos vídeos e baixou a lei do silêncio. Na tarde de quinta-feira, coordenadores da campanha e ministros não estavam autorizados a comentar as denúncias de corrupção.
O presidente do PT, Rui Falcão, e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, divulgaram notas repudiando com veemência as declarações de Costa. A candidata do PT à reeleição foi aconselhada a reagir "à altura", partindo para o confronto público com Aécio, que já chama o escândalo de "petrolão", termo usado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A campanha do tucano, por sua vez, decidiu não abordar as novas denúncias na noite de ontem, no primeiro programa de TV do 2.º turno. Mas o tema será incluído nas próximas propagandas de dez minutos e nos comerciais diários, a partir de hoje.
(Com Estadão Conteúdo) 

Biografias inacabadas (Fernando Gabeira)

Fernando_Gabeira
Na cadeia se diz: aqui o filho chora e a mãe não ouve. Na política a expressão é outra: a situação está de vaca não reconhecer o bezerro. Ambas denotam uma crise, pela suspensão do amor materno, e revelam um certo desamparo, um mundo de ponta-cabeça.
Às vezes a atmosfera político-cultural do Brasil, neste longo período de dominação do PT, transmite essa sensação, mais evidente nas ruas, onde quase toda manifestação termina em violência, mesmo quando sua bandeira é a defesa dos animais.
Marina Silva lançou a ideia de salvar Dilma Rousseff dos políticos fisiológicos, evitando que deles se torne refém. Não ficou muito claro para mim. Passa a ideia de uma donzela imaculada assediada por experientes chantagistas, como se o governo não fosse também um fator decisivo nesse processo. Onde a proposta de Marina sugere dependência, vejo uma interdependência. Se consideramos o governo refém da fisiologia, é preciso reescrever a história do mensalão, isentando o partido do governo de sua maior responsabilidade.
Também não entendi, no front político-cultural, a defesa da autorização prévia de biografias. Tantas pessoas queridas, entre elas Caetano Veloso – a quem tenho gratidão – embarcam num equívoco por falta de um debate mais amplo.
Para começar, a importância das biografias em nossa formação. Pela trilogia de Isaac Deutscher sobre Trotsky muito se aprendeu sobre a Revolução Russa e os bolcheviques. Sem Rüdiger Safranski não teríamos uma história equilibrada da vida de Martin Heidegger, sem Robert Skidelsky não conheceríamos a vida de lorde Keynes. É um território delicado, pois sem as biografias não conheceríamos a vida de Mao Tsé-tung, nem os pecados dos nossos políticos – que certamente iriam aproveitar-se desses dois artigos inconstitucionais que determinam autorização prévia para publicação de biografias.
Os argumentos também foram defendidos de forma ambivalente. Na maioria das vezes, falava-se em defesa da privacidade. Mas, em outras, surgia a questão do dinheiro, da falsa suposição de que biografias no Brasil rendem fortunas. O artigo de Mário Magalhães contando suas dificuldades para biografar Carlos Marighella é muito mais próximo da realidade, pois revela como ele gastou dinheiro do próprio bolso para completar o seu livro.
Quando surgem de um mesmo núcleo a defesa da privacidade e demandas financeiras, cria-se a falsa impressão de que são intercambiáveis. Quanto custariam, por exemplo, os detalhes da relação com a cunhada numa biografia de Sigmund Freud?
De um ponto de vista existencial, os admiradores dos grandes artistas que participam do movimento ficam preocupados com um debate biográfico. Ainda esperamos deles tantas canções, tantos espetáculos, tantas aventuras políticas, tantos amores… Quem sabe o melhor não virá nos últimos capítulos, nos anos ainda não vividos?
Nas ruas, os black blocs de uma certa forma conseguiram propagar a violência. Isso só é possível por falta de uma certa cartilagem tecida pela política. Tudo vai direto ao osso, termina em incêndio e pancadaria.
Historicamente, essas ondas de violência levam a leis mais rígidas e mais repressão. Quem vem de longe tem o dever de lembrar isso. Mas leis mais rígidas não resolvem sozinhas. O sistema político no Brasil precisa recuperar o mínimo de credibilidade e o sistema repressivo, desenvolver o mínimo de inteligência e capacidade de análise.
No passado os políticos metiam-se no meio dos conflitos com a disposição de atenuá-los. Hoje fogem dos conflito com medo justificado de apanhar da multidão. O Congresso foi incapaz de produzir um debate sobre a violência nas ruas. A sensação é de que as raposas políticas aceitam a explosão de violência porque sabem que ela os ameaça menos que os grandes protestos de massa. Na verdade, ao inibir potenciais manifestações pacíficas os black blocs criam uma camada de proteção útil ao político que se aproveita da confusão para seguir sendo o que é.
O mundo está mesmo virado. Os black blocs consideram-se revolucionários. E no momento em que poderosos instrumentos internacionais devassam a privacidade de bilhões de pessoas, nosso tema central é a biografia de pessoas famosas.
A defesa do aumento do consumo como o único valor político moral nos levou a esse abismo. A gente não quer só comida. Os artistas têm um grande papel na superação dessas ruínas, sobretudo as de Brasília. Grandes momentos nos esperam e Chico Buarque foi bastante simples ao dizer: “Se a lei é esta, perdi”.
A lei é a Constituição. Se não for essa, teremos perdido nós. Não deixarei de lamentar uma contradição tão explícita entre a sentença e um dos seus artigos essenciais: o que prevê a ampla liberdade de expressão.
No momento, o filho chora e a mãe não ouve, a vaca não reconhece o bezerro. É a crise. Suspensa a presença materna, temos de enfrentar uma certa solidão na busca pela saída. O caminho será encontrado via diálogo, mas sem a ilusão de considerar o governo refém da picaretagem. Foi o governo, em sua estreiteza e seu materialismo vulgar, que acabou provocando essa crise: a galinha aterrissou do voo econômico e só cacareja no chão suas previsões otimistas.
Estamo-nos acostumando com as chamas urbanas. Uma pedrada aqui, um coquetel molotov ali, produzimos uma rotina burocrática, sintonizada com o pântano político. Nos fronts político, social e cultural o alarme está soando há algum tempo. Conseguimos sobreviver a uma longa ditadura militar. Será que vamos capitular diante de um governo que distribui cestas básicas e Bolsas Família?
O País foi moralmente arrasado pela experiência petista e de todos os cafajestes que o governo conseguiu alinhar. Predadores oficiais e predadores de rua se encontram nessa encruzilhada em que um profundo silêncio político se abate sobre nós, com exceção de vozes isoladas.
Precisamos reaprender a conversar, reafirmar valores políticos que não se resumem a casa e comida. Precisamos viver a vida, cuidar mais da bio que da grafia. Precisamos sair dessa maré.

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