segunda-feira, 7 de julho de 2014

Fifa inocenta colombiano Zúñiga por entrada em Neymar

Árbitro espanhol que apitou a partida também foi absolvido pela entidade

Neymar geme de dor após entrada dura do jogador da Colômbia
Neymar geme de dor após entrada dura do Zúñiga, da Colômbia (Eitam Abramovich/AFP)
A Fifa negou nesta segunda-feira o pedido da CBF que cobrava punição ao jogador colombianoCamilo Zúñiga pelo entrada violenta que causou a fratura da terceira vértebra lombar de Neymar e tirou o atacante brasileiro da Copa do Mundo. Em comunicado oficial, a entidade desejou uma rápida recuperação a Neymar, mas ressaltou que seu Comitê Disciplinar não considerou a jogada passível de punição. "Nenhuma ação retroativa poderá ser tomada, já que o incidente não escapou à atenção dos árbitros, o que é uma das duas condições para que o Código Disciplinar da Fifa seja aplicado", explica o comunicado da Fifa.
A Fifa também não irá punir o espanhol Carlos Velasco pela atuação na partida entre Brasil e Colômbia, na última sexta-feira, em Fortaleza. No lance entre Zúñiga e Neymar, Velasco deu a lei da vantagem, pois o Brasil seguiu com a posse de bola, mas não puniu o colombiano com cartão amarelo na sequência da jogada.
Thiago Silva - A Fifa ainda negou o pedido da CBF de anulação do cartão amarelo recebido por Thiago Silva na última partida, por falta de bases legais. O capitão da seleção brasileira está suspenso da semifinal contra a Alemanha pelo cartão recebido.

(Com Estadão Conteúdo)

Neymar rejeita tratamento alternativo para voltar à Copa

Neymar chora de dor após falta do colombiano Zuñiga, em Fortaleza

Neymar chora de dor após falta do colombiano Zuñiga, em Fortaleza (Ivan Pacheco)
"Infiltração é um método antigo, há casos de jogadores que tiveram problemas de saúde por isso. Não vamos criar uma ilusão para nossa população. Não existe a menor possibilidade de o Neymar jogar uma partida no dia 13, caso o Brasil passe para a final"
O atacante Neymar divulgou nota neste domingo para negar a possibilidade de realizar qualquer tratamento alternativo no seu processo de recuperação da fratura na terceira vértebra lombar, sofrida na última sexta-feira, durante a vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Essa lesão deixa Neymar fora do final da competição, começando pelo jogo com a Alemanha, na terça-feira, pelas semifinais, no Mineirão. "Se Neymar vier a ter condições clínicas de disputar uma partida de futebol profissional antes do tempo inicialmente previsto será em função da evolução positiva do seu quadro diante do tratamento possível que está sendo efetuado. Nenhum tratamento alternativo foi colocado em discussão. O retorno dele aos gramados depende da superação das fortes dores que sente", está na nota publicada no site do jogador.
De acordo com informações da TV Globo, foi oferecida a Neymar a possibilidade de um tratamento com infiltrações de analgésicos, para que tivesse a possibilidade de entrar em campo numa eventual final, no domingo. A possibilidade foi rejeitada pelo atacante. Na nota, Neymar destacou que apenas o chefe do departamento médico da seleção, José Luiz Runco, e o fisioterapeuta pessoal do jogador respondem pela sua recuperação. Além disso, Neymar lembra que foi Runco quem o liberou para deixar a Granja Comary, no sábado, e se recuperar em casa, no Guarujá, no litoral paulista.
Neymar confirmou que no sábado, quando deixou Teresópolis, se deslocando para o Guarujá, o médico do Santos, Mauricio Zenaide, o fisioterapeuta do clube, Rafael Martini, e o médico especialista em coluna, Nicola Carneiro, amigo de Zenaide, foram até a sua casa. "Esclarecemos que a visita dos médicos do Santos, realizada ontem (sábado), foi uma visita de cordialidade. O clube santista colocou sua estrutura à disposição do Neymar para seu tratamento e recuperação após o término da Copa do Mundo", afirma o staff de Neymar.
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Jogadores do Brasil comemoram gol contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza
Jogadores do Brasil comemoram gol contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza - Ivan Pacheco/VEJA.com
Runco disse que a possibilidade de tratamento alternativo está descartada e que colocá-lo em campo sem estar recuperado da fratura colocaria a sequência da sua carreira sob risco. "Em momento algum existe essa opção de tratamento. Hoje ele tem uma lesão estável na coluna, que precisa de consolidação óssea. Se acontecer outro trauma em cima dessa lesão, podemos transformá-la em instável e ter problemas sérios para o Neymar jogador e também para o ser humano", disse Runco à TV Globo.
No sábado, o médico avisou que Neymar deve ficar afastado dos gramados por aproximadamente 45 dias. E, neste domingo, rejeitou a possibilidade de o atacante disputar uma eventual final e pediu que não se "crie uma ilusão" sobre esse assunto. "Infiltração é um método antigo, há casos de jogadores que tiveram problemas de saúde por isso. Não vamos criar uma ilusão para nossa população. Não existe a menor possibilidade de o Neymar jogar uma partida no dia 13, caso o Brasil passe para a final."
Neymar fraturou a terceira vértebra ao ser atingido pelo lateral colombiano Zuñiga com uma joelhada, na partida de sexta-feira contra a Colômbia.

by Veja

Bando rende funcionários e vigias, e rouba R$ 80 milhões da Samsung

07/07/2014 10h08 - Atualizado em 07/07/2014 14h33

Assalto em Campinas ocorreu durante na madrugada desta segunda-feira.

Segundo a polícia, aproximadamente 20 criminosos participaram da ação.

Do G1 Campinas e Região
















A fábrica da Samsung em Campinas (SP) foi assaltada na madrugada desta segunda-feira (7), no Parque Imperador, às margens da Rodovia Dom Pedro I. Segundo a Polícia Civil, aproximadamente 20 criminosos renderam funcionários e vigias, e usaram sete caminhões próprios para levar cerca de 40 mil peças, entre tablets, celulares e notebooks. A carga é avaliada em R$ 80 milhões, de acordo com os policiais responsáveis pela investigação. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a polícia, a quadrilha chegou à empresa por volta de 0h desta segunda-feira. Durante a ação, cerca de 200 funcionários do setor de distribuição da empresa ficaram sob poder do bando. O grupo deixou o local por volta das 3h.
Veículo da Polícia Militar entra na fábrica da Samsung em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Veículo da Polícia Militar entra na fábrica da
Samsung em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)
Início da ação
Segundo a polícia, funcionários da empresa que estavam em uma van foram rendidos em uma estrada. Eles foram levados para um local, ainda desconhecido, e os criminosos usaram crachás de identificação dos trabalhadores. Uma das vítimas ficou sob poder do bando.

Ao entrar na Samsung, a quadrilha rendeu inicialmente os seguranças do setor de distribuição e, em seguida, os vigias da portaria. "Retiraram os armamentos deles e as munições e deixaram eles trabalhando normalmente, nos mesmos postos como se nada tivesse acontecido", disse o tenente da Polícia Militar Vitor Chaves.

Investigação
Para a Polícia Civil, os criminosos tinham muitas informações sobre os procedimentos da empresa. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), e estiveram no local funcionários da Samsung, da empresa de segurança privada, além de representantes de uma seguradora. Imagens da multinacional, rodovias e da cidade são avaliadas em busca de pistas sobre suspeitos.

Por meio de nota, a Samsung disse que ninguém ficou ferido e que a empresa coopera "plenamente" com a investigação policial. "Faremos o nosso melhor para evitar qualquer recorrência.", diz o texto
.

Preso CEO da agência Match, ligada à Fifa

Cambistas

O inglês Raymond Whelan, de 64 anos, é, para a polícia, o líder da máfia dos ingressos que opera nas barbas da federação. Prisão foi feita dentro do Copacabana Palace

Daniel Haidar e Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
O inglês Raymond Whelan, de 64 anos, é, para a polícia, o líder da máfia dos ingressos que opera nas barbas da federação
O inglês Raymond Whelan, de 64 anos, é, para a polícia, o líder da máfia dos ingressos que opera nas barbas da federação (Divulgação)
A Polícia Civil do Rio prendeu, dentro do Copacabana Palace, na tarde desta segunda-feira, o diretor da empresa Match – uma agência que opera para a Fifa. O inglês Raymond Whelan, de 64 anos, é, para a polícia, o líder da máfia dos ingressos que opera nas barbas da federação, com envolvimento de altos funcionários. A investigação da operação Jules Rimet concluiu que Whelan estaria acima do franco-argelino Lamine Fofana, um dos onze presos na semana passada. A Match tem direitos exclusivos para a venda de pacotes para o Mundial.
Na suíte de Whelan foram apreendidos cerca de cem ingressos para a Copa do Mundo no Brasil. O diretor da Match saiu pela porta dos fundos do hotel e os policiais não deram declarações sobre a prisão. A prisão foi feita com base em um mandado expedido pela Justiça do Rio, nesta manhã. O acusado foi levado para a 18ª DP (São Cristóvão), delegacia que conduziu a investigação, com o delegado Fábio Barucke.
A polícia ainda não detalhou para quais partidas. Ainda que Whelan não seja um funcionário da Fifa, ele atua em nome da entidade na organização de pacotes e até do credenciamento de hotéis para a Copa. Nos últimos dias, tem sido a porta-voz da Fifa quem tem respondido pelos problemas, e não o porta-voz da Match. A empresa é ainda controlada pela Infront, uma companhia que tem como acionista Phillip Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
A suspeita sobre Whelan surgiu depois que a polícia descobriu um grupo que comercializava há meses ingressos para a Copa. Na semana passada, onze deles foram presos. Inicialmente, a suspeita era de que o franco-argelino Lamine Fofana fosse o responsável pela quadrilha. Mas escutas telefônicas apontaram que havia alguém acima de Fofana, com todos os privilégios e condições de abastecer o grupo com as melhores entradas para o Mundial, muitas delas de camarote.
Conversas telefônicas entre Fofana e Whelan foram interceptadas por gravações feitas pela polícia, com autorização da Justiça. O suspeito praticamente se mudou para o Brasil em 2011 e percorria o País na condição de diretor executivo da Match Services promovendo pacotes VIP para as diversas arenas do País.
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(Com Estadão Conteúdo)

Pulseira permitirá controlar PCs, games e robôs a partir dos gestos das mãos

Acessório desenvolvido no Canadá será lançado em setembro por 149 dólares

Divulgação/Thalmic Labs
Myo sendo usada para controlar um drone (Divulgação/Thalmic Labs)
Quando o filme Minority Report foi lançado, em 2002, a ideia de controlar um gadget a partir de sensores presos às mãos era coisa restrita às obras de ficção científica. Agora, a empresa canadense Thalmic Labs promete transformar em realidade as cenas fantásticas do filme dirigido por Steven Spielberg.
A companhia desenvolveu a pulseira batizada Myo, pela qual seus usuários poderão controlar dispositivos eletrônicos (computador, consoles de games, robôs etc.) à distância a partir dos gestos das mãos. Steve Wozniak, cofundador da Apple, chegou a demonstrar interesse no projeto. "É muito legal e impressionante", disse Wozniak ao assistir ao vídeo de apresentação da pulseira (confira abaixo).
Os primeiros protótipos da Myo foram entregues aos desenvolvedores em dezembro de 2013. O lançamento comercial é previsto para setembro, mas já é possível reservar um item ao preço de 149 dólares no site da empresa. Segundo Stephen Lake, cofundador e CEO da Thalmic Labs, a companhia ainda trabalha no desenvolvimento do produto para torná-lo mais fino e durável. O processo de fabricação também deve ser aprimorado, fazendo com que o acessório se ajuste a diferentes tamanhos de pulsos e braços.
A tecnologia que permite à pulseira operar como um controle universal é a eletromiografia (EMG), usada por médicos e cientistas para registrar atividades elétricas dos músculos — no caso, os impulsos que percorrem a musculatura dos braços e enviam sinais de comando para as mãos. Em seguida, as informações sobre a intenção do usuário são transmitidas aos gadgets. Os primeiros testes foram realizados por Lake na Universidade de Waterloo, no Canadá, em projetos de tecnologia wearable.
Lake defende que, para a finalidade de controlar dispositivos eletrônicos, esse tipo de rastreamento funciona melhor do que o escaneamento do movimento dos olhos ou a modalidade de comandos de voz. Por essa razão, a companhia canadense decidiu criar um sensor para "incluir" as mãos no mundo digital.
Os desenvolvedores agora trabalham em dispositivos capazes de reconhecer os comandos enviados pelo Myo. Segundo a Thalmic Labs, mais de 10.000 desenvolvedores demonstraram interesse em participar do programa beta.

by VEJA

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