quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sou uma cobra cheia de veneno! by Fernando Jorge





Idoso membro da Academia Brasileira de Letras deseja enfrentar-me num duelo. Declarou isto a mim pelo telefone, mas sem explicar como se efetuará o confronto, se com espadas, ou peixeiras, ou revólveres, ou motosserras, ou metralhadoras... Contendo o riso, propus que o embate se realize em Buenos Aires, pois aqui no Brasil as nossas leis não permitem duelos sangrentos. Sugeri: eu e o meu adversário, lá na capital da Argentina, usaremos como armas dois guarda-chuvas, de cabos bem compridos. E à maneira de espadas, um guarda-chuva se baterá contra o outro. Depois, o primeiro que ficar arrebentado, estraçalhado, reduzido a tiras, será o do perdedor...

Qual o motivo desse desafio grotesco? Simples, o provecto membro da ABL se enfureceu ao ler o meu livro A Academia do fardão e da confusão, pois nele apresento a verdadeira história da Academia Brasileira de Letras, de maneira clara, segura, honesta, rigorosamente documentada. Com voz senil, infantil, fininha, fraquinha, o embolorado acadêmico soltou estes zurrinhos pelo telefone:

- Senhor Fernando Jorge, o senhor é muito, muito, muito perigoso, uma cobra cheia de veneno. Mas não tenho medo do senhor, ouviu? Quero ver se é capaz de me enfrentar num duelo, quero ver!

Eu respondi:

- Prezado e deteriorado acadêmico, garanto, sou capaz, porém estabeleço duas condições. Primeira, a luta terá de ser com guarda-chuvas, lá em Buenos Aires, no picadeiro de um circo. Segunda, o senhor se fantasiará de palhaço.

Após me xingar com sonoros palavrões, o carunchoso acadêmico desligou o telefone.

Doeu-me a barriga, de tanto gargalhar, e logo me lembrei daquela imagem do poeta francês Catulle Mendès (1843-1909), fundador do Parnasianismo:

“O riso é o ruído que produz o bater das asas da alegria” ...

(“Et le rire, c’est le bruit d’aile que fait la joie”...)

As informações do meu livro A Academia do fardão e da confusão, lançado pela Geração Editorial, continuam a irritar diversos membros da ABL. Dou um exemplo. Eles não se conformam, insultam-me, porque mostrei, nas páginas 229 e 230 dessa obra, como a Academia Brasileira de Letras mandou queimar, em 1940, um livro correto sobre ela, na lavra de Fernando Nery, diretor da sua secretaria. O referido livro, com prefácio de Afrânio Peixoto, descreve a safadeza dos membros da ABL na feitura dos verbetes doDicionário da língua portuguesa, idealizado por Laudelino Freire e patrocinado pela casa dos “imortais” mortais. Durante dez anos, os acadêmicos incumbidos da redação do dicionário, não fizeram nada, mas recebiam à guisa de pagamento, todas as semanas, uma alta quantia. Que imoralidade!

Também evoco, no capítulo 35, o desrespeito aos restos mortais do acadêmico Elmano Cardim, cujo corpo foi expulso do seu túmulo, no mausoléu da Academia, para ceder lugar a outro corpo, o de Darcy Ribeiro. Fato que gerou na Justiça um processo contra a ABL, movido pelo filho de Cardim, o senhor Elmano Gomes Cardim Júnior. E a Academia saiu derrotada, por causa da sentença da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da cidade do Rio de Janeiro, que a condenou, no dia 25 de fevereiro de 1999, a indenizar a família Cardim, pois os filhos do falecido não autorizaram a ABL a realizar a exumação do corpo do acadêmico.

O desvario do débil mental da Academia, quando falou comigo pelo telefone, sem dizer o seu nome, revela o insano desespero da instituição a qual ele pertence, diante dos vergonhosos fatos expostos na minha obra.

DISCURSO DO PT ANTES DE ASSUMIR O GOVERNO - PT/DEMO (IRMÃOS SIAMESES). PARÓDIA OU REALIDADE?


Caro leitor,
Depois de algum tempo, e relendo algumas postagens que ocultei no Blogue, até mesmo por uma questão estratégica de publicação, porque não? Resolvi trazer a tona aquilo que se assemelha com a realidade, 

ou não? Como jornalista também posso manter as fontes de informação no anonimato...

O nosso partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

DEPOIS DA POSSE DO GOVERNO PT: Basta ler o mesmo texto, de baixo para cima. 
  
Indo na mesma vertente, está abaixo o esquema do DEMO no governo do DF. 
  


by Luta Total

domingo, 22 de setembro de 2013

Jamais imaginei este numero, de algo que nasceu, para que simplesmente pudesse sobreviver. Para me manter dentro de um confronto direto com a SSP, Departamento Prisional, Forum e Tribunal de Justiça do Estado d Santa Catarina. Hoje nao o mantenho mais para isso, e sim para manter informados, alguns brasileiros e muitos estrangeiros, da triste história do BRasil. O numero de "inimigos", cresceu susbstancisamente neste tempo. A compensação: o numero de pessoas que leram minhas narrativas também. Thanks pessoas. by Deise


‘Congresso curvado engole veto’, editorial do Estadão

21/09/2013
 às 14:41 \ Feira Livre


Publicado no Estadão
Em mais um ato desmoralizante para o Congresso, senadores e deputados curvaram-se e acataram o veto presidencial ao projeto de extinção da multa especial por demissões imotivadas ─ uma cobrança injustificável pelo menos desde junho do ano passado, quando sua finalidade foi plenamente cumprida. Com essa decisão, instituíram de fato um novo imposto, porque estava esgotada a razão de ser da multa, como informaram há mais de um ano os gestores do FGTS. Essa manobra garantirá ao governo mais de R$ 3 bilhões anuais para fechar rombos causados pela gastança e pela péssima gestão das contas públicas.
Segundo a desculpa oficial, o dinheiro será destinado ao programa Minha Casa, Minha Vida. Um projeto estabelecendo essa vinculação foi enviado ao Congresso, em mais uma tentativa de justificar a voracidade fiscal de uma administração inepta e perdulária.
A multa especial de 10% havia sido instituída em 2001, mediante um grande acordo político, para cobrir a perda causada ao FGTS pelos planos Verão, de 1989, e Collor 1, de 1990. Essa função se esgotou no ano passado. Durante todo o tempo os trabalhadores demitidos sem justa causa continuaram – e continuam – recebendo normalmente aindenização de 40% prevista em lei. Os 10% eram destinados ao Fundo.
Como a motivação da multa desapareceu, a consequência normal e previsível ─ este ponto é essencial ─ seria sua extinção. É insustentável, portanto, uma das principais justificativas do veto presidencial. Segundo o texto, os autores do projeto deixaram de indicar estimativas de impacto orçamentário e as “devidas medidas compensatórias”.
Não tem sentido a referência a “medidas compensatórias”, porque a cobrança dos 10% era excepcional e provisória. O governo jamais poderia, exceto por uma distorção administrativa, tê-la incluído em seu planejamento como fonte normal e rotineira de receita. A referência a planejamento, no caso deste governo, pode soar como brincadeira ou sarcasmo, mas é relevante para realçar o absurdo. O veto foi redigido como se a existência da multa fosse independente de sua finalidade e essa arrecadação fosse tão justificável quanto qualquer outra.
Para um governo gastador e pouco preocupado com a responsabilidade fiscal, qualquer dinheiro pode ir para o caixa comum das despesas gerais, pouco importando a motivação formal de seu recolhimento. Segundo informação publicada na terça-feira pelo Estado, o Tesouro devia em junho deste ano R$ 8,4 bilhões ao FGTS. Eram R$ 4,4 bilhões relativos à multa especial e R$ 4 bilhões referentes a antecipações de recursos para o programa habitacional. O Tesouro, portanto, estava administrando aquele dinheiro segundo critérios e interesses próprios. O Executivo havia deixado de levar em conta, havia muito tempo, a motivação particular da multa.
O projeto vetado pela presidente havia sido aprovado por unanimidade no Senado. Na Câmara, houve 315 votos favoráveis, 95 contrários e 1 abstenção. Ao sacramentar a extinção da multa, uma considerável maioria de parlamentares havia ─ pelo menos aparentemente ─ seguido o caminho mais razoável e mais compatível com os padrões normais de legalidade e com os interesses da economia nacional. Cumprida a finalidade daquela receita, restaria eliminar sua cobrança e, com isso, extinguir um componente relevante do custo empresarial.
Não se tratava de atender a interesses unicamente empresariais ou de ceder ao lobby de empregadores, mas simplesmente de cumprir uma tarefa necessária, previsível e útil ao País. Redução de custos desnecessários e injustificáveis é uma forma de favorecer a competitividade, a atividade produtiva e a criação de empregos produtivos. A multa jamais serviu para proteger os trabalhadores, até porque sua finalidade era outra: gerar uma receita extra e temporária para o FGTS.
Custos excessivos, no entanto, limitam a criação de postos de trabalho. Parlamentares negligenciaram esse ponto, ao acatar o veto à extinção de uma cobrança vencida e injustificável há mais de um ano.

sábado, 21 de setembro de 2013

Análises de um liberal sem medo da polêmica

BNDES libera quase US$ 100 mi para Mugabe. É o pobre brasileiro ajudando o rico ditador corrupto africano

Ditador Robert Mugabe e o ex-presidente Lula
Deu na Folha: Brasil libera crédito a ditador do Zimbábue
O Brasil está concedendo uma linha de crédito de US$ 98 milhões (cerca de R$ 215 milhões) do BNDES para o governo do ditador Robert Mugabe no Zimbábue (África).
O recurso é parte do programa Mais Alimentos Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Com esse crédito, o governo do Zimbábue poderá comprar equipamentos agrícolas (tratores, máquinas, material de irrigação, terraplenagem) de indústrias brasileiras e repassar a agricultores do país.
Entidades de direitos humanos apontam para o histórico de corrupção do governo Mugabe, há 33 anos no poder, e o perigo de o crédito brasileiro dar sustentação a um regime cujas eleições recentes foram contestadas.
Ele confiscou sem indenização as terras de agricultores brancos, que historicamente tinham uma concentração desproporcional da propriedade fundiária.Além disso, a agricultura familiar do Zimbábue está no centro da polêmica e violenta reforma agrária que Mugabe iniciou no ano 2000.
Grande parte foi repassada a aliados políticos sem experiência no campo.
O processo teve vários episódios de violência contra fazendeiros. E o resultado foi uma queda significativa nas safras do país, que passou a importar alimentos e depender de ajuda externa.
Um dos principais problemas foi que, sem títulos de propriedade da terra, os agricultores não conseguiam acesso a crédito para comprar equipamentos agrícolas.
Dentro do Mais Alimentos, também receberão crédito Senegal (US$ 95 milhões), Gana (US$ 95 milhões)e Cuba (US$ 210 milhões).
Um total de US$ 470 milhões do BNDES, modalidade do Proex (Programa de Financiamento à Exportação), foi aprovado para o Mais Alimentos Internacional.
É o governo do PT destinando quase meio bilhão de dólares para regimes falidos, ditadores corruptos, tudo em nome da “justiça social”.
A reforma agrária de Mugabe representou um total abuso dos direitos individuais, inclusive com o uso de bastante violência, em boa parte perpetrada pela milícia de esquerda, nos moldes do nosso criminoso MST. A expropriação de terras, sob a desculpa da “justiça social”, foi enorme, lançando o país na miséria total.
A produção despencou, os investimentos sumiram e o caos foi total. Os produtores brasileiros de fumo agradecem, já que o Zimbábue era importante vendedor mundial, e depois da reforma cedeu vasto espaço para a concorrência. Tudo pela “igualdade”.
Mugabe adotou novas leis para forçar que o controle dos ativos minerais ficasse com negros. Vale lembrar que o Zimbábue possui vastos recursos, incluindo diamantes, ouro, carvão, níquel e platina, cuja reserva representa cerca de 15% da mundial. A cor da pele passou a ser mérito para ser dono desses recursos.
Não tão diferente do nosso querido Brasil, onde o fato de ser índio, mesmo que bem adaptado ao mundo moderno, com celulares, carros importados e parabólicas, também permite o controle sobre vasto e rico território, como as reservas de Rondônia. Ou a cor da pele, que já é passe de entrada em universidades, e até de empregos também.
O Zimbábue de Mugabe é apenas mais um exemplo, entre tantos, do fracasso socialista. É o retrato do que aconteceria com o Brasil se o MST assumisse o poder de vez (hoje ele tem poder indireto por meio do PT). Mas eis que o governo petista resolve destinar quase US$ 100 milhões, via BNDES, para esse regime nefasto.
Essas “ajudas” de governo para governo acabam sempre significando o seguinte: os pobres dos países que emprestam ajudam os ricos dos países que recebem o financiamento. É o favelado carioca ou o pobre do Acre bancando Mugabe e sua turma corrupta.
Pode isso, Arnaldo? Infelizmente, no Brasil o PT pode tudo. Não temos uma oposição firme o suficiente que consiga levar ao povão a mensagem do que isso representa de fato. E fica tudo por isso mesmo…

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