domingo, 3 de fevereiro de 2013

Monólogo do Agora é Tarde: Danilo e o Carnaval. Muito boa.


Carta aberta, de Theresa Collor, ao Senador Renan Calheiros


"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas! Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas. 

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos. 

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros. 

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos. 

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca. 

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de 
Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser 
Parido o novo Renan. 

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento De vencedor. Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei." 

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!" 

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho. 

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha - e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe. 

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem? 

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo. 

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira. Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan. 

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura: 

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil; 
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil;
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil;
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil. 

E SÓ. 

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000. Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000. 

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome delaranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes? 

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer! 

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

Por favor, divulgue esta minha carta para o Brasil inteiro, para ver se o Congresso cria vergonha na cara. 

Os alagoanos agradecem. 

Thereza Collor

by  Mendonça Neto
Jornal Extra - Rio de Janeiro.

Deputados estaduais do Rio Grande do Sul



Presidente da assembleia: Alexandre Postal (PMDB) • 
1º Vice-presidente: Zilá Breitenbach (PSDB) • 
2º Vice-presidente: Alceu Barbosa (PDT)

Adilson Troca (PSDB) 
Adolfo Brito (PP) 
Alceu Barbosa (PDT) 
Álvaro Boessio (PMDB) 
Ana Affonso (PT) 
Carlos Gomes (PRB) 
Dr. Basegio (PDT) 
Edson Brum (PMDB) 
Ernani Polo (PP) 
Giovani Feltes (PMDB) 
Heitor Schuch (PSB) 
Jorge Pozzobom (PSDB) 
Lucas Redecker (PSDB) 
Mano Changes (PP) 
Márcio Biolchi (PMDB) 
Marco Alba (PMDB) 
Marlon Santos (PDT) 
Miki Breier (PSB) 
Paulo Azeredo (PDT) 
Paulo Borges (DEM) 
Paulo Odone (PPS) 
Pedro Pereira (PSDB) 
Raul Carrion (PC DO B) 
Raul Pont (PT) 




Felicíssimo de AzevedoAugusto AzevedoFarias SantosFebeliano da CostaMontauryOtávio RochaAlberto BinsLoureiro da SilvaBrochadoClóvis PestanaWolfSoares CostaRigelPedro MoacyrMeneghettiPaglioliAntônio AranhaMeneghettiBohelOsório da RosaSarmanhoMartim AranhaBrizolaSucupiraLoureiro da SilvaChaiseMarques FernandesRenato SouzaMarques FernandesThompson FloresSocias VillelaDibAlceu CollaresOlívio Dutra • Tarso Genro • Pont • GenroVerleFogaçaFortunati

Brasil, homenaje a Cícero Guedes, militante del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra


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29 de janeiro, 2013 13:01

Condenamos o assassinato do líder do MST e expressar nossa solidariedade e exigência de justiça
(Santiago, em 28 de janeiro de 2013). Sob a Cúpula dos Povos, em janeiro de 2013, delegados da CLOC VC, expressar a nossa tristeza e indignação contra o assassinato do líder do MST no Brasil, Luiz acampamento Coordenador Maranhão, parque industrial localizado não da Usina Cambahyba, Campos dos Goytacazes-RJ, Cícero Guedes dos Santos, 54, foi morto a tiros na cabeça morre nd por homens armados, na madrugada de 25 de janeiro, em Campos dos Goytacazes. Ele participou de uma reunião ontem à noite no acampamento e foi baleado em uma emboscada quando retornava de bicicleta para sua casa no assentamento Zumbi dos Palmares.Cícero era parte do MST dá endereço de Estado no Rio de Janeiro.
Nós estamos em solidariedade com os companheiros do MST, com a família de Cícero, e expressar nossa mais firme condenação. As ações de paramilitares e infelizmente agora uma prática comum em todo o continente, em que proprietários de terras do agronegócio, e operando o crime transnacional organizado incentivando, porque que a violência é funcional para o seu crime com a privatização da natureza, a concentração de produção de alimentos e de terra
Exigimos que as autoridades tomem medidas adequadas para garantir a segurança da família e colegas de Cícero e implementar mecanismos para assegurar que a investigação e os perpetradores sejam julgados e condenados.Também pediu ao governo para prosseguir com a expropriação da Cambahyba vegetal (um complexo de sete fazendas que totalizam 3.500 hectares).
A violência que emerge do proprietário só pode ser alcançado quando o concreto paz reforma agrária integral
Por Soberania Terra e Alimentação
Luta América
Coordenação Latino Americana de Organizações do Campo - Via Campesina
by viacampesina

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Médicos do Canadá chegam ao RS no domingo para ajudar feridos



Médicos especializados em respiração extracorpórea desembarcam à tarde.
Reunião definirá planejamento da atuação dos profissionais no estado.



Uma equipe de médicos canadenses da Universidade de Toronto desembarcará na tarde de  domingo (3) em Porto Alegre para auxiliar no atendimento aos feridos no incêndio na boate Kiss, que causou 236 mortes no último domingo (27) em Santa Maria. De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, os profissionais aplicarão técnicas de respiração extracorpórea.
Ao chegarem à capital gaúcha, os estrangeiros se reunirão com representantes da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul e médicos que coordenam a força-tarefa montada para atender as vítimas. No encontro será definido o planejamento da atuação da equipe no estado.A equipe será comandada pelo médico Marcelo Cypel, diretor do programa de suporte pulmonar extracorpóreo da universidade, conforme informa o Ministério da Saúde. O especialista vem acompanhado de outro médico, um perfusionista e um enfermeiro.
Cinco pacientes do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, receberam alta do hospital entre a noite de sexta-feira (1) e a manhã deste sábado (2). Agora são 114 as pessoas internadas em hospitais do Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. A tragédia provocou a morte de 236 pessoas.
São 58 pessoas internadas em Santa Maria, sendo pelo menos 25 em UTI e oito respirando por ventilação mecânica. Falta o detalhamento dos pacientes do Hospital São Francisco.
Em Porto Alegre e em Canoas, 54 pacientes estão hospitalizados, sendo 44 em UTI e 33 deles precisando de respiração assistida. Ainda há internados em Caxias do Sul e Ijuí
by G1

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