sábado, 2 de fevereiro de 2013

Hipócritas do lulopetismo se horrorizam com Renan presidente do Senado — mas ele é PARTE INTEGRANTE do lulopetismo!

Na Mesa do Senado, Renan Calheiros recebe o cargo de presidente da Casa de Sarney (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
Mas que bando de hipócritas! Há numerosos lulopetistas em todos os cantos — inclusive colunistas e blogueiros — espinafrando a eleição, pelo Senado, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como seu novo presidente, por folgados 56 votos a 18 conferidos ao senador Pedro Taques (PDT-MT), e dois nulos.
Calheiros, que se viu obrigado a renunciar ao mesmo cargo em 2007 para não ser cassado, devido ao envolvimento em escândalos, está neste exato momento, como se sabe, sendo alvo de três processos no Supremo Tribunal Federal por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, e sua atuação nos bastidores do governo, supostamente para favorecer amigos, está coberta por nuvens cinzentas.
É, evidentemente, um grande constrangimento, para não dizer uma coisa horrorosa, termos na presidência do Senado e do Congresso alguém nessas condições, e igualmente não é nenhuma maravilha ver aboletar-se um deputado medíocre, como Henrique Alves (PMDB-RN), integrante de uma dinastia de neocoronéis do Nordeste, e também cercado de controvérsias, na presidência da Câmara, como está prestes a ocorrer.
O problema é que lulopetistas não têm autoridade moral para criticar nem Renan, nem Alves!
Moral alguma!
Os dois são produto da aliança eleitoreira entre o antigo e suposto “partido da ética”, o suposto “renovador” da política brasileira — o PT — com o partido de espertalhões gulosos que é o PMDB. Ao fundir seu destino ao PMDB do vice-presidente Michel Temer para eleger Dilma e alcançar grande maioria no Congresso, o PT igualou-se moralmente ao agora irmão gêmeo.
Os “300 picaretas” de que um Lula que não existe mais falava estão todos com ele! E com Dilma!
Esse tipo de gente como Renan e Alves são hoje a cara do lulopetismo, que apoiam num regime de trocas. Ambos candidatos foram devidamente abençoados pelo Palácio do Planalto. Em seus cargos, continuarão a ser o que já são — parte importante do esquema de poder lulopetista. Tanto é que obtiveram, por escrito, o apoio do principal guru do stalinismo lulo-petista, o hoje réu mensaleiro condenado José Dirceu.
De fato, em seu blog, sem a hipocrisia que muitos lulopetistas ostentam diante das duas figuras que presidem nossas Casas legislativas a partir de hoje, Dirceu classifica de “campanha de falso moralismo” as críticas Renan.
Ele se refere, naturalmente, à oposição e à “imprensa golpista” (com que exércitos contaria?) — mas a carapuça cabe direitinho na cabeça dos quadros lulopetistas que, hipocritamente, se horrorizam com algo que eles próprios criaram.
by 

Recado

                                                                                                           by Gonzaguinha



Se me der um beijo eu gosto
Se me der um tapa eu brigo
Se me der um grito não calo
Se mandar calar mais eu falo
Mas se me der a mão
Claro, aperto
Se for franco
Direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo a fruta e o caroço
Minha vida é tutano é osso
Liberdade virou prisão
Se é amor deu e recebeu
Se é suor só o meu e o teu
Verbo eu pra mim já morreu
Quem mandava em mim nem nasceu
É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
E se tentar me tolher é igual
Ao fulano de tal que taí

Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui

Um caso típico de transparência incompleta




Há exatamente dois anos, o Supremo Tribunal Federal enviou para publicação no “Diário da Justiça” uma peça exemplar do ministro Celso de Mello em defesa da transparência dos atos e fatos envolvendo membros do Judiciário.
Quatro das cinco páginas de um despacho do decano do STF eram dedicadas a sustentar, com argumentos respeitáveis e farta jurisprudência, a tese lançada na abertura do documento:
DESPACHO: Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade.
No caso, tratava-se de um procedimento penal envolvendo presidente de Corte Superior.
Em parágrafo solitário na última folha, Celso de Mello determinava o que até agora não foi cumprido:
“Assentadas tais premissas, entendo relevante ouvir-se, previamente, o eminente Senhor Procurador-Geral da República sobre a exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal, devendo, ainda, pronunciar-se sobre a questão ora submetida ao exame desta Suprema Corte”.
Os fatos narrados no procedimento penal eram as acusações de que o então presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, havia ofendido um estagiário, afastado do STJ logo depois de um incidente numa agência bancária na sede da Corte.
A título de contextualizar as informações, o Blog reproduz texto publicado neste espaço em 9 de maio de 2012, uma vez que não há registro de fatos novos:



No último dia 11/4, foi redistribuído ao Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o procedimento criminal aberto no Supremo Tribunal Federal para apurar se o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, agrediu moralmente o estagiário Marco Paulo dos Santos na agência do Banco do Brasil, no subsolo do STJ.
Os autos estavam desde o dia 17/12/2010 nas mãos da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, mulher de Gurgel, aguardando um parecer.
A Petição 4848 havia sido enviada à PGR pelo relator, ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo do caso e entendeu ser relevante “ouvir-se previamente o eminente senhor Procurador-Geral da República sobre a exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal”.
Quando o caso completou um ano sem solução, o estagiário foi ouvido pelo editor deste Blog, em reportagem publicada na Folha. Marco Paulo dos Santos, que é evangélico, disse, na ocasião, que “entregou o caso nas mãos de Deus”, reafirmando que está “decepcionado com a Justiça dos homens”.
Procurados, também na mesma ocasião, o Superior Tribunal de Justiça e a Procuradoria-Geral da República não se manifestaram.
No dia 1/1/2012, este editor publicou o seguinte comentário em post sob o título “2011: o ano judiciário que não terminou”:
Há exatamente um ano está na gaveta da subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o caso em que o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendler, foi acusado de assédio moral por um estagiário do STJ.
Supõe-se que, nesses doze meses em que o Ministério Público Federal não conseguiu produzir um mero parecer ou denúncia, o presidente do STJ confiava em que viria a afirmação de que fora alvo de uma acusação injusta.
Igualmente, supõe-se que o jovem estudante demitido do STJ imaginava que veria a Justiça ser feita, com o oferecimento de denúncia contra seu algoz.
Ambos, e a sociedade, chegarão a 2012 sem essa resposta.
O STF chegou a 2013 sem ver cumprida a determinação de um de seus ministros.

by Folha

(...)"Uma atividade que deveria ser reguladora da vida em sociedade, agora transformada em negociatas de todas as espécies, sob a farsa de uma jovem democracia onde a maioria dos detentores de poder faz dois discursos: um formal para fora e um de escárnio para dentro. Este é o Brasil de 2013.". (...)

Aeroporto de Brasíla

A eleição do senador Renan Calheiros para a presidência do Senado federal, com 56 votos, entre 81 mostra a decomposição da política nacional em seus últimos estágios. Renan Calheiros, outrora homem de Fernando Collor, agora homem de José Sarney, hoje tem o apoio do PMDB e do PT, inclusive da grande líder Ideli Salvatti, a madrinha dos pobres professores catarinenses.

Renan não tem qualidade moral para dirigir um diretório municipal, mas presidirá o Senado, instituição simbólica na História do Ocidente, casa mater da política romana. Aqui em Santa Catarina, outro fenômeno, a unanimidade na Assembleia Legislativa. Um “acordão” entre 39 deputados estaduais elege Joares Ponticelli. Ele declara que pretende ser pró-ativo. Uma declaração difícil, pois confessa e ou declara uma intenção, admitindo que é neutro ou passivo. Sabe que não poderá governar como passivo ou neutro, visto quea política exige mais posições.

Brava a posição do deputado Sargento Soares do PDT, o único parlamentar a denunciar a “pajelança” apresentando sua candidatura ao cargo. Ponticelli deverá governar com o coração. Já declarou a necessidade de esquecimento das tais aposentadorias suspeitas e que dão um colorido especial a augusta casa, onde cegos veem, coxos pulam e cardiopatas praticam maratonas. Estas duas eleições, em Brasília e Florianópolis, mostram o engodo em que se transformou a política brasileira.

Uma atividade que deveria ser reguladora da vida em sociedade, agora transformada em negociatas de todas as espécies, sob a farsa de uma jovem democracia onde a maioria dos detentores de poder faz dois discursos: um formal para fora e um de escárnio para dentro. Este é o Brasil de 2013. Esta é a Santa Catarina da união das forças partidárias em favor do povo. Um povo criativo, trabalhador e alegre, mas com cara de otário.

by Por Marcos Bayer

José Dirceu, debocha descaradamente da ação do STF no Julgamento do Mensalão quando afirma "O petista disse ainda que sua condenação foi instrumento de vingança da direita contra o governo do PT. E que a ação ainda não foi finalizada. “A Ação Penal 470, o mentirão, e não mensalão, não foi concluída. Se estivesse, estaríamos presos. Há os embargos, os embargos declaratórios, os embargos de revisão?. Dirceu se mostrou confiante e disposto a espalhar a verdade. Irei percorrer o Brasil todo e não vou me calar, pois estamos juntos na luta política. Sou um militante do Partido dos Trabalhadores". Caso ele se atreva, a aparecer em meu estado, estarei lá. E levantarei o chicote e baixarei em Dirceu. Que me venha pois a Punição. Pois nasci mulher, e sei o que posso aguentar. Não nasci frouxa, nem preciso de uma base de partido para me sentir alguma coisa. Não se atreva Dirceu, a sujar meu Estado, e a fazer de nossos ouvidos, tua eterna latrina. by Deise


Militantes do PT de Minas se unem em torno da defesa do PT e dos direitos democráticos
 01/02/2013



Dirceu afirmou em discurso que a ação penal 470 fere os princípios da Constituição Federal e, consequentemente, os direitos democráticos. O ex-ministro voltou a lembrar que o julgamento é político. ?É evidentemente que o debate é político, mas o debate também é jurídico. Nós queremos os embargos declaratórios, infringentes e revisão criminal. Acredito na Justiça tanto que constituí um advogado. Mas tem um problema grave. As provas quanto à nossa inocência estão nos autos.?

O petista disse ainda que sua condenação foi instrumento de vingança da direita contra o governo do PT. E que a ação ainda não foi finalizada. “A Ação Penal 470, o mentirão, e não mensalão, não foi concluída. Se estivesse, estaríamos presos. Há os embargos, os embargos declaratórios, os embargos de revisão?. Dirceu se mostrou confiante e disposto a ?espalhar a verdade?. ?Irei percorrer o Brasil todo e não vou me calar, pois estamos juntos na luta política. Sou um militante do Partido dos Trabalhadores?, disse.

Vários oradores presentes afirmam que a teoria do Domínio do Fato, que se baseia na presunção quando não há evidências no caso, foi adotada no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de forma abusiva e distorcida. Isso se deve, segundo os petistas, aos meios de comunicação, que atualmente tem exercido um controle midiático ao se subjugarem a direita e a elite, criminalizando os movimentos populares e os direitos democráticos.

O deputado estadual Durval Ângelo afirma que somente a luta popular é capaz de transgredir a fantasia midiática que vem desconstituindo a imagem da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, e completa ?O ataque do STF mostra o quanto é necessário realizar a reforma política no Brasil, mas como conseguiríamos com esse cenário??, questiona. Durval lembrou ainda que o Supremo já errou em momentos históricos. ?O mesmo Judiciário que entregou Olga Benário para os nazistas e legitimou a escravidão no século XIX comete outro erro agora”.

A secretária de finanças do PTMG, Gleide Andrade, retoma a necessidade da união da militância de esquerda em prol da união do Partido dos Trabalhadores pela defesa dos direitos democráticos. ?A maior unidade do PT de Minas se consolidou no dia em que os nossos companheiros foram injustamente condenados.? Gleide afirmou ainda que o PTMG irá realizar debates em nas 13 macrorregionais em defesa do legado do governo Lula e Dilma.

O líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Rogério Correia, cobrou do Ministério Público uma posição sobre denúncias entregues em 2011 contra o senador Aécio Neves (PSDB). Elas estão paradas nas mãos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Correia também cobrou o julgamento, no STF, do que a imprensa chama de mensalão mineiro.
Participaram do Ato os movimentos sociais representados pela CUT, MST, MAB, Consulta Popular, as bancadas federal e estadual do PT em Minas, prefeitos e vereadores petistas, além de centenas de militantes.

(Site PT-MG)

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