sábado, 30 de junho de 2012

Especialistas criticam o TSE por liberar candidaturas dos contas-sujas




A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de liberar os contas-sujas este ano foi criticada por especialistas em legislação eleitoral e integrantes de movimentos pela ética na vida pública. Ouvidos pelo jornal O Globo, eles se mostraram decepcionados com a decisão.
Para o juiz Márlon Reis, um dos fundadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, esperava-se que o TSE mantivesse a decisão anterior e o veto a esses candidatos. “Regressar no entendimento é extremamente ruim e vai frontalmente contra os interesses da sociedade brasileira, que mais de uma vez tem deixado claro que não tolera esse tipo de comportamento”, disse o juiz.
Reis acredita que os candidatos deveriam estar submetidos a rigores maiores que os dos seus eleitores, por isso considerava natural a apresentação da devida prestação de contas em pleitos anteriores:
“É razoável imaginar que um candidato que deixou de cumprir com sua principal responsabilidade, que era a prestação das contas de campanha, não seja considerado quite com suas obrigações eleitorais. A falta de transparência e de prestação de contas é a base da corrupção no Brasil”, acusa Reis.

RETROCESSO

Promotor eleitoral em Minas Gerais e autor de livros sobre Direito Eleitoral, Edson de Resende Castro também foi ouvido por o Globo e classificou a decisão como um retrocesso lamentável.
“É um grande prejuízo termos disputando as eleições pessoas que não têm comprometimento com a lisura de uma campanha, com o cumprimento da lei em uma questão básica, que é a prestação de contas do que arrecadou e de como gastou. Quando interpretou essa norma em março, o tribunal havia dado um passo importante adiante, moralizador”, lamentou o especialista.
Castro criticou a interpretação da maioria dos ministros, que entenderam bastar a apresentação formal das contas para obter quitação eleitoral, e não tê-las aprovadas pelos órgãos de acompanhamento do processo eleitoral.
“Por que exigir a apresentação sem se importar com o conteúdo dela? Qualquer pessoa pode pegar um papel de pão, escrever qualquer coisa e entregar na Justiça Eleitoral. Pronto, estão prestadas as contas”, ironizou.
Castro acredita que seria possível questionar o entendimento durante o período de registro de candidaturas, mas lembra que o efeito prático da medida seria nulo. “Provavelmente, o tema bateria novamente no TSE e o resultado seria o mesmo, porque não há previsão de mudança na composição do tribunal até as eleições”, explicou.

by blog do horaciocb

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Será que alguma vez os atuantes governantes do Brasil, tiveram a chance de cantar este Hino em tempo de escola? Duvido. E se foram ensinados, há muito esqueceram. by Deise





Sua letra foi composta por Evaristo da Veiga e a música é de Dom Pedro I

H
Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo juvenil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

STF muda rumo do julgamento que pode limitar ações do MP



O julgamento de duas ações que vão definir se o Ministério Público (MP) pode realizar investigações criminais mudou de rumo ontem no Supremo Tribunal Federal (STF). Quatro ministros votaram a favor da competência da instituição de dirigir inquéritos, contra dois que haviam se manifestado contra na semana passada. A decisão final foi adiada, pela segunda vez, devido a um pedido de vista do ministro Luiz Fux.

Se mais dois ministros aderirem à maioria, o MP mantém o poder de investigação. Ainda faltam os votos de mais cinco integrantes do Supremo - além de Fux, Cármen Lúcia, José Antônio Dias Toffoli, Março Aurélio Melo e Rosa Weber. Não há previsão de quando o caso será retomado.

O julgamento começou na última quarta-feira, com os votos do relator, Cezar Peluso, e de Ricardo Lewandowski. Ambos foram contra a competência do MP. "O Ministério Público deve promover a ação penal, mas não dirigir o inquérito. Se a Constituiçãoquisesse lhe dar essa função, teria dito expressamente ", argumentou Peluso durante o voto.

Os quatro ministros que se declararam ontem favoráveis ao poder de investigação do MP foram o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. "O MP tem sim a competência constitucional para fazer investigação criminal ", disse Ayres Britto. Para ele, essa interpretação permite que o órgão "exerça melhor a sua função de defender a ordem jurídica ".

Fonte: Gazeta do Povo

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Obrigada Paulo Peixoto, por nao me sentir louca ao quase justificar a ditadura. Como eu disse a ditadura foi cruel. Mas depois deste governo,a ditadura virou basicamente os bobos da corte. E o crime pelos militares cometidos, se assemelha a tirar pirulito de crianças ou bater carteira de velhinho. A ditadura amtou 400. Isso é menos da metade do numero de pessoas que morrerm POR DIA no BRAISL segundo senso de 2009. Mortes violentas são 170 dia, HIV e Hept C mais 100.Nao está computado aqui, todos os demais que morrem por negligencia, descaso, omissão e conivencia do EStado. by Deise




COMISSÃO DA VERDADE - O TRIBUNAL DA KGB DO B

Numa guerra inocentes morrem ou são feridos. De ambos os lados há atrocidades que não se justificam. Na Comissão da "Verdade" instituída pela esquerda do Congresso (imensa maioria), há material farto dos crimes cometidos por um só lado...a dos militares.

Na verdade, para cada crime de tortura praticado por um grupo de militares, centenas de crimes hediondos eram praticados pelos pretensos golpistas comunistas. Mas isto é irrelevante, não pode ser matéria de investigação.

Esta "Comissão" convidaria a Presidente Dilma Rousseff para dar esclarecimentos sobre as centenas de assaltos a bancos, sequestros, assassinatos covardes, somente pelo seu grupo terrorista VAR PALMARES? Claro que não.

Esta "Comissão" é parcial e ideológica, cuja única intenção é punir seus antigos inimigos.
Sabe o que essa "Comissão" lembra?
OS TRIBUNAIS DA ANTIGA KGB.





O problema nem é mais QUANTO magistrados e desembargares percebem. Mas sim o que eles NÃO fazem para merecer toda a mordomia e salários exorbitantes.r. Nossa vida dra. Eliana, não é alterada pelos salários recebidos pelos magistrados. Mas pela falta de comprometimento da magistratura brasileira atual com a Nação. E acima de tudo o ato repetivo e continuo de abuso de poder e a fallta de respeito se nao afronta do Judiciario frente à Constituição Federal. by Deise


 Calmon defende divulgação de salários do Judiciário


A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon (à esq.), defendeu nesta quinta-feira, 28, que o Poder Judiciário siga o exemplo do Executivo e publique imediatamente os salários dos seus servidores, inclusive dos altos dirigentes, magistrados e ministros. Líder de uma campanha nacional pela transparência e moralização da Justiça, ela disse que a divulgação deverá ocorrer em todas as instâncias e alcançando não apenas o salário principal dos magistrados, mas também "os muitos penduricalhos". "Nós temos muitas gratificações, adicionais e outros (acréscimos) que eu chamo penduricalhos. Nós pretendemos colocar para divulgação todos os itens de remuneração dos magistrados", enfatizou.
Eliana Calmon disse que recebeu ordem expressa do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Brito, para operacionalizar o quanto antes a medida. "Ele está absolutamente seguro e não abre exceção. A Justiça deve fazer o mesmo (que o Executivo) de forma imediata", afirmou a ministra.
Eliana disse ter recebido apelos de diversos magistrados e servidores contrários à divulgação e que, por isso, "quase como advogada do diabo", levou as ponderações a Ayres Britto, que foi muito claro. "O ministro está absolutamente convicto de que tem de ser assim", garantiu. Alguns magistrados, segundo ela, alegaram razão de segurança, mas ela disse que a resposta do presidente foi taxativa: "Essa não é uma questão de segurança, a divulgação é um dever e uma prioridade do Judiciário".
Ela lembrou que a ministra Carmen Lúcia, do STF, antecipou-se e já divulgou seu contracheque. "E nós (os demais magistrados) estamos fazendo exatamente a mesma coisa. Cabe à corregedoria então cumprir as ordens da presidência". Ela deu a declaração em entrevista na qual fez um balanço de suas principais realizações à frente da Corregedoria, cujo mandato termina em setembro. Ela será substituída pelo ministro Francisco Falcão, do STJ.
Segundo Eliana, foram dois os maiores projetos de sua gestão - "minhas meninas dos olhos". O primeiro foi o programa "Justiça Plena", que destravou processos de grande repercussão social que tramitam há anos nos tribunais, como o assassinato da deputada alagoana Cecy Cunha (PSDB), com grave dano à imagem do Judiciário. Outro é o projeto que pôr ordem na gigantesca bagunça dos precatórios nos tribunais brasileiros.
Autora da declaração polêmica de que "a Justiça tem bandidos escondidos atrás da toga", que produziu forte reação corporativa, ela admitiu que sua bandeira pela moralização do Judiciário "foi também importante" e não se arrepende de ter comprado a briga. "Isso (a causa) é pela preservação do Poder Judiciário como um todo. Se nós não tomarmos posições firmes agora, nós teremos gravíssimos problemas. Daqui a no mínimo dois anos, as coisas estarão piores", previu. (Agência Estado, 28/6/12)

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