quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Isso é conseguir ser jornalista, mesmo nao sendo mais nada. Isso é conseguir fazer manchete, sem escrever uma linha. E ir parar na matéria de Capa, com uma festa de Natal da antiga LBA. by Deise

 

by Izidoro Azevedo dos Santos

 

Mosquito morto e enterrado,

emplaca o portal TERRA e a ISTO É


SC: com 30 ações na Justiça, blogueiro
 polêmico é achado morto

Será enterrado às 15h desta quarta-feira, no cemitério do bairro Itacorubi, em Florianópolis, o corpo do blogueiro Amilton Alexandre, titular do blog Tijoladas do Mosquito, como era chamado. Mosquito foi encontrado morto em sua casa em Palhoça, na Grande Florianópolis, no fim da tarde de terça-feira. A polícia investiga o caso, mas há indícios de que ele tenha cometido suicídio.
Mosquito era um dos movimentadores da opinião pública na região e ganhou inimigos devido às críticas e denúncias postadas em seu blog. Era parte em mais de 30 ações que correm na Justiça catarinense e em pelo menos 13 delas aparece como réu. A maior parte dos processos aos quais ele respondia eram por calúnia, difamação ou pedidos de indenização por danos morais. Entre as vítimas aparecem empresários e políticos influentes, como a ministra das Relações Institucionais Ideli Salvatti.
Um de seus alvos no blog era o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, que movia uma ação penal privada contra o comunicador. Em audiência desse caso no mês passado, Mosquito foi advertido com um termo de prisão em flagrante por proferir ofensas ao prefeito durante a sessão. Entre as polêmicas, ele também denunciou um caso de estupro envolvendo adolescentes de famílias tradicionais da capital catarinense, um deles o filho de um empresário da comunicação.
Na semana passada o Tijoladas do Mosquito saiu do ar por determinação judicial. "Tanta dedicação ao blog levou-me a um isolamento familiar, com oposição a minha atividade, problemas de saúde e outras dificuldades. Nas últimas semanas acusei o nocaute. Não tenho mais como enfrentar as ameaças e retaliações pelo que publico. É sensato dar um tempo", escreveu Amilton.
Admitindo que passou dos limites em algumas situações, o blogueiro disse que tentaria reestruturar sua vida partindo para uma "atividade menos tensa" e começaria a dar mais atenção a si mesmo. Deixou o link do Canga Blog para que seus leitores pudessem continuar acompanhando o "arsenal de maldades dos políticos".
O jornalista Sérgio Rubim, responsável pelo Canga Blog, foi um dos primeiros a postar informações sobre a morte de Amilton. Nesta quarta-feira, Rubim escreveu que Mosquito era uma pessoa solitária e seu contato com a maioria das pessoas era virtual. "Ele já vinha há dias mandando sinais de que pretendia dar cabo da vida. Sozinho, sem dinheiro, com o seu blog fechado pela Justiça, estava deprimido e parecia não encontrar saída para o fosso em que se meteu."


Rubim ainda mencionou que em uma mensagem a um amigo em comum, Mosquito teria postado no Twitter: "O circulo está se fechando. Não vejo mais saída. Acho que vou me matar!". "O Mosquito foi um fenômeno incrível em termos de mobilização de opiniões, se transformou em porta-voz da grande maioria das pessoas revoltadas com os crime cometidos por políticos, desembargadores, agentes do Ministério Público, juízes e conselheiros do Tribunal de Contas que eram incessantemente denunciados e escrachados no Tijoladas do Mosquito", escreveu.
Além de defini-lo como "agitador cultural", em sua nota de pesar, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina lembrou que Mosquito atuou na Novembrada, durante a ditadura militar e mencionou que "a sociedade perde um defensor da democracia e da cidade e fica mais pobre com a saída de cena de um importante personagem da sua história".

Investigação

O secretário de Segurança Pública do Estado, César Grubba, solicitou que a morte do blogueiro seja investigada. Mas a polícia está convicta de que Mosquito se matou. Quando a perícia e os investigadores chegaram à sua casa, num bairro nobre de Palhoça, não havia sinais de que outra pessoa tivesse estado ali.

De acordo com o investigador Rangel Truppel, tudo indica que Amilton Alexandre usou uma corda feita com lençóis, conhecida como Tereza, para se enforcar. Em prendeu uma das extremidades no teto da casa, a outra no pescoço, subiu numa cadeira e pulou dela. Apesar disso, as investigações continuam até que seja expedido o laudo cadavérico, que apontará a causa da morte.


ATUALIZAÇÃO:


No cemitério do Itacorubi, nesta Capital, com a presença de parentes, amigos, admiradores, outros blogueiros, e até de alguns desafetos, foi sepultado o homem, mas não suas idéias.

Até o Francisco Kuster lá estava, com a cara mais cínica do mundo, como se fosse um santo. Estou patrocinando uma ação popular em que foi condenado várias vezes (e não se cansa de atravessar recursos) por conta de gestão indevida de recursos públicos (Proc. nº 023.00.038219-4, Comarca de Florianópolis).
Antes de ser fechada a campa, manifestaram-se a advogada (e contemporânea da Novembrada, Rosângela Koerich) e mais duas senhoras, cujas identidades desconheço.

Um ato de profundo significado político (como o Mosquito pediria, se lhe fosse possível pedir) e pleno de emoção, com as oradoras verberando contra a corrupção (que nosso jornalista tanto combateu), contra a desorganização e a inoperância do Estado (com ênfase para o Poder Judiciário), entre outros temas.

Para a filhinha do Amilton, de apenas 11 anos, restou uma certeza: seu pai era bastante querido também (não tinha apenas desafetos, como se poderia pensar, açodadamente), além de merecedor do respeito das pessoas que ali se econtravam, pequena parcela representativa da grande massa que o admirava e continuará a admirar, homem singular que foi.

E agora o detalhe mais relevante: os presentes foram convocados a dar seguimento à luta por um Brasil mais limpo, do modo que sempre sonhou o homenageado. Então, os sujos homens públicos e empresários que foram alvo das críticas severas do Mosquito e que contavam haver se livrado dele, enganaram-se: como previsto deixou uma legião de seguidores, dispostos a dar continuidade à sua irresignação com as coisas erradas.

O natal e ano novo dos catarinenses, segundo o desejo da Presidência do TJ/SC

by  Izidoro Azevedo dos Santos (Herbert)



Assinada pelo Des. TRINDADE DOS SANTOS, Presidente do TJ/SC, a mensagem acima "nos enche de esperanças", principalmente num Judiciário:

- mais ágil, conseguindo imprimir celeridade aos feitos, como manda a Constituição Federal (art. 5º, inc. LXXVIII);

- independente, capaz de reprimir com o devido rigor, os abusos dos administradores públicos e a corrupção;

- que respeite o regime republicano e a separação Estado/igrejas, coibindo o desvio de recursos públicos para os cultos religiosos;

- que faça cumprir as obrigações do Estado (gênero), propiciando o atendimento às demandas sociais legítimas e mais cruciais, pelo menos, como contrapartida à coleta de tributos, que se baseia na solidariedade social;

- que abra mão do espírito de corpo e pugne por mudanças na legislação que manda punir os magistrados faltosos/criminosos apenas com afastamento da função e aposentadoria compulsória remunerada.

Se essas nossas expectativas se concretizarem no ano que se aproxima, já terão valido nossas esperanças.


Caso contrário, a mensagem do desembargador não passará de palavras ocas, meramente protocolares.

Só me resta agradecer por já ter filhos crescidos. E esperar que as cadeias sejam reformuladas e ampliadas. Os e Juizes e Promotrees revejam seus conhecimentos juridicos, adaptando-os aos tempos atuais. e que seus filhos e netos de todos os envolvidos neste ABSURDO, igualmente sofram daqui alguns anos o efeito nocivo do tempo desta nova lei. by Deise

Um juiz, três prontuários e uma capivara

by Veja

Nos países em que a lei vale para todos, um juiz de Direito e três prontuários só são vistos juntos no tribunal ─ o magistrado no centro da mesa e a trinca no banco dos réus.
No Brasil, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, foi ao encontro dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp com a placidez sem remorso de quem vai a uma festa de formatura.
Tampouco pareceu incomodá-lo a chegada de um quarto bucaneiro do PMDB: Henrique Eduardo Alves, líder da bancada na Câmara dos Deputados. Nem se permitiu ficar ruborizado com o tema a ser discutido: Jader Barbalho.
Eleito senador pelo Pará em outubro de 2010, Barbalho coleciona delinquências há tanto tempo e com tamanha intensidade que a capivara que carrega conseguiu enredar-se nas malhas da Lei da Ficha Suja, esgarçadas pela passagem de delinquentes de grosso calibre. Mais de um ano depois de devolvido ao Congresso pelas urnas, ainda não havia conseguido instalar-se no novo esconderijo na Casa do Espanto. Nesta quarta-feira, depois da conversa com os candidatos permanentes a uma temporada na cadeia, Peluso desempatou em favor de Barbalho a votação no ST. Por seis togas a cinco, o velho caso de polícia foi autorizado a voltar ao Senado.
Como demonstra meu amigo Reinaldo Azevedo, o voto de Peluso é perfeitamente justificável do ponto de vista jurídico. Mais um motivo para que Peluso se dispensasse da cena de promiscuidade explícita, que decididamente não rima com a independência dos três Poderes.
O presidente do Supremo não pode trocar ideias com gente que, de um juiz, só merece ouvir a voz de prisão.
 

Eu sou Anarquista. Não posso deixar de regogizar a Demo. Esteja ela onde estiver. by Deise


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