segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

by Brasil - Liberdade e Democracia

 

Policia Federal desvenda crimes

porém  fica tudo na mesma





Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior.
Fonte: Folha.com.

Este é mais um crime desvendado pela Policia Federal. Caio Fabio já foi condenado a quatro anos de prisâo (na minha opinião muito pouco).
No entanto os mandantes e beneficiários do crime continuam no poder. Continuam se locupletando com o dinheiro do povo.
Fernando Collor de Melo hoje aliado do PT, continua no Senado da República como se nada tivesse acontecido.
Luiz Inácio Lula da Silva e o PT se beneficiaram do crime e continuam soltos e aprontando como sempre.
Quando é que vamos criar vergonha na cara e varrer este bando de corruptos da história do Brasil? 
 

XIII ENCONTRO DE PARTIDOS COMUNISTAS E OPERÁRIOS EM ATENAS: UM “PRESENTE DE GREGO” PARA O PROLETARIADO MUNDIAL!


by Liga Bolchevique Internacionalista


Neste final de semana ocorreu em Atenas, sob a coordenação do KKE, o XIII Encontro de Partidos Comunistas e Operários, com o lema “O Socialismo é o futuro”. Participaram do fórum 78 organizações que se reivindicam stalinistas ou mesmo aquelas que romperam parcialmente com sua herança teórica, mas aplicam até nossos dias sua nefasta política de colaboração de classes. Um bom exemplo do caráter oportunista do “encontro” é a própria delegação brasileira, representada ao mesmo tempo pelo PCB e o PCdoB. Enquanto o primeiro se proclama parte da “oposição de esquerda” ao governo Dilma e defende a Síria contra a agressão imperialista, o segundo é um dos pilares de sustentação da gestão burguesa da frente popular, apoiador servil da ofensiva da Casa Branca no Oriente Médio! Por aí se tem a dimensão da “unidade programática” que alicerça o encontro desses “comunistas do Século XXI”! Entretanto, é a política adotada pelo próprio anfitrião do encontro em meio à convulsão social por que atravessa a Grécia que revela cristalinamente o fato do “encontro” carecer da mais elementar estratégia de defesa da vigência da revolução proletária e do socialismo. Sob a direção de sua secretária-geral e dirigente da bancada parlamentar, Aleka Papariga, o partido tem sido um verdadeiro freio a que o proletariado grego construa uma alternativa de poder revolucionário frente à crise capitalista. Daí está explicado porque o fórum aponte que o “Socialismo é o futuro”... já que para os nossos dias a política do KKE e dos “comunistas” é de literalmente sabotar a ruptura com a ordem burguesa através da defesa da revolução proletária como única saída progressista para a humanidade frente à barbárie capitalista que assola o planeta.
O mais recente capítulo desta política nefasta foi a convocação no último dia 01/12 pelo KKE e seu braço sindical, a PAME, de uma “greve geral” de apenas um dia para mais uma vez pressionar o parlamento burguês a votar contra o plano de ajuste apresentado pelo governo da coalizão Nova Democracia-Pasok, liderado pelo primeiro-ministro “tecnocrata” Lucas Papademos. A orientação suicida de limitar as mobilizações operárias ao “lobby de massas” já havia sido levada adiante durante todo o governo Papandreu (Pasok). As seguidas derrotas do movimento de massas vêm sendo produto direto dessa política que centraliza suas ações sob a pressão as instituições do regime com fachada democrática e não dirige a mobilização com o eixo político da derrubada do governo burguês de plantão, na perspectiva da construção de uma alternativa de poder operário. Como produto dessa política, recentemente o KKE assumiu a condição de polícia para proteger o parlamento contra os anarquistas e setores mais radicalizados das marchas de protesto, taxando-os de “provocadores”, sendo por isso elogiado pelas forças de direita governamentais pela sua “responsabilidade” e “espírito cívico”! Ainda que os anarquistas caminhem pela mesma senda de “reforma” do Estado burguês apregoada pelo KKE, apenas “radicalizando na forma”, a conduta dos “comunistas” revela que estes são fiéis bombeiros frente ao aprofundamento da crise do regime capitalista. Essa conduta escandalosa do KKE tem levado inclusive ao fortalecimento da direita. A chamada “Nova Democracia”, o tradicional partido de direita grego, agora voltou ao governo nacional depois de ganhar a simpatia popular justamente por votar várias vezes ao lado dos deputados “comunistas” do KKE contra os pacotes da gestão socialdemocrata do Pasok. Os “comunistas” longe de publicitarem a necessidade da ocupação de fábricas/bancos e de impulsionar a constituição de comitês de autodefesa para enfrentar a repressão estatal, tem feito justamente o contrário, se limitado a convocar greves de 24 horas pacíficas e a defender as instituições do regime!

Como “alternativa” para a crise do país, o KKE aponta “que uma forte aliança popular seja formada por trabalhadores, auto-empregados na cidade e zonas rurais, juventude, mulheres para o derrube do poder dos monopólios, retirada da UE com poder do povo”. A saída da Grécia do Euro trata-se de uma solução política completamente distracionista para a verdadeira questão de fundo que nem os “comunistas” querem abordar, ou seja, a ruptura radical com o capital financeiro pela via revolucionária e não simplesmente com a “zona do Euro”. Depois de negar-se a chamar a derrubada do governo burguês do Pasok, agora frente à gestão de unidade nacional controlada pela direita, o KKE apresenta como proposta a “retirada da UE”. Não por acaso, tal medida protecionista, que a frágil burguesia grega até poderia chegar a recorrer desesperadamente, tem a simpatia de setores da própria direita nacional. A entrada da Grécia na chamada zona do Euro a colocou em um colapso previamente anunciado. A única “saída possível” para a burguesia grega seria a renúncia ao Euro e o rompimento com o receituário draconiano da troika, mas isso é impossível no marco estatal de uma classe dominante associada às burguesias imperialistas europeias, em especial a alemã e francesa, que se beneficiam das exportações primárias da Grécia e principalmente da jogatina especulativa de que o país é refém. Em resumo, diante da covardia da burguesia nativa, o KKE assume a defesa da tarefa... dando-lhe uma maquiagem de esquerda, mas sem questionar em nenhum momento o próprio poder burguês!

A partir do exemplo da política levada adiante pelo KKE percebe-se que as próprias resoluções políticas do “Encontro dos Partidos Comunistas” são um verdadeiro “presente de grego” para o proletariado mundial! Essa articulação oportunista não serve para a emancipação dos trabalhadores do jugo capitalista. O que os explorados precisam é reconstruir uma autêntica Internacional Comunista para lutar pela conquista do poder político para as massas trabalhadoras e pela ditadura do proletariado como foi a III Internacional conduzida por Lenin e Trotsky. Esta difícil tarefa está nas mãos daqueles que defendem a reconstrução de sua sucessora programática, a IV Internacional e não dos partidos “comunistas” em sua maioria hoje convertidos a guardiões da ordem capitalista

PRIVATARIA TUCANA” E A CUMPLICIDADE LULISTA

                                                                            Por CMI Brasil

 by  Liga Bolchevique Internacionalista
A defesa da estatização sob controle operário e a própria denúncia política das privatizações sob encomenda do imperialismo, devem estar necessariamente “coladas” ao programa da revolução socialista e da ditadura do proletariado, caso contrário não passarão de demagogia nacionalista burguesa ou retórica revisionista
“A PRIVATARIA TUCANA” E A CUMPLICIDADE LULISTA
Finalmente, após uma dura batalha judicial foi lançado o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr, “A privataria tucana”. Amaury Jr acabou virando um personagem importante das últimas eleições presidenciais, por conta do anúncio de sua obra onde denunciava os esquemas de lavagem de dinheiro obtidos com as privatizações realizadas no governo de FHC. No seu livro Amaury revela que o ex-governador José Serra era o operador central da lavagem do dinheiro da “privataria” tucana, o que lhe rendeu em plena campanha eleitoral do ano passado um indiciamento da Polícia Federal petista e a proibição do lançamento de seu livro na ocasião. Agora toda a “blogsfera” de “esquerda” tem dado ampla cobertura ao sério trabalho investigativo do jornalista mineiro, com o claro objetivo de sepultar de vez a figura sinistra do arquicorrupto Serra, ainda mais neste momento onde sua rejeição política consegue atingir todos os recordes de impopularidade.
Agora, o que a “blogsfera” chapa branca não diz é que a gestão da frente popular não só deu continuidade à política neoliberal das privatizações, como também encobriu, política e juridicamente, todas as maracutaias tucanas, para preservar sua influência no seio do imperialismo, patrono da estratégia de debilitar o Estado burguês nacional. Estamos assistindo um verdadeiro “show” de privatizações de nossos aeroportos em pleno governo Dilma, tudo para atender os investimentos estrangeiros no meganegócio da Copa do Mundo e das olimpíadas. E como esquecer a privatização dos bancos estaduais, como o BEC, chancelada na gerência do “operário” Lula que se dizia contra a entrega das empresas estatais ao capital financeiro. O caso emblemático da “doação” ilegal da Vale por um preço simbólico não foi revertido pelas gestões petistas, que optou por indicar um presidente na ex-gigante estatal do minério, alinhado com a política de “favorecer” os novos parceiros da burguesia, como o biliardário Eike Batista.
Como marxistas revolucionários não somos partidários do “estatismo” de uma forma geral e abstrata. Não consideramos as empresas ainda sob controle do Estado burguês, como a Petrobras e o Banco do Brasil, por exemplo, como “empresas públicas” a serviço do país. As empresas estatais, sob um regime capitalista servem à acumulação geral da burguesia, e isto independe do matiz político do governo de plantão. Se as privatizações favorecem a determinados clãs da oligarquia (como os Jeressati na geração FHC ou os Batista na era Lula), azeitando a penetração do capital internacional no Brasil, por contrapartida à manutenção da maioria das estatais no atual “modelo”, como defendem os “nacionalistas de esquerda”, serve ao fortalecimento da burguesia “tupiniquim”, sócia menor das corporações imperialistas.
Somente o efetivo controle operário das empresas estatais poderá representar um elemento progressivo e transicional para a efetiva tomada do poder de toda a produção pela classe operária. Qualquer tentativa de apresentar empresas “ocupadas” sob uma gestão cooperativa, como sendo o verdadeiro controle operário da produção não passa de uma fraude política e programática. Casos como as fábricas Flaskô no Brasil e a Zanon na Argentina são um exemplo da farsa de cooperativismo, na qual os revisionistas (Alan Woods e PTS) insistem em chamar de “empresas sob controle operário”. No marco de uma economia regida pela lei do valor, o controle operário de uma indústria ou empresa capitalista só poderá ocorrer em um breve lapso de tempo e ainda mais no marco de uma crise revolucionária geral da sociedade. A defesa da estatização sob controle operário e a própria denúncia política das privatizações sob encomenda do imperialismo, devem estar necessariamente “coladas” ao programa da revolução socialista e da ditadura do proletariado, caso contrário não passarão de demagogia nacionalista burguesa ou retórica revisionista.

Chega às livrarias ‘A Privataria tucana’, de Amaury Ribeiro Jr. CartaCapital relata o que há no livro

 
by Carta Capital


Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.
'A Privataria Tucana', de Amaury Ribeiro Jr.


Na edição que chega às bancas nesta sexta-feira 9, CartaCapital traz um relato exclusivo e minucioso do conteúdo do livro de 343 páginas publicado pela Geração Editorial e uma entrevista com autor (reproduzida abaixo). A obra apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado. José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.
Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mesmo é o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização.
O livro traz, por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. Também revela que Preciado movimentou 2,5 bilhões de dólares por meio de outra conta do mesmo Oliveira. Segundo o livro, o ex-tesoureiro de Serra tirou ou internou no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos.
A Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Por meio de um contrato da Decidir com o Banco do Brasil, cuja existência foi revelada por CartaCapital em 2010, Verônica teve acesso de forma ilegal a cadastros bancários e fiscais em poder da instituição financeira.
Na entrevista a seguir, Ribeiro Jr. explica como reuniu os documentos para produzir o livro, refaz o caminho das disputas no PSDB e no PT que o colocaram no centro da campanha eleitoral de 2010 e afirma: “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”.
CartaCapital: Por que você decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso?
Amaury Ribeiro Jr.: Em 2000, quando eu era repórter de O Globo, tomei gosto pelo tema. Antes, minha área da atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.
CC: Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?
ARJ: Quando comecei, não tinha esse foco. Em 2007, depois de ter sido baleado em Brasília, voltei a trabalhar em Belo Horizonte, como repórter do Estado de Minas. Então, me pediram para investigar como Serra estava colocando espiões para bisbilhotar Aécio Neves, que era o governador do estado. Era uma informação que vinha de cima, do governo de Minas. Hoje, sabemos que isso era feito por uma empresa (a Fence, contratada por Serra), conforme eu explico no livro, que traz documentação mostrando que foi usado dinheiro público para isso.
CC: Ficou surpreso com o resultado da investigação?
ARJ: A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação. Isso ficou bem evidenciado em muitas ocasiões, como no caso da Lunus (que derrubou a candidatura de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde), com os personagens de sempre, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) à frente. Uma coisa que não está no livro é que esse mesmo pessoal trabalhou na campanha de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, mas sob o comando de um jornalista de Brasília, Mino Pedrosa. Era uma turma que tinha também Dadá (Idalísio dos Santos, araponga da Aeronáutica) e Onézimo Souza (ex-delegado da PF).
CC: O que você foi fazer na campanha de Dilma Rousseff, em 2010?
ARJ: Um amigo, o jornalista Luiz Lanzetta, era o responsável pela assessoria de imprensa da campanha da Dilma. Ele me chamou porque estava preocupado com o vazamento geral de informações na casa onde se discutia a estratégia de campanha do PT, no Lago Sul de Brasília. Parecia claro que o pessoal do PSDB havia colocado gente para roubar informações. Mesmo em reuniões onde só estavam duas ou três pessoas, tudo aparecia na mídia no dia seguinte. Era uma situação totalmente complicada.
CC: Você foi chamado para acabar com os vazamentos?
ARJ: Eu fui chamado para dar uma orientação sobre o que fazer, intermediar um contrato com gente capaz de resolver o problema, o que acabou não acontecendo. Eu busquei ajuda com o Dadá, que me trouxe, em seguida, o ex-delegado Onézimo Souza. Não tinha nada de grampear ou investigar a vida de outros candidatos. Esse “núcleo de inteligência” que até Prêmio Esso deu nunca existiu, é uma mentira deliberada. Houve uma única reunião para se discutir o assunto, no restaurante Fritz (na Asa Sul de Brasília), mas logo depois eu percebi que tinha caído numa armadilha.
CC: Mas o que, exatamente, vocês pensavam em fazer com relação aos vazamentos?
ARJ: Havia dentro do grupo de Serra um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que tinha se desentendido com Marcelo Itagiba. O nome dele é Luiz Fernando Barcellos, conhecido na comunidade de informações como “agente Jardim”. A gente pensou em usá-lo como infiltrado, dentro do esquema de Serra, para chegar a quem, na campanha de Dilma, estava vazando informações. Mas essa ideia nunca foi posta em prática.
CC: Você é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá?
ARJ: Aquilo foi uma armação, pagaram para um despachante para me incriminar. Não conheço ninguém em Mauá, nunca estive lá. Aquilo faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB.
CC: E por que o PSDB teria interesse em incriminá-lo?
ARJ: Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico. Aí partiram para cima de mim, primeiro com a história de Eduardo Jorge Caldeira (vice-presidente do PSDB), depois, da filha do Serra, o que é uma piada, porque ela já estava incriminada, justamente por crime de quebra de sigilo. Eu acho, inclusive, que Eduardo Jorge estimulou essa coisa porque, no fundo, queria apavorar Serra. Ele nunca perdoou Serra por ter sido colocado de lado na campanha de 2010.
CC: Mas o fato é que José Serra conseguiu que sua matéria não fosse publicada no Estado de Minas.
ARJ: É verdade, a matéria não saiu. Ele ligou para o próprio Aécio para intervir no Estado de Minas e, de quebra, conseguiu um convite para ir à festa de 80 anos do jornal. Nenhuma novidade, porque todo mundo sabe que Serra tem mania de interferir em redações, que é um cara vingativo.

O Roto falando do Esfarrapado. E vice versa. Disseram que seria diferente. E eu acreditei. Saimos do Mal e ficamos na Pior. OU vice versa. . Com a gente pagando por isso. by Deise.


by Deise

O fato de serem canalhas,
foi o que fez o PT se eleger.



Isso não deveria ser motivo justamente para não
fazerem nem parecido... muito menos igual ou pior??? 
 Não nos avisaram que estavamos trocando 6 por 1/2 dúzia.


Só mudaram as moscas.
A merda, continua mesma.


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