Se você é vegetariano e ama queijo, eu recomendo que pare de ler esse artigo agora mesmo e vá fazer qualquer outra coisa. O que eu estou para revelar é algo chocante — dependendo do quanto você gosta de queijo — e pode mudar sua vida. Prossiga com cautela.
Cá estava eu, cuidando da minha própria vida e assistindo a alguns vídeos de receitas do Tasty, quando um ingrediente me chamou a atenção. O vídeo dizia que a receita pedia "parmesão vegetariano".
Mas o que é esse coalho? Boa pergunta. Basicamente, o coalho é uma enzima usada no processo de coagulação do leite para formar o queijo, e esse tipo é encontrado nas paredes do estômago dos bezerros.
E as notícias ruins não param por aí. O parmesão não é o único queijo que usa coalho de origem animal. Aqui estão uma lista de outros queijos que tecnicamente não são vegetarianos.
Eu não sei quanto a você, mas essa descoberta me fez questionar cada parte da minha existência. Que outras coisas são de origem animal e a gente não sabe? Será que o queijo vai ter um gosto diferente agora que eu sei a verdade? O que está acontecendo??
Me desculpe por ser a pessoa a te dar essa notícia. Agora, se me der licença, escrever essas coisas me deixou com fome, e eu preciso ir ali comprar mais queijo.
Não há dia em que algum ator da Rede Globo não apareça se manifestando contra o “golpe”, contra Temer, com o capitalismo, contra o preconceito, contra o racismo, contra o machismo e contra a homofobia, e em favor dos pichadores, da Cracolândia, dos delinquentes, dos presidiários e, claro, de Lula.
No último sábado (03), Bruno Gagliasso se retirou de um evento esportivo porque nele também se encontrava, entre outras 20 mil pessoas, o deputado Jair Bolsonaro. Foi a forma dele protestar contra a direita. Uau!
O gesto do ator tornou evidente uma antiga realidade: os socialistas não aguentam mais viver num mundo onde existam pessoas que pensam diferente deles.
Diante disso, não seria a hora dos artistas socialistas liderarem uma grande e decisiva revolução?
Num mundo onde Trump está destruindo o planeta Terra, onde Temer está acabando com o maravilhoso legado de Lula e Dilma e onde Doria está promovendo o genocídio dos grafiteiros e viciados em crack, torna-se urgente que os artistas “globais” convertam a fama e o dinheiro que conquistaram num projeto que poderia revolucionar nossa civilização.
Abaixo, segue uma lista de ações que eles poderiam promover:
1 – Rescindir seus contratos com a emissora e com seus patrocinadores capitalistas;
2 – Vender seus apartamentos descolados e todos os outros imóveis que acumularam ao longo de suas carreiras;
3 – Promover uma campanha para que seus fãs façam o mesmo;
4 – Realizar shows e peças de teatro nas favelas para convidar a classe trabalhadora a se juntar a eles num grande e maravilhoso projeto: construir uma sociedade livre do individualismo, da exploração e da ganância, onde a coisa mais importante seja o amor, não o dinheiro;
5 – Com o dinheiro arrecadado, comprar uma imensa área de floresta e nela fundar uma sociedade autossuficiente, livre de produtos industrializados, livre de armas, de automóveis, de televisão, de dinheiro, de roupinhas de grife, de muros e de preconceitos;
6 – Para viver nesta sociedade, poderiam convidar todos os “excluídos pelo capitalismo”: a população carcerária formada por ladrões, assassinos e estupradores seria acolhida com todo amor e compreensão. A Cracolândia seria bem-vinda;
7 – Em vez de alimentar a ditadura “cristã-islamofóbica”, poderiam promover a convivência pacífica entre muçulmanos e umbandistas;
8 – Em vez de escolas burguesas com coisas chatas como português e matemática, poderiam oferecer uma educação focada em aulas de teatro, capoeira, rap, maracatu, grafite, papel marche, sexo e cultura dos povos africanos e latinos-americanos.
Creio que dentre as “centenas de milhares de pessoas” que se interessariam em integrar essa nova sociedade – vide o público das manifestações promovidas por UNE, CUT, PT, MST e PCdoB −, há um grande número de engenheiros e cientistas que, sem visar o lucro, iriam promover a mais espetacular revolução tecnológica já vista, desenvolvendo e disponibilizando produtos de grande qualidade, 100% ecológicos, que tornariam essa sociedade feliz, harmônica e autossustentável.
O que impede os artistas da esquerda de começar essa revolução?
O que impede Bruno Gagliasso de empenhar sua fama e seu talento empresarial na construção de um mundo onde não existam pessoas como Jair Bolsonaro?
Enquanto não fazem eles mesmos o que cobram que os outros façam, só nos cabe dizer que são hipócritas que criticam o capitalismo enquanto usufruem dele e cretinos que dão faniquito contra a “direita” enquanto adulam ditaduras e políticos corruptos da esquerda.
Frequentemente surge o debate sobre as causas da criminalidade, que não são enfrentadas, segundo dizem, mas apenas os seus efeitos. E segue-se um rol de causas, como educação, desigualdades sociais, desemprego, política de drogas, ausência de investimentos, etc.
Outra corrente sustenta que a criminalidade aumenta porque nossas leis são muito brandas, que tem muita impunidade, que a justiça não funciona e que temos que endurecer mais com a bandidagem.
O que vou afirmar aqui, adianto, não têm qualquer base científica, doutrinária ou estatística, sendo apenas fruto de observação pessoal ao longo de vinte anos. Logo, não se tem a pretensão do convencimento alheio.
Aproximadamente 70% dos presos cometeram o que chamamos de crimes comuns, como tráfico de pequenas porções de drogas, roubo, furto, receptação, associação para o tráfico, porte de arma. Não incluo nesse rol os crimes de homicídio e estupro, pois a quantidade de pessoas presas por estes é muito pequena, merecendo uma análise separada, em outro momento. Também não incluo os crimes de sonegação fiscal, corrupção e outros delitos de colarinho branco, pela singela razão de que, nas duas últimas décadas, jamais executei pena privativa de liberdade de alguém que tivesse sido condenado por esse tipo de crime.
Os autores desses delitos corriqueiros, que representam a grande massa carcerária, pelo menos a maior parte deles, pois evidentemente existem exceções, possuem algo em comum: a falta de amor em algum momento da infância. Essa ausência de afeto na infância surge claramente quando lhes é pedido que escrevam, sozinhos, os fatos mais importantes e felizes de suas vidas, até os 12 anos de idade. Percebe-se uma dificuldade enorme quando são confrontados com esse tipo de pergunta. E muitos não conseguem lembrar de nenhum fato, de nenhuma data ou evento marcante. Outros trazem fatos singelos, como “uma abrusilha feita pelo meu pai”.
Na outra ponta desse contexto existe uma quantidade reduzida presos que conseguiu sobreviver ao sistema. São presos reincidentes, com vários ingressos na prisão e que, no total, mesmo intercalando, já cumpriram mais de 25, 30 anos de privação de liberdade. Pessoas que foram presas pela primeira vez antes dos 20 anos de idade e que agora já estão na faixa dos 50. São uma espécie de sobreviventes, que conseguiram driblar as doenças do cárcere e não foram vítimas de homicídio. Nestes, o que tem se observado é que a vontade e a determinação de abandonar o crime aparece quando surge alguém, na vida deles, por quem valha lutar, que mereça confiança, que não se pode decepcionar. É quando aflora um sentimento bom. Pode ser qualquer pessoa por quem valha a pena viver, como um amigo, uma companheira, um empregador, um pastor. Muitas vezes é um neto, uma criança.
Parece então uma obviedade, mas que raramente é dita, que uma das causas da criminalidade é a nossa falta de amor, especialmente em relação às crianças.
Natural de Três de Maio, Brzuska é casado e tem três filhos. Juiz de Direito, há 18 anos trabalhando com execução de penas, acredita na recuperação de criminosos apostando no que a pessoa tem de bom. Avalia que são poucos os que não têm futuro longe do crime. Atualmente, trata dos processos de 4,5 mil detentos, do Presídio Central e da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. De 2008 a 2012, quando atuou na fiscalização de presídios – eram 26 cadeias –, tinha um total de 14 mil detentos sob sua tutela.
O ex-conselheiro da Segurança Nacional dos Estados Unidos Zbigniew Brzezinski morreu aos 89 anos.
O político polonês-americano faleceu na noite de sexta-feira no hospital Inova Fairfax, no estado da Virgínia.
Brzezinski serviu como conselheiro da Segurança Nacional do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981) e posteriormente continuou tendo influência em assuntos da política exterior.
Também foi membro da Comissão de Guerra Química do ex-presidente Ronald Reagan e desemprenhou outros cargos na administração até 1999.
Brzezinski é especialmente conhecido por seus vínculos com entidades globalistas e elitistas como a Comissão Trilateral, o Conselho de Relações Exteriores, nos quais colaborou estreitamente com outros famosos elitistas como David Rockefeller ou Henry Kissinger, personagens que segundo alguns círculos, estão há décadas dando forma à Nova Ordem Mundial.
Donos da JBS entregaram gravações que colocam Temer e Aécio sob suspeita.
Empresários relatam propinas que também envolvem nomes do PT.
Por G1, Brasília
Confira trechos da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS
O Supremo Tribunal Federal liberou, nesta sexta-feira (19), o conteúdo das delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato. As delações foram homologadas pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
Veja abaixo os principais pontos da delação da JBS:
Aval de Temer para pagamentos a Cunha
Joesley Batista gravou conversa com o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu. O empresário disse aos investigadores que ele e Temer discutiram a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O objetivo era evitar que Cunha fizesse delação. No pedido de investigação contra Temer, o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que houve “anuência” de Temer ao pagamento de propina mensal para o ex-deputado.
Joesley fala das relações do presidente Michel Temer com Eduardo Cunha
Em nota na quarta-feira, a Presidência negou que os dois tivessem conversado sobre como evitar uma eventual delação de Eduardo Cunha. Na quinta, Temer disse que não pediu a Joesley que ajudasse Cunha, não comprou o silêncio de ninguém e não teme delação.
Temer sinaliza apoio a Cunha no STF, segundo relator
O empresário Joesley Batista afirmou em depoimento de delação premiada que ouviu em conversa com Michel Temer que o presidente poderia "ajudar" Eduardo Cunha junto a dois ministos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Joesley diz que Temer afirmou que poderia ajudar Cunha no STF 'com um ou dois ministros'
Com base no que os delatores informaram, o ministro Luiz Edson Fachin determinou o afastamento de Aécio do mandato de senador.
Joesley Batista relata encontro com Aécio Neves, em que senador pediu R$2 milhões
No depoimento de Ricardo Saud, executivo da J&F, que é holding e dona da JBS, ele confirmou o pedido de dinheiro do senador Aécio Neves. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Ricardo Saud, executivo da JBS, confirma pedido de dinheiro do senador Aécio Neves
O total de R$ 15 milhões foi distribuído assim, segundo Saud:
R$ 9 milhões em 5 parcelas ao PMDB como "propina dissimulada em doação oficial"
R$ 3 milhões entregues a um intermediário de Cunha em posto de gasolina no Rio;
R$ 2 milhões repassados a Duda Mendonça como parte do pagamento pela campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
R$ 1 milhão restante, que Saud afirma ter ficado com Temer, foi, segundo ele, entregue na sede da Argeplan Arquitetura e Engenharia. A empresa pertence a João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, e já foi alvo de investigações da Operação Lava Jato.
US$ 150 milhões para campanhas de Lula e Dilma
O dono da JBS, Joesley Batista, disse que transferiu para contas no exterior US$ 70 milhões destinados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais US$ 80 milhões em conta, também no exterior, em benefício da ex-presidente Dilma Roussef. (Clique aqui para ler a reportagem completa ou veja, no VÍDEO ABAIXO, a partir de 29 minutos e 30 segundos).
Depoimento de Joesley Batista - Trecho sobre Dilma e Lula começa aos 29 min
Compra de votos contra impeachment
Joesley Batista afirmou ter sido procurado por João Bacelar (PR) para comprar votos contra o impeachment de Dilma. Segundo o empresário, o deputado apresentou uma lista com 30 deputados que poderiam ser "comprados" por R$ 5 milhões cada um.
O empresário diz ter "comprado" cinco deputados por R$ 3 milhões cada. Perguntado pelos investigadores, ele diz que não se lembrava dos nomes dos que foram comprados e não tinha a lista.
Dono da JBS diz que foi procurado por João Bacelar para comprar votos contra impeachment
Apoio no favorecimento em compra de gás
Uma das pendências da JBS era a compra de gás. Os delatores apontam que o presidente Michel Temer indicou o então deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás boliviano fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS. Na delação, Joesley gravou uma conversa do deputado, agora afastado, Rocha Loures, na qual Loures conversa com conselheiro do Cade em busca do favorecimento para a JBS. Pelo serviço, Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.
Joesley grava conversa com conselheiro do Cade sobre favorecimento na compra de gás
Ajuda da JBS para eleger Cunha na Câmara
Na delação, Joesley contou que pagou R$ 30 milhões em propina para eleger Eduardo Cunha (PMDB) na Câmara. Segundo empresário, peemedebista 'saiu comprando deputados Brasil a fora'. (Veja abaixo VÌDEO com reportagem do Jornal Hoje ou clique aqui para ler no G1)
Segundo Joesley, os pagamentos foram feitos da seguinte forma:
R$ 5,6 milhões em doação oficial
R$ 12 milhões em dinheiro vivo
R$ 10,9 milhões por meio de pagamentos com notas frias
Joesley conta que pagou R$ 30 milhões em propina para eleger Cunha na Câmara
Propina de R$ 5 milhões para Cunha após prisão
Joesley menciona um pagamento de R$ 5 milhões para saldar uma suposta dívida de Cunha. "Depois que ele foi preso, a gente pagou cinco milhões de um saldo de dívida que ele tinha. Supostos créditos ilícitos de propina que tinha ficado num saldo anterior". (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Joesley menciona um pagamento de R$ 5 milhões para saldar uma suposta dívida de Cunha
Sobre repasses a Cunha, executivo diz que senha era: ‘Está dando alpiste pros passarinhos?
Notas frias para José Serra
Na delação, Joesley Batista relata pagamento de R$ 6 milhões em notas frias a José Serra. (Veja reportagem da GloboNews)
Joesley Batista relata pagamento de R$ 6 milhões em notas frias a José Serra
Propina disfarçada como doação política
Em um dos vídeos que integram a delação, Joesley Batista detalha como funcionava a corrupção e como se aproximou de Temer. Ele conta que muitas vezes, a propina era disfarçada de doação política. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Joesley Batista detalha como funcionava a corrupção e como se aproximou de Temer
Joesley diz que pagou R$ 500 milhões a políticos em propinas disfarçadas de doações
PT compra senadores do PMDB
O diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 35 milhões em propina a cinco atuais e ex-senadores do PMDB para garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
De acordo com a denúncia um grupo de senadores estava ameaçando dar apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB). (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
PT teria usado dinheiro da JBS para comprar apoio de senadores do PMDB na eleição de 2014
Dinheiro do BNDES na campanha de Dilma e Temer
O diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud disse que a empresa disponibilizou uma conta com R$ 300 milhões em propina para serem usados pela campanha de Dilma e Temer em 2014. O dinheiro, de acordo com o ele, saiu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de “fundos”. Questionado por um dos procuradores, disse que não existiam duas campanhas distintas. “(...) Era uma campanha única. O dinheiro saída do PT e ia para o PMDB, do PMDB pro PT”, afirmou Saud.
Corrupção dentro do Ministério da Agricultura
Também como parte da delação, Joesley Batista deu detalhes de esquema dentro do Ministério da Agricultura. (Veja abaixo vídeo da GloboNews)
Dono da JBS explica esquema dentro do Ministério da Agricultura
Temer pediu mensalinho para ex-ministro, diz delator
Joesley Batista afirmou ter recebido um pedido de Temer para pagamento de mensalinho no valor de R$ 100 mil a Wagner Rossi, então ministro da Agricultura. Ainda segundo o delator, em agosto e setembro de 2010, Temer fez outro pedido para pagamento de R$ 240 mil em propina à empresa Ilha Produções, com sede em Ribeirão Preto (SP) e que tem como donos filhos de Wagner Rossi. O ex-ministro também é pai do deputado federal Baleia Rossi, atual líder do PMDB na Câmara.
Em nota, a assessoria de comunicação da Presidência informou que Michel Temer não solicitou pagamentos a quem quer que seja. Procurado, Wagner Rossi afirmou que o texto da delação não cita que ele tenha participado de reunião para tratar de qualquer ilícito. A Ilha Produções declarou ter prestado serviços ao Grupo JBS e que emitiu notas fiscais pelos trabalhos executados.
Procurador vira informante da JBS
Joesley Batista falou de sua relação com o procurador Ângelo Villela, que foi preso como consequência das investigações. Ele contou que o procurador gravou e repassou o áudio do depoimento de um ex-sócio investigado pela Justiça na Operação Greenfield. (Veja abaixo o vídeo)
Joesley conta que recebeu de procurador gravação de audiência da Operação Greenfield
Repasse de imóvel superfaturado para Aécio
O dono do frigorífico JBS Joesley Batista disse em delação premiada na Lava Jato que vendeu um "imóvel superfaturado por R$ 17 milhões" a uma pessoa indicada por Aécio Neves e que o objetivo da transação era fazer o dinheiro chegar até o senador do PSDB de Minas. Segundo Joesley, o pagamento foi por via bancária "oficial".
Aécio pede ajuda para Gilmar sobre lei de abuso de autoridade
Ricardo Saud, diretor de relações institucionais do grupo, contou aos procuradores que conseguiu uma nova fábrica novinha para a JBS sem pagar nada para a antiga dona, a BRF. O benefício foi conquistado com ajuda do ex-governador Sérgio Cabral, que recebeu R$ 27,5 milhões em propinas, de acordo com o delator.
Sérgio Cabral cobrou propina milionária por construção de fábrica, diz delator
Joesley conta que pagou R$6 milhões para ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Promessa de R$ 480 milhões de propina
O grupo JBS pediu a intervenção do presidente Michel Temer para resolver uma pendência entre a Petrobras e uma usina termelétrica do grupo J&F. Em sua delação, Ricardo Saud relata ter se encontrado com o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB), apontado como representante de Temer.
Os dois combinaram que a propina a ser paga seria de R$ 500 mil por semana durante 20 anos, que é o tempo do contrato da termelétrica com a Petrobras. Ou seja, R$ 480 milhões de propina ao longo de duas décadas.
Executivo da J&F; cita, em delação, divisão de propina para Temer e deputado
Pelo menos cinco políticos do Rio Grande do Sul receberam pagamentos de vantagens indevidas da JBS em troca de apoio, conforme depoimento de Ricardo Saud. O delator cita os deputados federais Alceu Moreira (PMDB-RS), Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Jerônimo Goërgen (PP-RS) e os ex-deputados federais Paulo Ferreira (PT-RS), ex-tesoureiro do partido, e Beto Albuquerque (PSB-RS).