quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Temer e o porto de Santos: defendendo o indefensável.

Publicado por Marcelo Auler em 19 de julho de 2016


Na segunda reportagem da série que o blog e o Diário do Centro do Mundo estão fazendo, mostramos as incoerências entre o discurso de Michel temer e a realidade da sua interferência no Porto de Santos. Reprodução.

Na segunda matéria que escrevi pelo acordo feito com o Diário do Centro do Mundo, mostramos como o discurso de Michel Temer, o vice-presidente que exercita a Presidência após o golpe do impeachment, não condiz com a realidade. Ele tenta passar a imagem de que jamais interferiu nas nomeações políticas para a diretoria da Companhia Docas do Porto do Estado de São Paulo – CODESP. Mas não é o que registros históricos, noticiário da imprensa e testemunho de santistas mostram.
A contradição entre o que ele diz e o que realmente aconteceu surge até mesmo nas entrelinhas de um discurso que fez na Câmara dos Deputados, após o jornalista Rudolfo Lago noticiar as denúncias feitas pela então estudante de psicologia Erika Santos, ex-companheira de Marcelo de Azevedo, que presidiu a CODESP por indicação do então presidente da Câmara, Temer.

A reportagem relembra ainda a briga de Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), que presidia o Senado, com o presidente da Câmara. Foi ACM quem cunhou para Temer o apelido de “mordomo de filme de terror”, como noticiaram à época Andrei Meireles e Guilherme Evelin. O senador baiano, depois de almoçar com Mario Covas, então governador de São Paulo, denunciou as irregularidades cometidas no Porto de Santos na gestão de presidentes indicados por Temer e concluiu: “As coisas morais nunca foram o forte do senhor Temer”.

Esta é a uma nova reportagem da série que nos dispomos a fazer com a ajuda dos leitores que podem contribuir para os gastos que estamos tendo através da nova campanha de crowdfunding do DCM. Outras matérias estão sendo preparadas.

Como na matéria postada anteriormente, A PGR omitiu-se na denúncia da caixinha do Porto de Santos para Michel Temer, não reproduzirei aqui a integra da reportagem postada na manhã desta terça-feira no DCM. Publico a abertura e o link para os leitores acessarem a página do blog.

Vale, porém destacar uma parte da fala do presidente do Sindicato dos Empregados na Administração do Porto de Santos, Everandy Cirino dos Santos, 64 anos, no porto desde 73:

Da Libra, segundo Érika, Michel Temer teria recebido R$ 640 mil, Foto. Marcelo Auler

“A Libra é o cartão de visita da gestão Temer no porto. Ganhou o terminal 35, posteriormente ganhou o 37 e hoje, ainda está em pendência jurídica com a CODESP . Está sem pagar quase R$ 2 bilhões de dívidas. A Libra continua operando no 35 e 37, com pendência judicial com a empresa. Ela (CODESP) não deveria nem manter ela operando, porque está em inadimplência pesada. A ‘rádio peão’ do porto, as más línguas. dizem que elas (empresas beneficiadas) são contribuintes, agora eu acho que no cadastro de doação (às campanhas políticas) deve ter isso aí. Temer sempre teve uma gestão de interesse político partidário com atuação no porto”.

Acrescento uma nova informação que não consta na edição do DCM:

Sidney Verde (esq.) e Everandy Cirino dos Santos, dois sindicalistas que testemunham as indicações políticas de Temer. Foto Marcelo Auler

Na verdade, não é apenas a “rádio peão”, nem tampouco são más línguas, como falou Cirino, que denunciam que a Libra ajudou eleitoralmente Michel Temer.

Em recente reportagem no Estadão, Daniel Bramatti, José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli escreveram, em 3 de janeiro último, na reportagem “Grupo doador de campanha de Temer recebe benefício de aliado em porto”.

“Mesmo sendo candidato a vice, Temer criou em 2014 uma pessoa jurídica para receber doações eleitorais e repassá-las a candidatos a outros cargos públicos, como deputados estaduais e federais. Sua conta recebeu R$ 1 milhão de dois dos sócios do Grupo Libra, arrendatário de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos.

O valor doado foi dividido igualmente em nome de Ana Carolina Borges Torrealba e Rodrigo Borges Torrealba, ambos herdeiros da companhia. (…) O contrato foi assinado em 1998, quando o grupo ganhou uma concorrência aberta pela empresa federal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para operar uma das áreas de mais fácil acesso rodoviário do terminal”.

Portanto, por mais que Temer tente vender a ideia de que não interferiu no Porto de Santos, fatos, documentos e testemunhos o desmentem e tornam esta sua “defesa”, indefensável. Aliás, voltando a repetir o que publicamos no DCM em Por que Temer negou-se a dar explicações à PF sobre caso de propina em Santos e aqui no blog – A PGR omitiu-se na denúncia da caixinha do Porto de Santos para Michel Temer – o hoje vice-presidente, que se aproveitando do golpe do impeachment está no exercício da Presidência da República, perdeu uma grande oportunidade de esclarecer de uma vez por todas esta questão. Abaixo a abertura da matéria no Diário do Centro do Mundo:
Por Marcelo Auler

Desde que seu nome apareceu como beneficiário de propinas que empresas que operavam no Porto de Santos teriam desembolsado em troca de favores, Michel Temer, o vice-presidente que após o golpe do impeachment exerce interinamente a Presidência da República, tenta defender o indefensável.

Ele repete, com insistência, a tese de que jamais influenciou nas indicações políticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), a estatal encarregada da administração do maior porto brasileiro. Mas seu próprio discurso coloca isto em xeque.

Temer insiste que as indicações para a diretoria do porto de Santos não tinham suas digitais. Quando muito, admitiu que encaminhava nomes sugeridos e aprovados pela bancada do PMDB paulista, sobre a qual ele sempre exerceu influência.

Mas, em março de 2001, ao defender-se na tribuna da Câmara dos Deputados das acusações de receber 50% das propinas pagas por empresas que atuavam – algumas continuam atuando – no porto de Santos, ele acabou por mostrar seu poder e sua influência no porto.

A acusação foi feita por Érika Santos, estudante de psicologia e ex-companheira de Marcelo de Azeredo, indicado por Temer para presidir a CODESP entre junho de 1995 e maio de 1998. Como mostrou o DCM na reportagem Por que Temer negou-se a dar explicações à PF sobre caso de propina em Santos, os problemas de alcova do casal acabaram por revelar as tenebrosas transações que aconteciam na administração portuária em Santos, como as propinas que se destinariam a Temer.

Embora ajuizada, provavelmente, em 2000, a ação e as denúncias só se tornaram públicas em março de 2001, na reportagem “Um rolo no porto”, de Rudolfo Lago, na revista Veja.

trecho do discurso que Temer fez na Câmara dos Deputados em março de 2001. Reprodução

Na tribuna, ao tentar defender-se, Temer demonstrou que sempre teve interesses na CODESP.

“O que fiz eu? Assim que saiu a matéria, fui indagado, Srs. Parlamentares, pelo repórter — portanto, a revista, neste ponto, agiu com lealdade, porque antes me ouviu —, e esclareci todos os pontos. Esclareci os pontos dos desacertos do passado e esses desacertos, geradores de queixas minhas junto ao Governo, de maneira que houvesse modificações radicais, sendo que uma dessas modificações levou à Presidência da CODESP o nosso ilustre companheiro Deputado Wagner Rossi. E esta empresa, em face das minhas queixas, ao invés de ser ocupada partidariamente por vários partidos, passou a ser ocupada apenas por técnicos”. (grifo nosso)

Continua: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-temer-operou-no-porto-de-santos-segundo-ele-mesmo-e-sindicalistas-que-falaram-ao-dcm-por-marcelo-auler/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

G1 Geomagnetic Storm Watch Estendido: Impactos prováveis ​​em 15 e 16 de janeiro

13 DE JANEIRO DE 2022

O equipamento da NASA pode ajudar os cientistas a determinar os impactos dos buracos coronais. Imagem: NASA

De acordo com o Space Weather Prediction Center (SWPC) da NOAA, uma tempestade geomagnética de classe G1 está prevista para impactar o planeta
na noite de sábado, 15 de janeiro e no domingo, 16 de janeiro. Na última atualização do SWPC, eles dizem que a área de impacto será principalmente em direção ao pólo de 60 graus de latitude geomagnética. Nesta região, flutuações fracas da rede elétrica podem ocorrer na Terra. No espaço, é possível um pequeno impacto nas operações dos satélites. Em outros lugares, a Mãe Natureza pode iluminar os céus mais ao sul do que o normal; aurora pode ser visível em altas latitudes em todo o norte dos Estados Unidos, como o norte de Michigan e Maine.

Embora se espere que uma tempestade de inverno significativa ocorra em partes do leste dos EUA no domingo também , não há relação direta entre esse evento climático espacial e o evento climático terrestre.

Gráfico mostrando as Escalas de Clima Espacial da NOAA para Tempestades Geomagnéticas. Imagem: NOAA

Na última Discussão de Previsão do Clima Espacial, o SWPC escreve: “Espera-se que os parâmetros do vento solar continuem nos níveis de fundo de 13 a 14 de janeiro, à medida que as condições ambientais do vento solar persistirem. Condições aprimoradas são esperadas no final de 15 de janeiro, pois um fluxo recorrente de alta velocidade do buraco coronal de polaridade negativa se torna geoefetivo (CH HSS).” Eles acrescentam: “No final de 15 de janeiro, as condições de tempestade geomagnética G1 (menor) se tornam prováveis ​​devido à chegada do buraco coronal mencionado acima”.



O satélite meteorológico GOES-16 é uma ferramenta que os especialistas em clima espacial usam para monitorar a atividade do Sol. Imagem: NOAA

Buracos coronais podem se desenvolver a qualquer momento e local no Sol, mas são mais comuns e persistentes durante os anos em torno do mínimo solar. Buracos coronais são mais prevalentes e estáveis ​​nos pólos solares norte e sul; mas esses buracos polares podem crescer e se expandir para latitudes solares mais baixas. Também é possível que os buracos coronais se desenvolvam isolados dos buracos polares; ou para uma extensão de um buraco polar se separar e se tornar uma estrutura isolada. Buracos coronais persistentes são fontes duradouras para fluxos de vento solar de alta velocidade, também conhecidos como “CS HSS”. À medida que o fluxo de alta velocidade interage com o vento solar ambiente relativamente mais lento, forma-se uma região de compressão, conhecida como região de interação co-rotativa (CIR). De acordo com o SWPC, da perspectiva de um observador fixo no espaço interplanetário, o CIR será visto liderando o CH HSS.

CIRs fortes e o CH HSS mais rápido podem impactar a magnetosfera da Terra o suficiente para causar períodos de tempestade geomagnética nos níveis G1-G2 (menor a moderado); embora casos mais raros de tempestades mais fortes também possam ocorrer.


A aurora boreal pode ganhar vida de maneira brilhante em lugares mais ao sul do que o normal durante a Tempestade Geomagnética.

Os meteorologistas da NOAA analisam uma variedade de dados solares de naves espaciais para determinar quais impactos uma tempestade geomagnética poderia produzir. Se a Terra está experimentando os efeitos de um buraco coronal e uma ejeção de massa coronal está prevista para impactar a Terra, os efeitos combinados podem resultar em um impacto mais significativo e tempestades geomagnéticas mais intensas. Analisar os dados do satélite DSCOVER e ACE é uma maneira de os meteorologistas saberem quando o vento solar aprimorado de um buraco coronal está prestes a chegar à Terra. Algumas coisas que eles procuram nos dados para determinar quando o vento solar aprimorado está chegando à Terra:
• A velocidade do vento solar aumenta
• A temperatura aumenta
• A densidade de partículas diminui
• A força do campo magnético interplanetário (IMF) aumenta

Embora esses eventos solares possam ajudar a iluminar o céu com auroras deslumbrantes, eles também podem causar danos consideráveis ​​a eletrônicos, redes elétricas e comunicações por satélite e rádio.Uma erupção solar vista pela espaçonave SOHO em 24 de julho de 1999, com a Terra inserida para dar uma sensação de escala à explosão. Imagem: ESA / SOHO / EIT

O incidente de 1859, que ocorreu de 1 a 2 de setembro de 1859, também é conhecido como o “Evento Carrington”. Este evento se desenrolou quando uma poderosa tempestade geomagnética atingiu a Terra durante o Ciclo Solar 10. Uma CME atingiu a Terra e induziu a maior tempestade geomagnética já registrada. A tempestade foi tão intensa que criou uma aurora extremamente brilhante e vívida em todo o planeta: as pessoas na Califórnia achavam que o sol nasceu cedo, as pessoas no nordeste dos EUA podiam ler um jornal à noite com a luz brilhante da aurora, e as pessoas tão ao sul quanto o Havaí e centro-sul do México podia ver a aurora no céu.

O evento danificou severamente as limitadas linhas elétricas e de comunicação que existiam na época; sistemas de telégrafo em todo o mundo falharam, com alguns operadores de telégrafo relatando que receberam choques elétricos.

Renderização artística da Parker Solar Probe no espaço, um dos recursos que os cientistas usam para entender melhor a atividade solar e seus impactos na Terra. Imagem: NASA

Um estudo de junho de 2013 do Lloyd's de Londres e da Atmospheric and Environmental Research (AER) nos EUA mostrou que, se o evento Carrington acontecesse nos tempos modernos, os danos nos EUA poderiam exceder US$ 2,6 trilhões, cerca de 15% do PIB anual do país.

Embora normalmente conhecidos por suas previsões meteorológicas, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e seu Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) também são responsáveis ​​pelo “clima espacial”. Embora existam empresas privadas e outras agências que monitoram e prevêem o clima espacial, a fonte oficial de alertas e avisos do ambiente espacial é o Space Weather Prediction Center (SWPC). O SWPC está localizado em Boulder, Colorado e é um centro de serviços do NWS, que faz parte da NOAA. O Centro de Previsão do Clima Espacial também é um dos nove Centros Nacionais de Previsão Ambiental (NCEP), pois monitoram a atividade do clima espacial atual 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

O Sol está constantemente agitando materiais e campos magnéticos que criam uma paisagem em constante mudança de características que duram de milissegundos a dias. A NASA desenvolveu este infográfico para ilustrar algumas das características mais comuns que podem ser vistas no Sol.
Imagem: NASA/Mary Pat Hrybyk-Keith

A FORÇA DE UM SER QUE DESPERTA





Pessoas despertas são indomáveis, intuitivas e possuem a serenidade e a confiança daqueles que aprenderam a ver a vida com os olhos da alma.

São pessoas que passaram por situações difíceis, viram sonhos que não se concretizaram, tiveram que se despedir de quem amavam e viram a vida colocar a prova toda confiança em si mesmas e na sua crença no bem. Ainda assim curaram cada ferida com a sabedoria de quem acolheu a dor como uma sábia conselheira, e optou por guardar os seus ensinamentos ao invés de um acumulado de mágoas e desilusões.

Por isso carregam um certo brilho no olhar, uma presença cheia de luz e de carisma e uma aura de aconchego que não passa despercebida.

São pessoas que não seguem o grande coletivo, não tem medo de parecerem ridículas por acreditarem no invisível e cuidam da sua energia, da sua mente, da sua alma e do seu coração como um templo a ser cuidado.

Uma pessoa desperta aprendeu a honrar a si mesma, ama quem é, tem orgulho da sua trajetória, já não dá mais poder para as críticas ou julgamentos, assim como tampouco perde seu tempo julgando os demais. Sabe que todos estamos entre a inconsciência e o despertar e que esse processo é algo sagrado e individual. Todos têm o seu tempo e seus próprios ‘despertadores’.

É esse motivo que a pessoa desperta agradece por tudo e todos que passaram por sua jornada: os que a amaram e os que a despertaram. Porque é inevitável.

Ninguém pode viver para sempre na esperança , na insegurança ou adormecido de si mesmo.

Às vezes a vida vai mesmo nos chacoalhar, pra que despertemos, para a nossa força, para o nosso poder, para a infinitude que habita em nós. É isso que traz a segurança da pessoa desperta. Não a segurança que menospreza a cautela, mas sim a segurança de quem está bem em ser quem é e que fez de si mesma um lugar de paz para se viver.

Uma pessoa desperta, ajuda a despertar o Mundo!

Discípulo Consolador

O PERÍODO CONTURBADO DA MÃE TERRA E DA HUMANIDADE




* Quando termina?

"De 13 de agosto de 2020 a 28 de MARÇO de 2022, as Energias Universais produzirão um período de experiência totalmente incontrolável para a humanidade. "Aqui relembro datas precisas da evolução do planeta e da Humanidade para outra órbita, outro Espaço dimensional.Tenho acompanhado e divulgado há alguns anos as precisas sinalizações energéticas de Alexandrian Kosmos. Aqui na minha Página basta pesquisar o seu nome que aparecerão todas as publicadas.

A única porta de saída, é o coração – não é o conhecimento, não é o karma. Para viver no coração é necessário estar despojado de toda a confusão espiritual gerada pelo Confinamento – a Anomalia Primária - a intervenção para a Queda do Paraíso terrestre - e apresentar-se sendo simplesmente Luz.”.

De 13 de agosto de 2020 a 28 de MARÇO de 2022, as Energias Universais produzirão um período de experiência totalmente incontrolável para a humanidade. O resultado dessa instabilidade levará ao equilíbrio completo da Mãe Terra no Universo 5D. O ATUAL PERÍODO CONTURBADO TERMINARÁ EM 28 DE MARÇO DE 2022; quando a Mãe Terra e a Humanidade serão “equilibradas”, harmonizadas, para manejarem a energia 5D no reino universal.

DE NOVEMBRO DE 2022 A MARÇO DE 2023 a ciência observará as oscilações na cor Branca que ocorrerão no registro da tecnologia de ressonância Schumann e que são os SURTOS DE ONDAS ILUMINADORAS DO NOSSO CENTRO GALÁCTICO IMPULSIONANDO a Humanidade para a Unidade na experiência da Quinta Dimensão do Universo..

Nosso mundo atual não será alterado por um evento externo. Em vez disso, será transformado completamente através de nossa individual mudança interna! Por 22 anos, começando em 3 de março de 2020 e terminando em 3 de fevereiro de 2042, a Mãe Terra aumentará seu atual Sistema 7 Chakras para um Sistema de 15 Chakras - assim como a Humanidade!

Estas são as datas do calendário gregoriano da Transformação da Mãe Terra, de 7 Chakras para 15 Chakras:

Chakra 1 .....   3 de março de 2020
Chakra 2 ..... 19 de agosto de 2021
CHAKRA 3 .. 4 DE FEVEREIRO DE 2023
* E está de acordo com a previsão cientifica da chegada na Marca dos 40 graus da mudança do Polo Norte magnético.
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Chakra 4 ..... 21 de julho de 2024
Chakra 5 ..... 6 de janeiro de 2026
Chakra 6 ..... 24 de junho de 2027
Chakra 7 .....  9 de dezembro de 2028
Chakra 8 ..... 27 de maio de 2030
Chakra 9 ..... 12 de novembro de 2031
Chakra 10 ....29 de abril de 2033
Chakra 11 ....14 de outubro de 2034
Chakra 12 ....31 de março de 2036
Chakra 13 ....16 de setembro de 2037
Chakra 14 ..... 4 de março de 2039
Chakra 15 ....19 de agosto de 2040

Realinhamento em 4 de fevereiro de 2042
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Alexandrian Kosmos
Usa a Astrologia do Futuro, Metastrologia, para prever o Fluxo das Energias Universais para o Trabalhador da Luz - e traz uma Cosmologia da Integração do Sistema Solar à Comunidade Universal, com precisão e insight para a nossa entrada na 5 ª D e Comunidade Universal.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Sempre teremos tempo para dançar



Em 2016, os artistas chineses Sun Yuan e Peng Yu construíram a obra chamada "Não Posso me Ajudar", um robô industrial de um braço mecânico e sensores visuais. Ele foi colocado atrás de paredes de acrílico transparente e tinha um dever específico: conter um líquido viscoso vermelho-escuro dentro de uma área próxima a ele.

O líquido hidráulico era necessário para o robô funcionar, e parecer sangue real foi uma escolha deliberada dos artistas. De forma que o braço puxar o líquido para si funcionava como uma tarefa de "sobrevivência". Quando os sensores detectavam que o fluido escorria demais, o braço robótico puxava-o para si.

Os artistas também deram ao robô a capacidade de fazer "danças felizes" e fazer movimentos que não eram necessários para manter o líquido hidráulico por perto. Quando tinha tempo o suficiente para não puxar o líquido para si, o braço mecânico saudava os espectadores. Inicialmente o robô interagia com a multidão com frequência, mas com o decorrer do tempo o braço mecânico dançava cada vez menos, pois a quantidade de líquido hidráulico tornava-se cada vez maior.

Através dos anos o robô passou a ter tempo apenas para tentar manter-se vivo, e por causa da escassez da lubrificação tornou-se cada vez mais ruidoso, gerando guinchos mecânicos que causavam impressão de cansaço e desespero. Essa é obra de arte absolutamente impressionante parou em 2019, quando ficou sem líquido hidráulico.

A metáfora da obra é que nós nos matamos mental e fisicamente o tempo todo, morremos sempre e ansiamos por viver. Sacrificamo-nos pelos outros, por dinheiro, por atenção, por sucesso, lentamente nos afogando com cada vez mais responsabilidades, e temos cada vez menos tempo livre para desfrutar da vida.

Mas há uma mensagem além do sisifismo da batalha pela sobrevivência. É verdade que não há escapatória do tempo. É verdade que o ciclo de todos se completa, e que nenhum de nós sai vivo deste mundo. Mas nós não somos máquinas, há tempo para que você se cure, descanse e ame.

Nós sempre teremos tempo para dançar.

Texto de Arthur Louzada

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Sabendo próxima a sua morte, Stephen Hawking fez alarmantes previsões sobre o fim do Planeta Terra


“Se a humanidade quiser continuar (a viver) por mais milhões de anos, nosso futuro residirá na ousadia de ir onde ninguém mais ousou ir. Não temos outra opção.”– Stephen Hawking


    Stephen Hawking é um físico e cosmólogo que ajudou a entender a origem do universo, o papel dos buracos negros e escreveu o livro Uma Breve História do Tempo, enquanto multiplicava sua estimativa de vida muitas vezes. Diagnosticado aos 21 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA), tinha a expectativa de viver no máximo três anos e, em janeiro deste ano, comemorou seu 75º aniversário. Hawking ocupa a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge.
    A Terra está se tornando muito pequena para nós. Nossos recursos físicos estão acabando de forma alarmante – afirmou. Tudo isso não se trata de ficção científica e, sim, da lei da probabilidade.
    Segundo o cientista, existem 8 possíveis motivos para um fim do mundo criado pela própria humanidade. E o progresso na ciência e tecnologia criará “novas formas de as coisas darem errado”.
“Apesar de serem baixas as possibilidades de um desastre no planeta Terra em um ano qualquer, isso vai se acumulando com o tempo e se transforma em uma quase certeza para os próximos mil ou dez mil anos”, disse Hawking.

Veja abaixo o que o astrofísico já disse sobre a extinção do Planeta Terra:

1. Humanidade tem menos de 600 anos para deixar a Terra
    Se a humanidade não se tornar uma espécie espacial nos próximos cinco séculos, talvez seja extinta, disse Stephen Hawking, em novembro de 2017, durante a abertura de um evento em Pequim (China). Segundo ele, o crescimento populacional e o aumento do consumo de energia transformarão a Terra em uma bola de fogo até 2600.


2. Alerta contra a Inteligência Artificial
  Também em novembro deste ano , o físico voltou a expressar preocupação com a evolução da Inteligência Artificial — como já havia feito em 2014 . Ele reconheceu o potencial dessa tecnologia para erradicar a pobreza, as doenças e até para transformar a sociedade como um todo para algo melhor. Mas, mesmo assim, ele diz que devemos estar preparados para o pior. “O sucesso em criar a inteligência artificial pode ser o maior evento na história de nossa civilização. Ou o pior. Nós só não sabemos. Nós não podemos saber se seremos infinitamente ajudados ou até destruídos por ela.” Hawking cita as armas autônomas ou “novas maneiras de poucos oprimirem muitos” como um dos perigos da Inteligência Artificial, que, segundo ele, pode ainda representar “uma grande ruptura para nossa economia”.

3. Humanidade precisa de “um novo lar”
    No documentário “The Search for a New Earth”, o britânico disse que é imprescindível desenvolver tecnologias que possibilitem a colonização de um outro planeta com a maior urgência possível e sugere o Ross 128 b com o ‘novo lar’ da humanidade. De acordo com Hawking, há várias ameaças para a humanidade que podem provocar a extinção da nossa espécie, tais como as alterações climáticas e a superpopulação.

4. Busca de alienígenas pode gerar catástrofe
    Em julho de 2017, Hawking alertou ser pouco provável que qualquer forma de vida alienígena ficasse satisfeita ao saber da nossa existência. “O encontro com uma civilização avançada pode lembrar o encontro dos nativos americanos com Colombo. Isso não deu bom resultado”. De acordo com ele, os alienígenas podem ser “saqueadores” que conquistam os planetas para se apropriar dos recursos.

5. Mudança climática pode transformar a Terra em Vênus
    Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a saída do país do Acordo Climático de Paris, o físico britânico repetiu alertas a respeito dos perigos das mudanças climáticas. “As ações de Trump podem levar a Terra à beira do abismo e transformá-la em Vênus, com uma temperatura de 250ºC e chuva de ácido sulfúrico.”“Estamos em um ponto crítico no qual o aquecimento global vai se tornar irreversível”, alertou o cientista. Segundo Hawking, essa é “uma das maiores ameaças que enfrentamos e que podemos prevenir se agirmos agora”. Essa ameaça já tinha sido citada pelo físico no documentário “A Última Hora”, de 2007.

6. Buracos negros podem ser convertidos em usinas de energia
    O Universo, segundo Stephen Hawking, pode ter buracos negros do tamanho de montanhas que poderiam prover energia suficiente para abastecer nosso planeta .

7. Grande guerra mundial pode ser o fim da raça humana
    “O fracasso humano que eu mais gostaria de corrigir é a agressão”, disse Hawking em uma palestra no Museu da Ciência de Londres, em 2015. “Pode ter sido uma vantagem para a sobrevivência na época dos homens das cavernas, para conseguir mais comida, território ou parceiros para reprodução, mas agora é uma ameaça que pode destruir todos nós”, afirmou o físico, que acrescentou que uma grande guerra mundial significaria o fim da civilização e talvez o fim da raça humana.

8. Engenharia genética ameaça mais que as armas nucleares
    Em 2001, Hawking disse ao jornal britânico Daily Telegraph que a raça humana enfrenta a perspectiva de ser exterminada por um vírus criado por ela mesma . “No longo prazo, fico mais preocupado com a biologia. Armas nucleares precisam de instalações grandes, mas engenharia genética pode ser feita em um pequeno laboratório. Você não consegue regulamentar cada laboratório do mundo. O perigo é que, seja por um acidente seja algo planejado, criemos um vírus que possa nos destruir”, disse o cientista.

    “A raça humana não pode sobreviver nestas condições”, acrescentou.

Fonte:  Uol Notícias


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Julian Assange vai saber se recurso contra extradição para os EUA pode prosseguir. A decisão deve sair por volta das 10h45 de segunda-feira.


Julian Assange deve saber se pode recorrer da decisão de extraditá-lo para os Estados Unidos ao Supremo Tribunal
Assange, de 50 anos, é procurado nos Estados Unidos por uma suposta conspiração após a publicação pelo WikiLeaks de centenas de milhares de documentos vazados relacionados às guerras do Afeganistão e do Iraque.
Em dezembro do ano passado, as autoridades norte-americanas venceram a contestação da Suprema Corte para derrubar uma decisão de que Assange não deveria ser extraditado devido a um risco real e “opressivo” de suicídio.
A noiva de Assange, Stella Moris, chamou a decisão da Suprema Corte de “perigosa e equivocada” e disse que os advogados do fundador do WikiLeaks pretendiam recorrer à Suprema Corte.
A noiva de Julian Assange, Stella Moris (Kirsty O'Connor/PA) (Fio PA)

Para que um recurso proposto seja considerado pelo mais alto tribunal do Reino Unido, um caso deve levantar uma questão de direito de “importância pública geral”.
Na segunda-feira, a Suprema Corte dará sua decisão sobre se isso se aplica ao caso de Assange, no que se espera que seja uma decisão verbal curta.
Se os juízes decidirem que não há questão legal, Assange não poderá apelar para a Suprema Corte, e o pedido de extradição será enviado à secretária do Interior, Priti Patel , para aprovação.
Birnberg Peirce Solicitors, de Assange, disse anteriormente que o caso levantava questões legais “sérias e importantes”, incluindo a “dependência” das garantias dadas pelos EUA sobre as condições de prisão que ele enfrentaria se extraditado.
A decisão do Lord Chief Justice Lord Burnett e Lord Justice Holroyde deve ocorrer por volta das 10h45.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Sobre Miriam Belchior, Celso Daniel e Vida que segue...





A coordenadora do PAC, Miriam Belchior (Foto:Arquivo/ABr)

A futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, 54 anos, está há oito anos no governo. Em 2002, ela participou da equipe que fez a transição do governo de Fernando Henrique Cardoso para o de Luiz Inácio Lula da Silva.

Miriam Belchior foi confirmada no cargo nesta quarta-feira (24) pelo atual titular do ministério, Paulo Bernardo, que afirmou ter sido convidado para continuar no governo, em pasta a ser definida.

A futura ministra é a atual coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja gestão, a partir do ano que vem, passará para o âmbito do Ministério do Planejamento. Ela era secretária-executiva do PAC quando substituiu na função a presidente eleita, Dilma Rousseff, que coordenava o programa na condição de ministra da Casa Civil.

No primeiro governo Lula, Belchior foi assessora especial do presidente até junho de 2004, quando foi chamada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para desempenhar a função de subchefe de Avaliação e Monitoramento da pasta. No primeiro mandato de Lula, Belchior também auxiliou o governo na integração dos programas sociais.

Oriunda dos movimentos sociais, Miriam Belchior iniciou a vida política no ABC paulista. No atual governo, é muito próxima do chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, que também ocupou cargos no Prefeitura de Santo André antes de integrar o governo Lula.

Engenheira de alimentos, formada pela Universidade de Campinas (Unicamp), a futura ministra se tornou mestre em Administração Pública e Governamental pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de São Paulo, com a dissertação “A Aplicação do Planejamento Estratégico Situacional em Governos Locais: Possibilidades e Limites – os casos de Santo André e São José dos Campos”.

Entre 2001 e 2008, foi professora da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento de Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), ligada à Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Entre 1999 e 2002, lecionou na Universidade São Marcos, em São Paulo.

Miriam foi casada por dez anos com o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002, após ter sido sequestrado em 18 de janeiro daquele ano. Os dois já estavam separados quando ele foi assassinado.

De janeiro de 1997 a dezembro de 2000, ela foi secretária de Administração e Modernização Administrativa da Prefeitura de Santo André, e, de janeiro de 2001 a novembro de 2002, secretária municipal de Inclusão Social e Habitação.

Na Prefeitura de Santo André, coordenou ainda o Programa de Modernização Administrativa, selecionado como uma das 100 melhores práticas públicas do mundo pela ONU em 2000.

São Paulo, sábado, 30 de julho de 2005 




PANORÂMICA
SANTO ANDRÉ


Ex-mulher de Celso Daniel diz não saber nada sobre esquema de corrupção
Acompanhada por um advogado ex-sócio do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Míriam Belchior declarou ontem à Promotoria paulista que desconhecia qualquer esquema de corrupção na gestão do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel (PT). Os dois foram casados durante dez anos, mas estavam separados.
O nome de Míriam foi citado por João Francisco, irmão de Daniel, como uma das pessoas que se opuseram ao esquema.
Ao lado do advogado Luiz Fernando Pacheco, ex-sócio do ministro, Míriam desqualificou as afirmações do ex-cunhado. "Ele não está apto a falar sobre a administração de seu irmão."
Sobre Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser o mandante do crime, disse que os dois não se falam por divergências pessoais antigas. Míriam foi assessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje ocupa uma subchefia na Casa Civil.
(DA REPORTAGEM LOCAL)



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sábado, 15 de janeiro de 2022

China está acumulando mais de metade dos alimentos no mundoO resultado desse movimento de compras veio em forma de inflação mundial





Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 03/01/2022 às 07:26h.

A China vai controlar 69% das reservas de milho de todo o mundo já no primeiro semestre de 2022, além de 60% das reservas de arroz e 51% do trigo. As projeções são do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), segundo o qual esse acúmulo aumentou em cerca de 20 pontos percentuais nos últimos 10 anos.

Considerando que as afirmações vieram do maior adversário dos chineses, a informação poderia ter um viés suspeito. No entanto, a “fome” do gigante asiático é comprovada por declarações vindas do próprio governo comunista.

“A China detém atualmente um estoque de alimentos em níveis historicamente altos […] que conseguem responder a uma demanda equivalente a um ano e meio”, afirmou no último mês de novembro Qin Yuyun, responsável pelo departamento de cereais da Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas de Pequim.

Apenas em 2020 a China gastou US$ 98,1 bilhões de dólares em importações de alimentos, de acordo com os dados da Administração Geral e Alfandegária do país asiático. De janeiro a setembro de 2021, Pequim reforçou as suas reservas nos maiores níveis desde 2016 comprando mais soja, milho e trigo entre duas a doze vezes mais que Brasil e EUA, por exemplo.

O resultado desse acúmulo de reservas veio em forma de inflação: segundo os dados da Agência para a Alimentação e Agricultura da ONU, os preços dos alimentos dispararam 30% num ano em todo o mundo. Em novembro, o índice alimentar das Nações Unidas voltou a registar um novo máximo de 10 anos. “A acumulação da China é uma das razões para o aumento dos preços”, afirmou Akio Shibata, presidente do Instituto de Investigação de Recursos Naturais de Tochigi, em entrevista ao Nikkei Asia.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Empresários mexem no solo do Canyon de Capitólio, desde o ano passado.





Roselei Julio Duarte 
Professor de História e Diretor de Escola.

Em plenas férias, e com o coração partido, parei para escrever sobre a tragédia de Capitólio, MG.

Há dois anos, planejei uma viagem àquele paraíso, mas a pandemia me impediu. À época, um colega professor alertou-me; “venha logo, porque há um grande investimento financeiro sendo empreendido, que já está dificultando o turismo e fechando vários lugares para a visitação pública”.

De férias, mas com dias chuvosos que não permitem que façamos muita coisa, não me restou alternativa senão assistir televisão. Ao acompanhar pela TV a tragédia em Capitólio, uma coisa me chamou a atenção de imediato; o esforço da mídia em tentar demonstrar a responsabilidade dos barqueiros no episódio. Um “entendido” em assuntos de risco e desabamento chegou a dizer que as lanchas e barcos que estavam ali bem na hora em que o pedaço gigantesco de rocha desprendeu-se, estavam com as proas (frente) viradas para o Canyon, o que dificultaria uma saída rápida. Este mesmo “entendido” emendou com a genial proposta da necessidade de uma regulamentação em que se permitiria apenas lanchas e barco potentes, pertencentes a grandes empresários do turismo. Segundo ele, só essas embarcações poderiam sair rapidamente do local em caso de acidente.

Em seguida, logo após às primeiras horas do acidente, um geólogo foi à TV para dar a sua opinião sobre a tragédia. Eu que sou geógrafo quase cai do sofá. Segundo o geólogo o desabamento teria sido “anormal”, porque o grande paredão caiu de forma horizontal. Para ele, se o desprendimento tivesse sido por causas naturais, o “normal” seria o paredão cair de forma vertical, ou seja, de cima para baixo. Dessa, forma, segundo o geólogo, ninguém teria morrido. Fiquei estarrecido. É isso mesmo! O estranho é que o geólogo sumiu do noticiário. Teria ele tocado num ponto sensível?

Imediatamente, lembrei-me do alerta do meu colega professor e corri para a internet para pesquisar o assunto. E achei.

Desde 2019, um grande grupo econômico vem investindo mais de R$ 135 milhões para a criação de três parques na região do acidente, como primeira fase de um megaprojeto turístico a ser concluído até 2026.

Esses três parques estariam localizados num área de 129 hectares, exatamente no mirante do Canyon. São eles: o Parque das Aventuras, o Parque da Contemplação e o Parque Aquático, a cereja do bolo do empreendimento, um resort com 134 apartamentos localizado entre o Lago de Furnas e o Parque Nacional Serra da Canastra.

O Parque das Aventuras foi inaugurado em setembro de 2021. Obras no local (uma ponte pênsil de 110 metros de comprimento e 50 metros de altura; uma tirolesa de 600 metros e quatro rapeis, com decidas e subidas exatamente nos paredões da Cachoeira do Canyon, onde ocorreu a tragédia), mexeu profundamente com a vegetação e, principalmente, no solo dos paredões do Canyon. A vegetação nativa foi retirada e houve perfurações no solo para suportar o peso das construções.

Estas obras podem ter contribuído, direta ou indiretamente, para modificar a solidez dos paredões. É preciso, portanto, uma análise mais aprofundada para afirmar isso, até para impedir que novos desmoronamentos ocorram no futuro.

Silêncio da mídia

Mas, a mídia, até agora, não falou e nem escreveu uma só palavra sobre este vultuoso investimento que vinha sendo divulgado pelas autoridades locais, governo estadual de Minas Gerais e o governo federal como a “internacionalização do turismo naquele paraíso”.

Os grandes grupos econômicos descobriram, nos últimos 20 anos, o filão do turismo no Brasil. Avançam indiscriminadamente sobre nossos paraísos naturais e de forma predatória. Jair Bolsonaro fala em megaconstruções em Fernão de Noronha. Pensam, evidentemente, apenas no lucro, sem nenhum compromisso com a preservação da natureza. Quando o fazem, visam apenas a promoção pessoal e objetivos políticos.

Hoje, choramos os mortos de Capitólio. Mas, não devemos esquecer das “sábias” palavras do ex-Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, na reunião da vergonha, dia 22 de abril de 2020, quando, na presença de Jair Bolsonaro, disse que era preciso “ter o esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada, ir mudando todo o regramento e simplificando normas, de IPHAN, de Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, ministério disso, ministério daquilo”. Sales foi exonerado em 23 de junho de 2021, após acusações de suposto envolvimento em esquema de exportação ilegal de madeira do Brasil para o exterior e também de corrupção. Ou seja, quem deveria defender as nossas florestas estava, na verdade, derrubando e contrabandeando madeira.

Com esse tipo de pessoa no poder, os empresários aproveitaram para “passar a boiada” e aprovar os seus próprios projetos para desregulamentar todo o arcabouço jurídico da nossa fauna e flora.

Choramos Capitólio como se fosse um acaso da natureza. Um grande azar. Ou ainda, achar que aqueles turistas estavam ali na hora errada. Uma fatalidade.

Pergunto: até quando a mídia vai esconder essas informações do grande público? Não foi fatalidade. Não foi culpa dos barqueiros por não terem barcos ou lanchas com “motores potentes”.

Começamos 2022 com 10 vítimas em Capitólio, MG, assim como começamos mal o ano de 2013, com o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, RS (que tirou a vida de 242 jovens e deixou 636 feridos) ou na passagem de 1988 para 1989, quando o barco Bateau Moucho IV naufragou por excesso de passageiros, matando 55 pessoas.

Até quando vamos contar vítimas em nome do lucro? Quanto vale a vida humana?

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