domingo, 19 de fevereiro de 2017

'Como sobrevivi a uma seita que me deixou trancada por 30 anos'

  • Katy


Image captionKaty ficou a vida toda em cativeiro, até conhecer a liberdade em 2013

Era por volta de 11h15 de 25 de outubro de 2013 quando a porta de um apartamento na região de Brixton, no sul da capital da britânica, se abriu. Duas mulheres saíram dele, chegando à rua silenciosa e pouco movimentada.
A mais jovem delas, Rosie, caminhava de uma forma estranha. Seus movimentos eram rígidos e desajeitados, como se ela não estivesse acostumada a percorrer nem curtas distâncias.
Na realidade, ela havia passado os últimos 30 anos - sua vida inteira - em cativeiro. Agora, estava doente e precisava de atendimento médico.
Nascida em um "coletivo", ela não tinha permissão para ir ao médico. Na verdade, nunca havia sido autorizada a sair sozinha. Ouvia que, se tentasse fazer isso, morreria queimada.
Preocupada com a possibilidade de não sobreviver à doença, Rosie e outra mulher, Josie, conseguiram escapar. Uma organização que ajuda pessoas que foram abusadas estava na esquina à espera delas. Junto com a polícia, a entidade tinha ajudado a planejar a fuga.
Logo ficou claro que Rosie e Josie - que tinha 57 anos - não eram as únicas mulheres que viviam naquele apartamento. Quando a polícia foi até lá, encontrou Aisha, uma senhora malaia de 69 anos. Nas semanas seguintes, foi tornado-se cada vez mais óbvio que a vida delas naquele lugar havia sido surreal.
As três mulheres pareciam extremamente assustadas e se referiam muitas vezes a uma "força toda-poderosa" chamada Jackie. Acreditavam que essa força poderia tentar se vingar e machucá-las. Ficavam aterrorizadas com eletricidade, que chamavam de "eeee", e pareciam nervosas diante de aparelhos domésticos que poderiam queimar ou explodir.
Conforme contava detalhes de suas vidas, Rosie foi ficando mais confiante e decidiu mudar seu nome para Katy, inspirada na música Roar, de Katy Perry, que fala sobre uma mulher superando um relacionamento difícil e encontrando sua voz.
A história de Katy e o que ela superou mostram que, na verdade, ela era muito mais forte do que qualquer um poderia imaginar.
Camarada Bala
O dono do apartamento era Aravindan Balakrishnan, a quem as mulheres chamavam de Camarada Bala ou AB. Ao descrever a vida com ele, Katy explica que o homem tinha total controle sobre as mulheres, a quem ele chamava de "camaradas".
Ele dizia que "era Deus, que dominava o mundo, era imortal e era nosso líder e que nós só tínhamos que obedecê-lo".
Camarada Bala dizia ter uma máquina "toda-poderosa" à sua disposição, que ele chamava de "Jackie", um acrônimo para Jeová, Alá, Cristo e Krishna. "Jackie" era supostamente um satélite invisível construído por chineses.


Balakrishnan
Image captionBalakrishnan criou uma seita e mantinha mulheres em cativeiro

Balakrishnan alegava que com, a ajuda de "Jackie", ele poderia controlar o mundo de dentro do apartamento. Ele dizia ser responsável por todos os acontecimentos mundiais, inclusive guerras e desastres naturais.
Um dia, em 1995, um entregador de pizza tocou a campainha do apartamento por engano. "Bala disse que era o Estado fascista britânico tentando provocá-lo trazendo uma pizza que ele não havia pedido e tocando sua campainha para atrapalhar seu trabalho político", diz Katy.
Mais tarde naquele dia, houve um enorme terremoto no Japão. "Então, no mesmo dia em que o Estado fascista bateu à porta de Deus, à porta de Bala, houve um grande terremoto em Kobe para punir o Estado fascista", ela conta. Em japonês, Kobe significa "a porta de Deus".
Balakrishnan dizia às seguidoras que era apenas uma questão de tempo até ele se tornar o "governador do mundo", conta Katy.
Ao longo de sua vida, Katy ouvia que ela entraria em combustão espontânea se tentasse sair do apartamento - "Jackie" saberia disso e faria chamas a consumirem.

Dia-a-dia

A rotina era difícil. As "camaradas" precisavam acordar cedo para fazer o trabalho da casa, cozinhar e servir Balakrishnan.
Elas competiam para agradá-lo. Era considerado uma honra ter autorização para ligar o chuveiro para seu banho ou desligá-lo depois que tivesse terminado.
No início, quando o grupo era maior, algumas eram mandadas para trabalhar fora e ganhar dinheiro para o coletivo. Balakrishnan e sua mulher, a tanzaniana Chandra, jamais tiveram empregos.
Aquelas que não saíam para trabalhar permaneciam no apartamento, onde tinham de acompanhar as leituras matinais de Balakrishnan, de pé, por três ou quatro horas. Quem se sentasse era punida.
A base do sistema criado por Balakrishnan eram princípios e ensinamentos de Karl Marx, Lenin e Mao Tse Tung. O grupo queria trazer ao mundo a revolução comunista e acreditava estar construindo o "novo mundo". Eles operavam em segredo e se escondiam do "Estado britânico fascista".
Mas por que as mulheres ficaram com Balakrishnan por tanto tempo?
O grupo começou como uma organização política de esquerda, mas evoluiu conforme Balakrishnan foi desenvolvendo ideias pseudo-religiosas. "Com o tempo, nós passamos por uma lavagem cerebral", diz Aisha.
"Nossos cérebros foram infectados. Apagamos todas as ideias que tínhamos. Quando se quer construir um novo mundo, você não pode trazer o velho junto, então, esquecemos tudo o que pensávamos até ali e passamos a preencher o cérebro com novas ideias."
Aisha e Katy dizem que apanhar era algo frequente no coletivo e que, se houvesse qualquer desobediência, a violência aumentava. No entanto, Josie defende Balakrishnan e nega que ele tenha usado de força.

Prem Maopinduzi

Katy nasceu em 1983. Sua mãe, Sian Davies, se juntou ao coletivo voluntariamente e passou a ter relações sexuais com Balakrishnan no início da década de 1980.
Sian ficou grávida, e sua filha ganhou o nome de Prem Maopinduzi. Prem significa "amor" em hindu e Maopinduzi era aparentemente uma combinação de Mao com a palavra em suaíli para revolução, mapinduzi.


Sian
Image captionSian teve uma filha com Bala e a batizou de Prem Maopinduzi

"Significava 'Revolução do Amor', e eu odiava isso… Ele achava que, enquanto ele dominava o mundo, eu poderia ser como um soldado ou porta-voz", conta Katy, que começou na adolescência a referir-se à si mesma como Rosie.
As representantes do coletivo não sabiam quem o pai dela era e foram levadas a acreditar que Sian havia engravidado de "Jackie". Naquela época, Balakrishnan já falava sobre o Projeto Prem.
Projeto Prem foi uma experiência realizada com crianças com o objetivo de eliminar a família nuclear - um piloto sobre uma nova forma de organização social que seria implementado mundialmente uma vez que Balakrishnan assumisse o comando do mundo.
A camarada Prem, como Katy era conhecida, se vestia com roupas sem identificação de gênero. Nunca foi à escola, nunca conheceu nenhuma outra criança e raramente saiu de casa.
Ela não sabia quem eram seus pais. E o grupo não tinha permissão de demonstrar afeição por ela.

Início

Balakrishnan passou a infância na Ásia. Ele nasceu na Índia em 1940 e mudou-se para Cingapura com sua família quando aos 8 anos.
Em 1963, viajou para o Reino Unido com uma bolsa do Consulado Britânico para estudar na London School of Economics. Como estudante, foi se envolvendo com a esquerda na política e, em determinado momento, abandonou os estudos.
Em 1974, criou o Instituto dos Trabalhadores do Pensamento Marxista-Leninista-Mao Tsetung, que descreveu como um "Partido Revolucionário Mundial iniciado pelos chineses".
Seu slogan era "o presidente da China é nosso presidente, o trajeto da China é nosso trajeto".


Jornal do Instituto dos Trabalhadores do Pensamento Marxista-Leninista-Mao Tsetung
Image captionExemplar do jornal do grupo criado por Bala

Em 1976, o Instituto dos Trabalhadores se mudou para instalações na rua Acre Lane, em Brixton. Além da esposa de Balakrishnan e a irmã dela, o grupo consistia principalmente de estudantes de Cingapura e da Malásia que se sentiam divididas quanto ao passado colonial e imperialista da Grã-Bretanha.
Aisha Wahab tinha se mudado para o Reino Unido com 24 anos para estudar levantamento estatístico. Ela se juntou ao grupo logo no início.
"Fiquei muito inspirada e atraída por ele. Pensei que era ótimo tê-lo ali para esclarecer nossos pensamentos sobre o que fazer com a vida", conta.
Outras integrantes do grupo eram Josie Herivel, uma violonista jovem e brilhante que estudava no Royal College of Music, e Sian, estudante de pós-graduação da London School of Economics que usava o dinheiro enviado pela sua família para pagar o aluguel das instalações.
Não demorou até que as atividades políticas do Instituto dos Trabalhadores atraíssem a atenção da polícia. Em março de 1978, o local foi revirado em uma busca por drogas.
Apesar de não ter sido achado nada ilícito, nove membros do grupo - incluindo Balakrishnan - foram presos por terem atacado policiais durante a operação.
No julgamento, eles se recusaram a reconhecer a autoridade do tribunal e, quando foram chamados, gritaram: "Viva o presidente Mao! Viva o Partido Comunista da China! Morte ao Estado Fascista britânico! Vitória para a revolução mundial!".
Depois de um período breve de encarceramento, Balakrishnan decidiu que, para escapar da atenção do "Estado fascista britânico", o grupo deveria viver escondido.
Então, daí em diante, passaram a operar em segredo, mudando frequentemente de casa. Em 1980, haviam restado somente sete seguidores - todas mulheres.
Conforme elas foram parando de sair para trabalhar, o grupo passou a sobreviver somente com a pensão recebida do governo pela irmã de Chandra, que tinha uma deficiência.
Balakrishnan exerceu controle sobre o grupo por muitos anos. Além de ameaças e violência física, usava o passado de cada uma para manter seu domínio.
O pai de Sian havia se matado quando ela era uma adolescente, e Balakrishnan dizia repetidamente que a culpa era dela. Em 1996, a saúde mental de Sian ficou frágil, e, na noite de Natal, ela caiu da janela do banheiro do segundo andar de uma casa em Brixton em uma aparente tentativa de suicídio.


Aisha Wahab
Image captionAisha Wahabé uma das mulheres mantida em cativeiro por Bala

Sian foi levada para o hospital, onde ficou em coma. Balakrishnan insistia que os familiares dela não deveriam ser avisados sobre o que aconteceu. Então, Josie disse a eles pelo telefone que Sian estava viajando pela Índia. Depois de ficar em coma por sete meses, Sian morreu.
Ela não foi a única a falecer durante a existência do coletivo. Em 2004, Oh Kar Eng, uma enfermeira da Malásia que tinha acompanhado Balakrishnan desde os anos 1970, bateu a cabeça no gabinete da cozinha e teve um AVC. Ela morreu no dia seguinte.
Essas duas mortes reforçavam para as mulheres a ideia de que Balakrishnan tinha o poder sobre a vida e a morte.
"AB dizia que ele ajudava as pessoas a viver e que as pessoas que morriam não haviam compreendido o suficiente seus ensinamentos. Isso era algo que me aterrorizava", conta Aisha. "Eu pensei: ok, da próxima vez, serei eu. Não quero morrer".
Em 2005, a situação de Katy fez com que ela entrasse em depressão profunda. Observando a vida por uma janela, ela começou a duvidar do poder de Balakrishnan sobre o mundo.
Quando completou 22 anos sem nunca ter saído dali sozinha - e apesar de acreditar que ela poderia ser morta por "Jackie" - Katy tentou escapar, mas, sem experiência de vida alguma, não conseguiu explicar sua situação para um policial. Disse apenas que "havia fugido de casa".
O policial a convenceu a dar o telefone de Balakrishnan, que foi buscá-la. Ele garantiu que estava tudo bem e levou Katy de volta para o apartamento, onde disse que ela havia sido ingrata. Katy ficou em cativeiro por mais oito anos.


Casa
Image captionA casa na Shakespeare Road que foi a sede do coletivo por anos

Nova vida

Durante o verão de 2013, Katy perdeu muito peso e ficou tão mal que Josie teve medo de ela não sobreviver. Ir ao médico não era uma opção, então, as duas mulheres bolaram num plano.
Elas contataram Gerard Stocks e Yvone Hall, da Palm Cove Society, uma instituição beneficente que ajuda vítimas de trabalho escravo, tráfico humano, casamento forçado e violência doméstica. Junto com a polícia, eles conseguiram coordenar o resgate.
Katy estava determinada a ir embora e não voltar mais. "Eu não poderia mais aguentar viver como um animal, ser tratada com tanto desrespeito e não como uma pessoa."
Naquele mesmo dia, Yvonne e Gerard levaram Katy, Josie e Aisha para a cidade de Leeds, na região central da Inglaterra, e ofereceram a elas um lugar pra ficar. Katy foi levada ao hospital para receber tratamento para diabetes.
Rapidamente, ficou claro que Katy não tinha muita experiência de vida. Ela ficou extasiada com a grandeza de tudo o que via, porque havia permanecido "confinada" por muito tempo, explica Yvonne.
Ela não conseguia atravessar a rua, nunca tinha tocado em dinheiro e era incapaz fazer qualquer contato visual com outras pessoas.


Katy
Image captionKaty alguns dias depois da fuga do apartamento

Depois de algum tempo, Josie e Aisha foram morar em outro apartamento, mas Katy ainda precisava de cuidados especiais, então, ela viveu com Yvonne e Gerard por mais de um ano, enquanto eles a ajudavam a desenvolver as habilidades de que precisaria para viver independentemente.
Balakrishnan foi levado a julgamento e acusado de cometer crimes sexuais, além de manter a filha em cativeiro. Durante a investigação, descobriu-se que ele havia estuprado duas mulheres por muitos anos.


Josie
Image captionJosie ainda faz campanha pela libertação de AB

Em janeiro de 2016, Balakrishnan foi condenado a 23 anos de prisão por estupro, assédio sexual, crueldade infantil e cárcere privado de sua filha.
Chandra e Josie divulgaram uma nota para a imprensa declarando sua inocência e dizendo que ele havia sido vítima do "Estado fascista britânico".
Apesar de ter saído voluntariamente do coletivo, Josie continuou a seguir seus ensinamentos e, agora, dedica seu tempo a tentar limpar o nome de Balakrishnan.


Aisha, Katy, Yvonne Hall e Josie
Image captionDa esquerda para a direita: Aisha, Katy, Yvonne Hall e Josie

Aisha tem 72 anos e vive em Leeds. Ela alega que não sabia de nenhum abuso sexual no coletivo. Apesar de se arrepender do jeito que Katy era tratada, ainda acredita na importância de campanhas para fazer do mundo um lugar melhor.
Por sua vez, Katy passou a usar o sobrenome Morgan-Davies, que é formado por dois sobrenomes da família de sua mãe.
Ela está se esforçando ao máximo para deixar o doutrinamento para trás e faz progressos notáveis. Está estudando Inglês e Matemática na faculdade e vive em um apartamento próprio.


Katy
Image captionKaty na casa de Gerard e Yvone enquanto se recuperava

Testes de DNA confirmaram que Balakrishnan é seu pai. De alguma forma, ela conseguiu perdoá-lo
"Eu o odiava, mas agora não mais. Nelson Mandela disse que você ainda está na prisão se você segurar a sua raiva, ódio e amargura, então, não há lugar para isso em minha vida. Gostaria de me reconciliar com ele no futuro, se ele quiser."

by BBC

Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier

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Os animais possuem alma, estão em caminhos de evolução.Chico Xavier nos deixou esta linda mensagem sobre nossos irmãos menores, os animais.

Os cães como todos os seres viventes, possuem alma e segundo nosso irmão Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho, podem após seu desencarne, ainda permanecer até 4 anos ao lado de quem tanto lhe deu amor. É uma forma de não sofrerem com a separação. Mas eles voltam ter a mesma vitalidade de quando eram filhotes. Quem já perdeu um amigo, fique sabendo que ele continuou ou continua ao seu lado, com a mesma felicidade de sempre!!!
Os animais, diferentemente, do homens, não possuem o tempo da erraticidade (intervalo mais ou menos longo entre uma encarnação e outra). Quando morrem, quase que instantaneamente, sua alma ou energia vital é atraída, magneticamente e por afinidade para mais um processo de encarnação. Dessa forma, de pouquinho em pouquinho, vai progredindo. Devemos lembrar que a lei do progressa é um dos princípios fundamentais da doutrina espírita. A alma de alguns animais podem, a exemplo dos cachorros, retornar rapidamente para seu dono, através de outro que nasça. Mas isso ocorre, somente, por merecimento e mérito nosso. Isso nos leva a entender que assim como nós seres humanos que buscamos a evolução em direção a Jesus, também os animais buscam a evolução em direção à nós. A energia vital que os habita sente as experiências vividas e apreende as sensações que lhes é como as nossas provas e expiações. O resultado é a progressiva evolução entre os reinos animais e as personalidades únicas evidenciadas pelos diferentes animais e suas características. 

Veja um relato bem interessante sobre Chico Xavier e sua cadelinha boneca:

chico e cachorro
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo. 
– Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico. 
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: 
– Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu: 
– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

by espiritismodaalma

sábado, 18 de fevereiro de 2017

25 árvores que você pode plantar sem medo de destruir sua calçada e a rede elétrica

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      Árvores são especiais e fundamentais nas ruas e avenidas, pois, além de embelezar, elas possuem um importantíssimo papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam.
      Além dessa importante característica, elas também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar e ainda fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. São inúmeros benefícios que não param por aqui pois ainda poderíamos citar a produção de oxigênio, proteção contra ventos, fixação de carbono, etc. Mas não podemos esquecer que a escolha correta da espécie para o plantio em calçadas é fundamental.
      Primeiramente, se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, deve procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Normalmente, você pode solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal. Mas é muito importante prestar atenção na escolha da árvore. O plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como por exemplo: tubulações de água e esgoto estourados; calçadas levantadas; problemas na rede elétrica; galhos que ameaçam cair a qualquer momento; frutos pesados que caem sobre carros; ramos espinhentos que atrapalham os pedestres; sujeira e mal cheiro advindo de frutos; folhas ou flores caídos; entre muitas outras situações desagradáveis e perigosas.
      E o pior é que geralmente não podemos fazer muita coisa. Na maioria dos casos o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica.
      Cortar uma árvore sem autorização pode lhe render multas pesadas e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Então escolha bem. Uma árvore é para além da vida toda.
      Confira uma lista com 25 espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 metros são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.
01. Noivinha: Euphorbia leucocephala
      Ela também é conhecida por outros nomes populares como: mês de maio; neve da montanha; cabeça branca; leiteiro-branco; cabeleira-de-velho; flor-de-criança e chuva-de-prata. Durante o mês de maio, suas folhas verdes, ficam brancas, tornando-a linda e encantadora. Em junho suas folhas já voltam a coloração verde. É uma árvore de porte pequeno, que não atinge 3 metros. Não agride a calçada e nem prejudica a fiação elétrica.
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Foto: Reprodução
02. Ipê: Tabebuia sp
      Os ipês são árvores de grande porte, com raízes profundas que não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. É muito usado como árvore decorativa devido à sua florescência colorida e anual. Gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes. Sua madeira é resistente e o florescimento exuberante nas cores amarelo, branco, rosa e roxo. Os ipês atingem de 10 a 35 metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.
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Foto: Reprodução
03. Jacarandá Mimoso: Jacarandá mimosaefolia
      Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas, praças e avenidas. Sua altura é de 8 a 15 metros. Suas raízes são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas. Por atingir 15 metros, melhor ser plantada contra a rede elétrica.
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Foto: Reprodução
04. Extremosa ou Resedá: Lagerstroemia indica
      É uma linda arvoreta muito utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 metros de altura.
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Foto: Reprodução
05. Manacá da Serra: Tibouchina mutabilis
      O Manacá é uma belíssima árvore que nos proporciona admirar suas flores em três cores diferentes simultaneamente: brancas, rosas e roxas, de acordo com a idade da flor. Atinge até 6 metros de altura.
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Foto: Reprodução
06. Alfeneiro: Ligustrum lucidum
      Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen. Atinge aproximadamente 3 metros de altura.
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Foto: Reprodução
07. Magnolia: Magnólia spp
      A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas. Elas são muito interessantes para arborização urbana devido à seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
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Foto: Reprodução
08. Pata-de-vaca: Bauhinia foficata
      Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio com uma das mais belas flores e folhagens. Possuem raízes profundas que não estouram as calçadas. Uma ótima opção para ser usada como decoração e em regeneração de matas degradadas.
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Foto: Reprodução
09. Quaresmeira: Tibouchina granulosa
      É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela, apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno e é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil.
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Foto: Reprodução
10. Dama-da-noite: Murraya paniculata
      Também conhecida como Murta-de-cheiro; Jasmim-laranja; Murta; Murta-da-Índia e Murta-dos-Jardins, a Dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que pode alcançar até 7 metros de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-vivas. A Dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca.
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Foto: Reprodução
11. Ipê-Mirim: Stenolobium stans
      Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e formam inflorescências vistosas. É muito usada em arborização urbana, podendo chegar a 7 metros de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio.
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Foto: Reprodução
12. Candelabro: Erythrina speciosa
      É uma das mais belas árvores brasileiras. Apresenta inflorescência em forma de candelabro, daí seu nome popular. É composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores. Tem excelente efeito paisagístico, pois além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. A altura varia de quatro a seis metros e sua floração acontece entre junho e setembro (final do inverno/começo da primavera).
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Foto: Reprodução
13. Flamboyant-mirim: Caesalpinia pulcherrima
      É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 metros de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de floração é entre setembro e maio.
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Foto: Reprodução
14. Cambuci: Campomanesia phaea
      O Cambuci é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e recebeu esse nome devido à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica indígenas que recebiam o mesmo nome. Sua altura varia entre três e cinco metros. A árvore possui flores grandes e brancas mas, sem dúvidas, seu principal destaque são os frutos, que costumam aparecer entre os meses de fevereiro e março.
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Foto: Reprodução
15. Pintagueira: Eugenia uniflora
      Nativa da Mata Atlântica, é uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros. A copa globosa é dotada de folhagem perene. Seu fruto tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso, de acordo com o grau de maturação.
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16. Jabuticabeira: Eugenia cauliflora
      Frutífera brasileira da família das mirtáceas, a Jabuticabeira exige sol de moderado a pleno. A árvore, atinge até 10 metros de altura e tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.
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17. Oiti: Licania tomentosa
      É muito usada na arborização de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Campo Grande. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de doze a dezesseis centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo. Pode atingir entre 8 e 15 metros de altura.
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18. Escova-de-garrafa: Callistemon ssp
      As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo. Mas é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca.
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19. Cinamomo: Melia azedarach
      É uma árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. De floração ornamental e frutos atrativos para avifauna, ela alcança até 20 metros de altura.
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20. Amoreira-preta: Morus nigra
      Morus nigra é uma das espécies de amoreira. Suas flores são dispostas em amentilhos densos. Seus frutos saborosos apresentam cor preta e são adstringentes. Muito atrativa para pássaros, atinge até 10 metros de altura.
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Foto: Reprodução
21. Jasmim-manga: Plumeria rubra
      A Jasmim-manga é uma árvore que pode atingir um porte entre quatro e oito metros. É muito usada como planta ornamental e seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada, de forma escultural. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos. As folhas têm cerca de 30 cm, são verde-escuras e nascem nas extremidades dos ramos e no inverno e na primavera elas caem. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosas ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Suas flores exalam um odor suave, semelhante ao das flores de jasmim, o que lhe atribui seu nome popular. Ideal para calçadas, praças e parques.
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22. Cerejeira-do-japão: Prunus serrulata
      É uma árvore decídua, de grande valor ornamental, devido seu florescimento espetacular. É própria para clima subtropical e temperado. Alcança até 6 metros de altura e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória. Por este motivo não é indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.
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Foto: Reprodução
23. Aroeira: Schinus terebinthifolius
      De porte pequeno a médio, é uma planta plantas dióica, de folhas compostas, aromáticas e atinge de 8 a 10 metros de altura. Suas flores são pequenas em panículas e seu fruto tipo drupa, vermelho-brilhante, aromático e adocicado. Reproduz-se por sementes ou estacas.
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Foto: Reprodução
24. Pau-fava: Senna macranthera
      Espécie muito usada no paisagismo urbano, é uma árvore de pequeno a médio porte qua atinge entre 6 a 8 metros de altura. Suas folhas compostas de 4 folíolos possuem aproximadamente 20 cm. A floração é amarela e muito vistosa, em cachos. O fruto vagem é quase cilíndrica, de 30 cm e com muitas sementes duras de 0,5 cm. O fruto contém um líquido que tem um odor desagradável, de forma que na queda dos frutos fica um mau cheiro. A germinação é fácil e o desenvolvimento rápido. Floresce entre janeiro a maio e a coleta de sementes acontece em julho.
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Foto: Reprodução
25. Cássia-do-nordeste: Senna spectabilis
      É uma árvore da família das fabáceas, conhecida por diversos nomes populares como: Cássia; Cássia-do-nordeste; Cássia-macranta; Habú; Fedegoso do Rio e Macrantera. De crescimento rápido, atinge um porte de até 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.
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Foto: Reprodução
      E a lista não para por aí. Também podem ser usada uma grande variedade de coníferas, que apesar de seu formato geralmente cônico a colunar, desde à base, são escolhas muito interessantes para calçadas largas. As palmeiras, em sua maioria (com exceção das entouceiradas, espinhentas e as de porte gigante), são muito indicadas para ornamentar ruas, avenidas e calçadas.
      A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Na calçada de um amigo, de uma praça, de um consultório…
      No entanto é muito importante se atentar para as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter. São elas:
• Não ser tóxica
• Não possuir raízes superficiais ou agressivas
• Não possuir espinhos
• Não ser invasora
• Não possuir espinhos
• Não ter frutos ou flores grandes
• Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
      Sentiu-se inspirado (a) para trazer mais vida e cor não só para sua calçada, mas também para sua vida?
      Então mãos à terra!
Se você é o proprietário de alguma das imagens usadas na publicação por favor entre em contato através do e-mail valter@plantei.com.br para solicitar os créditos.
Fonte de material de apoio – Ubajara Notícias

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