sábado, 18 de outubro de 2014

Interceptações da PF indicam que Costa foi convidado para ser ministro


Geraldo Magela / Agência Senado
Geraldo Magela / Agência Senado / Paulo Roberto Costa: ex-diretor da Petrobras era ligado ao PP, partido que comanda o Ministério das CidadesPaulo Roberto Costa: ex-diretor da Petrobras era ligado ao PP, partido que comanda o Ministério das Cidades
LAVA JATO

Convite para o Ministério das Cidades teria sido recusado pelo ex-diretor da Petrobras poucos dias antes de ele ser preso. Informação é mencionada em troca de mensagens entre doleiro e deputado

16/10/2014 |

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido convidado para assumir o Ministério das Cidades em março deste ano, poucos dias antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. A informação consta de uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) de 13 março – mesmo dia em que foi anunciada a substituição de seis ministros, entre eles o das Cidades, pela presidente Dilma Rousseff (PT). A conversa foi interceptada pela PF e estava sob sigilo até o início deste mês. Os diálogos não deixam claro se o convite teria sido feito pela própria presidente ou pelo PP, partido que controla o ministério.
Ex-presidente do PSDB recebeu propina no caso Petrobras, diz Costa
Paulo Roberto Costa, em delação premiada, apontou data e valores que teriam sido entregues ao ex-senador Sérgio Guerra (PE) para travar CPI da Petrobras. A informação foi dada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada que fez perante força tarefa do Ministério Público Federal.
Na primeira mensagem, enviada às 19h34, Argôlo pergunta para Youssef: “Vc sabia q chamaram PR pra assumir o Ministério?? E ele n quis. Aguinaldo [Ribeiro, o ministro] saiu hoje” (sic). Segundo as investigações, a sigla PR era usada para citar Paulo Roberto Costa. Youssef responde: “Sabia. Ele já tinha me contado”. E em seguida completa: “Foi a melhor coisa q ele fez [não ter aceitado]” (sic).
A troca de mensagens ocorreu exatamente uma semana antes de Costa ser preso por ocultar provas da Operação Lava Jato – que foi deflagrada em 17 de março. À época, Dilma promovia uma reforma ministerial que tinha dois objetivos: liberar ministros que seriam candidatos e pacificar a tensão com o “blocão dos insatisfeitos” do Congresso indicando aliados dos partidos da base.
O Ministério das Cidades faz parte da “cota” do PP, partido que indicou Costa para a diretoria que ele ocupou na Petrobras. Além disso, Youssef é apontado como o operador do esquema de desvio de dinheiro da estatal dentro do partido – que também envolveria o PMDB e o PT, segundo as investigações da PF. Antes de entrar no Solidariedade (SD), Argôlo era filiado ao PP. O deputado responde a processo de cassação de mandato pela relação com o doleiro.
O ex-ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro (PP) deixou o cargo para ser candidato a deputado federal pela Paraíba (e foi eleito). Na época de sua saída, Dilma garantiu à sigla aliada que a pasta continuaria sendo do partido. Publicamente, foi cogitado o nome do senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP. Mas Gilberto Occhi, que era vice-presidente da Caixa Econômica pela cota do partido, acabou sendo nomeado.
Provável
O advogado de Paulo Roberto Costa, João Mestieri, afirmou que “não acha improvável” que o cliente tenha sido convidado a assumir um ministério. “Ele pediu demissão [da Petrobras] e saiu com os elogios que merecia. Se mais tarde alguém o convidou [para ser ministro], ele deve ter dado coerentemente a negativa”, disse. Segundo o advogado, Costa não queria mais ter “nenhum tipo de relação com isso, com o governo, com coisas desse tipo”, disse.
Mestieri relata ainda que o desligamento de Costa do governo “foi um processo difícil”. E que hoje o ex-diretor, depois de ter firmado o acordo de delação premiada em que detalhou o esquema, está tentando “reencontrar o seu próprio eu”. “É um caminho de redenção.”
Por e-mail, o Ministério das Cidades respondeu apenas que “desconhece esse assunto”. A reportagem procurou ainda a assessoria da Presidência, mas não obteve retorno. Os advogados de Youssef e Argôlo também não responderam aos pedidos da reportagem. O Ministério Público Federal (MPF) e a PF, que conduzem as investigações, não comentaram o assunto
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O machismo vergonhoso de Rui Falcão

 

Rui-Falcão-Ricardo-Weg (1)
Nunca se viu na história deste país uma campanha tão suja quanto a do PT nestas eleições. Como disse Aécio ontem, 16/10, o nível é o da campanha nazista. É um redemoinho de mentiras, distorções, edições convenientes, fingimentos e até sensibilidade artificial histérica.
Especificamente sobre sensibilidade artificial histérica temos uma notícia mostrando Rui Falcão, o presidente do PT, fazendo um papelão digno da idade da pedra lascada.
O truque é o seguinte: desde que Aécio começou a rebater as mentiras de Dilma, os petistas estão dizendo que “Aécio é machista”.
Em São Paulo, temos um calor que provavelmente bate o recorde do ano. Talvez o calor esteja fazendo mal para a cabeça de Rui Falcão.
Sobre o tal “machismo”, Falcão disse: “Ele já fez isso várias vezes. Chamou a presidente de leviana, de mentirosa. Embora pareça ser normal isso dele, haja visto que já tinha demonstrado esse tipo de comportamento durante o debate da Rede Globo, quando foi abordado pela candidata Luciana Genro”.
Ele diz mais: “Vocês se lembram que ele apontou o dedo para a Luciana?”.
Agora na ótica desse sujeito você não apontar o dedo para uma mulher, mesmo que ela aponte o dedo para você. Você também não pode apontar leviandades e mentiras de uma mulher, mesmo que uma delas jogue um caminhão de acusações sobre você. Já é o suficiente para saber que estamos diante de uma picaretagem.
Lembremos de quando Dilma contestou Marina Silva, chegando a constrangê-la pelo fato dela ter chorado durante a campanha, dizendo até que ela não tinha estabilidade emocional para ser presidente da república. Uma baita de uma grosseria. Dilma bateu em Marina igual se bate em cachorro ladrão.
Obviamente para o PT estava tudo muito bem, sem problema algum. Na ótica petista, Dilma ser desonesta e agressiva com Marina tudo bem, mas Aécio ser incisivo, sem agressividade, contra Dilma não pode. É mais um caso de duplo padrão.
O machismo de Rui Falcão, presidente do PT, é de estarrecer. Segundo ele, não podemos levantar o dedo para uma mulher. Agora não podemos chamá-las para o debate. Como uma mente transtornada dessas pode falar uma afronta tão grande contra as mulheres e ainda acusar o oponente de “machista”?
Depois do iluminismo, as mulheres tiveram tantas conquistas e agora podem concorrer na política. De igual para igual. Quando Falcão diz que Aécio não pode encarar de frente Luciana Genro nem Dilma Rousseff tenta manter as mulheres sob uma super-proteção que não cabe mais no século 21.
As mulheres precisam ser respeitada e devem poder participar do debate de igual para igual. Qualquer desigualdade de tratamento no debate, conforme pregado por Falcão, é um machismo odioso que precisamos repelir.
Mesmo que tenha desmascarado várias mentiras de Dilma, elegantemente, mas com contundência, Aécio respeitou sua adversária por tratá-la como igual, em termos de participação no debate.
Em debates políticos, não podemos diferenciar um homem de uma mulher, um homossexual de um heterossexual, um branco de um negro, e daí por diante. Essa conquista civilizatória, onde a liberdade de contestação existe para todas as partes, independente de gênero, cor ou opção sexual, é um valor que não devemos perder, quer queira a mente tacanha de Rui Falcão, quer não queira.

Desmontando a farsa criada por Laís Gouveia, a “proletária comunista oprimida pelo PSDB de MG”

laisgouveia
Algumas pessoas se surpreendem quando digo que a lição mais fundamental para adentrarmos o território da guerra política contra a extrema-esquerda é a capacidade de nos defrontarmos com psicopatas. Se você mantiver o sangue frio suficiente para entrar nesse tipo de conflito contra os abismos mais depravados da mente humana, terá boas chances de vencê-los. Sem isso, quase sempre irá perder, ao ser vítima de uma série de embustes tão grande que você não terá agilidade mental para rebater os ataques.
A tese da moral psicopática foi elaborada por este blogueiro para explicar como a mente da extrema-esquerda funciona. Ocorre que os arquitetos da forma de pensar dessa gente, Marx, Lenin, Trotsky e Gramsci, sempre colocaram como um valor “moral” o ato de dissimular para obter dividendos políticos. Essa “inserção” (para usarmos a terminologia do filme “A Origem”, de Christopher Nolan) na mente deles os ensinou que os melhores, dentre seu grupo, serão “eleitos” pela capacidade de mentir. Como resultado, enquanto nós ficamos assustados com a quantidade de mentiras propagadas por eles, os vemos morrer de dar risada pois esse é o grande mérito para eles: conseguir mentir e dissimular em alta quantidade para obtenção de dividendos políticos.
Vale dizer que a tese da moral psicopática não diz que todos os seus adeptos são clinicamente psicopatas. Isso pode ser dito de muitos arquitetos dessa forma de pensamento, e de vários líderes beneficiários. Porém, pelo fenômeno da histeria, muitos militantes da extrema-esquerda acabam copiando discursos e ações de seus líderes. Com isso, mesmo sem serem clinicamente psicopatas (na maior parte dos casos), agem como se fossem. Por isso, lutar mesmo com esses militantes que não sejam clinicamente psicopatas, mas estão motivados pela moral psicopática, é o mesmo que se defrontar com psicopatas. A partir daí, sem sangue frio e a capacidade de prever o cúmulo da vileza você se torna vítima fácil. Simples assim.
Agora, veremos no comportamento da militante petista (na verdade, é do PCdoB, mas dá no mesmo, pois é base governista) um exemplo do que acabei de tratar. Em sua página de Facebook, Laís Gouveia fez o seguinte truque: fingiu-se de “cidadã oprimida” para denunciar o governo de Aécio Neves. A tática usada por ela se baseava em ser “alguém do povo, sem interesses”, e portanto as pessoas deveriam prestar atenção à sua “carta aberta”. Leia a “carta aberta”:
CARTA ABERTA DE UMA MINEIRA A AÉCIO NEVES
“Você destruiu meu estado”
Passei 20 anos da minha vida morando em Juiz de Fora, estado de Minas Gerais. Já na minha infância, no ápice do neoliberalismo dos anos 1990, sentia com força o que era ter um prefeito, governador e presidente tucanos.
Comida contada, meu pai pulando de emprego e tendo de vender bijuterias para complementar a renda, escola pública caótica, professores desmotivados, despreparados.
Uma professora, racista, utilizava termos como “macacos do morro” e “traficantes mirins” para nós, refirmando que não tínhamos futuro.
E, realmente naquela conjuntura a tal professora não estava dizendo nenhuma mentira. Afinal, o método de aprovação automática permitia que o aluno passasse de ano sem saber absolutamente nada.
Assim, éramos tratados como gado. Mais tarde soube que até em uma tal de UFRJ, faltou luz. Vivi os tempos em que o tucano Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas, criou o que se convencionou chamar na mídia hoje de “Mensalão Mineiro” (aquele que nunca vai ser julgado). Ele torrava dinheiro aos montes, com showmícios faraônicos (lembro bem de Zezé de Camargo e Luciano em vários deles, será coincidência?), largando os mineiros à mercê da sua própria sorte.
Com Aécio eleito, em tempos de Lula na presidência e que as pessoas diziam que esperança tinha vencido o medo, percebi que Minas não estava acompanhando o desenvolvimento do país.
O estado estava completamente engessado, atrasado, setores estratégicos sucateados e terceirizados. Professores que lutavam por um piso salarial decente (e que era então o pior do país) na eram tratados na base da pancada pela tropa de choque em atos diante da sede do governo do estado.
Vi senhoras de idade espancadas e jogadas no chão feito pacotes de jornal pela polícia. Vi que o governador, que se dizia tão “preocupado com seu povo”, governava de fato um bairro do Rio de Janeiro, o que os mineiros chamavam de estado do Leblon, um dos metros quadrados mais caros do mundo na zona sul do Rio.
Seu atrevimento e cinismo era um dos pilares de sustentação da campanha midiática: Eu finjo que governo, você finge que acredita.
Outra tática que o eterno netinho do vovô utilizava era comprar a imprensa mineira. O tratamento era simples, bastava falar bem dele para acessar um mundo de privilégios. O jornalista falou mal? À sua espera havia até o popular xilindró, para que ele não voltasse a mexer naquilo que não podia.
Algo parecido acontecia com os jornalista nos tempos da ditadura militar, quando eram tratados de forma semelhante.
Nos últimos dez anos o governo mineiro deixou de investir R$ 16 bilhões em Saúde e Educação, descumprindo o mínimo constitucional.
Na empresa mineira de eletricidade, a Cemig 100% dos lucros são repassados a acionistas, dentre os quais se destaca a empreiteira Andrade Gutierrez.
Para não dizer que ele não construiu nada, construiu sim. Fez cinco aeroportos em cidades com menos de 25 mil habitantes. Um deles, na cidade de Cláudio, custou quase 15 milhões de reais e foi feito na fazenda de um tio seu. Esse escândalo escabroso, como sempre, foi abafado pela mídia mineira e do resto do Brasil. Aquela mídia que se diz “imparcial”.
Ai você pensa que no senado algo poderia ter mudado. Bem, sei lá, vai que o cara amadureceu não é? Só que não, como diz o jargão popular. Enquanto você ai fala mal do Tiririca, ele, Aécio, coleciona muito menos projetos apresentados no Senado que o palhaço paulistano. Sem contar que Tiririca nem faltou às sessões do Congresso, algo que o mineiro fez dezenas de vezes.
Da até pra entender, afinal Aécio não curte muito o ar “seco” de Brasília e, como eu já disse aqui, quem realmente conquistou seu coração foi o Rio de Janeiro.
Aliás, ele gastou 63% do dinheiro recebido por ele no seu mandato de senador com passagens de avião pagas pelo senado com viagens para… o Rio de Janeiro!
Apenas 27% das viagens foram para o estado que o elegeu senador, Minas Gerais. E vamos ser honestos, a presença dele é sempre impactante. O ex-governador de Minas foi parado em uma blitz de trânsito, no Rio e alterado, “deu” uma aula de cidadania e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Outra coisa que a imprensa esconde de Aécio é até pior, para quem é mulher. O Playboy frequentava festas e mais festas no Rio. Até que um dia, segundo o blog do conceituado jornalista Juca Kfoury, Aécio deu um soco em uma namorada. Isso é que é dar aula de Direitos Humanos, não é? Apesar de tentar censurar todos que informaram mais esta atitude do senador mineiro, a Justiça não permitiu a Aécio barrar a informação, pois não considerou caluniosa a nota publicada por Kfoury.
Quem não conhece o passado de Aécio, procure pesquisar e se informar. Não vote em quem quer destruir nosso país, como fez com Minas Gerais, que acabou de se libertar, após anos de destruição realizada pelas hostes tucanas. Aécio não me representa e tenho certeza que não representa você, cidadão que quer o melhor para seu país.
A quantidade de mentiras é tão grande que não vou perder tempo refutando. O site Aécio de Verdade já refuta toda essa baixaria.
O que mais importa para mim neste momento é investigar a alegação de que ela é uma “mineira” fazendo “carta aberta”. Na verdade, ela dissimula o que não é, pois todas as mentiras propagadas por ela fazem parte da agenda do PT.
Observe a foto que “essa simples mineira” postou no Facebook:
militantepetralha
Agora anote bem essa parte de sua “carta aberta”: “Comida contada, meu pai pulando de emprego e tendo de vender bijuterias para complementar a renda, escola pública caótica, professores desmotivados, despreparados.”.
Agora é hora de desmascará-la, definitivamente. Veja a imagem abaixo:
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E que tal descobrimos o e-mail usado por ela?
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Mas a coisa consegue ficar ainda mais degradante. Veja a imagem abaixo:
ev3
Como disse Denise Abreu, muito acertadamente:
Quanto sofrimento, não é mesmo? Notebook proletário, vinho tinto proletário, meias proletárias de seda (?), roupa chique do proletariado, maquiagem proletária, cabelos proletariamente arrumados… Uma autêntica sofredora, vocês têm que concordar.
Laís Gouveia não passa de militante do PCdoB (assalariada?) fingindo-se de “proletária oprimida” na Internet, mesmo mantendo um nível de vida não acessível aos pobres. O fingimento é parte do jogo. Quanto mais pessoas ela conseguir enganar com esse fingimento, mais capitalização política ela obtém para a coligação bolivariana (liderada pelo PT, mas da qual o PCdoB é parte fundamental).
Sobre Aécio, melhor ouvir o que dizem os brasileiros que não atendem agenda para se fingirem de sofredores quando não são. Leia o texto do sitemineiro, brasileiro, Aécio:
Aécio Neves foi governador de Minas Gerais duas vezes consecutivas. Em seus mandatos colocou em prática projetos tão modernos e inovadores que não só melhoraram a qualidade de vida dos cidadãos mineiros como também tiraram o estado de Minas Gerais de uma crise que durava mais de 10 anos.
Essa competente administração fez com que no final de sua gestão ele tivesse 92% de aprovação dos mineiros (Vox Populi/Fiemg) e ainda  alcancasse uma marca inédita: ser apontado três vezes o melhor Governador do Brasil (DataFolha).
A história de Aécio não para por aí. No passado, foi constituinte e deputado federal por 16 anos, presidiu a Câmara dos Deputados e hoje é senador da República e presidente nacional do PSDB, partido que ele ajudou a fundar.
Sempre envolvido em projetos que pudessem fazer alguma diferença, Aécio mantém o foco em seu maior sonho: mudar o país.
Aécio fez muito por Minas e o pode fazer ainda mais para o Brasil.
E abaixo veremos Aécio Neves em boa companhia. Enquanto Eduardo Campos era o segundo governador melhor avaliado do Brasil, Aécio Neves era o primeiro, com 92% de aprovação:
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Em quem você confia? Em petralhas que atendem a direção de um partido governista para fingir “sofrimentos” inexistentes e lançar mentiras ou em pessoas que respondem de forma espontânea a uma pesquisa em uma época em que não havia ocorrido o escândalo do uso dos Correios em MG para beneficiar o PT?
(Créditos a Denise Abreu e Alex Brum pelo material investigativo e contribuições dialéticas)

Costa diz que Sérgio Guerra, que está morto, pediu propina. Que se vá até o fim, sem piscar!



A presidente Dilma Rousseff e o comando do PT criticaram a decisão do juiz Sérgio Moro, que tornou disponível um áudio com um dos depoimentos de Paulo Roberto Costa — sobre uma investigação que não estava sob sigilo de Justiça. Vale dizer: a divulgação é absolutamente regular. Mas certamente não reclamarão de um vazamento que veio a público — pinçado com lupa — de parte da delação premiada, esta, sim, protegida por sigilo de Justiça: Paulo Roberto Costa afirmou que, em 2009, o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, exigiu propina de R$ 10 milhões para pôr um ponto final da CPI da Petrobras, que foi encerrada, sem nenhuma conclusão, no dia 18 de dezembro de 2009. O dinheiro seria para campanhas eleitorais do partido. Guerra morreu no dia 6 de março de 2014. Pode ser? Que se investigue até o fim. Os petistas estão ouriçados. Tudo o que excita a sua imaginação e a sua fúria é a máxima de que “somos todos iguais e corruptos”.

Alguém poderia indagar: “Ah, mas agora vão acusar um morto?”. Não interessa. A acusação diz respeito a quando ele estava vivo. Em nota oficial, a legenda escreveu: “O PSDB defende e quer rigor na apuração de qualquer denúncia que envolva filiados que ocupam ou ocuparam qualquer cargo do partido”. Ponto. É assim que se faz.
De todo modo, cumpre fazer algumas considerações. A CPI da Petrobras instalada em 2009 no Senado para apurar irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tinha 11 membros. Sabem quantos eram da oposição? Apenas três: além de Guerra, estavam lá Álvaro Dias (PSDB-PR) e ACM Jr. (DEM-BA). O governo tinha uma maioria esmagadora para fazer o que bem quisesse, inclusive enterrar a investigação, como se fez. Por que o esquema pagaria R$ 10 milhões para um Sérgio Guerra que não tinha poder nenhum? Paulo Roberto teria dito que a Queiroz Galvão pagou o valor pedido. A empreiteira nega.
Mais: quando os governistas decidiram enterrar a comissão, o PSDB expressou o seu repúdio e fez um relatório paralelo com 18 representações ao procurador-geral da República. Isso não é desculpa de última hora. O partido criou, à época, o “Blog da CPI da Petrobras” para acompanhar o dia a dia da comissão — já digo em que circunstâncias. Lá está o post, com data de 24 de novembro de 2009, sobre as representações (imagem abaixo)
blog da CPI da Petrobras
Arrogância
Em 2009, a empresa, presidida pelo petista-mor José Sérgio Gabrielli, criou o chamado “Blog da Petrobras”, sob o pretexto supostamente meritório da transparência. Conversa! O blog virou o canal de contado da empresa com os jornalistas. Se um repórter estivesse apurando um furo qualquer e enviasse perguntas à empresa, suas questões eram tornadas públicas, o que, obviamente, dificultava a apuração. Era parte do esforço para que não se investigasse nada. A página do PSDB foi criada como resposta a esse desvio autoritário. Era a época em que Gabrielli tinha mais poder na Petrobras do que os Irmãos Castro em Cuba. O presidente da empresa, então, costumava ser extremamente malcriado com jornalistas, certo de que não tinha contas a prestar a ninguém.
Atenção agora a estas relações intrincadas. Na suposta conversa com Paulo Roberto — que era, à época, diretor de Abastecimento da Petrobras e presidente do Conselho de Administração da refinaria Abreu e Lima —, Guerra estaria acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte, do PP de Pernambuco. O contato do então senador na empresa seria Armando Ramos Tripodi, que era chefe de gabinete de… Gabrielli. Nesse caso, então, uma operação suja supostamente proposta pelo presidente do PSDB passaria por um homem de confiança de Gabrielli, o petista. Não é muito verossímil. Se é ou não verdade, que se investigue. Ah, sim: Tripodi é hoje gerente-executivo de Responsabilidade Social da estatal.
Que o PSDB não pisque um só segundo e defenda uma profunda investigação. Reitero que pagar propina a membros da oposição na CPI em 2009 seria o mesmo que fazê-lo a oposicionistas da CPMI de hoje. Pergunto: pra quê? Mas não importa. Que se vá até o fim. Que não se use essa questão para igualar todo mundo e provar que, no fundo, todo mundo é ladrão. Uma ova!
Por Reinaldo Azevedo

Youssef: doação era propina

Delator diz que empreiteiras repassaram dinheiro desviado da Petrobras para a campanha presidencial do PT em 2010 e simularam contribuições legais para ocultar a fraude

Robson Bonin
Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina
Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (BG PRESS/VEJA)
Antes de qualquer coisa, fique registrado que a presidente Dilma Rousseff dá como verdade o que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, vem revelando à Justiça em seu processo de delação premiada. Também estejamos todos de acordo que a presidente aceita como verdadeiras as notícias publicadas pela imprensa sobre o escândalo do petrolão. Foi com base no que leu sobre um depoimento de Paulo Roberto Costa no UOL, o site noticioso da Folha de S.Paulo, que ela fez a seguinte afirmação diante de milhões de brasileiros que assistiam pelo SBT ao seu debate com Aécio Neves na semana passada:
“Candidato, há pouco saiu no UOL o seguinte: que o ex-diretor da Petrobras afirmou ao Ministério Público Federal que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra recebeu propina para esvaziar uma CPI da Petrobras... Por isso é que eu digo, candidato, quando a gente verifica que o PSDB recebeu propina... O que importa, candidato? Importa investigar”.
Agora, leiamos o que Aécio Neves afirmou no mesmo debate sobre o mesmo escândalo com base nas mesmas fontes que Dilma Rousseff usou:
“Por que o seu partido impediu que o senhor Vaccari (João Vaccari Neto, tesoureiro do PT) fosse à CPI depor? Ele é responsável por transferir recursos para a sua campanha... pelo menos 4 milhões de reais foram transferidos, com a assinatura do senhor Vaccari,... para sua conta de campanha. Vamos investigar logo”.
by Veja

Greve na PF: agentes páram em 17 estados, se dizem enganados por Dilma e buscam fita inédita sobre compra de Pasadena

Este blog antecipou com exclusividade que uma medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, na calada da noite e às pressas, enterrou o desejo dos agentes da Polícia Federal (endossado por dois senadores do PT) de disporem do mesmo espaço dos delegados no poder de condução e investigação dos inquéritos.
Nesta sexta-feira um batalhão de agentes federais filiados à Federação Nacional dos Policiais Federais, apurou este blog, se mobilizou na tentativa de apurar o que, por enquanto, é um boato que agita a categoria: o de que a Medida Provisória em prol do poder total aos delegados teria sido “negociada” em troca do não-vazamento da seguinte denúncia: a de que Paulo Roberto da Costa, da Petrobras, teria dito na gravação de sua delação premiada que a presidente Dilma Rousseff teria sido quem “forçou a barra” para que a usina de Pasadena, na Califórnia, fosse comprada pela Petrobras a preços  insuflados, e em total desacordo com os de mercado.
Para os agentes, esta busca da suposta gravação tornou-se a busca do Santo Graal pré-eleitoral
Outro Lado
Os delegados comemoraram o suposto poder que Dilma lhes teria conferido. Mas alguns referem que eles também teriam sido enganados, como os agentes foram. Alguns delegados federais ouvidos por este blog sustentam que se a presidente Dilma quisesse dar tanto poder a eles, teria assinado m decreto-lei e não uma medida provisória. “A medida provisória se extingue em 60 dias caso não referendada. Ou seja: essa promessa de poder aos delegados vai ir pro espaço rapidinho”, diz um delegado federal.
“Na verdade se eleita Dilma vai criar uma Secretaria de Polícia Federal, tendo a frente uma pessoa da confiança dela, e não necessariamente um delta”, disse outro delegado federal, empregando o codinome para sua categoria na PF, que é “delta”.
Enquanto isso, os cerca de 15 mil agentes da PF já programam uma greve contra a Medida Provisória de Dilma, chamada de MP do Vazamento.
Nesta sexta-feira, até o momento deste post, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Alagoas, Tocantins, Acre, Ceará, Bahia, Santa Catarina, Pará, Maranhão e Goiás acataram a greve dos agentes da PF, que se estenderia até sexta feira próxima.
O tempo vai esquentar biblicamente na PF esses dias…
by yahoo

Mentiras que Dilma conta

 


Por que mais conteúdo focado em desmascarar mentiras do PT? Sim, eu sei que já existe o ótimo site oficial Aécio de Verdade, e também o excelente É mentira do PT, dentre outras iniciativas.
Mas aqui esta série se inicia com um foco diferente: não apenas rebater as mentiras do PT, mas rebater as mentiras do PT dentro do conceito de guerra de frames, ou seja, assumindo a ótica do jogo político, com busca do “posicionamento”, em termos dialéticos, através da dialética política. Quer dizer, se o PT lança mísseis teleguiados contra o PSDB, deve receber mísseis teleguiados de volta, não apenas como “defesas”, mas efetivos contra-ataques.
Comecemos:
Mentira de Dilma: “Denúncias do Petrolão” são golpe da oposição
Dilma entra em contradição sempre que aparece dizendo besteiras como estas, ao afirmar que “denúncias do Petrolão são golpe da oposição”, pois sempre vive inventando a história de que o PT é que manda investigar. Na verdade, ela não manda investigar nada. A PF é uma entidade autônoma que encontrou escândalos de corrupção do PT.
Mentira de Dilma: O governo do PT vai lutar contra a corrupção
Isso é uma piada. O que estamos assistindo é o exato oposto. Enquanto toda a população fica estarrecida com as denúncias de corrupção vistas pela imprensa (e investigadas pela PF, apesar do PT, e não por responsabilidade dele), o PT tem a cara de pau de dizer que o problema é que “os vazamentos são políticos”. Decida-se Dilma: o PT manda ou não manda investigar? Mas se manda investigar, por que está errado divulgar as informações na época de eleição? Se o escândalo do Petrolão foi para financiar eleições, por que nas eleições atuais não podemos saber de corrupção que financiou campanhas anteriores? Ela entra tanto em contradição que se perde. A verdade é que Dilma não tem autonomia sobre a PF e não é responsável pelas corrupções terem sido encontradas. Outra evidência disso é que quando o governo petista tentou obter acesso às delações, tomou com a cara na porta pela PF. Essa gente do PT mente tanto quando fala de corrupção que a situação seria cômica se não fosse trágica.
Mentira de Dilma: O governo FHC engavetou todos os casos de corrupção
O Governo Lula/Dilma não conseguiu reabrir nenhum desses inquéritos que teriam sido “engavetados de maneira errada”, portanto faz uma acusação vazia e leviana, indigna de candidatos à presidência. É coisa de moleque. Não passa de mais uma mentira orientada por marqueteiros incapazes de lidar com a verdade. E fica o desafio: por que eles não reabrem os inquéritos que dizem ter sido indevidamente encerrados? Resposta: eles não reabrem pois sabem que não possuem evidências. Assim, é uma mentira deslavada afirmar que FHC engavetou casos de corrupção indevidamente. Se fosse verdade, os petistas reabririam os inquéritos. Enquanto isso, as evidências dos casos de corrupção do PT não param de aparecer. E quando aparecem, o PT ainda tem a cara de pau de reclamar que “é golpe”. O PT declaradamente quer engavetar o caso Petrolão, mas as evidências são tão claras que ele não vai conseguir.
Mentira de Dilma: Existe a privataria tucana que o PSDB ainda tem que responder
O governo que levou a Petrobrás e os Correios para as páginas policiais obviamente tem que inventar escândalos que não existem em outros governos. Por exemplo, a tal “privataria”, termo propagado por um jornalista militante do PT, este sim cheio de processos judiciais. Basta perguntarmos para os petista questões incômodas. Qual inquérito? Quem são os réus? Eles não possuem absolutamente nada disso para trazer ao debate. É claro que eles falam de um caso que não existe. Se existisse, a PF poderia investigar e denunciar os responsáveis. Não existe nada disso. Provavelmente o PT apenas se revoltou com a eficientíssima privatização de estatais ineficientes que hoje rendem muito mais ao Brasil e não puderam ser aparelhadas pelo PT. Muitas vezes, na Internet, os militantes do PT surgem desse jeito: “E a privataria tucana? Responde aí. Responde. Respondeeeeee. Viva! É privatariaaaaaa!”.
Mentira de Dilma: Agora PF investiga, antes PF não investigava
Sempre quando fala da atuação da PF, o PT mente tanto que precisamos ficar atentos. Eles dizem que hoje em dia a “a PF executou 50 vezes mais operações na época do PT do que de FHC”. Na verdade, essa foi apenas uma mudança de função. Mas a verdade é que temos que avaliar a PF em sua atuação relacionada à corrupção (e não quanto as operações em gerais). E em relação à corrupção, a PF tem reduzido as operações de investigação nos últimos anos, especialmente desde 2007. O Relatório da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informa que “a PF reduziu drasticamente as operações de combate à corrupção nos últimos anos. O documento aponta queda significativa em investigações dos crimes de peculato, concussão, emprego irregular de verba pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes que, em linhas gerais, indicam malversação de recursos públicos. O total de indiciamentos nesses crimes caiu de 10.164, em 2007, para 1.472, em 2013 — uma redução de 86%”. Ou seja, a corrupção aparece mais mesmo com uma redução do investimento da PF em casos de corrupção. Isso nos mostra que realmente existe muito mais corrupção agora do que em qualquer outro governo da história brasileira. A corrupção hoje no governo do PT é do nível de Stalin, Chavez e Castro.
Mentira de Dilma: O PT criou a CGU, e aí começou a investigação sobre corrupção no Brasil
O PT falando da CGU é ainda mais mentiroso do que quando fala da PF. Na verdade, quem criou a CGU foi FHC em abril de 2001 por meio da Medida Provisória n° 2.143-31. Desde essa época o foco era no combate a corrupção. Em 28 de março de 2002, ainda sob o governo FHC, a Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) e a Comissão de Coordenação de Controle Interno (CCCI) foram integradas à CGU pelo Decreto n° 4.177, de 28 de março de 2002. O mesmo decreto transferiu para a Corregedoria-Geral da União as competências de ouvidoria-geral, até então vinculadas ao Ministério da Justiça. Em 2003, Lula editou uma medida provisória, convertida na Lei n° 10.683, apenas com alterações na CGU, criando mais um ministério (desnecessário), mas que não alterou em nada em termos de eficiência os trabalhos. Ou seja, Lula não tem nada do que se gabar sobre a CGU. Mas eles deveriam se envergonhar por que o ministro da CGU, Jorge Hage, afirmou que a redução de R$ 7,3 milhões no orçamento do órgão em 2014, em relação ao ano anterior, criou uma situação de “penúria orçamentária” na pasta. Despesas básicas foram comprometidas, como: água, luz e telefone, além de diárias e passagens aos auditores encarregados de fiscalizar a aplicação dos recursos federais no país, o que, afirmou, pode dificultar a identificação de eventuais irregularidades na administração pública.
Mentira de Dilma: O PT investiga, o PSDB varria para debaixo do tapete, e essa é a diferença (frame usado no programa de 10/10)
Conforme vimos até aqui, tudo o que o PT fala sobre PF e CGU é mentira deslavada. Depois da Constituição de 1988, nenhum partido teve autonomia para dizer o que a PF e a CGU podiam engavetar ou não, investigar ou não. Mas novamente, deve ficar o desafio: se o PT disse que o PSDB varria para debaixo do tapete, por que os petralhas não trouxeram de volta a “sujeira” do PSDB desde que o PT chegou ao poder em 2003? Resposta: por que eles não tem provas contra o PSDB. Ao mesmo tempo, as provas de corrupção do PT não cessam de aparecer.
Mentira de Dilma: Havia um engavetador geral da República no governo FHC
Quando uma presidente apela para esse tipo de baixaria, é sinal de que os petistas não possuem mais argumentos para se safar dos inúmeros casos de corrupção. Aqui o negócio é enfiar o dedo na cara e escrachar o PT. FHC dá a dica abaixo:Share

Morro e nao vejo tudo: "Ladrão é descoberto após ter relação íntima com urso de pelúcia e deixar sêmen no brinquedo"

Paul Mountain, de 38 anos, de Darwen, Inglaterra, foi preso por roubo, depois que a polícia encontrou sêmen compatível com seu DNA dentro do animal de pelúcia, que foi jogado perto do local.

O homem, que se declarou culpado do roubo, explicou que sentiu uma “esmagadora necessidade” de se aliviar intimamente após o uso de anfetamina.
Ladrão é descoberto após ter relação íntima com urso de pelúcia
Ladrão foi descoberto após ter relação íntima com urso de pelúcia e deixar seu DNA na cena do roubo. Homem de 38 anos foi preso.
O procurador Dominic Howells disse que o proprietário do loteamento tinha chegado ao seu galpão e encontrou seus bens revirados por toda a parte, juntamente com o urso de pelúcia, com quem o ladrão teve relação íntima e deixou toda a prova do ato.
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Fonte: Metro

Afirmações torpes: Vídeo mostra Lula explicando como usou a igreja para chegar ao poder

AFINAL O QUE É ESSE TAL DECRETO 8243 DA DILMA?

por Marcelo Lobo em 6 de julho de 2014
Afinal o que é esse tal Decreto 8243 da Dilma?
Um ótimo texto para entender o INFAME e PERVERSO, além de GOLPE contra a Lei e a Ordem, já tão desgastada e fora de moda nesse DESgoverno petista, DECRETO BOLIVARIANO 8243 de Dilma (PT) e a instauração do poder petista “ad eternum” através da “sociedade civil” e seus “conselhos” (soviets), que remontam a União Soviética de 1917 e podem ser todos aqueles que promovem manifestações, quebra-quebras, passeatas, protestos, e saem por aí reivindicando terra, “direitos” trabalhistas, passe livre, saúde e educação – MST, MTST, MPL, CUT, UNE, sindicatos… Pior: há uma brecha que permite a participação de movimentos “não institucionalizados” – conceito que, na prática, pode abranger absolutamente qualquer coisa, transformando o Brasil em uma verdadeira terra de ninguém, sem lei e sem ordem.
Mas o que é ruim pode piorar: Esse decreto infame não atinge somente o Governo Federal: os ESTADOS e MUNICÍPIOS serão regidos da mesma forma.
“”O Decreto 8.243/2014″ por Erick Vizolli
“Chamado por um editorial do Estadão de “um conjunto de barbaridades jurídicas” e por Reinaldo Azevedo de “a instalação da ditadura petista por decreto”, o Decreto 8.243/2014 foi editado pela Presidência da república em 23/05/14, tendo sido publicado no Diário Oficial no dia 26 e entrado em vigor na mesma data.
“Decreto”, no mundo jurídico, é o nome que se dá a uma ordem emanada de uma autoridade – geralmente do Poder Executivo – que tem por objetivo dar detalhes a respeito do cumprimento de uma lei. Um decreto se limita a isso – detalhar uma lei já existente. Ao elaborá-lo, a autoridade não pode ir contra uma lei (“contra legem”) ou criar uma lei nova (“præter legem”). Se isso ocorrer, o Poder Executivo estará legislando por conta própria, o que é o exato conceito de “ditadura”. Ou seja: um decreto emitido em contrariedade a uma lei já existente deve ser considerado um ato ditatorial.
É exatamente esse o caso do Decreto 8.243/2014. Logo no início, vemos que ele teria sido emitido com base no “art. 84, incisos IV e VI, alínea a, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 3º, inciso I, e no art. 17 da Lei nº 10.683”. Traduzindo para o português, tratam-se de alguns artigos relacionados à organização da administração pública, dentre os quais o mais importante é o art. 84, VI da Constituição – o qual estabelece que o Presidente pode emitir decretos sobre a “organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos”.
Guarde essa última frase. Como veremos adiante, o que o Decreto 8.243 faz, na prática, é integrar à Administração Pública vários órgãos novos – às vezes implícita, às vezes explicitamente –, algo que é constitucionalmente vedado ao Presidente da República. Portanto, logo de cara percebe-se que se trata de algo inconstitucional – o Executivo está criando órgãos públicos mesmo sendo proibido a fazer tal coisa.
Os absurdos jurídicos, contudo, não param por aí.
A “sociedade civil”
Analisemos o texto do Decreto, para entender quais exatamente as modificações que ele introduz no sistema governamental brasileiro.
Em princípio, e para quem não está acostumado com a linguagem de textos legais, a coisa toda parece de uma inocência singular. Seu art. 1º esclarece tratar-se de uma nova política pública, “a Política Nacional de Participação Social”, que possui “o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil”. Ou seja: tratar-se-ia apenas de uma singela tentativa de aproximar a “administração pública federal” – leia-se, o estado – da “sociedade civil”.
O problema começa exatamente nesse ponto, ou seja, na expressão “sociedade civil”. Quando usado em linguagem corrente, não se trata de um termo de definição unívoca: prova disso é que sobre ele já se debruçaram inúmeros pensadores desde o século XVIII. Tais variações não são o tema deste artigo, mas, para quem se interessar, sugiro sobre o assunto a leitura deste texto de Roberto Campos, ainda atualíssimo.
Para o Decreto, contudo, “sociedade civil” tem um sentido bem determinado, exposto em seu art. 2º, I: dá-se esse nome aos “cidadãos, coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Muita atenção a esse ponto, que é de extrema importância. O Decreto tem um conceito preciso daquilo que é considerado como “sociedade civil”. Dela fazem parte não só o “cidadão” – eu e você, como pessoas físicas – mas também “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja: todos aqueles que promovem manifestações, quebra-quebras, passeatas, protestos, e saem por aí reivindicando terra, “direitos” trabalhistas, passe livre, saúde e educação – MST, MTST, MPL, CUT, UNE, sindicatos… Pior: há uma brecha que permite a participação de movimentos “não institucionalizados” – conceito que, na prática, pode abranger absolutamente qualquer coisa.
Em resumo: “sociedade civil”, para o Decreto, significa “movimentos sociais”. Aqueles mesmos que, como todos sabemos, são controlados pelos partidos de esquerda – em especial, pelo próprio PT. Não se enganem: a intenção do Decreto 8.243 é justamente abrir espaço para a participação política de tais movimentos e “coletivos”. O “cidadão” em nada é beneficiado – em primeiro lugar, porque já tem e sempre teve direito de petição aos órgãos públicos – art. 5º, XXXIV, “a” da Constituição -; em segundo lugar, porque o Decreto não traz nenhuma disposição a respeito da sua “participação popular” – aliás, a palavra “cidadão” nem é citada no restante do texto, excetuando-se um princípio extremamente genérico no art. 3º.
Podemos, então, reescrever o texto do art. 1º usando a própria definição legal: o Decreto, na verdade, tem “o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e os movimentos sociais”.
Compreender o significado de “sociedade civil” no contexto do Decreto é essencial para se interpretar o resto do seu texto. Basta notar que a expressão é repetida 24 (vinte e quatro!) vezes ao longo do restante do texto, que se destina a detalhar os instrumentos a serem utilizados na tal “Política Nacional de Participação Social”.
“Mecanismos de participação social”
Ok, então: há uma política que visa a aproximar estado e “movimentos sociais”. Mas no que exatamente ela consiste? Para responder a essa questão, comecemos pelo art. 5º, segundo o qual “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas”.
Traduzindo o juridiquês: a partir de agora, todos os “os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta” (ou seja, tudo o que se relaciona com o governo federal: gabinete da Presidência, ministérios, universidades públicas…) deverão formular seus programas em atenção ao que os tais “mecanismos de participação social” demandarem. Na prática, o Decreto obriga órgãos da administração direta e indireta a ter a participação desses “mecanismos”. Uma decisão de qualquer um deles só se torna legítima quando houver essa consulta – do contrário, será juridicamente inválida. E, como informam os parágrafos do art. 5º, essa participação deverá ser constantemente controlada, a partir de “relatórios” e “avaliações”.
Os “mecanismos de participação social” são apresentados no art. 2º e no art. 6º, que fornecem uma lista com nove exemplos: conselhos e comissões de políticas públicas, conferências nacionais, ouvidorias federais, mesas de diálogo, fóruns interconselhos, audiências e consultas públicas e “ambientes virtuais de participação social” (pelo visto, nossos amigos da MAV-PT acabam de ganhar mais uma função…).
A rigor, todas essas figuras não representam nada de novo, pois já existem no direito brasileiro. Para ficar em alguns exemplos: “audiências públicas” são realizadas a todo momento, a expressão “conferência nacional” retorna 2.500.000 hits no Google e há vários exemplos já operantes de “conselhos de políticas públicas”, como informa este breve relatório da Câmara dos Deputados sobre o tema. Qual seria o problema, então?
A questão está, novamente, nos detalhes. Grande parte do restante do Decreto – mais especificamente, os arts. 10 a 18 – destinam-se a dar diretrizes, até hoje inexistentes (ao menos de uma forma sistemática), a respeito do funcionamento desses órgãos de participação. E nessas diretrizes mora o grande problema. Uma rápida leitura dos artigos que acabei de mencionar revela que várias delas estão impregnadas de mecanismos que, na prática, têm o objetivo de inserir os “movimentos sociais” a que me referi acima na máquina administrativa brasileira.
Vamos dar um exemplo, analisando o art. 10, que disciplina os “conselhos de políticas públicas”. Em seus incisos, estão presentes várias disposições que condicionam sua atividade à da “sociedade civil” – leia-se, aos “movimentos sociais”, como demonstrado acima. Por exemplo: o inciso I determina que os representantes de tais conselhos devem ser “eleitos ou indicados pela sociedade civil”, o inciso II, que suas atribuições serão definidas “com consulta prévia à sociedade civil”. E assim por diante. Essas brechas estão espalhadas ao longo do texto do Decreto, e, na prática, permitem que “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações” imiscuam-se na própria Administração Pública.
O art. 19, por sua vez, cria um órgão administrativo novo (lembram do que falei sobre a inconstitucionalidade, lá em cima?): “a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais, instância colegiada interministerial responsável pela coordenação e encaminhamento de pautas dos movimentos sociais e pelo monitoramento de suas respostas”. Ou seja: uma bancada pública feita sob medida para atender “pautas dos movimentos sociais”, feito balcão de padaria. Para quem duvidava das reais intenções do Decreto, está aí uma prova: esse artigo sequer tem o pudor de mencionar a “sociedade civil”. Aqui já é MST, MPL e similares mesmo, sem intermediários.
Enfim, para resumir tudo o que foi dito até aqui: com o Decreto 8.243/2014, (i) os “movimentos sociais” passam a controlar determinados “mecanismos de participação social”; (ii) toda a Administração Pública passa a ser obrigada a considerar tais “mecanismos” na formulação de suas políticas. Isto é: o MST passa a dever ser ouvido na formulação de políticas agrárias; o MPL, na de transporte; aquele sindicato que tinge a cidade de vermelho de quando em quando passa a opinar sobre leis trabalhistas. “Coletivos, movimentos sociais, suas redes e suas organizações” se inserem no sistema político, tornando-se órgãos de consulta: na prática, uma extensão do Legislativo.
“Back in the U. S. S. R.”!
Esse sistema de “poder paralelo” não é inédito na História – e entender as experiências pretéritas é uma excelente maneira de se compreender o que significam as atuais. É isso que, como antecipei no início do texto, nos leva de volta a 1917 e aos “sovietes” da Revolução Russa, possivelmente o exemplo mais conhecido e óbvio desse tipo de organização. Se é verdade que “aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”, como diz o clássico aforismo de George Santayana, é essencial voltar os olhos para o passado e entender o que de fato se passou quando um modelo de organização social idêntico ao instituído pelo Decreto 8.243/2014 foi adotado.
Essa análise nos leva ao momento imediatamente posterior à Revolução de Fevereiro, que derrubou Nicolau II. O clima de anarquia gerado após a abdicação do czar levou à formação de um Governo Provisório inicialmente desorganizado e pouco coeso, incapaz de governar qualquer coisa que fosse.
Paralelamente, formou-se na capital russa (Petrogrado) um conselho de trabalhadores – na verdade, uma repetição de experiências históricas anteriores similares, que na Rússia remontavam já à Revolução de 1905. Tal conselho – o Soviete de Petrogrado – consistia de “deputados” escolhidos aleatoriamente nas fábricas e quarteis. Em 15 dias de existência, o soviete conseguiu reunir mais de três mil membros, cujas sessões eram realizadas de forma caótica – na realidade, as decisões eram tomadas pelo seu comitê executivo, conhecido como Ispolkom. Nada diferente de um MST, por exemplo.
A ampla influência que o Soviete possuía sobre os trabalhadores fez com que os representantes do Governo Provisório se reunissem com seus representantes (1º-2 de março de 1917) em busca de apoio à formação de um novo gabinete. Isto é: o Governo Provisório foi buscar sua legitimação junto aos sovietes, ciente de que, sem esse apoio, jamais conseguiria firmar qualquer autoridade que fosse junto aos trabalhadores industriais e soldados. O resultado dessas negociações foi o surgimento de um regime de “poder dual” (dvoevlastie), que imperaria na Rússia de março/1917 até a Revolução de Outubro: nesse sistema, embora o Governo Provisório ocupasse o poder nominal, este na prática não passava de uma permissão dos sovietes, que detinham a influência majoritária sobre setores fundamentais da população russa. A Revolução de Outubro, que consolidou o socialismo no país, foi simplesmente a passagem de “todo o poder aos sovietes!” (“vsia vlast’ sovetam!”) – um poder que, na prática, eles já detinham.
Antes mesmo do Decreto 8.243, o modelo soviético já antecipava de forma clara o fenômeno dos “movimentos sociais” que ocorre no Brasil atualmente. Com o Decreto, a similaridade entre os modelos apenas se intensificou.
Em primeiro lugar, e embora tais movimentos clamem ser a representação do “povo”, dos “trabalhadores”, do “proletariado” ou de qualquer outra expressão genérica, suas decisões são tomadas, na realidade, por poucos membros – exatamente como no Ispolkom soviético, a deliberação parte de um corpo diretor organizado e a aclamação é buscada em um segundo momento, como forma de legitimação. Qualquer assembleia de movimentos de esquerda em universidades é capaz de comprovar isso.
Além disso, a institucionalização de conselhos pelo Decreto 8.243/2014 leva à ascensão política instantânea de “revolucionários profissionais” – pessoas que dedicam suas vidas inteiras à atividade partidária, em uma tática já antecipada por Lênin em seu panfleto “Que Fazer?”, de 1902 (capítulo 4c). Explico melhor. Vamos supor por um momento que o Decreto seja um texto bem intencionado, que de fato pretenda “inserir a sociedade civil” dentro de decisões políticas (como, aliás, afirma o diretor de Participação Social da Presidência da República neste artigo d’O Globo). Ora, quem exatamente teria tempo para participar de “conselhos”, “comissões”, “conferências” e “audiências”? Obviamente, não o cidadão comum, que gasta seu dia trabalhando, levando seus filhos para a escola e saindo com os amigos. Tempo é um fator escasso, e a maioria das pessoas simplesmente não possui horas de sobra para participar ativamente de decisões políticas – é exatamente por isso que representantes são eleitos para essas situações. Quem são as exceções? Não é difícil saber. Basta passar em qualquer sindicato ou diretório acadêmico: ele estará cheio de “revolucionários profissionais”, cuja atividade política extraoficial acabou de ser legitimada por decreto presidencial.
A questão foi bem resumida por Reinaldo Azevedo, no texto que citei no início deste artigo. Diz o articulista: “isso que a presidente está chamando de ‘sistema de participação’ é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida púbica [sic] e os que não têm. Alguém dirá: ‘Ora, basta integrar um movimento social’. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político”.
Exatamente por esses motivos, tal forma de organização confere a extremistas de esquerda possibilidades de participação política muito mais amplas do que eles teriam em uma lógica democrática “verdadeira” – na qual ela seria reduzida a praticamente zero. Basta ver que o Partido Bolchevique, que viria a ocupar o poder na Rússia em outubro de 1917, era uma força política praticamente irrelevante dentro do país: sua subida ao poder se deve, em grande parte, à influência que exercia sobre os demais partidos socialistas (mencheviques e socialistas-revolucionários) dentro do sistema dos sovietes. Algo análogo ocorre no Brasil atual: salvo exceções pontuais, PSOL, PSTU et caterva apresentam resultados pífios nas eleições, mas por meio da ação de “movimentos sociais” conseguem inserir as suas pautas na discussão política. As manifestações pelo “passe livre” – uma reivindicação extremamente minoritária, mas que após um quebra-quebra nacional ocupou grande parte da discussão política em junho/julho de 2013 – são um exemplo evidente disso.
O sistema introduzido pelo Decreto 8243/2014 apenas incentiva esse tipo de ação. O Legislativo “oficial” – aquele que contém representantes da sociedade eleitos voto a voto, representando proporcionalmente diversos setores – perde, de uma hora para outra, grande parte de seu poder. Decisões estatais só passam a valer quando legitimadas por órgãos paralelos, para os quais ninguém votou ou deu sua palavra de aprovação – e cujo único “mérito” é o fato de estarem alinhados com a ideologia do partido que ocupa o Executivo.
Pior: a administração pública é engessada, estagnada. Não no sentido definido no artigo d’O Globo que linkei acima (demora na tomada de decisões), mas em outro: os cargos decisórios desse “poder Legislativo paralelo” passam a ser ocupados sempre pelas mesmas pessoas. Suponhamos, em um esforço muito grande de imaginação, que o PT perca as eleições presidenciais de 2018 e seja substituído por, digamos, Levy Fidelix e sua turma. Com a reforma promovida pelo Decreto 8.243/2014 e a ocupação de espaços de deliberação por órgãos não eletivos, seria impossível ao novo presidente implantar suas políticas aerotrênicas: toda decisão administrativa que ele viesse a tomar teria que, obrigatoriamente, passar pelo crivo de conselhos, comissões e conferências que não são eleitos por ninguém, não renovam seus quadros periodicamente e não têm transparência alguma. Ou seja: ainda que o titular do governo venha a mudar, esses órgãos (e, mais importante, os indivíduos a eles relacionados) permanecem dentro da máquina administrativa ad eternum, consolidando cada vez mais seu poder.
Conclusão
O Decreto 8.243/2014 é, possivelmente, o passo mais ousado já tomado pelo PT na consecução do “socialismo democrático” – aquele sistema no qual você está autorizado a expressar a opinião que quiser, desde que alinhada com o marxismo. Sua real intenção é criar um “lado B” do Legislativo, não só deslegitimando as instituições já existentes como também criando um meio de “acesso facilitado” de movimentos sociais à política.
Boa parte dos leitores dessa página podem estar se perguntando: “e daí?”. Afinal, sabemos que a democracia representativa é um sistema imperfeito: suas falhas já foram expostas por um número enorme de autores, de Tocqueville a Hans-Hermann Hoppe. É verdade.
No entanto, a democracia representativa ainda é “menos pior” do que a alternativa que se propõe. Um sistema onde setores opostos da sociedade se digladiam em uma arena política, embora tenda necessariamente a favorecimentos, corrupção e má aplicação de recursos, ainda possui certo “controle” interno: leis e decisões administrativas que favoreçam demais a determinados grupos ou restrinjam demasiadamente os direitos de outros em geral tendem a ser rechaçadas. Isso de forma alguma ocorre em um sistema onde decisões oficiais são tomadas e “supervisionadas” por órgãos cujo único compromisso é o ideológico, como o que o Decreto 8.243/2014 tenta implementar.
Esse segundo caso, na verdade, nada mais é do que uma pisada funda no acelerador na autoestrada para a servidão.”
Autor: Erick Vizolli em Liberzone

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