domingo, 6 de janeiro de 2013

Pequenas idéias, grandes efeitos. by Deise


Porta vinhos com caixa de madeira

9933600 927d680c36 o Porta vinhos com caixa de madeira
A mãe da Maya do blog Maya*Made tinha uma velha caixa de madeira usada para transportar latas sopas. E daquelas do melhor estilo Campbells. Maya deu novo propósito a caixa, transformando-a em um porta vinhos muito legal.
O trabalho maior foi fazer os buracos na caixa com uma serra, depois instalar uma base para a caixa. Os pés da caixa vieram de uma mesa de centro e foram comprados por apenas dois dólares em uma garage sale.
Aqui em casa, infelizmente, minhas duas caixas de feira já estão em uso, guardando meus livros e papéis da universidade. Preciso conseguir mais uma caixa de feira.
Imagens do site maya*made.

31JAN

Luminária com caixa de ovo

9769883 35d2bbd810 o Luminária com caixa de ovo
Se você passou esse natal de forma mais ecológica usando pisca-piscas (luzes de natal) com LED aqui vai uma dica muito legal para usá-las o ano inteiro e ainda reciclando outro material.
9769884 717a30e9aa o Luminária com caixa de ovo
A dica é da revista francesa Espirit Cabane que ensina passo a passo a reaproveitar caixas de ovos de papelão e transformá-las em artigo decorativo em forma de flor com pisca-piscas LED para usar no seu espelho. Seria um bom projeto de fim-de-semana?

Porque Rir, se não é o melhor negócio, é a única saída. by Deise




A Simpatia do Papel Higiênico

Terminado meu banho, lá estou eu na frente do espelho, comentando pro meu marido que acho meus seios pequenos demais em comparação à minha bunda grande..
Ao invés do esperado 'imagina, não são não', ou de uma promessa de Cirurgia para aplicação de silicone, ele me vem com uma sugestão insólita.

- Pode parecer estranho, mas eu já vi funcionar... Se quiser aumentar seus seios, pegue todos os dias um pedaço de papel higiênico e esfregue-o entre eles durante alguns segundos.

Aquilo parecia uma brincadeira sem graça, ou uma simpatia sem qualquer fundamento científico - ainda mais para mim... Mas, disposta a tentar qualquer coisa, pego um pedaço de papel higiênico, fico na frente do espelho e começo a esfregá-lo entre meus seios para ver o resultado da
estranha dica!

- Quanto tempo demora para funcionar? - eu pergunto..
- Claro que não é um negócio automático bem, eles vão aumentar de tamanho ao longo de alguns anos. - responde meu marido.
Parei e, meio que me sentindo idiota, perguntei:
- Você realmente acha que esfregar um pedaço de papel higiênico entre meus seios todos os dias vai fazer aumentá-los em alguns anos?
Sem hesitar um segundo e às gargalhadas me sacaneando, ele diz:
- Funcionou com a sua bunda, não funcionou???

NOTÍCIAS SOBRE O MARIDO:
No momento eleestá respirando ainda com a ajuda de aparelhos e,em breve, após a fisioterapia, tem muitas possibilidades de voltar a andar normalmente.

Arte com rolos de papel higiênico by Deise


Vocês sabem quantas coisas pode-se fazer com o rolo de papel higiênico?
Andei fazendo uma pesquisa e achei ideias ótimas!
 Olhem esta flor:
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Vamos aprender?
 Materiais:
  • Rolos de cartão de papel higiênico
  • Tesouras
  • Prendedores de madeira
  • Tinta branca em aerosol
  • Cola
  • Gliter
  • Papel de jornal
 Passo-a-passo:
 O primeiro passo é cortar o rolo de papel higiênico em 5 partes iguais; dobre eles pela metade, marcando-os e dando forma às pétalas. Coloque uma gota de cola em um dos lados de cada pétala e cole-os entre si, segure-os com os prendedores de madeira (do tipo que usamos para pendurar a roupa).
Imagem
Quando a flor secar, retire os prendedores e coloque-a encima de uma folha de jornal. Pinte a flor com a tinta em aerosol cuidando para pinta bem ambos lados, o de fora e o de dentro; antes de que a pintura seque, jogue por sima da flor a purpurina.
 Olhem o que vocês também podem fazer, a partir desses lindas flores e suas pétalas:



Eu adorei as ideias! 
                                                                                                   

Corrigindo a Holandesa: Não falamos mal do Brasil, falamos a verdade. Como eu já disse a verdade dói. E muito em nós brasileiros ao assistirmos impotentes a sangria de nosso Pais. No entanto, a verdade cura. by Deise


Comentários de uma Holandesa sobre o Brasil
Comentários de uma Holandesa de alcunha "Alex Lemos" sobre o Brasil

Há tempos circula na Internet um e-mail com este título, assinado por alguém que se identifica como Alex Lemos mas que, no corpo da mensagem, deixa claro falar de suas próprias opiniões e não de uma pretensa estrangeira espantada com o que os brasileiros fazem. Refutei algumas das postulações ali e as levo aqui ao ar, pois imagino venham a ser úteis na eventualidade de esse tipo de bobagem viajar mais pela WWW...
Por simplicidade, registro minhas observações em letra de cor diferente do preto da mensagem de Alex Lemos
"Os brasileiros acham que o mundo todo  presta, menos o Brasil":

É capaz que, na alta sociedade holandesa haja esta visão mesmo. Entre os trabalhadores e desempregados, a falta de ética incomoda, seja ela praticada pelo Lula ou pela rainha Beatrix.

E realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. 
Nisto eu concordo. Com tanta coisa correta, ética, boa e competente no mundo político, é realmente um horror que se procure tanto - não tanto que se encontre, claro - o que "falar mal" do Brasil. Ressalto que isso começou com a ditadura militar, agudizou-se com Collor e, quando um representante trai os propósitos para os quais foi eleito, une-se à escória política nacional e pipocam escândalos de corrupção aos montes, o povo fica exasperado mesmo.

Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no  exterior ele maximizam os positivos, enquanto no Brasil maximizam os  negativos. 
Deve ser por isso que somos a nação com maior desigualdade social do planeta terra. Deve ser realmente por "falta de amor próprio" ou falta de "auto-estima" como está na moda dizer, que o Brasileiro mata mendigos, gasta os mais elevados impostos do mundo e os piores serviços públicos do planeta: falta exteriorizar os "pontos positivos". É que está tão difícil encontrar algum...

Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. 
Você chama isso de "falar bem" da Holanda? Que coisa feia, dona holandesa! Aliás, por que será que nenhuma Nação do Primeiro Mundo adotou a urna eletrônica brasileira? Vivemos uma realidade complicada Holandesa Alex, fraudes eleitorais são muitas e os fabricantes brasileiros da engenhoca ainda não conseguiram convencer povos desenvolvidos de sua infalibilidade...

Só existe uma companhia telefônica e (pasmem!) se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado. 
Você volta a falar mal da Holanda, Alex! Que coisa feia! Mas neste ponto - e só neste ponto - estamos quase no primeiro mundo. A empresa de análise econômica IPIB informa que as empresas hoje privadas de telecomunicações têm lucros liquidos médios de US$ 14 milhões anuais. Se continuarem lucrando tão pouco por um serviço tão crítico, temo que logo cheguemos a esta situação aí.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos  antes de comer. 
Isso é um elogio aos EUA ou Europa? Aqui no Brasil, talvez por causa da tradição judaico-cristã, talvez pela quantidade enorme de água na natureza, temos melhores hábitos de higiene, sim. Disso somos culpados. Mas não entendi a crítica.
Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes  recebem o dinheiro e com a mesma mão suja entregam o pão ou a carne. 


Bleargh! Que falta de higiene! 
Em Londres, existe um lugar famosíssimo  que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta. 

Coitados dos ingleses...Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri  na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador. 
Isso, realmente é demonstração de cultura superior e cidadania. Sem ironia! Como fumante, considero um absurdo que o Brasil inteiro se submeta a campanhas antitabagistas lá da metrópole colonial, longe da nossa cultura. Essa rebeldia contra o "politicamente correto" imposto pela ianquelândia pode não melhorar a saúde dos franceses e holandeses, mas seguramente afirma a sua autonomia, a sua soberania e a sua altivez. Aqui na colônia é diferente: tende-se a seguir as modas e ditames da metrópole.
Em Paris, os garçons são conhecidos por  seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim do Brasil podia ir para lá dar aulas de como conquistar o cliente." 
Essa "superioridade" européia...
Você sabe como as grandes potências fazem  para destruir um povo?

Impõem suas crenças e cultura. Se você  parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos. 


A Holanda, que já destruiu milhares de povos e civilizações pelo mundo afora, pode realmente dar aulas nesta matéria. Devemos ouví-la. 
O Brasil tem uma língua que, apesar de  não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro,  porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através  da língua Portuguesa. 

Erro: em todos os encontros lusófonos de brasileiros, portugueses, africanos e asiáticos enfatizou-se a unidade do idioma português com suas pequeninas variações regionais. Essa holandesa, o Alex Lemos, não esteve realmente presente e é duvidável que ele compreenda do idioma de Camões ou Euclides da Cunha mais do que revela nesta mensagem...


Os brasileiros são vítimas de vários   crimes contra sua pátria, crenças, cultura língua, etc... Os brasileiros mais  esclarecidos sabem que tem muitas razões para resgatar as raízes culturais. 
Contra isso nem há o que dizer! Há uma ou outra frase sensata em todo o e-mail.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior  sucesso no combate à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.  
Ponto!
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma. 
Ponto!
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de  diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária. 
Ponto com uma ressalva: a desigualdade social e o desemprego levam ao aumento da criminalidade e a uma péssima repercução da cidade e de nosso país no exterior.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as  regiões do Brasil, os resultados em menos de 24 horas depois do início das  apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências  mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias  vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo. (E elegendo aquela anta!!!!) 
Infelizmente a lisura do pleito no Brasil vem sendo sistematicamente posta em questão. Os EUA e outras Nações do primeiro mundo ainda não adotaram o chamado "voto eletrônico" justamente pela enorme fragilidade do sistema. Só em democracias em processo de solidificação como o Brasil e o Paraguai têm um sistema que possibilita tanta velocidade na apuração em detrimento da lisura do pleito.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas  brasileiros representam uma fatia de 40%  do mercado na América Latina. 
Há uma dado ainda mais grave quando se sabe que 80 % dos brasileiros estão na linha da sobrevivência material ou abaixo dela. Só 20% dos brasileiros privilegiados é responsável por toda esta participação... Democratizar o acesso a computadores, ultrapassar o analfabetismo digital é importantíssimo.6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos  instaladas e outras 4 se instalando enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma. 
Isso é mentira. O Brasil tinha fábricas de veículos até o governo Juscelino. Hoje só temos montadoras, todas estrangeiras por sinal.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a  14 anos, 97,3% estão estudando. 
Outra mentira. Os dados do IBGE/2005 e do Ministério da Educação informam que estes índices não chegam a 80%. E os educadores ainda ressaltam que a maioria ainda chega ao final do ensino fundamental como verdadeiros analfabetos funcionais, sem saber ler ou fazer contas... Lula é uma pessoa que reconhece isso, por exemplo.
8. O mercado de telefones celulares do  Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês. 
De fato. As empresas multinacionais de telefonia celular precisam de um campo de provas como o Brasil para que possam se precaver quanto aos problemas como clonagem, utilização em presídios, etc. Não vejo nisso vantagem para o Brasil, assim como não há vantagem em milhares de medicamentos aqui colocados pelas empresas suíças e estadunidenses para testar a qualidade do produto antes de liberá-las na sede...
9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas. 
O que é uma proeza numa nação com tanta miséria e desigualdade. Menos de vinte milhões de brasileiros vivem numa situação de primeiro mundo e mais de 150 milhões vivem abaixo dos padrões do terceiro mundo...10. Das empresas brasileiras, 6.890  possuem certificado de qualidade ISO 9000, maior número entre os  países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e  265 na Argentina. 
Está errado de novo. As empresas brasileiras que tinha certificado de qualidade ISO 9000 conquistaram este selo para que se privatizassem. Hoje, privatizadas, seguem dando lucro para o capital especulativo estrangeiro. As mexicanas, ao contrário, seguem mexicanas e as argentinas, seguem nacionais.11. O Brasil é o segundo maior mercado de  jatos e helicópteros executivos. 
Produto de primeira necessidade para um povo sem renda e sem educação como o brasileiro...
Por que esse vício de só falar mal do  Brasil? 
Deve ser "vício" mesmo, nada a ver com a realidade. Mas gente iletrada consegue ainda menos subsídios para defender pontos de vista elitistas como esta holandesa, de nome Alex Lemos.
12. Por que não se orgulhar em dizer que  o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil  títulos novos a cada ano? 
Não se deve comparar a Itália, que editora livros do Vaticano entre outros de elevadíssima qualidade, com as editoras brasileiras, que preferem revistas de fofocas, livrinhos com novelas açucaradas estadunidenses numa produção editorial que podemos classificar como "toneladas de lixo de papel". Deve-se comparar com a Argentina, infensa a esta poluição e dona, ela sim, do maior parque editorial de toda a América.
13. Que o Brasil tem o mais moderno  sistema bancário do planeta? 
Mentira de novo. Para o Brasil chegar pelo menos próximo da "modernização" inglesa, suíça ou estadunidense, pagamos juros de mais de 2000% ao ano. E ainda não temos o desenvolvimento desejável. Se olharmos para o lado da distribuição de rendas, da justiça social, estamos entre os piores sistemas bancários do planeta!
14. Que as agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? 


Com tantas desiguldades, precisamos de criatividade! Para um povo que só consegue consumir as imagens, estas precisam mesmo ser de qualidade. Só não vejo vantagem alguma nisso. Creio mesmo que é um estímulo, um incentivo à violência...
15. Por que não se fala que o Brasil é o  país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e  ricos, dedicam considerável parte  de seu tempo em trabalhos voluntários?
São "voluntários" porque o brasileiro gosta e precisa trabalhar. Seria melhor ainda se não houvesse tanta riqueza em tão poucas mãos e tanta miséria esparramada escandalosamente aos olhos do mundo. Seria melhor ainda se o governo, ao invés de enviar R$ 300 bilhões por dia (o preço de dois Aerolulas) POR DIA para o Mercado Financeiro, tivesse como prioridade a administração pública e a criação de empregos com salários dignos. Aplaudo de pé os voluntários, mas isto existe para cobrir uma lacuna do governo, não por uma "propensão genética" do brasileiro a ser solidário...


16. Por que não dizer que o Brasil é hoje  a terceira maior  democracia do mundo? 
Durante a ditadura militar, a principal propaganda dos generais era justamente esta: "somos a maior democracia do Ocidente". Poderia haver um pouco mais de criatividade, por parte destes agentes estrangeiros, como esta holandesa chamada Alex Lemos. Tente ser mais criativo...17. Que apesar de todas as mazelas, o  Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados? 
Uma "punição" pouco vista pela Nação contribui pouco para a democracia. O fato de haver altas autoridades governamentais envolvidas em crimes e sendo protegidas da justiça ou o congresso sendo subornado macula qualquer possibilidade de propaganda nesta direção. Alex faria melhor se omitisse este dado.
18. Por que não lembrar que o povo brasileiro é um povo  hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? 
Isso nos causa grande vergonha, isso sim! Em nenhum outro país do mundo se vê tanta subserviência. As pessoas mais instruídas vêem compatriotas se reduzindo a lacaios de gente arrogante e sente muito pesar. Nos países centrais do capitalismo jamais se vê alguém tentando entender o que diz um turista qualquer em idioma diferente daquele de sua própria pátria. Isso não é propaganda favorável aos brasileiros em nada!
19. Por que não se orgulhar de ser um  povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando. 
Isso é sério ou mais uma piada?
É! O Brasil é um país abençoado de fato. 
Isso é ironia?

20. Que os brasileiros são considerados os maiores amantes do mundo, enquanto que os ingleses e os árabes são os piores? 
Mentira de novo. De onde essa estatística? Recente pesquisa da ONU traz dados diferentes deste, por exemplo comolcando os alemaes em primeiro lugar e ressalvando ainda que não há como fazer este tipo de "enquete" em países árabes.

21. Que os brasileiros tomam banho todos os dias, às vezes mais de um por dia enquanto que os europeus tomam em média  um por semana? O país do mundo onde a Gessy Lever mais vende sabonetes é o  Brasil. 
Pôrra, holandesa! O que diabos você tem contra a higiene? Isso já está ficando patológico!
Se deixarmos de comprar os produtos que dão lucro a empresas estrangeiras, não só ficaremos fedendo: será um fedor de morte! Isso é terrível!


Bendito este povo, que possui a magia de  unir todas as raças, de todos os credos. 
Só há uma raça humana no mundo. Esse racismo disfarçado já não engana ninguém!

Bendito este povo, que sabe entender  todos os sotaques.

Bendito este país, que oferece todos os  tipos de climas para  contentar toda gente.

Por que o brasileiro tem a mania de só ser nacionalista e p atriota durante a Copa do Mundo? Se fosse assim todos os dias, vibrador  como é durante a Copa, talvez hoje o Brasil seria uma super potência...  


Vou mais longe: se o brasileiro parasse de se emocionar com essa bobajada que o governo lhe impinge, se fosse nacionalista como o cubano, por exemplo, teríamos muito mais avanços verdadeiros a celebrar do que esta imensa lista de absurdidades feita por uma holandesa que assina Alex...Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!
by ALEX LEMOS 

Alguem lembra? Sujismundo foi um personagem de animação, criado por Ruy Perotti, utilizado em filmes de publicidade para televisão, muito popular na década de 1970 no Brasil[1]. Criado para uma campanha educativa do Governo Federal intitulada "Povo desenvolvido é povo limpo", incentivava a limpeza e a higiene nas cidades..


Governanta relembra momentos que presenciou ao conviver com Brizola


Na década de 1980, Cacilda Guedes de Andrades serviu cafezinho para políticos, artistas, reis e presidentes no apartamento do ex-governador Leonel Brizola no Rio




Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Eduardo Rodrigues

Governanta relembra momentos que presenciou ao conviver com Brizola
Na década de 1980, Cacilda Guedes de Andrades serviu cafezinho para políticos, artistas, reis e presidentes no apartamento do ex-governador Leonel Brizola no Rio. Aos 89 anos e moradora de Taquara, Cacilda conserva retrato de Brizola.


Ela foi testemunha de célebres encontros num amplo e famoso apartamento de Copacabana, no Rio. Encontros que poderiam ter mudado a história do Brasil.

Com um sorriso acolhedor, Cacilda Guedes de Andrades recepcionou caciques políticos e líderes da esquerda em ascensão. Homens de terno e gravata que depois se tornariam figuras marcantes no cenário nacional.

Brizola com o deputado federal Miro Teixeira: pausa para o famoso café
Foto: Arquivo pessoal

Enquanto eles festejavam a anistia e discutiam a redemocratização do país, num ambiente regado a café e sonhos de mudança, ela esquentava água na cozinha de uma das residências mais movimentadas da Avenida Atlântica na década de 1980.

Cacilda, hoje com 89 anos, foi governanta de Leonel Brizola e Neusa Goulart Brizola durante oito anos no Rio. Entre 1980 e 1988, a simpática senhora de cabelos brancos serviu políticos, artistas, reis e presidentes. Conheceu Lula antes da consagração e madrugou para atender os pedidos de café do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) durante a conclusão do projeto do Sambódromo.

O príncipe Charles e a princesa Diana também se renderam ao pretinho saboroso feito à moda antiga. Até hoje Cacilda passa o café no coador de pano.

— Foi muito gostoso para mim. Conheci tanta gente importante que ia lá conversar com o doutor Brizola. Eu sempre os recebia na porta e depois servia o cafezinho — lembra.

Único filho vivo de Brizola, o engenheiro João Otávio, 60 anos, lembra dela com gratidão:

— Temos o maior carinho por ela, é uma pessoa fabulosa. Ajudou muito meu pai e minha mãe na volta do exílio.

Cacilda mora com a família numa casa de madeira no tranquilo bairro Jardim do Prado, em Taquara, a 72 quilômetros da Capital. A última vez em que viu o antigo patrão foi no aniversário de 80 anos dela, em 8 de abril de 2004. Ao levantar os olhos e avistar a velhinha que o aguardava na porta do carro, Brizola afirmou surpreso:

— Dona Cacilda, mas é a senhora. Olha, eu quero que tu voltes para lá!

Dois meses e 13 dias depois, Brizola morreria aos 82 anos. Naquele 21 de junho de 2004, parte da história de dona Cacilda se foi também. Mas na memória da governanta, o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro continua vivo em fotos, lembranças e histórias.

Confira momentos em que Cacilda serviu autoridades na casa de Leonel Brizola:

O dia em que ela dobrou o rei

Embora não revele o segredo, o cafezinho que Cacilda faz alongou muitas conversas de políticos, foi fundamental na costura de acordos, recebeu elogios das realezas espanhola e inglesa e até dobrou a resistência inicial de um rei nacional, Pelé.

— Pelé me cumprimentou, mas a princípio não queria. Quando retornei com a bandeja para servi-los, Brizola disse:

— Toma, que esse da dona Cacilda tu vais gostar.

Figura polêmica, o cantor e ex-deputado federal Agnaldo Timóteo entrava cantando no apartamento, lembra ela.

Lula, quem diria, não deixou boa impressão

De Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Darcy Ribeiro a Doutel de Andrade e Marcelo Alencar, líderes da política brasileira se reuniam nos salões de sofás e poltronas confortáveis. O então líder sindical e fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve algumas vezes no apartamento de Brizola. Mas o futuro presidente da República não deixou boa impressão.

— Ele entrou e não me cumprimentou, me tratou como se fosse um animalzinho — recorda a governanta.

Realeza, aqui tem café no bule!

Era difícil guardar o nome de tanta gente, mas alguns dona Cacilda jamais esquecerá. O rei Juan Carlos e a rainha Sofia, da Espanha, e o príncipe Charles e a princesa Diana, da Inglaterra, também provaram do famoso café. E gostaram.

Sempre discreta, Cacilda trazia o pretinho na quentura certa em xícaras ordenadas harmoniosamente na bandeja. O aroma ficava no ar:

— Apenas servi, não falei com eles, mas acho que gostaram — diz.

Mitterrand, Fidel Castro, Mário Soares...

Presidente de honra da Internacional Socialista, Brizola vez por outra recebia chefes de Estado, como François Mitterrand, da França, Fidel Castro, de Cuba, e Mário Soares, de Portugal.

A presença de presidentes de nações importantes na residência do casal também ficou gravada na memória da governanta. A ponto de anos depois, em casa, ao lado da família em Taquara, ela reconhecer uma autoridade sempre que esta aparecia no noticiário da TV.

— Ela olhava e dizia: "Aquele ali esteve lá em casa" — afirma a nora, Laura Fagundes.

Niemeyer e as curvas do Sambódromo

No meio da conversa, dona Cacilda declara: "Eu também ajudei a construir o Sambódromo". Mas logo ela se apressa em explicar como contribuiu para o surgimento do símbolo do Carnaval carioca.

— Brizola e a equipe dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa passavam madrugadas debruçados sobre o projeto. Então eu não podia dormir. Ficava em pé, encostada na parede da cozinha. Lá pelas duas, três horas da manhã, Brizola pedia mais cafezinho — conta.

by Zero Hora

46% dos gastos via cartão corporativo do governo são mantidos em segredo




Presidência da República e órgãos oficiais de investigação, como 
Abin e 
Polícia Federal, são os que mais recorrem ao sigilo de despesas

Em 2012, ano em que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal foi mantida em segredo. O argumento é que são informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado brasileiro.
Veja também:
Entre janeiro e setembro, 46,2% das despesas via cartão foram classificadas como sigilosas – as informações referentes aos meses finais de 2012 ainda não foram enviadas pelo Banco do Brasil à Controladoria-Geral da União (CGU) para divulgação no Portal da Transparência do governo.
Ao todo, na administração pública, os portadores dos mais de 13 mil cartões de pagamento do governo espalhados pelo País gastaram, de forma secreta, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões pagos pelo chamado suprimento de fundos. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Na Presidência, 95% das despesas com cartões são sigilosas.
Pela legislação, o uso do chamado suprimento de fundos – ou seja, os cartões – não é regra e deve ser usado como exceção e em casos de despesas excepcionais ou de pequeno vulto, como compra de material de consumo e contratação de serviços.
A Abin diz que utiliza o cartão de forma "ostensiva" para atender às demandas administrativas de 26 superintendências estaduais vinculadas. O Gabinete de Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, afirma que os cartões de pagamento são usados em ações de caráter sigiloso em conformidade com a lei.
A Polícia Federal, órgão submetido ao Ministério da Justiça, cujos gastos secretos por meio de cartão corporativo são altos, não quis comentar o assunto.
A Secretaria de Administração, responsável pela gestão dos cartões da Presidência, informou que os cartões corporativos se destinam a atender as despesas eventuais de pronto pagamento e que, por sua excepcionalidade, não podem se subordinar ao processo normal de empenho. A Vice-Presidência da República, que gastou R$ 537,8 mil com os cartões, informou que não poderia responder aos questionamentos da reportagem porque seus servidores estavam em recesso.
Sem amparo legal específico, a fiscalização das despesas sigilosas é compartilhada dentro do governo. Cabe à Secretaria de Controle Interno (Ciset) da Secretaria-Geral acompanhar os gastos relacionados à Presidência da República, incluindo a Abin. Já as despesas da PF são fiscalizadas pela Controladoria-Geral. No entanto, os relatórios de contas da Ciset e da CGU revelam que os órgãos utilizam artifícios para burlar o controle e não divulgar os gastos.
Atraso. Os últimos dados disponíveis na página da CGU são de setembro. Até a última semana, o portal estava desatualizado e divulgava informações referentes à fatura de maio, um atraso de mais de seis meses na divulgação de informações públicas.
O sigilo e a demora na publicação dos dados vai na contramão da Lei de Acesso e do compromisso assinado pela presidente Dilma Rousseff de implantação do projeto Governo Aberto. Durante a abertura da 1.ª Conferência de Alto Nível Parceria para o Governo Aberto (OGP) em abril do ano passado, Dilma ressaltou o "grande compromisso" do governo com a transparência e destacou o Portal da Transparência. "O Portal divulga todas as despesas do governo federal em base diária e nos mínimos detalhes. Quem acessá-lo nesta manhã verá que todos os gastos realizados até a noite de ontem estão lá expostos e configurados."
Em nota, a CGU informou que o Banco do Brasil é o responsável pelo envio dos dados e a Controladoria, pela publicação. O atraso, segundo o órgão, foi causado por "problemas de ordem técnica" ocorridos no processamento das informações no mês de julho, o que prejudicou a atualização dos meses subsequentes. O banco alegou que a demora foi provocada por mudanças no sistema dos cartões.
Incorporados ainda no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de diminuir os gastos e dar mais transparências às contas, os cartões corporativos provocaram uma crise em 2008.
Denúncias de mau uso, incluindo o pagamento de despesas pessoais e saques sem justificativas, levaram a então titular da Secretaria da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, a pedir demissão. Uma CPI foi criada no Congresso. A ex-ministra será secretária adjunta de Netinho de Paula na pasta da Promoção da Igualdade Racial na gestão de Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de São Paulo.
by Estadão

Pressionado pelo Planalto, que o obrigou a interromper as férias, e pelo PMDB, que cobiça sua vaga na Esplanada, o ministro da Integração Nacional defendeu-se atirando. Em entrevista, Fernando Bezerra Coelho admitiu que 90% dos repasses antienchentes feitos pela pasta foram mesmo para Pernambuco, sua terra natal. Mas afirmou que foi uma decisão de governo, com conhecimento da presidente Dilma. Sobre a falta de dinheiro para os municípios afetados pelas chuvas, apontou como responsável o Ministério das Cidades, chefiado pelo PMDB, que "tem um orçamento de R$ 11 bilhões para obras de prevenção a enchentes"


Convocado para prestar esclarecimentos em Brasília, ministro da Integração Nacional afirma que a presidente tinha conhecimento dos repasses para obras em Pernambuco e garante que pasta das Cidades tem orçamento de R$ 11 bilhões contra enchentes

Pressionado pelo Palácio do Planalto, que o obrigou a antecipar o retorno a Brasília, e pelo PMDB, que pretende tomar-lhe a vaga na Esplanada, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, convocou ontem entrevista coletiva para dizer que a presidente Dilma Rousseff sabia do repasse de R$ 70 milhões para a construção das usinas na Bacia do Una, em Pernambuco. É a primeira vez que um ministro instado a dar explicações sobre ações consideradas suspeitas — a destinação da maior parte dos recursos de prevenção do ministério ao seu estado natal — envolveu diretamente a presidente da República em suas justificativas. "O repasse dos R$ 70 milhões foi discutido com a Casa Civil, o Ministério do Planejamento e com o conhecimento e participação da presidente da República", declarou.

Aliados do ministro confirmam que, logo após o desastre ocorrido na Bacia do Una em junho de 2010, que provocou alagamentos em 41 municípios, atingiu 80 mil pessoas e deixou 18 mil famílias desabrigadas, integrantes do governo federal ligaram para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, perguntando o que precisava ser feito para que a situação fosse contornada. A liberação dos recursos ocorreu em 2011. Questionado se a presidente saberia detalhar todos os recursos liberados pela sua pasta nas ações de combate a enchentes, Bezerra foi enfático. "Eu não disse todos os recursos. Mas sobre esses R$ 70 milhões ela tinha conhecimento."

Bezerra Coelho também abriu uma crise com um colega de Esplanada — o ministro das Cidades, Mário Negromonte, que está com os dias contados no governo federal. O titular da Integração Nacional disse que o orçamento de sua pasta é ínfimo se comparado ao comandado pelo colega baiano. "O Ministério das Cidades tem um orçamento de R$ 11 bilhões para as obras de contenção e prevenção a enchentes. Nossos recursos são muito pequenos", completou.

Durante a entrevista coletiva, o ministro reforçou a nota divulgada pela Casa Civil no final da manhã negando que a pasta estava sendo esvaziada por Gleisi Hoffmann a pedido da presidente Dilma Rousseff. "Quando isso ocorrer, espero estar longe. Ao me chamar para uma tarefa, gosto de fazer a tarefa completa, não pela metade", completou Bezerra, negando que estivesse fazendo uma ameaça. "Minha relação com a ministra Gleisi é muito estreita", arrematou.

Orçamento
Bezerra teve que cancelar as férias até sexta-feira para explicar as razões pelas quais teria reservado quase a totalidade do orçamento do ministério para atender Pernambuco, governado pelo presidente de seu partido (PSB), Eduardo Campos. O PPS já protocolou requerimento na Câmara cobrando explicações do ministro. "Não se pode discriminar Pernambuco por ser o estado do ministro", reclamou ele.

O ministro Bezerra classificou como "injustiça e política miúda" as afirmações de que estaria aproveitando-se do cargo para direcionar recursos a um estado governado pelo presidente de seu partido — Eduardo Campos, do PSB. "Não existe aqui política partidária", assegurou. Amparado por uma apresentação em Powerpoint, o ministro afirmou que, dos R$ 98 milhões direcionados para Pernambuco em ações de prevenção, R$ 70 milhões foram utilizados na construção de três das cinco barragens na Bacia do Una, Sirinhaém e Mundaú. No total, o Ministério reservou R$ 218,76 milhões para ações de prevenção em 12 estados.

O titular da Integração Nacional também negou que a pasta tenha direcionado R$ 8,9 milhões para Petrolina, cidade onde nasceu e município no qual seu filho, Fernando Bezerra Coelho Filho, será candidato a prefeito em outubro. "É um repasse para um batalhão de infantaria contratar carros-pipa para atender os moradores da região", justificou. Fernando Bezerra afirmou que outros estados também foram beneficiados com recursos liberados pela pasta. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, que sempre é castigado pelas chuvas de verão, ano após ano, o ministro assegurou que foi assinado um convênio de R$ 300 milhões para obras de contenção e reparo na região serrana, uma das mais atingidas pelos temporais de 2011.

O PSB não quer fazer acusações diretas a ninguém, mas dirigentes do partido lembram que o PMDB e o PPS, que protocolou o pedido de informações no Congresso, são adversários do partido de Eduardo Campos tanto no plano nacional quanto no plano local. Em Pernambuco, um dos maiores adversários de Eduardo Campos é o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos. "Toda essa movimentação é provocada por quem pretende derrubar o ministro e ficar em seu lugar", disse um aliado do ministro.

                                                                                                        by blogdodrmarcosobreira

A verdade dói. by Deise




QUANDO AO SUBIR O HOMEM DESCE

O Brasil talvez seja o único país do mundo onde uma pessoa condenada pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha, por decisão do mais alto tribunal da República, assume no Congresso Nacional o cargo de deputado federal, podendo atuar na elaboração de leis. Meu Deus, qual será a validade dessas leis que vierem a ter o autógrafo de José Genoino?


É vergonhoso, humilhante, afrontoso verificar que isso acontece logo depois de o Senado ter dado um pé no traseiro de Demóstenes Torres, em face da suspeita de envolvimento criminoso do então senador com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Os crimes praticados por José Genoino, e que levaram à sua condenação, são muito mais graves, de tal forma que sua posse na Câmara dos Deputados equivale a chicotear a República e a negar o Estado de Direito, pelo qual a Nação tanto lutou. É um ato vergonhoso que mancha definitivamente a biografia do agora parlamentar.

Não percebe esse político que sua presença no Congresso será um prato cheio para seus adversários? A qualquer palavra que diga, sempre alguém o lembrará de que é uma pessoa condenada por corrupção e formação de quadrilha. Isso certamente atingirá não somente a sua pessoa, mas também o partido político do qual foi presidente, e até mesmo o País.

Quando ocorria o seu julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, por haver atuado, como presidente do Partido dos Trabalhadores, no avanço em dinheiro público para farta distribuição a amigos e aliados políticos, a ministra Cármen Lúcia, que o julgava, procurou deixar claro que não estava "julgando uma biografia", mas, sim, casos concretos de corrupção e formação de quadrilha.

A menção feita à "biografia" resulta da reputação que Genoino incorporou à sua carreira política como combatente armado na luta contra o regime militar implantado no Brasil em março de 1964. Naquela época, certamente com patriotismo, mas sem maior inteligência e com fragilíssima estratégia, jovens sem experiência lançaram-se a uma luta de poucas armas exatamente contra a única instituição que detinha o poderio bélico.

Sob o ardor da juventude, assaltaram bancos, dinamitaram cofres para resgatar dinheiro e chegaram ao exagero de sequestrar o embaixador dos Estados Unidos e a jogar uma poderosa bomba sobre o quartel do II Exército, em São Paulo, fazendo em pedaços o infeliz soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos, que ali estava de sentinela.

Essas ações de confronto representaram para os detentores do poder os melhores argumentos de que necessitavam para não devolver o poder aos civis. Na 2.ª Seção do II Exército, onde atuava o serviço secreto militar, seguiam-se reuniões sempre com o mesmo desfecho: "Como devolver o poder a esse bando de loucos?".

Aquela juventude armada, à qual nunca se negou coragem, teve como integrante e participante, além de José Genoino, uma estudante de nome Dilma Rousseff, agora presidente da República. O movimento pendular da História é sempre surpreendente e serve para mostrar que no Chile, no Brasil e no Uruguai os guerrilheiros de anos atrás, que lutaram contra as ditaduras, chegaram ao poder não pela violência, mas pelo voto (e já no poder - isso é incrível - não se mostraram muito diferentes daqueles a quem haviam combatido).

No caso especial do Brasil, a reconquista do poder pelos civis veio a ocorrer não pelo ardor juvenil que levou à violência e à luta armada. O poder foi reconquistado por força de atos de inteligência e boa estratégia demonstrados por homens nada violentos como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Teotônio Vilela, Mário Covas e tantos outros.

Esses políticos, que até hoje fazem muita falta, pareceram adotar o estilo de Gandhi quando resolveu opor-se ao domínio britânico na Índia, fazendo uso, tão somente, da não violência e da não cooperação. Esse movimento, a que Gandhi dava o nome de "Satyagraha", procurava mostrar a força da verdade e da ausência de medo. Exatamente por não encontrarem como combatê-lo, os britânicos acabaram pegando os seus chapéus, os seus tacos de golfe e voltaram para a Inglaterra.

No Brasil, a devolução poder aos civis também veio a ocorrer, mas sempre com muita tensão. Poucas pessoas têm conhecimento das dificuldades, dos esforços e das cobranças que o então governador paulista Paulo Egydio Martins fazia ao presidente Ernesto Geisel para que promovesse uma abertura política que, mesmo lenta, avançasse progressiva e irreversivelmente. Sem o uso de bombas, ou de armas, enfim, o País aos poucos voltou a ter eleições, mas, por lamentáveis falhas dos eleitores, repetidamente são eleitas pessoas destituídas do necessário preparo.

Isso acontece desde os tempos do Brasil colônia, quando o satírico Gregório de Matos, em seus versos, dizia: "Quem sobe a alto lugar, que não merece,/ homem sobe, asno vai, burro parece,/ que o subir é desgraça muitas vezes". E ele completava que melhor é "ser homem em baixo, do que burro em cima".

A biografia de José Genoino, objeto de admiração por seus seguidores de partido, não mereceria ter esse complemento vergonhoso, porque a contamina por inteiro. A sua posse no Congresso Nacional representa praticamente a anulação de eficácia da Lei da Ficha Limpa, conquista nacional.

Realmente, alguns milhares de políticos não puderam sequer disputar cargos eletivos pelo fato de suas biografias estarem ornamentadas por ilícitos administrativos e por delitos. Alguns prefeitos eleitos nem ao menos puderam assumir seus cargos em razão desses vícios não aceitos pela referida lei.

A posse de Genoino desmoraliza a Lei da Ficha Limpa e certamente servirá de paradigma para que outros condenados, sem os seus direitos políticos, assim como ele, também possam tomar posse. É triste ter de assistir a mais esse espetáculo de desprezo à inteligência das pessoas.

by Aloisio de Toledo César

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