quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O casamento de uma menina norueguesa e um alerta para um problema global


Thea tem 12 anos de idade e vive na Noruega. Dentro de 2 dias, vai subir ao altar para casar com um homem 25 anos mais velho. Thea, personagem de uma campanha norueguesa, alerta para o problema das milhares de meninas com menos de 18 anos forçadas a se casar em todo o mundo

REDAÇÃO ÉPOCA
09/10/2014 

Thea e o noivo Geir. O blog em que a manina fala do casamento gerou revolta entre os internautas noruegueses (Foto: Reprodução/ Stopp Bryllupet)
Thea mora na Noruega e está prestes a se casar. Como toda noiva, está às voltas com os preparativos do casamento e com o frio na barriga que, naturalmente, antecede a cerimônia. Para lidar com a ansiedade, buscou uma solução moderna e adequada a uma garota de 12 anos – publicou tudo em um blog pessoal.  Na página, Thea mostra fotos da igreja onde a cerimônia deve acontecer; do cardápio escolhido e do noivo Geir, 25 anos mais velho. Queixou-se também, em um rápido desabafo, por perder a festa de aniversário de uma amiga de escola por causa de suas obrigações como noiva. Tudo para horror dos internautas noruegueses.

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Thea, na verdade, é uma personagem de ficção criada pela ONG norueguesa Plan Norway. Seu objetivo é chamar atenção para um problema assustadoramente real. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, 39 mil meninas com menos de 18 anos são forçadas a se casar todos os dias ao redor do mundo. A prática configura, segundo a ONU, uma violação dos direitos humanos.

Quando o blog de Thea foi ao ar, ele não foi imediatamente associado à ONG. Os primeiros internautas que acessaram a página (intitulada “O casamento de Thea”) pensaram tratar-se de uma garota norueguesa real. Chocados, alguns procuraram a polícia. Para eles, era impensável que, em um país desenvolvido, uma menina tão jovem poderia receber autorização para se casar. Era essa a reação buscada pela ONG.
Os preparativos para o casamento de sábado (Foto: Reprodução)
Em seu blog pessoal, o secretário geral da ONG Olaf Thommessen disse que a escolha de mostrar Thea em lugar de meninas de Bangladesh ou da Tanzânia (realmente afetadas pelo problema) tinha por objetivo permitir que os noruegueses se identificassem com a situação da garota. E, com sorte, se revoltassem, passassem a falar mais sobre o problema e buscassem formas de ajudar essas meninas.

A ideia deu certo. O blog de Thea tornou-se, em poucas horas, o mais lido no país. Em duas semanas, segundo informações da ONG, a página alcançou mais de 2 milhões de pessoas através de compartilhamentos em redes sociais. Um número bastante significativo considerando que a Noruega tem cerca de 5 milhões de habitantes.

Thea, a personagem, ainda vai se casar nesta sábado, 11 de outubro, o dia Internacional  das Meninas celebrado pela Nações Unidas.
RC

Ex-diretor da Petrobrás diz que 3% dos contratos 'eram para atender ao PT'


by Estadão


O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou à Justiça Federal que o PT ficava com 3% sobre o valor dos contratos da estatal.

"Todos sabiam que tinha um porcentual dos contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT através da diretoria de Serviços."

"Outras diretorias como gás e energia e produção também eram PT", declarou o ex-diretor da Petrobrás.

"Então, tinha PT na diretoria de produção, gás e energia e na área de serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT."

"O que rezava dentro da companhia era que esse valor integral (3%) ia para o PT", afirmou Costa.

Ele acusou diretamente o tesoureiro do PT, João Vaccari, ao ser questionado sobre quem fazia a entrega ou a distribuição da propina ao partido do governo.

"Dentro do PT (o contato) do diretor de serviços era com o tesoureiro do PT, sr. João Vaccari, a ligação era diretamente com ele."

Ele disse que a diretoria Internacional tinha indicação do PMDB.

"Então, tinha indicação do PMDB, então tinha também recursos que eram repassados para o PMDB na diretoria Internacional."

Questionado se recebia parte desses valores da corrupção, Costa confessou. "Sim, em valores médios o que acontecia. Do 1% para o PP, em média 60% ia para o partido, 20% para despesas às vezes de emissão de nota fiscal e para envio e 20% restantes eram repassados assim, 70% para mim e 30% para o Janene ou Alberto Youssef."

"Eu recebia em espécie normalmente na minha casa, ou no shopping ou no escritório, depois que abri a minha companhia de consultoria", declarou.

Segundo ele, quem fazia a entrega do dinheiro era Janene ou Youssef.

Sobre a propina para o PMDB

"O PMDB era da diretoria Internacional, o nome é Fernando Soares, o Fernando Baiano, ele fazia a articulação."

Costa afirmou ainda que recebeu R$ 500 mil em dinheiro vivo das mãos do presidente da Transpetro, Sergio Machado.

"Na Transpetro houve alguns casos de repasses para políticos, sim. Eu recebi uma parcela da Transpetro, se não me engano R$ 500 mil."

"Quem pagou?", perguntou o juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Lava Jato.

"O presidente Sergio Machado."

"Quando?"

"Datas talvez eu tenha dificuldade de lembrar. São muitas, 2009 ou 2010, acho eu por aí. Recebi em uma única oportunidade."

"Qual o motivo?"

"Foi devido à contratação de alguns navios. Essa contratação tinha que passar pela diretoria de Abastecimento, contratação de navios pela Transpetro. Esse valor foi entregue diretamente por ele no apartamento dele (Machado) no Rio."

Indicações

Paulo Roberto Costa afirmou que todas as diretorias da Petrobrás são ocupadas por indicações políticas.

Ele disse que foi indicado, em 2004, pelo então deputado José Janene, do PP - Janene, réu do mensalão do PT, morreu em 2010.

Segundo Costa, desde o governo José Sarney (1985/1989) as indicações políticas são rotineiras na Petrobrás.

Ele confirmou ainda que todos os diretores da estatal, bem como os presidentes da empresa José Eduardo Dutra, na época em que ele entrou na diretoria de Abastecimento (2004), e José Sergio Gabrielli, que assumiu a presidência da estatal em 2005, sabiam de sua indicação política.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cientistas conseguem expulsar o HIV de uma célula pela primeira vez

Célula infectada com HIV (Foto: wikimedia commons)
Após as notícias chocantes de que vários passageiros do voo MH17 eram pesquisadores de renome que trabalhavam pela cura da Aids, temos informações mais positivas nesse campo: cientistas conseguiram expulsar o HIV de uma célula pela primeira vez. O anúncio foi feito pelo professor daAarhus University, Ole Schmeltz Søgaard, na Conferência Internacional sobre a Aids, realizada em Melbourne, na Austrália (para onde os pesquisadores do voo MH17 estavam indo). 
O feito foi alcançado através do uso de Romidepsin, um fármaco aplicado em casos de câncer, em pacientes com Aids. Com ele, o vírus sai das células que está infectando e vai para a corrente sanguínea. Como pesquisadores colocaram na conferência, o HIV é "expulso de sua toca".  Uma vez na corrente sanguínea, as próprias células do sistema imunológico humano atacam o vírus.
Os efeitos foram observados em cinco dos seis pacientes que participaram do estudo.
O próximo passo é expandir os testes usando o Romidepsin em conjunto com outros fármacos que aumentem a força do sistema imunológico. A ideia é que, com a ajuda dos remédios, o próprio organismo elimine os vírus do corpo. 
No entanto nem todos estão otimistas. Françoise Barré-Sinoussi, cientista francesa e presidente da AIDS International, afirma que não é possível estipular datas para que a ciência encontre a cura e que, possivelmente, estamos há muitos anos de encontrar um método garantido.
Via Buzzfeed

Cientistas descobrem quando e onde a pandemia de HIV começou

Cientistas descobrem quando e onde a pandemia de HIV começou

5 de outubro de 2014

Pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de Leuven, na Bélgica, descobriram que o  vírus HIV 
teria surgido no início do século XX na região sul de Camarões, transmitido aos humanos através da manipulação ou do consumo da carne de caça de chimpanzés. No entanto, a doença permaneceu como uma infecção regional até os anos 1920, quando chegou a Leopoldville, então capital do Congo Belga, onde encontrou as condições perfeitas para se proliferar e, décadas mais tarde, se transformar em uma pandemia que já infectou 75 milhões de pessoas no planeta até hoje.
O estudo foi publicado na revista Science, e mostrou documentos históricos e amostras de DNA do vírus que datam desde a década de 1950. Com estas informações, foi possível traçar uma árvore genealógica da AIDS e, através de modelos estatísticos, determinar o ponto de origem da epidemia no espaço e no tempo. Leopoldville tinha esse nome em homenagem ao rei Leopoldo II da Bélgica, que detinha o país africano como colônia. Hoje a capital da República Democrática do Congo é chamada de Kinshasa.
“Parece que uma combinação de fatores em Kinshasa no começo do século XX criou as condições ideais para a emergência do HIV, levando a uma epidemia generalizada e irrefreável que se desenrolou pela África Subsaariana”, disse ao jornal britânico The Independent o professor de Oxford Oliver Pybus, um dos autores do artigo. Naquele período, Kinshasa era o centro econômico da região e crescia rapidamente, com linhas de trem que fervilhavam de trabalhadores e barcas abarrotadas que iam e vinham pelo rio Congo. De acordo com registros históricos, mais de um milhão de pessoas transitavam anualmente pelas ferrovias da capital congolesa nos anos 1940.
Além da oportuna carona nos meios de transporte, o vírus também se aproveitou de outros fatores: na época, a cidade possuía um número muito maior de homens do que de mulheres, o que acabou por estimular a prostituição. Os próprios centros de saúde, mesmo sem saber, colaboraram na disseminação da doença através de injeções aplicadas com agulhas sem a devida esterilização.
Os pesquisadores acreditam que, ao longo da história, diversos tipos de HIV passaram de macacos a humanos de forma semelhante, mas não ultrapassavam a esfera regional. “Nós queríamos responder à questão: por que este se transformou em uma pandemia?”, explicou Pybus ao jornal britânico The Guardian. A AIDS como conhecemos é causada especificamente pelo vírus HIV-1 grupo M, e começou a ser diagnosticada fora da África no início dos anos 80, nos Estados Unidos.

Eduardo Jorge declara apoio a Aécio Neves. Petistas se revoltam

Publicado em 8 de outubro de 2014 

Eduardo Jorge foi, até hoje, o queridinho da campanha eleitoral. Dezenas de reportagens e posts bem-humorados foram feitos em sua homenagem. Chegou até a ser declarado o “candidato da internet”, devido à sua popularidade na rede. Tudo deve mudar a partir de agora, que declarou apoio a Aécio Neves.
Os dilmistas já dão o tom do que vem por aí. Os posts coletados abaixo foram feitos 5 minutos após o anúncio. Cliquem para ampliar:



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