terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pastor turbinado


Chorando
Chorando
Xuxa tem um motivo para não voltar à Câmara, pelo menos, até 2018. O polêmico Pastor Eurico, deputado do PSB de Pernambuco que entrou num embate público com Xuxa em maio (Leia maisaqui e aqui), conseguiu se reeleger .
E voltará à Brasília com mais força. A briga com Xuxa deu-lhe notoriedade e eleitores. Pastor Eurico foi o segundo colocado de sua coligação no estado, com 233 762 votos. Em 2010, garantiu a cadeira na Câmara levando 185 870 votos.
Por Lauro Jardim

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Marina decide apoiar Aécio em troca de compromisso real por fim da reeleição


Estadão
João Domingos,
de BRASÍLIA, e Erich Decat, 
ENVIADO ESPECIAL ao RECIFE

© Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo Candidata do PSB que ficou fora do 2º turno pede alterações no programa de governo de tucano antes de oficializar adesão.

A candidata derrotada Marina Silva (PSB) decidiu apoiar o tucano Aécio Neves no 2.º turno mediante o compromisso de apoiar causas defendidas pela terceira colocada na disputa presidencial, incluindo uma reforma política que ponha fim à reeleição. Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão é se isto ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, partido que Marina não conseguiu criar em 2013 e se abrigou no partido que foi presidido por Eduardo Campos.

A decisão deve sair antes do endosso formal ao tucano de Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco, morto em agosto. Renata deve formalizar o apoio a Aécio por um motivo simples: se não o fizer ou se acenar com a possibilidade de apoiar a petista Dilma Rousseff, iria contra o discurso do marido de que a presidente representava a velha política.

Marina não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como “velha política”. O caminho é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto, como o fim da reeleição e uma proposta de reforma tributária. Aécio já disse publicamente ser a favor de ambas as propostas.

Fora isso, a candidata derrotada do PSB também tem interesse em ver o tucano se comprometer com a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão na agenda de cuidados com a sustentabilidade e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.

Em 2010, a ex-ministra, que como agora ficou em terceiro lugar, fez uma lista de dez itens de seu programa de governo e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma, que passaram para o segundo turno. O tucano não respondeu. A petista assinou o termo, indicando aceitar o proposto, mas não chegou a cumprir isso - Marina tampouco a apoiou e optou pela neutralidade. No domingo, em discurso após reconhecer a derrota, a ex-ministra deu a entender que não ficaria neutra novamente e que os brasileiros demonstraram um “sentimento de mudança”.

A tendência nos partidos que formaram a aliança de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião do partido para hoje, quando será definida a posição oficial da legenda. Também disse que apoia Aécio o presidente do PSL, Luciano Bivar. Os dirigentes do PHS, PPL e PRP também tendem a dizer que ficarão ao lado do tucano.

Partidos. No PSB, foi marcada para esta terça-feira, 7, uma reunião da Executiva para se buscar um consenso sobre o 2.º turno. A Rede também discutem o assunto amanhã. Na quinta-feira, os partidos da coligação vão se reunir para divulgar a posição final. Mas ontem lideranças do PSB começaram a indicar preferência por Aécio ou já declararam voto no tucano.

Mesmo o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, aliado de longa data e ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou nesta segunda-feira que não se oporia ao apoio do partido ao candidato do PSDB, se essa for a decisão da cúpula partidária. “O fundamental é estar envolvido em um processo de progresso, de crescimento. Às vezes um reacionário serve de avanço.”

Questionado se ele, que é fundador do PSB e se classifica como “homem de esquerda”, se sentiria confortável com uma aliança com o PSDB, Amaral respondeu com pragmatismo: “As alianças são táticas e, se não prejudicarem o projeto do meu partido, são válidas”.

O vice-presidente do PSB e parceiro de chapa de Marina, Beto Albuquerque, disse que apoiará Aécio e que “quem joga sujo na eleição” não terá o seu apoio.

Em Pernambuco, o advogado Antonio Campos, irmão de Eduardo Campos, adiantou seu voto em Aécio, mas afirmou ser uma decisão pessoal e que não falava em nome da viúva de Campos. “Vamos conversar para tentar chegar a um consenso”, disse o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, que foi ontem cedo à casa da família Campos.

“Tivemos uma vitória esmagadora, a maior do País, e essa vitória vai servir apenas para nos fortalecer para que a gente possa discutir com legitimidade política. Mas tem de ser levado em conta o que o País todo vai pensar”, defendeu o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Em entrevista às rádios locais, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) adotou discurso semelhante. O atual governador, João Lyra Neto (PSB), declarou voto em Aécio.

Outro lado.

Segundo informações do blog da Sonia Racy, Nilson Oliveira, assessor de Marina, negou que a ex-candidata tenha tomado alguma decisão. Ele informou que ela vai se reunir com a base da Rede nesta terça-feira.

/ COLABORARAM ISADORA PERON e ANA FERNANDES

“Transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais”

Catedrático emérito da Universidade Duke comandou a redação da ‘bíblia’ dos psiquiatras

 
  • Allen Frances neste mês, em Barcelona. / JUAN BARBOSA
    Allen Frances (Nova York, 1942) dirigiu durante anos o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve as diferentes doenças mentais. Esse manual, considerado a bíblia dos psiquiatras, é revisado periodicamente para ser adaptado aos avanços do conhecimento científico. Frances dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV, ao qual se seguiu uma quinta revisão que ampliou enormemente o número de transtornos patológicos. Em seu livro Saving Normal (inédito no Brasil), ele faz uma autocrítica e questiona o fato de a principal referência acadêmica da psiquiatria contribuir para a crescente medicalização da vida.
    Pergunta. No livro, o senhor faz um mea culpa, mas é ainda mais duro com o trabalho de seus colegas do DSM V. Por quê?
    Resposta. Fomos muito conservadores e só introduzimos [no DSM IV] dois dos 94 novos transtornos mentais sugeridos. Ao acabar, nos felicitamos, convencidos de que tínhamos feito um bom trabalho. Mas o DSM IV acabou sendo um dique frágil demais para frear o impulso agressivo e diabolicamente ardiloso das empresas farmacêuticas no sentido de introduzir novas entidades patológicas. Não soubemos nos antecipar ao poder dos laboratórios de fazer médicos, pais e pacientes acreditarem que o transtorno psiquiátrico é algo muito comum e de fácil solução. O resultado foi uma inflação diagnóstica que causa muito dano, especialmente na psiquiatria infantil. Agora, a ampliação de síndromes e patologias no DSM V vai transformar a atual inflação diagnóstica em hiperinflação.
    P. Seremos todos considerados doentes mentais?
    R. Algo assim. Há seis anos, encontrei amigos e colegas que tinham participado da última revisão e os vi tão entusiasmados que não pude senão recorrer à ironia: vocês ampliaram tanto a lista de patologias, eu disse a eles, que eu mesmo me reconheço em muitos desses transtornos. Com frequência me esqueço das coisas, de modo que certamente tenho uma demência em estágio preliminar; de vez em quando como muito, então provavelmente tenho a síndrome do comedor compulsivo; e, como quando minha mulher morreu a tristeza durou mais de uma semana e ainda me dói, devo ter caído em uma depressão. É absurdo. Criamos um sistema de diagnóstico que transforma problemas cotidianos e normais da vida em transtornos mentais.
    P. Com a colaboração da indústria farmacêutica...
    Não soubemos nos antecipar ao poder dos laboratórios de criar novas doenças
    R. É óbvio. Graças àqueles que lhes permitiram fazer publicidade de seus produtos, os laboratórios estão enganando o público, fazendo acreditar que os problemas se resolvem com comprimidos. Mas não é assim. Os fármacos são necessários e muito úteis em transtornos mentais severos e persistentes, que provocam uma grande incapacidade. Mas não ajudam nos problemas cotidianos, pelo contrário: o excesso de medicação causa mais danos que benefícios. Não existe tratamento mágico contra o mal-estar.
    P. O que propõe para frear essa tendência?
    R. Controlar melhor a indústria e educar de novo os médicos e a sociedade, que aceita de forma muito acrítica as facilidades oferecidas para se medicar, o que está provocando além do mais a aparição de um perigosíssimo mercado clandestino de fármacos psiquiátricos. Em meu país, 30% dos estudantes universitários e 10% dos do ensino médio compram fármacos no mercado ilegal. Há um tipo de narcótico que cria muita dependência e pode dar lugar a casos de overdose e morte. Atualmente, já há mais mortes por abuso de medicamentos do que por consumo de drogas.
    P. Em 2009, um estudo realizado na Holanda concluiu que 34% das crianças entre 5 e 15 anos eram tratadas por hiperatividade e déficit de atenção. É crível que uma em cada três crianças seja hiperativa?
    R. Claro que não. A incidência real está em torno de 2% a 3% da população infantil e, entretanto, 11% das crianças nos EUA estão diagnosticadas como tal e, no caso dos adolescentes homens, 20%, sendo que metade é tratada com fármacos. Outro dado surpreendente: entre as crianças em tratamento, mais de 10.000 têm menos de três anos! Isso é algo selvagem, desumano. Os melhores especialistas, aqueles que honestamente ajudaram a definir a patologia, estão horrorizados. Perdeu-se o controle.
    P. E há tanta síndrome de Asperger como indicam as estatísticas sobre tratamentos psiquiátricos?
    R. Esse foi um dos dois novos transtornos que incorporamos no DSM IV, e em pouco tempo o diagnóstico de autismo se triplicou. O mesmo ocorreu com a hiperatividade. Calculamos que, com os novos critérios, os diagnósticos aumentariam em 15%, mas houve uma mudança brusca a partir de 1997, quando os laboratórios lançaram no mercado fármacos novos e muito caros, e além disso puderam fazer publicidade. O diagnóstico se multiplicou por 40.
    P. A influência dos laboratórios é evidente, mas um psiquiatra dificilmente prescreverá psicoestimulantes a uma criança sem pais angustiados que corram para o seu consultório, porque a professora disse que a criança não progride adequadamente, e eles temem que ela perca oportunidades de competir na vida. Até que ponto esses fatores culturais influenciam?
    Os seres humanos sobrevivem há milhões de anos graças à capacidade de confrontar a adversidade
    R. Sobre isto tenho três coisas a dizer. Primeiro, não há evidência em longo prazo de que a medicação contribua para melhorar os resultados escolares. Em curto prazo, pode acalmar a criança, inclusive ajudá-la a se concentrar melhor em suas tarefas. Mas em longo prazo esses benefícios não foram demonstrados. Segundo: estamos fazendo um experimento em grande escala com essas crianças, porque não sabemos que efeitos adversos esses fármacos podem ter com o passar do tempo. Assim como não nos ocorre receitar testosterona a uma criança para que renda mais no futebol, tampouco faz sentido tentar melhorar o rendimento escolar com fármacos. Terceiro: temos de aceitar que há diferenças entre as crianças e que nem todas cabem em um molde de normalidade que tornamos cada vez mais estreito. É muito importante que os pais protejam seus filhos, mas do excesso de medicação.
    P. Na medicalização da vida, não influi também a cultura hedonista que busca o bem-estar a qualquer preço?
    R. Os seres humanos são criaturas muito maleáveis. Sobrevivemos há milhões de anos graças a essa capacidade de confrontar a adversidade e nos sobrepor a ela. Agora mesmo, no Iraque ou na Síria, a vida pode ser um inferno. E entretanto as pessoas lutam para sobreviver. Se vivermos imersos em uma cultura que lança mão dos comprimidos diante de qualquer problema, vai se reduzir a nossa capacidade de confrontar o estresse e também a segurança em nós mesmos. Se esse comportamento se generalizar, a sociedade inteira se debilitará frente à adversidade. Além disso, quando tratamos um processo banal como se fosse uma enfermidade, diminuímos a dignidade de quem verdadeiramente a sofre.
    P. E ser rotulado como alguém que sofre um transtorno mental não tem consequências também?
    R. Muitas, e de fato a cada semana recebo emails de pais cujos filhos foram diagnosticados com um transtorno mental e estão desesperados por causa do preconceito que esse rótulo acarreta. É muito fácil fazer um diagnóstico errôneo, mas muito difícil reverter os danos que isso causa. Tanto no social como pelos efeitos adversos que o tratamento pode ter. Felizmente, está crescendo uma corrente crítica em relação a essas práticas. O próximo passo é conscientizar as pessoas de que remédio demais faz mal para a saúde.
    P. Não vai ser fácil…
    R. Certo, mas a mudança cultural é possível. Temos um exemplo magnífico: há 25 anos, nos EUA, 65% da população fumava. Agora, são menos de 20%. É um dos maiores avanços em saúde da história recente, e foi conseguido por uma mudança cultural. As fábricas de cigarro gastavam enormes somas de dinheiro para desinformar. O mesmo que ocorre agora com certos medicamentos psiquiátricos. Custou muito deslanchar as evidências científicas sobre o tabaco, mas, quando se conseguiu, a mudança foi muito rápida.
    P. Nos últimos anos as autoridades sanitárias tomaram medidas para reduzir a pressão dos laboratórios sobre os médicos. Mas agora se deram conta de que podem influenciar o médico gerando demandas nos pacientes.
    R. Há estudos que demonstram que, quando um paciente pede um medicamento, há 20 vezes mais possibilidades de ele ser prescrito do que se a decisão coubesse apenas ao médico. Na Austrália, alguns laboratórios exigiam pessoas de muito boa aparência para o cargo de visitador médico, porque haviam comprovado que gente bonita entrava com mais facilidade nos consultórios. A esse ponto chegamos. Agora temos de trabalhar para obter uma mudança de atitude nas pessoas.
    P. Em que sentido?
    R. Que em vez de ir ao médico em busca da pílula mágica para algo tenhamos uma atitude mais precavida. Que o normal seja que o paciente interrogue o médico cada vez que este receita algo. Perguntar por que prescreve, que benefícios traz, que efeitos adversos causará, se há outras alternativas. Se o paciente mostrar uma atitude resistente, é mais provável que os fármacos receitados a ele sejam justificados.
    P. E também será preciso mudar hábitos.
    R. Sim, e deixe-me lhe dizer um problema que observei. É preciso mudar os hábitos de sono! Vocês sofrem com uma grave falta de sono, e isso provoca ansiedade e irritabilidade. Jantar às 22h e ir dormir à meia-noite ou à 1h fazia sentido quando vocês faziam a sesta. O cérebro elimina toxinas à noite. Quem dorme pouco tem problemas, tanto físicos como psíquicos.
    http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/26/sociedad/1411730295_336861.html

    Marina corre para fechar apoio e não 'perder perdendo'

    Eleições 2014

    Fim da reeleição e alinhamento das propostas para economia e meio ambiente serão colocadas na mesa para fechar apoio a Aécio Neves

    Talita Fernandes e Bruna Fasano

    Marina Silva faz discurso após resultado do primeiro turno
    Marina Silva faz discurso após resultado do primeiro turno - Ricardo Matsukawa/VEJA
    (Atualizado às 20h48)
    Apesar da sinalização feita no discurso pós-urnas neste domingo, aliados de Marina Silva (PSB) afirmam que o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno dependerá do compromisso do tucano com pelo menos três pontos: fim da reeleição, continuidade do que ela chama de conquistas econômicas e sociais e políticas direcionadas à sustentabilidade e meio ambiente. Assessores próximos da ex-senadora avaliam que o tucano não terá dificuldade em atender aos pedidos – ele já defendeu publicamente o fim da reeleição e as propostas na área econômica têm familiaridades. "O Aécio também defende Banco Central independente, mas ele deixou a Marina apanhar sozinha", afirma um assessor. Também pesa a favor o fato de a proposta para o meio ambiente dele ter sido elaborada por Fabio Feldman, ex-aliado da pessebista. "Nosso plano tem 99% de convergência com o de Marina. Será um apoio bastante natural, inclusive pelos ataques covardes que o PT cometeu", diz Feldman.
    "Desde ontem, várias interlocuções foram feitas por iniciativa do PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou para uma pessoa da campanha pra sinalizar", disse o biólogo João Paulo Capobianco, braço-direito de Marina. Nesta segunda, ela recebeu a visita do seu candidato a vice, Beto Albuquerque, da deputada Luiza Erundina e do presidente do PSB, Roberto Amaral.
    A questão é o tempo – agora são vinte dias até o segundo turno. Os aliados afirmam que ela deveria demonstrar mais pragmatismo e não repetir erros da campanha no primeiro turno. Na época, Marina afirmava que pretendia "ganhar ganhando" ao justificar sua resistência em rebater os duros ataques do PT. Outra opinião recorrente na equipe dela é que optar pela neutralidade seria prejudicial para a vida política da ex-senadora, derrotada nas duas últimas eleições presidenciais.
    Um membro da Executiva Nacional avalia que o PSB caminha para o apoio formal a Aécio, mas descarta a possibilidade de Marina negociar cargos e ministérios em eventual futuro governo do PSDB. "A Marina não é de negociar ministério, ela está interessada em propostas."
    O PSB se reunirá na quarta-feira para tomar uma decisão – a decisão deverá ser oficializada na quinta. Até lá, o presidente do PSB, Roberto Amaral, vai consultar governadores eleitos do partido e os candidatos que disputam o segundo turno. No PSB, Amaral é considerado o principal entrave para um acordo com Aécio. Ontem, após a consolidação do cenário do segundo turno e as declarações de Marina, ele chegou a afirmar que seu partido tem um alinhamento natural com siglas de esquerda. A frase foi recebida como um recado claro de que Amaral resistirá em fechar a aliança. O contrapeso, contudo, são os líderes regionais que já defendem publicamente o apoio, especialmente dos diretórios de São Paulo, Pernambuco e do Paraná.


    O PPS, que integrava a coligação de Marina, se reunirá amanhã em Brasília. "A intenção é ter um posicionamento consensual entre os partidos da coligação, mas o PPS defende o apoio qualificado, com discussão de programa, a Aécio Neves", afirmou o presidente nacional da sigla, Roberto Freire (SP).
    by Veja

    ACM Neto se reúne com Aécio e pode assumir coordenação do Nordeste


    MARCELO SPERANDIO
    06/10/2014 

    ACM Neto (Foto: José Cruz/ABr)
    O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), se reunirá hoje à tarde em São Paulo com o candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG). Existe a possibilidade de Neto assumir a coordenação da campanha de Aécio em todo o Nordeste. Neto está em alta com o tucano. Há um mês, quando Aécio apareceu com 14% nas pesquisas e viu muitos aliados se afastarem, Neto ligou para o presidenciável, reafirmou seu apoio e o convidou para um grande comício no interior da Bahia. Também foi Neto quem articulou a chapa que sustentou a campanha de Aécio no estado. Depois de meses de articulação, o prefeito de Salvador conseguiu unir DEM, PSDB e PMDB na mesma coligação, o que parecia tarefa impossível. Mas a coligação do PT, comandada pelo governador Jaques Wagner, venceu a disputa para o governo e para o Senado. A presidente Dilma Rousseff obteve 61% dos votos válidos na Bahia. Aécio teve 18% no estado. 

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