quinta-feira, 31 de julho de 2014

Exército vai monitorar grupos que lideram protestos

De black blocs a sem-teto, órgão vai captar informações sobre movimentos para, caso os militares sejam acionados pelos Estados, atuar com eficiência

Black Blocs montam barricada na Marginal Pinheiros, em São Paulo
Black Blocs montam barricada na Marginal Pinheiros, em São Paulo (Felipe Cotrim/VEJA.com/VEJA)
Cada vez mais acionado para apoiar ações de segurança pública, o Exército criou um órgão para captar informações e monitorar movimentos sociais com potencial para prejudicar o deslocamento e atuação de tropas federais convocadas para conter distúrbios e que atuam na vigilância de áreas pacificadas. A nova 4.ª subchefia do Comando de Operações Terrestres (Coter) receberá dados de todos os órgãos que integram o Sistema de Inteligência do país (Sisbin). Todo o trabalho, de acordo com o Exército, é preventivo e permite que a Força chegue ao local para atuar, munida de dados que permitam ter completo "levantamento de consciência situacional". Nos bastidores, oficiais dizem que não haverá infiltração de agentes militares nos movimentos.
Qualquer movimento, de black blocs a sem-teto, pode ser objeto de acompanhamento pelo Exército, caso seja enquadrado entre os segmentos que podem prejudicar a execução de uma missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Os métodos de atuação de vários desses movimentos usam táticas similares a guerrilhas urbanas e rurais e há suspeitas de que alguns deles tenham ligação com organizações criminosas das grandes capitais.
A subchefia do Comando de Operações Terrestres será abastecida pelos diversos órgãos de inteligência, como o Centro de Inteligência do Exército (CIE), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Federal, além dos órgãos de informações dos Estados, entre outros. Até o final do ano passado, este trabalho era realizado por um órgão de assessoramento ligado diretamente ao Comandante do Exército. Com as seguidas e crescentes convocações das Forças Armadas para atuar em áreas urbanas em todo o país, o Exército resolveu criar este órgão que, além de juntar e destacar as informações de inteligência de interesse da operação em curso, reúne dados de guerra eletrônica, defesa cibernética, comunicação social e operações psicológicas.
Hoje, as Forças Armadas patrulham o Complexo da Maré, no Rio, a pedido do governo do Estado. Havia possibilidade de os militares do Exército serem empregados também para conter distúrbios que poderiam ocorrer durante a final da Copa, mas a operação foi abortada graças ao trabalho de inteligência e prisão preventiva dos integrantes dos movimentos.
Prevenção - Para as Forças Armadas, segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, não foi surpresa o grande número de manifestações na Copa das Confederações, no ano passado. O que os militares não tinham dimensão era do tamanho do movimento e o quão violento seria.
O Exército defende a necessidade de se prevenir com informações sobre os movimentos. Um dos objetivos é evitar que, caso a Força seja acionada, possa atuar proporcionalmente ao que encontrará, para evitar qualquer tipo de dano colateral contra seus homens. Por exemplo, em caso de ação ante um movimento, o Exército precisa conhecer o seu líder, para isolá-lo, e precisa conhecer o material que está sendo usado com as táticas de atuação.
(Com Estadão Conteúdo)


Serra Leoa decreta estado de emergência por ebola

Epidemia

País registrou 233 mortes pela infecção desde março. Oeste da África enfrenta a pior epidemia da doença desde a descoberta do vírus, em 1976

Equipe do 'Médicos Sem Fronteiras' entregam comida para os pacientes mantidos em uma área de isolamento no centro de tratamento do Ebola, Serra Leoa. O país registra agora o maior número de casos da doença - 454, superando vizinho Guiné, onde o surto teve origem em fevereiro deste ano
Equipe do Médicos Sem Fronteiras entrega comida para os pacientes mantidos em uma área de isolamento do centro de tratamento do Ebola, em Serra Leoa (Tommy Trenchard/Reuters/VEJA)
O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, decretou nesta quinta-feira estado de emergência diante da epidemia do vírus ebola que atinge o oeste da África. O país registrou, neste ano, 233 mortes pela doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O surto, o maior da história, também afeta Guiné, Libéria e Nigéria. Juntos, os quatro países já notificaram mais de 1.300 infecções e 729 óbitos por ebola desde março.

Em um discurso transmitido pela televisão, Koroma disse ter decretado estado de emergência para permitir que o governo tome "medidas mais firmes contra a epidemia do ebola". O presidente anunciou que colocará em quarentena as áreas afetadas pelo surto, mobilizará forças de segurança para proteger equipes médicas e proibirá reuniões públicas. Além disso, ele pretende lançar uma busca por possíveis infectados em casas localizadas em regiões endêmicas.

Koroma também anunciou ter cancelado sua viagem na próxima semana à cúpula entre África e Estados Unidos em Washington. Por outro lado, indicou que participará de uma cúpula regional na Guiné para analisar a situação da epidemia junto a representantes de outros países africanos. O presidente ainda declarou que ministros e outros representantes governamentais de Serra Leoa não poderão sair do país, exceto para "compromissos absolutamente essenciais". Segundo Koroma, as medidas anunciadas nesta quinta devem ter duração de 60 a 90 dias.

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África — O governo da Libéria, que já registrou 159 mortes por ebola neste ano, também vem anunciando medidas para conter a epidemia. Nesta quarta, as escolas do país foram fechadas e os servidores governamentais foram obrigados a tirar licença para diminuir o risco de contaminação. No domingo, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, já havia anunciado o fechamento da maior parte das fronteiras terrestres do país.

O Corpo da Paz dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira a retirada de centenas de voluntários da Guiné, Libéria e Serra Leoa devido ao surto. Uma porta-voz do órgão informou que dois voluntários contraíram o vírus após entrar em contato com uma vítima da infecção. Segundo ele, porém, os americanos não apresentam os sintomas da doença e estão em isolamento sob observação médica. "Quando receberem alta para regressar aos Estados Unidos, trabalharemos com eles para que retornem de forma segura".

Doença — Não existe cura ou vacina para o Ebola. A doença é conhecida por ser altamente transmissível e mortal: a taxa de óbitos entre infectados pode chegar a 90%. O vírus foi descoberto em 1976, ano em que houve 431 mortes pela infecção. Desde então, os principais surtos aconteceram em 1995 (254 óbitos), 2000 (224) e 2007 (224), todos na África. 

Entenda o surto de Ebola na África

O que é o Ebola?

O vírus Ebola foi descoberto em 1976 a partir de diagnósticos simultâneos na República Democrática do Congo e no Sudão, na África. Ele provoca uma grave doença conhecida como febre hemorrágica Ebola, que pode afetar seres humanos e primatas, como macacos e chipanzés. O surto de Ebola pode chegar a provocar a morte de 90% das pessoas infectadas. Atualmente, não existe vacina e nem cura para a doença.


Como a doença é transmitida?

O Ebola é transmitido de pessoa para pessoa principalmente a partir do contato direto com sangue, secreções e outros fluidos corporais de pessoas infectadas. A transmissão também pode acontecer a partir do contato com ambientes e objetivos contaminados por esses fluidos, como roupas. Segundo a OMS, não há risco de contágio no período de incubação do vírus — ou seja, entre a infecção e os primeiros sintomas. No caso do Ebola, esse tempo pode variar de 2 a 21 dias.

Quais são os sintomas da infecção?

A doença costuma aparecer com quadros de febre, fraqueza e dores musculares, de cabeça e de garganta. Em seguida, surgem sinais como náusea, diarreia, feridas na pele, problemas hepáticos e hemorragia interna e externa. O tempo entre a infecção pelo vírus e o os primeiros sintomas variam de 2 a 21 dias.

Como é o tratamento da doença?

Não existe um tratamento específico para a febre hemorrágica Ebola. Pacientes graves recebem cuidados intensivos, que incluem reidratação oral e intravenosa, e devem ser isolados e receber a visita apenas de profissionais de saúde que seguem todas as medidas de prevenção contra a infecção.

Quem corre maior risco de contrair o vírus?

Segundo a OMS, as pessoas com maior risco de contágio são profissionais de saúde e familiares de pacientes contaminados. A organização considera que as probabilidades de infecção entre turistas que visitam uma área endêmica são baixas.

by Veja

Dilma na sabatina da CNI: a doutora em preço de gás diz que 13 menos 4 é igual a 7, viaja da Ucrânia para o Japão em menos de um minuto, confunde usina nuclear com furacão e submerge num tsunami

30/07/2014


Até o colunista acharia que o título do post é coisa da elite golpista, gente que acorda e dorme debochando da presidente da República, se não pudesse apresentar como prova o vídeo que registra um trecho das considerações finais de Dilma Rousseff na sabatina da CNI. A candidata à reeleição começa discorrendo sobre as variações do preço do gás no mercado internacional, estaciona de novo em reticências bêbadas e diz o seguinte:
“Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (Uma alma caridosa na plateia corrige a maluquice aritmética: NOVE!). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima  (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”
Pena que o vídeo não tenha incluído o fecho recitado em dilmês erudito: “No Japão a diferença é aquela que eu disse”. O Japão jamais saberá que diferença é essa. Mas todos os japoneses sabem que Fukushima nunca foi “Fugujima” sempre foi Fukushima. E aprendem ainda na infância que 13 menos 4 jamais será igual a 7.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Clientes não paravam de reclamar que esse restaurante só piorava… Veja o que o gerente descobriu.

Dizem que o sucesso de um restaurante se deve muito a forma como tratam seus clientes e, ainda mais importante, a forma como esses enxergam a oferta de serviços.

Hoje reproduzimos uma história sobre como um estabelecimento tradicional descobriu um fato não só sobre seus clientes, mas sobre asociedade moderna.
Um restaurante famoso em Nova Iorquedecidiu contratar uma empresa de consultoria para entender o porque seus clientes continuavam a mostrar insatisfação com o atendimento, e o que a empresa descobriu é bastante interessante.
Abaixo está uma transcrição divulgada pelo restaurante após a descoberta.
Restaurante (1)
Restaurante (2)
Restaurante (3)
Restaurante (4)
Restaurante (5)

Em reunião com mandatários do PMDB, Lula não ouviu nada além de críticas ao seu partido — e concordou com todas

by Ricardo Setti

(Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)
Nem Lula está satisfeito com o PT, aparentemente (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Nota publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
Tão logo o senador José Sarney confirmou que não disputaria a eleição, a cúpula do PMDB se reuniu para uma avaliação de cenário. Presentes, além do próprio Sarney, alguns dos principais líderes do partido — Renan Calheiros, Eduardo Braga, Eunício Oliveira e Vital do Rêgo.
Todos reclamaram muito do PT, que não teria cumprido os compromissos assumidos com o PMDB antes da montagem dos palanques estaduais. Lula apareceu na reunião para prestar solidariedade ao amigo Sarney, acabou ouvindo a parte das queixas e, para surpresa de alguns poucos, concordou com tudo.
“Agora vou parar de falar, senão vão achar que estou fazendo oposição a Dilma”, disse o ex-presidente.

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