terça-feira, 8 de julho de 2014

Hoje, 8 de julho, é proibido sorrir na Coreia do Norte

Ásia

Proibição é em respeito ao aniversário da morte de Kim Il-sung, o ditador que iniciou o regime, em 1948. Também é proibido falar alto, beber álcool e dançar

Líder norte-coreano Kim Jong-un visita uma exploração de cogumelos nesta foto sem data divulgada pela Agência de Notícias Central Coreana da Coréia do Norte (KCNA), em Pyongyang
Ditador norte-coreano Kim Jong-un visita um centro de cultivo de cogumelos (KCNA/Reuters)
Embora seja feriado nesta terça-feira na Coreia do Norte, esboçar um sorriso ou falar alto em público são ações vetadas durante o 20º aniversário da morte de Kim Il-sung, o fundador do país e considerado um 'pai' por seus cidadãos. Isso mesmo, por mais surreal que possa soar, no dia 8 de julho, é proibido sorrir na Coreia do Norte. Desde que 1994, quando os norte-coreanos perderam seu primeiro ditador, a cada 8 de julho “está proibido sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool ou dançar porque todo o país está de luto”, contou uma refugiada norte-coreana e ativista, Park Yeon-min, de 21 anos. A rede de televisão estatal norte-coreana dedica o dia a transmitir a solene – e chata – cerimônia oficial em homenagem ao 'presidente eterno', assim como filmes sobre sua vida e obra glorificadas com narração entre o mito e a ficção pela incessante máquina de propaganda do regime.
O culto à personalidade de Kim Il-sung chega até um ponto máximo a cada 8 de julho – e também 15 de abril, aniversário de seu nascimento –, quando o regime tenta minimizar os frequentes cortes de luz no país para que todos os norte-coreanos possam assistir à maratona televisiva de eventos e filmes sobre o ditador. Se não bastasse todo esse ritual exaustivo duas vezes por ano, a Coreia do Norte ainda dedica ao falecido ditador mais de 34.000 estátuas em todo o país. Nos dois feriados, os cidadãos depositam flores aos pés das estátuas, enquanto seu corpo é exposto embalsamado dentro do Palácio de Kumsusan, em Pyongyang.

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Herdeiros impopulares – A maioria dos analistas políticos concorda que tanto seu filho, Kim Jong-il, que governou durante 17 anos até falecer, em 2011, como seu neto, o atual ditador Kim Jong-un, fracassaram em tentar herdar a admiração e o profundo respeito que os norte-coreanos professam ainda ao falecido fundador da República Popular Democrática de Coreia (RPDC) – nome oficial da Coreia do Norte. No caso de Kim Jong-il, seu mandato esteve marcado pela fome e a crise econômica, embora a propaganda e a repressão lhe garantissem a fidelidade do povo, enquanto que Kim Jong-un é visto como inexperiente aos olhos dos norte-coreanos, segundo os analistas.
Jang Jin-sung, escritor norte-coreano refugiado em Seul que chegou a ser próximo da elite de Pyongyang, garante que o jovem ditador fracassou ao tentar imitar a imagem de seu avô, e o regime se viu obrigado a mudar sua estratégia propagandística. “Kim Il-sung era como um pai que recebe o povo e o protege em seus braços enquanto seu neto não consegue transmitir essa mesma imagem”, disse o escritor e criador da ONG New Focus International, que investiga os segredos do complicado e opaco Estado comunista. (Continue lendo o texto)
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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acena de um barco durante inspeção de exercícios militares
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acena de um barco durante inspeção de exercícios militares - Reuters/KCNA
O fervor que Kim Il-sung desperta na Coreia do Norte tem suas raízes na colonização japonesa de Coreia (1910 – 1945), período durante o qual, segundo a amplificação da propaganda, despontou como o herói do movimento de libertação contra o domínio japonês. Após a II Guerra Mundial, Kim aproveitou habilmente o surgimento da Cortina de Ferro para fundar, com o apoio da União Soviética, a RPDC e se tornar mandatário máximo do país, em 1948. Pouco depois, ele ordenou a invasão à Coreia do Sul, o que deu origem à Guerra da Coreia (1950 –1953), um conflito que confirmou a divisão do povo coreano.
O chamado 'grande líder', que nunca renunciou a seu sonho de unir as duas metades da Coreia em um regime comunista sob seu comando, preparou nas décadas seguintes uma nova invasão ao sul que nunca aconteceu e ordenou vários ataques terroristas ao governo de Seul que custaram centenas de vidas. Kim Il-sung também inspirou a ideologia juche, o socialismo ortodoxo baseado na autossuficiência que prolongou o auge econômico nos anos 70, mas acabou arruinando o país nos anos 90 com uma crise de fome que matou um décimo da população e que provocou uma grave crise humanitária que dura até hoje.
(Com agência EFE

Justiça anula convenção do PT que lançou candidatura de Padilha

08/07/2014 10h14 

Ex-ministro é o nome do partido para a disputa do governo de São Paulo.

Juiz atendeu a pedido do deputado Luiz Moura; partido vai recorrer.

Do G1 São Paulo

Padilha ao lado do ex-presidente Lula em convenção realizada em São Paulo (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

A Justiça de São Paulo anulou de forma provisória a convenção do PT que apontou o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como candidato ao governo de São Paulo nas eleições deste ano. A convenção foi realizada no dia 15 de junho e contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No ato, também foram oficializadas a candidatura de Eduardo Suplicy, na disputa ao Senado, e de deputados estaduais e federais do PT.
A liminar foi concedida no sábado (5) pelo juiz Fernando Camargo, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele atendeu um pedido do deputado estadual Luiz Moura, que é investigado pela polícia de São Paulo por suposta ligação com uma facção criminosa. A liminar concedida ao deputado determina que ele seja reintegrado ao partido e que a convenção da qual ele não pôde participar seja anulada.
O diretório do PT em São Paulo afirma que ainda não foi notificado, mas que vai recorrer. Caso a liminar não seja derrubada, Padilha poderá ser impedido de participar das eleições, já que a o último dia permitido pela legislação eleitoral para a realização de convenções e escolha de candidatos foi 30 de junho.
Investigação
Em sua decisão, o juiz Fernando Camargo entendeu que os documentos juntados aos autos demonstram que Moura foi suspenso de suas atividades partidárias com base em fatos lançados pela imprensa e sem a devida apuração.
Deputado desde 2010, Luiz Moura foi encontrado, em março, por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) participando de um encontro na Zona Leste com representantes de uma cooperativa de ônibus, um ladrão de banco e supostos integrantes da facção criminosa, que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.
SP luiz moura (Foto: Reprodução/TV Globo)O deputado Luiz Moura (Foto: Reprodução/TV Globo)
Moura afirmou que atuava como interlocutor para impedir a paralisação de motoristas de ônibus na Zona Leste. "O que se discutia era a interlocução minha com os trabalhadores para que a gente não deixasse ter greve na Zona Leste para que a cidade não parasse da forma que parou", afirmou.
Estudante de direito, Luiz Moura foi eleito com 104.705 votos. Ele nasceu em Batalha (AL) e diz ter base eleitoral concentrada na zona leste da Capital, principalmente em Guaianases, Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, São Miguel Paulista e Itaquera.

Ex-goleiro filho de Pelé é preso um mês depois de condenado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Ter 08/07/14 - 13h 


O ex-goleiro do Santos, Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, foi preso hoje em Santos, no litoral de São Paulo, pouco mais de um mês depois de ter sido condenado a 33 anos de prisão por crime de lavagem de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas. Edinho recorreu da decisão em liberdade e foi preso após a expedição de mandado de prisão preventiva. No dia 30 de maio, o ex-goleiro foi condenado após decisão de juíza da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, em São Paulo. Segundo a polícia, o filho de Pelé foi encontrado na própria casa, em Santos, e não ofereceu resistência. O ex-goleiro foi encaminhado a uma cadeia de Santos.

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