quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Aos 74 anos, morre o ator Pedro Paulo Rangel



Pedro Paulo Rangel (Crédito: Divulgação/Fox)


DA REDAÇÃOi

O ator Pedro Paulo Rangel morreu nesta quarta-feira (21) aos 74 anos. Ele estava internado desde 30 de novembro no Rio de Janeiro. A causa do óbito não foi divulgada.

Rangel estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, Zona Sul do Rio, para tratar uma descompensação do quadro de enfisema pulmonar.

Entre os trabalhos mais marcantes do ator estão as novelas “Gabriela” (1975), “Saramandaia” (1976), “Vale Tudo” (1988), e o humorístico “TV Pirata” (1988).

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Genoíno: “Não podemos conciliar com o Alto Comando das Forças Armadas


Por Redação PG13
Página 13 reproduz entrevista com José Genuíno, publicada no site de Diálogo e Ação Petista (agrupamento de militantes petistas de diferentes tendências), sobre o tema das Forças Armadas e o governo Lula. Nesta conversa, o dirigente petista aponta vários elementos importantes, sobretudo a importância de acabar com a tutela militar e colocar efetivamente os militares sob comando do poder civil.




Publicado site www.petista.org.br

Ex-presidente do PT, deputado Constituinte e por sete mandatos, além de ex-assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoíno, que dispensa maiores apresentações à militância petista, tem sido uma voz importante no combate à adaptação do PT às Instituições burguesas do Estado brasileiro. Crítico à política que parece se desenhar para o futuro governo Lula em relação às Forças Armadas, Genoíno conversou com o DAP a este respeito no dia 4 de dezembro. Ele também falou sobre como vê a situação das negociações com Lira e o Orçamento no Congresso.

Diálogo e Ação Petista: Até que ponto chegou a politização das Forças Armadas?

José Genoíno: Essa politização é obra do inominável, desde quando ele lançou a candidatura dele na AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras), em 2014.

Depois houve a intervenção no Rio de Janeiro comandada pelo general Braga Neto, seguida da nomeação de dois oficiais generais para o gabinete do Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal. E o twitter do general Villas Bôas, em abril de 2018 (na véspera do julgamento de um habeas corpus de Lula no STF, NdR). E a quantidade enorme de generais de quatro estrelas em cargos estratégicos da administração civil.É o escandaloso exercício da tutela militar, os militares comandando o poder civil.
Essa politização via tutela militar tem que ser rompida. Conciliar com isso seria um grande equívoco.

Como acabar com essa politização?

Não podemos conciliar nem negociar com o Alto Comando das Forças Armadas.
Não podemos conciliar com quem, no Alto Comando, questionou as urnas eletrônicas, o resultado das eleições, embarcou na guerra cultural contra o politicamente correto. Nada disso é papel das FFAA.
É preciso exercer o comando civil sobre as FFAA.O Presidente deve exercer claramente o papel de comandante supremo das FFAA como está na constituição (Art. 84-b- XIII, NdR). Não se faz acordo com o Alto Comando militar. O que se faz é exercer o comando civil sobre as forças militares por intermédio do Ministro da Defesa. A desmilitarização do poder civil tem que ser feita de imediato e de uma só vez. Militar da reserva que está exercendo cargo civil tem que ser mandado para casa. Militar da ativa tem que ser mandado de volta para o quartel. Tem que ficar claro e explícito que é o poder civil que manda. Não se faz acordo com o Alto Comando. Acordo se faz com os partidos políticos.

Que reformas deveriam ser feitas nas Forças Armadas?

A primeira coisa é discutir o que é e o que deve ser uma política de defesa. O primeiro problema de segurança do Brasil é enfrentar a vulnerabilidade social em que o país está mergulhado.
Segundo avançar na cooperação regional uma vez que o Brasil não tem nenhum problema militar com seus vizinhos. Terceiro o acesso a tecnologias sensíveis. Enquanto os militares estão preocupados com urna eletrônica, a guerra da Ucrânia, que os EUA estão movendo por procuração contra a Rússia, mostra que as grandes novidades nas armas de guerra são o míssil e o drone. É com esse tipo de problema que eles têm que se preocupar.A política de defesa é submeter o poder militar ao poder civil. É inaceitável que os militares queiram ter o monopólio do patriotismo. Inaceitável que queiram tutelar. Também é preciso estabelecer um regime de quarentena para militares que vão participar da política e não apenas para eles. Para todos os que ocupam funções de Estado, como juízes, promotores, policiais, e vão ingressar na política, é preciso ter quarentena.Temos que abrir o debate sobre o que é política de defesa nacional.

A divulgação do relatório da Comissão da Verdade, em dezembro de 2014, cristalizou um sentimento antipetista nas Forças Armadas?

O antipetismo nas FFAA vem desde 1985 na transição da ditadura para a Nova República. Não foram passados em revista os crimes cometidos.A instalação Comissão da Verdade – e seu relatório – foi positiva porque pela primeira vez o Estado brasileiro investigou e denunciou publicamente crimes cometidos por agentes do Estado. Uma força militar da ONU comandada pelo Brasil, ocupou o Haiti de 2004 até outubro de 2017. Hoje, o presidente Biden, dos EUA, quer envolver novamente o Brasil em nova ocupação. Como responder a isso?

A expedição no Haiti foi um primeiro grande equívoco do primeiro governo Lula que não pode se repetir. Para começar, o problema do Haiti é social, de ausência de políticas públicas e não militar. O Presidente Lula não deve aceitar de modo algum que o Brasil participe de outra expedição ao Haiti. A participação na Minustah foi errada, eu falo até para corrigir a posição que defendi na época a respeito, eu mudei de posição. Foi um erro do governo Lula e esse erro não pode se repetir.
O Presidente Lula vai nomear José Múcio (que foi seu Ministro de Relações Institucionais e depois Presidente do TCU) para Ministro da Defesa. Ele terá condições de restabelecer a disciplina seriamente afetada pelas manifestações políticas de militares da ativa (por exemplo, Pazuello em ato no Rio de Janeiro, declarações golpistas de militares do Gabinete de Segurança Institucional)?
Não quero fulanizar. Quero discutir o processo que está ocorrendo, do qual eu discordo. Com as forças militares não se faz acordo, você comanda. É preciso ter uma autoridade civil em condições de comandar o Alto Comando.
E não podemos seguir a rotina do mais antigo. Quem fez pronunciamento contra as urnas, quem questionou o resultado das eleições, quem se envolveu na guerra cultural promovida pelo inominável não pode ter cargo de comando.

Como você vê o apoio anunciado pelo PT a Lira na negociação da PEC da transição?

A negociação em torno da aprovação da PEC é correta. Precisamos ter recursos para enfrentar a crise social. O que estamos discutindo, na verdade, é o Teto de Gastos.
Mas em relação ao Lira o PT deveria se limitar a dizer que não vai lançar candidato, não vai se envolver na disputa. O PT não deveria se expor declarando que apoia o Lira.
O que o partido deveria fazer é declarar que respeita a regra da proporcionalidade que é a regra da Câmara dos Deputados. Ou seja, a maior bancada indica o presidente. Além disso também não pode deixar de criticar o Orçamento Secreto.

Mas a maior bancada é do PL…
Sim, mas se o PL faz um acordo para indicar o Lira o PT respeitaria esse critério da maior bancada. Quem rompeu com essa regra foram o Severino Cavalcante e o Eduardo Cunha. A Câmara funciona com base na proporcionalidade e é isso que deveria ser respeitado. Não precisava declarar apoio ao Lira.

domingo, 18 de dezembro de 2022

As pessoas que imitam ou copiam outras procuram ser aceitas pelos outros

Você copia ou eles copiam você? Acredite ou não, tem suas vantagens, mas também grandes desvantagens.


Não me apercebi disso até que um dia a minha irmã e os meus amigos disseram-me que não era normal a minha melhor amiga ter-se tornado uma cópia idêntica de mim, como se fosse um clone. Ela usava os mesmos casacos, sapatos, blusas, comparava os mesmos acessórios e se maquiava igual; chegou até a ser namorada do meu cunhado na época.

Como uma abelha que se aproxima do mel, assim era minha amiga, 365 dias por ano e mais de 12 horas ela se encontrava em minha casa. Sua presença era tão óbvia que até meu pai a via como outra filha. Pouco a pouco, ganhou nosso carinho e amor, posso confessar que a amava como se fosse outra irmã; entretanto, as coisas mudaram ao prestar atenção em alguns de seus comportamentos estranhos.

Em algum momento, cresceu dentro de mim uma luta para recuperar minha identidade e minha própria personalidade, já que eu me sentia roubada. Foi difícil aceitar que ela não era o que eu pensava, já que era uma usurpadora. Não só desejava ter minha aparência física, mas queria ter minha família (meu pai e irmã), meus amigos e meu parceiro.
Imitar: algo que todos fazemos

O criminólogo e sociólogo francês Gabriel Tarde, em sua “Teoria da Imitação“, explica que as pessoas, de maneira consciente ou inconsciente, imitam as outras, fazem-no pelo desejo de refletir seus próprios anseios e serem aceitos.

Pode-se imitar por costume, por moda, por obediência, por educação, de maneira ingênua ou reflexiva. Imitar alguém começa por um laço social estreito, que se fortalece a partir dos gestos, atitudes ou movimentos.

Você pode até perceber que na sua relação de casal muitas vezes você consegue imitar certos comportamentos, gestos e atitudes do seu par. Fazemo-lo inconscientemente por sermos empáticos e desejarmos ser aceitos. O problema é quando imitar alguém chega a prejudicar a saúde física e emocional da pessoa, perdendo o controle da própria vida.

O mal
Uma pessoa que estuda todos os seus gestos, que copia seu sotaque ou vocabulário, que adota os mesmos hábitos, flerta com seus parceiros românticos imitando seu estilo e identidade, que copia seu mesmo look, compra os mesmos produtos, tenta entrar no seu grupo de amigos ou família e quer roubar as suas ideias, é totalmente prejudicial à sua saúde emocional.

Essas atitudes são insultuosas e assustadoras, pois podem interferir na sua vida diária e causar problemas desnecessários. Mas por que fazem isso?

1 Falta de segurança e baixa autoestima
Quando uma pessoa carece de segurança, é comum que imite alguém por quem tenha certa admiração, já que essa pessoa se converte no candidato perfeito para o que quer ser, absorvendo todos seus traços pessoais, seus gestos movimentos, frases e modo de falar.

O imitador deseja sentir essa segurança em si mesmo, já que não a encontra em seu interior; talvez, teve algum trauma na infância e por tal motivo deixou de acreditar que é capaz, assim, deseja fervorosamente converter-se nesse ídolo que admira.

Também a baixa autoestima fomenta a imitação de outra pessoa, pois deseja converter-se em alguém. O importante será trabalhar na autoconfiança para evitar imitar, já que pode prejudicar na tomada de decisões e na forma como resolvemos os problemas da vida.

2 Inveja e concorrência
Uma pessoa invejosa pelo seu sucesso fará o impossível para conseguir algo parecido com o que você tem, imitando tudo o que fizer. Em alguns casos, o imitador pode pensar que o seu sucesso esteja na forma como se veste, fala ou passa o tempo livre. Entretanto, é quase impossível que possam copiar suas conquistas pessoais fazendo exatamente o que você faz, já que cada pessoa é única e especial, já que agimos e pensamos diferente.

3 Obsessão
Imitar os outros com uma certa obsessão pode caracterizar um stalker (perseguidor); essa pessoa desejará envolver-se na sua vida romântica e cada coisa que fizer, fará igual a você. Planeja como se envolver com seus amigos e ser uma cópia de você. O problema é que essas ações podem prejudicá-lo, colocando-o em risco ao roubar aquilo que lhe pertence.

Copiar ou imitar alguém nem sempre é algo ruim, pode ser algo interessante e lisonjeiro em alguns casos. No entanto, quando a pessoa que o imita chega a prejudicá-lo, o melhor é cortar essa atitude. 
www.familia.com.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Servidor do Tribunal de Justiça vazou investigação para neonazistas em SC

Polícia cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a assessor jurídico que forneceu informações de inquérito para investigados  

BY VEJA





quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

O QUE VOCÊ HERDOU DOS SEUS FILHOS?




Eu herdei paciência
Capacidade de suportar desorganização e caos
Frieza pra lidar em situações críticas, como fraturas e cortes com sangue jorrando.
Herdei “desnojo” para limpar vômito e caca, e comer biscoito babado
Herdei medo de morrer
Medo de trânsito
Medo da noite
E o único medo de perder verdadeiro
Mas herdei coragem também, Muita
De um, herdei a necessidade de desacelerar
De outro, herdei atenção difusa
E de ambos, sagacidade para responder questões difíceis
Eu herdei vontade de montar árvores de natal, de aprender a fazer bolo de festa e assistir desenho animado
Herdei a capacidade de fazer remédio a partir de beijo, desespero e lágrimas
Eu herdei rugas, varizes, olheiras e estrias E as gargalhadas mais incríveis
Herdei emoções colhidas nas coisas mais bobas
Herdei força sobre-humana
Herdei sentidos mais apurados
Herdei um grito que se acha poderoso o suficiente para parar um trem
Herdei uma capacidade ilimitada de sentir culpa
E o cacoete irremediável de sempre olhar quando alguém grita "mãe"

Rita Almeida

Obs: Eu, Deise aprendi tb com os que poderia ter e não tive.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Deputado e radialista José Antonio Daudt foi morto por dois tiros, porém até hoje não se sabe quem é o autor dos disparos


CRIME SEM CASTIGO

Áudios, datas e números: caso Daudt completa 30 anos sem solução
02/06/2018 - 15h03min
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GZH
Deputado e radialista, José Antonio Daudt morreu no dia 5 de junho de 1988Banco de Dados ZH

No dia 4 de junho de 1988, o deputado e radialista José Antonio Daudt recebeu dois disparos de espingarda na Rua Quintino Bocaiúva, área nobre de Porto Alegre, por volta das 22h20min. À 0h40min de 5 de junho, Daudt morreu aos 48 anos após agonizar no Hospital de Pronto Socorro (HPS). O assassinato deu início a uma das maiores cobertura da Rádio Gaúcha. Em 2008, o crime prescreveu sem que o autor dos disparos fosse descoberto. Passados 30 anos, o assassino de Daudt segue impune.

A seguir, ouça os três episódios do Arquivo Gaúcha - A Memória Viva do Rádio, de 2015, projeto multiplataforma que recupera áudios do arquivo da emissora, lembrando importantes coberturas jornalísticas ao longo dos últimos 40 anos.





A VÍTIMA

José Antônio Daudt era um radialista bastante conhecido pelo público. Pautava sua atuação no rádio e na tevê com fortes denúncias e dava socos na mesa do estúdio enquanto falava. Em novembro de 1986, foi eleito deputado estadual. Marcou sua atuação legislativa criando a lei que proibiu o uso de aerossóis contendo clorofluorcarbono, substância prejudicial à camada de ozônio. Com o assassinato, fatos da vida pessoal do Daudt, até então desconhecidos do grande público, vieram à tona. Segundo relatos feitos à polícia, Daudt era homossexual e tinha vida sexual movimentada. Chegara a registrar, em depoimento na Assembléia, que tinha um filho biológico. Foi descoberto, porém, que se tratava de um jovem modelo que apenas morava com ele.
Principais datas

4 de junho de 1988 - deputado e radialista José Antonio Daudt, recebeu dois disparos de espingarda na Rua Quintino Bocaiúva, área nobre de Porto Alegre, por volta das 22h20min. Instantes antes de ser baleado, o deputado estacionou o Monza num posto próximo de casa e, sozinho, atravessou a Quintino rumo ao Edifício Cristine. Ao passar pelo portão do prédio, levava na mão esquerda um exemplar de Zero Hora dominical. Na direita, o 38 no coldre. Daudt era canhoto. O atirador teria fugido em um Monza cinza-claro.

5 de junho de 1988 - À 0h40min, Daudt morreu aos 48 anos após agonizar no Hospital de Pronto Socorro (HPS).

20 de agosto de 1990 - Antônio Carlos Dexheimer Pereira da Silva, colega da vítima na bancada do PMDB, vizinho de porta na Assembléia. Médico de Erechim, Dexheimer também estava em primeiro mandato. Dexheimer tinha arma de caça e automóvel semelhante ao visto na cena do crime. Para ampliar as coincidências, Daudt teria confidenciado, dois dias antes de morrer, que estava sendo seguido por Dexheimer. O motivo seria passional. Ele estaria com ciúme de Vera, de quem se separara havia três meses, imaginando que a ex-mulher se envolvera com Daudt. Dexheimer se tornou o principal suspeito do caso. No dia 20 agosto de 1990, ele sentou-se no banco dos réus no TJ. Por ser deputado, foi julgado por 21 desembargadores. Durante três dias, o Estado parou para acompanhar os debates, transmitidos ao vivo por rádio e TV. Pela primeira vez no país, um tribunal permitia a transmissão ao vivo da sessão.

23 de agosto de 1990 - Foram 14 votos pela absolvição (oito por falta de provas e seis por entender que o réu não cometeu o crime) contra sete pela condenação. O 14º voto de absolvição foi proferido às 2h de 23 de agosto de 1990 pelo desembargador Tupinambá do Nascimento:

– Até o ano de 2008, quando completar 20 anos do crime, ainda dá para encontrar quem matou.

5 de junho de 2008 - Após 20 anos, o crime prescreveu sem que o autor do assassinato fosse descoberto.

Números
A Polícia Civil ouviu 99 pessoas na fase de investigações
O inquérito nº 35/88 somou 762 páginas
Durante a fase de instrução do processo, por um ano, a Justiça ouviu 36 pessoas
Dividido em 21 volumes, o processo nº 688062058 tem 3.601 páginas
Três livros foram escritos sobre o crime: 1) A verdade no Caso Daudt, do delegado Eduardo Pinto de Carvalho, chefe de Polícia na época do crime; 2) A morte à Procura de um Autor, de Daltro de Aguiar Chaves, promotor de Justiça que recebeu o inquérito policial; 3) 800 Noites de Junho, do jornalista David Coimbra, que narra o episódio a partir da versão de Antônio Dexheimer.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

INSS deve paralisar atividades nesta quarta por falta de recursos

 Em ofício enviado pelo órgão ao governo federal, Previdência afirma não ter verba nem para serviços essenciais. Instituto nega

Por
Brasil Econômico|06/12/2022 
Martha Imenes


INSS pode parar de funcionar a partir de amanhã

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encaminhou ofício à Secretaria de Orçamento Federal afirmando que não tem verba para seguir operando sequer os serviços essenciais e deve paralisar as atividades nesta quarta-feira (7). A informação é da CNN Brasil.

Segundo o ofício obtido pela CNN, o órgão afirma que “a falta dos recursos causará grave prejuízo ao funcionamento desta Autarquia, ocasionando suspensões de contratos, a partir da próxima quarta-feira, dia 07/12/2022, bem como deslocamentos de servidores de forma imediata, impactando, consequentemente, no atendimento à população e na prestação dos serviços essenciais do INSS”.
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A paralisação deve afetar o funcionamento de agências, que podem até fechar. Além disso, deve haver suspensão de perícias, atrasos em pagamentos do INSS e interrupção de contratos com terceirizados.

O ofício foi encaminhado na sexta-feira (2) é assinado pelo presidente do INSS, Guilherme Gastaldello, e com o assunto o “impacto das restrições orçamentárias no âmbito do INSS”.

O INSS vem alertando sobre falta de pessoal e de recursos desde o meio do ano. Neste mês, a situação chegou ao extremo, colocando em risco até mesmo os pagamentos de aposentadorias em dezembro.

Isso fez com que o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, consultasse o TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a possibilidade de abrir créditos extraordinários para bancar algumas despesas relacionadas ao INSS.

O TCU, no entanto, alega que o endividamento para pagar despesas correntes pode resultar em ferimento da legislação fiscal.

O governo alega que a redução acelerada da fila de espera elevou o número de beneficiários e, portanto, aumentou o gasto acima do esperado. O buraco nas despesas obrigatórias é estimado em R$ 22,3 bilhões, dos quais 70% correspondem à Previdência.

A paralisação se dá também por causa da “informação de que as demandas de créditos suplementares não serão atendidas em razão do cenário restritivo resultante da avaliação de receitas e despesas primárias do 5º bimestre”, diz o ofício.

Segundo Gastaldello, o Ministério do Trabalho “auxiliou com orçamento enquanto foi possível” e agora a Previdência vai adotar medidas de “caráter emergencial”.

Em nota enviada ao iG , o Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS esclarecem que as restrições orçamentárias impostas neste fim de ano não ocasionarão interrupção dos serviços do INSS aos segurados. E que não haverá fechamento das unidades.

"O atendimento ao público está mantido. Reforçamos também que todos os pagamentos dos benefícios operacionalizados pelo INSS, como aposentadorias, pensões, benefícios por incapacidade, além dos assistenciais (como o BPC), entre outros, estão assegurados."


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Dimas Covas pede demissão do Instituto Butantan

De Gazeta Brasil
 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Quando te chamarem de Louca.


Quando te disserem que és louca, lembre-se que, em 15 ou 16 de novembro, nasceu Joana de Castela, uma rainha que nunca foi louca. Nunca mais.
Joana foi casada com 16 anos com um cara que chamavam de bonito, embora não fosse (Segundo os retratos, era mais feio). O cara beneficiava desde o primeiro dia todas as damas da corte. Joana se irritava logicamente, porque exigia um respeito que a ela não lhe era dado. Nem como mulher, nem como rainha, nem como esposa. E é por isso que a chamavam louca.

Quando seu marido morreu, Joana reivindicou o trono de rainha de Castela que a ela estava destinado. Rei Fernando, seu próprio pai, não queria que Joana reinasse. Então ele decidiu que estava louca. E  trancou-a.

Joana, além disso, ainda era jovem e muito bonita. O rei temia que ela se casasse novamente e tivesse um homem que a apoiasse na luta pelo trono. Melhor trancar. Quando o seu filho Carlos foi visitá-la dizem que ela "encontrou graciosamente" o poder. Mentira. Carlos forçou-o a assinar e deixou-a lá: trancada.

Joana era uma mulher culta, que falava latim e escrevia poesia.Mas a história chamou-lhe Joana a Louca e não Joana a Prisioneira.Joana de Castela é uma de muitas mulheres a quem a história negou a sua verdadeira voz. Da próxima vez que te chamarem louca, pense que louca é a primeira coisa que se diz a uma mulher quando á ela quer silenciar.

LINDAS, LIVRES E LOUCAS

#MCSS

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