segunda-feira, 16 de abril de 2012

E o "tudojuntomisturado.com.br" continua em grande audiencia. by Deise

‘Clube Nextel’ para manter conversas com o bicheiro

 

Ingresso entre os VIPs era celebrado pelos integrantes da cúpula da organização

Publicado:
 
BRASÍLIA - O senador Demóstenes Torres (GO) não era o único a usar um Nextel habilitado nos Estados Unidos para manter conversas secretas com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Todos os integrantes da cúpula da organização usavam o aparelho, supostamente à prova de grampo, para falar com o chefe Cachoeira. A existência do “clube Nextel”, uma espécie de distinção dentro da organização, é descrita em conversas do próprio grupo, captadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.


Em 28 de junho de 2011, a polícia registrou uma curiosa conversa entre o então chefe da Divisão de Combate ao Crime Organizado da PF de Goiás, Deuselino Valadares, e Gleyb Ferreira da Cruz, um dos sócios de Cachoeira. No diálogo, Gleyb celebra a entrada de Deuselino na lista de VIPs da organização.
- Aí jovem, boa noite, bem-vindo ao clube Nextel (risadas) - saúda Gleyb.
Aparentemente satisfeito com o crescimento, o delegado confirma o ingresso no seleto grupo.
- Bem-vindo ao Nextel clube. E aí ? - diz o delegado.
Na sequência da conversa pelo Nextel, o sócio de Cachoeira diz que estava saindo de uma reunião “maravilhosa” em Brasília.
- Hã! Beleza. Tava roubando aí ou tava fazendo o quê ? - pergunta o delegado.
Na sequência da conversa, os dois falam sobre uma sociedade, lucros e movimentação financeira da Delta. A Polícia Federal descobriu a existência do clube Nextel na Operação Vegas, concluída em 2009 e remetida, desde então, à Procuradoria Geral da República. As investigações, reiniciadas em 2010 na Operação Monte Carlo, confirmaram que, mesmo depois de tanto tempo, o grupo continuava usando o rádio Nextel com a ilusão de que o equipamento era à prova de grampo.
Segundo relatório da PF, o uso do Nextel teria sido sugerido pelo delegado da PF Fernando Byron e pelo sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá. Para o delegado Matheus Mela, coordenador da Monte Carlo, o erro do clube VIP foi fundamental para a obtenção de provas contra a organização. Foi a partir de escutas sobre os rádios Nextel que a polícia interceptou diálogos em que Demóstenes Torres e outros políticos tramam negócios com Cachoeira.
Até a entrada no clube Nextel, Deuselino Valadares era um ícone dentro da Polícia Federal. Ele foi um dos principais investigadores do escândalo da Sudam, no início da década passada.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/clube-nextel-para-manter-conversas-com-bicheiro-4488376#ixzz1sDh3OZB1
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Da série: Poha, Dorileo!

by  Prosa e Politica

 

A coluna Aparte do jornal A Gazeta é uma fonte inesgotável de vergonha alheia desde que o dono do jornal, Dorileo Leal, foi arregimentado por Antero Paes de Barros para ser seu candidato a prefeitura de Cuiabá. Filiado no PMDB e contando com apoio do governado Silval Barbosa, Dorileo tem usado esse espaço para puxar o saco do governo.
A nota de hoje é óteeeema.

O governador Silval Barbosa acionou a cúpula do seu partido em Brasília para lhe acompanhar nas audiências a serem realizadas em ministérios que vêm protelando, mesmo com ordem expressa da presidente Dilma Rousseff, decisões e liberações sobre obras como a recuperação de ferrovias. Além do presidente do Senado, José Sarney, Silval estará com o líder do governo, senador Eduardo Braga.

1 – Silval Barbosa não é assim essa relevância nacional toda.
2 – Não há recurso para ferrovia alguma, isso já foi dito por Juliana Monteiro de Carvalho – secretária de Fiscalização de Obras do TCU e por José Eduardo Castello, presidente da Valec, em audiência no senado (aqui).
3 – E para fechar a nota com chave de ouro: Sarney está internado desde sexta-feira à noite, de onde jamais deveria sair.
Poha, Dorileo, puxa mas não repuxa.

SPA de Mossoró

                                             Da coluna de Mônica Bergamo
                                                                  Folha


O empresário Carlinhos Cachoeira emagreceu quase 15 quilos na prisão de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Deprimido, não consegue se alimentar direito e chegou a passar mal há alguns dias, precisando de ajuda médica. Sua mulher, Andressa, que o visita uma vez por semana, tem feito relatos que preocupam amigos e familiares.
No presídio, o cabelo de Cachoeira foi raspado. Ele fica trancafiado sozinho numa cela por 22 horas seguidas. Tem direito a duas horas de sol. Só lê publicações disponíveis na biblioteca do lugar e não vê quase ninguém.
Pelas regras da penitenciária de Mossoró, Andressa, quando o visita, deve falar com ele pelo interfone. Os dois precisam ficar separados por uma parede de vidro.

Dilma se queixa, PT recua e agora

 já fala em ‘rediscutir’ CPI

Maria Lima e Fernanda Krakovics – O Globo


A presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com o presidente do PT, Rui Falcão, por causa da atropelada criação da CPI do Cachoeira. Dilma se queixou com ministros e petistas de que Falcão não podia ter saído atirando – e defendendo a criação da CPI – sem consultá-la antes. Agora, o partido tenta puxar o freio de mão. Com o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado com insuficiência coronariana, se as assinaturas forem coletadas a tempo, caberá à vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP) instalar a comissão na terça-feira. A preocupação de Dilma com o anunciado descontrole da CPI foi tema da conversa, na sexta-feira, entre ela e o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da investigação parlamentar sobre os negócios e relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe – disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias – 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa – diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina – diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI.

Nao se salva um????? by Deise

by Prosa e Politica

Empreendedorismo pós morte

Ontem o Fantástico denunciou casos de fantasmas que recebem salários. Em Cuiabá, diz a reportagem, uma auditoria na folha de pagamento da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso encontrou 32 fantasmas. E 31 recebiam os salários, eram coniventes com a fraude. Nenhum deles jamais trabalhou na secretaria. Houve quem recebesse, em quatro anos, mais de um R$ 1 milhão. Total do prejuízo: quase R$13 milhões. A polícia começa a investigar a fraude. (leia aqui)
Essa reportagem me lembrou da Assembléia Legislativa de MT. Um exemplo é o ‘empreendedorismo’ do cidadão Lucas Marques Gomes, que mesmo depois um mês morto e enterrado, ele constitui a empresa LM Gomes Gráfica, participou de uma licitação na Assembléia, venceu e recebeu. Relembre o caso na reportagem de Fábio Pannunzio:

Fábio Pannunzio: Os bandidos e a política de Mato Grosso

30 de agosto de 1999. Lucas Marques Gomes é enterrado numa cova simples do cemitério da Costa Verde, em Várzea Grande, Mato Grosso.
30 de setembro de 1999. Um mês depois de enterrado, Lucas Marques Gomes constitui uma empresa, a LM Gomes Gráfica. É o primero passo para que o cadáver ganhe uma “licitação” e passe a fornecer serviços para a Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
No comando da Assembléia, o deputado José Geraldo Riva passa a mandar emitir cheques e a pagar religiosamente os “serviços” prestados pela gráfica do cadáver de Lucas na antevéspera do Natal, pouco antes da morte do prestador de serviço completar cinco meses. O valor do primeiro pagamento é de R$ 7 mil.
Daí em diante foram emitidos mais 65 cheques. Somados, os “serviços” prestados pelo morto chegaram a R$ 3,74 milhões. A maior parte dos saques foi feita na boca do caixa.
Os cheques compensados, invariavelmente, faziam uma escala em uma factoring muito conhecida pelos políticos matogrossenses. A empresa pertencia a um homem que era adulado pela politicalha cuiabana, que dela se valia para esquentar o dinheiro amealhado na corrupção. Pertencia a um dos maiores capos da máfia que controlava o tráfico de drogas, o jogo do bicho, o tráfico de armas no Centro-Oeste brasileiro. O nome dele é Arcanjo Ribeiro. Mas políticos como o deputado Riva, que pagava os serviços do morto, costumavam chamá-lo de Comendador, tamanha era a sua importância nas hostes matogrossenses.
O fantasma de Lucas e as empresas do Comendador Arcanjo eram peças centrais de um dos maiores esquemas de corrupção já montados no país. A máquina de desviar dinheiro, engendrada e mantida pelo poderoso José Geraldo Riva, constituia o “modus operandi” da quadrilha comandada pelo ainda presidente da AL/MT.
O impressionante é que, apesar de ter seu know-how desvendado pelo Ministério Público, Riva e seus comparsas conseguiram sobreviver a 118 processos, às ações do severo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, às sentenças que já os condenaram quatro vezes.
Apesar de ter tido os direitos políticos cassados, de estar inelegível, de ter uma parte de seu vasto patrimônio tornada indisponível, de sequer poder assinar cheques emitidos pela Casa Legislativa que preside, Riva ainda é o político mais bajulado e poderoso de Mato Grosso.
O esquema para mantê-lo impune teve a participação efetiva de pelo menos quatro desembargadores, responsáveis pela construção de um couraça judicial que, até a semana passada, funcionava com um relógio.
Dois desses desembargadores foram cassados pelo CNJ. Outros dois serão igualmente premiados com a aposentadoria compulsória nas próximas semanas.
É o começo do fim da Era Riva, que o Ministério Público espera ver enjaulado brevemente — e pelos mesmo motivos que brindaram o governador José Roberto Arruda, da DF , com o status de presidiário.
A partir de hoje o Blog vai fazer uma série de matérias com o objetivo de desvelar a quadrilha chefiada por Riva. Você vai poder entender como esse tipo de tumor político produz metástases que se terminam por contaminar todo o sistema que deveria proteger a sociedade.

D. Morte, a senhora se enganou. Levou o familiar errado. E se comparecer, reforcem a escolta. Pelo numero de envolvidoss, tamanho da operação e numero em $$$$$$$ surrupiados, sugiro basicamente um NCIS. by Deise



16/04/2012 | 10:17

Mãe de Carlinhos morre em Anápolis

FotoCARLINHOS CACHOEIRA
A mãe do contraventor Carlinhos Cachoeira morreu na madrugada desta segunda (16), em Anápolis (GO). Maria José de Almeida Ramos, conhecida como Zezé, tinha 79 anos e foi vítima de falência múltipla de órgãos. Ela está sendo velada em frente ao cemitério São Miguel, onde deve ser enterrada às 17h de hoje. Ainda não foi informado se Cachoeira irá ao velório, mas, em casos assim, a defesa do acusado solicita e a Justiça autoriza o comparecimento.
´
by Deise

Primeiro:,Lamento por ela, por ter posto este asno no mundo. Se tivesse posto um galo, já teria comido ele em canja. e teria nos poupado do que estamos vivendo.
Segundo: Em que isso altera a vida dos brasileiros para ser noticia???
Terceiro: Alguma vez foi citado a internação da mae de Carlinhos??? Sim porque para morrer de falencia múltipla dos orgãos ela ja deveria estar hospitalizada.
Quarto: Todo mundo tem mae. E infelizmente todas elas morrem.


                                              by coluna do Claudio Humberto:


A empreiteira Delta cresceu e apareceu, sem licitação, na operação Tapa-Buraco do Dnit, no governo Lula, em 2006. No Piauí, o prejuízo foi de R$3,6 milhões em obras do PAC, segundo a Controladoria-Geral da União. Periga convocarem de novo o desaparecido Luiz Pagot.
Comentário meu. Não custa lembrar alguns posts – todos de 2010:

Prestem atenção neste nome: Delta Construções

Delta: Empreiteira é suspeita de fraudes que deram prejuízo de R$ 3,6 milhões

Não é alfa, nem beta. É Delta

Site das empreiteiras do DNIT incensa Pagot e zomba do TSE

Sem concorrência, Delta deve vencer licitação

    Que mensalão que nada. Barbosão quer é...



by Mariângela Gallucci – Estadão


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um “problema crônico na coluna” e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.
Na tarde de sábado (ontem), a reportagem do Estado encontrou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira, ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília.
Joaquim Barbosa está em licença médica desde 26 abril. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro.
Processos estocados. Neste sábado, a reportagem do Estado aproximou-se da mesa onde Barbosa estava no Bar Municipal. O ministro demonstrou insatisfação e disse que não daria entrevista. Em seguida, entretanto, passou a criticar um texto publicado pelo jornal no último dia 5 intitulado “Licenças de Barbosa emperram o Supremo”.
No texto havia a informação de que Barbosa é o campeão de processos estocados no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. De acordo com estatísticas do tribunal, tramitam sob a sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão no Ministério Público Federal para parecer. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante Júnior, disse que o STF deveria encontrar uma solução para os processos que estão parados e que essa saída poderia ser a redistribuição das ações.
De acordo com Barbosa, o jornal tinha publicado uma “leviandade”. O ministro afirmou que a reportagem foi usada por um grupo de pessoas que, segundo ele, quer a sua saída do STF. “Mas eu vou continuar no tribunal”, disse, irritado. Ele afirmou que não é verdade que as suas licenças emperram os trabalhos da Corte. O ministro reclamou que não foi procurado pela reportagem para se manifestar sobre as queixas feitas por advogados e colegas de STF por causa de suas licenças médicas. Ministros do Supremo chegaram a dizer que se Barbosa não tem condições de trabalhar deveria se aposentar.
“Você não me procurou”, disse. A verdade é que o Estado só publicou a reportagem do último dia 5 depois de contatar um assessor do ministro. Esse funcionário disse que Barbosa não daria entrevista. Ao ser confrontado com essa informação, o ministro disse: “Você tinha de ter ligado para o meu celular”. Depois, não quis mais falar.
Volta temporária. Na semana passada, o presidente do STF, Cezar Peluso, anunciou que Barbosa voltaria ao plenário da Corte. O regresso será, porém, temporário: é só para participar de um julgamento que diz respeito ao mensalão petista, processo do qual ele é relator, e outros casos em que a conclusão do julgamento depende do voto dele. O ministro participará desse julgamentos e retornará para a licença, para se tratar em São Paulo.
Entre os processos nas mãos de Barbosa está uma ação que discute se as empresas exportadoras de bens e serviços devem recolher ou não a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Na sessão da semana passada, o julgamento do processo foi interrompido porque o placar ficou empatado em 5 a 5. Caberá a Barbosa desempatar o julgamento.
De acordo com estatísticas disponíveis para assessores do tribunal, Barbosa é o campeão em processos no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. Tramitam sob sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão na Procuradoria-Geral da República para parecer. Na outra ponta das estatísticas, Eros Grau, que se aposentou na segunda-feira, era o responsável por 3.515 processos em tramitação. Ao todo, estão em andamento no tribunal 92.936 ações.

Até tu Brutus????? by Deise

    
by Prosa e Politica


Sob a supervisão de Lula, petistas aumentam pressões sobre ministros do STF no mensalão



O ministro Toffoli deveria se declarar impedido para julgar o mensalão. Mais que ter sido indicado por Lula, o menino prodígio do petismo foi advogado do PT.

Mas, até por sua história de petista, como esperar dele bom senso e ética?

 

Lula e petistas aumentam pressões sobre ministros do STF no mensalão

                                                             by Catia Seabra, Felipe Seligman e Natuza Nery – Folha de SP


Sob a supervisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes do PT se lançaram numa ofensiva para aumentar a pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal que julgarão o processo do mensalão.
Parlamentares e petistas com trânsito no Judiciário foram destacados para apresentar aos ministros a tese de que o julgamento não deve ser político, mas uma análise técnica das provas que fazem parte do processo. O medo dos petistas é de que os ministros do tribunal sucumbam a pressões da opinião pública num ano eleitoral. O mesmo movimento tenta convencer o Supremo de que o julgamento não deve acontecer neste ano.
Um dos petistas que participam da ofensiva disse à Folha que fez chegar a integrantes do STF a avaliação de que não há provas suficientes para condenação do ex-ministro José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino.
Na denúncia que deu origem ao processo do mensalão, Dirceu é apontado pela Procuradoria-Geral da República como chefe de um esquema que teria desviado recursos públicos para os partidos que apoiavam o governo Lula no Congresso.
O foco mais evidente do assédio petista é o ministro José Dias Toffoli, que foi assessor do PT e advogado-geral da União no governo Lula. Emissários do ex-presidente já fizeram chegar a Toffoli a preocupação com a possibilidade de ele se considerar sob suspeição durante o julgamento do mensalão.
Responsável pela indicação de Toffoli, o próprio Lula passou a reclamar dele. Segundo petistas, o ministro estaria emitindo “sinais trocados” sobre o julgamento.
Toffoli pode se declarar impedido para julgar o caso, por causa de seu envolvimento com o PT e o governo Lula, e porque sua namorada foi advogada do ex-deputado Professor Luizinho (SP), que também é réu no mensalão e hoje está afastado da política.
À Folha Toffoli disse que não se considera impedido, mas que só tomará uma decisão quando o julgamento estiver marcado. “Ele não tem esse direito”, disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), amigo do ex-presidente.
Segundo a Folha apurou, Lula já afirmou a ao menos dois ex-ministros de seu governo que não gostaria que o julgamento ocorresse neste ano por temer prejuízos aos candidatos que apoiará nas eleições municipais. Dos 11 integrantes do Supremo, seis foram nomeados por Lula.
pressão jurídica
Além da movimentação política, os ministros também passaram, nos último meses, a receber outro tipo de pressão, desta vez jurídica, vinda de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula.
Contratado para defender um ex-diretor do Banco Rural que também é réu, Thomaz Bastos enviou ao Supremo uma questão de ordem para tentar mais uma vez desmembrar o processo.
Isso deixaria no tribunal apenas três réus e mandaria para a primeira instância todos aqueles que não têm foro privilegiado no Supremo, entre eles Dirceu e Genoino.
O STF rejeitou a ideia em 2006, quando a denúncia ainda não havia sido aceita pelo tribunal e a discussão foi proposta pelos advogados do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Thomaz Bastos diz ter novos argumentos para defender a tese e já conseguiu convencer parte dos ministros do STF de que será preciso analisar a questão novamente antes do julgamento.

É preciso mesmo, muitoooooooo peito. E nenhuma vergonha na cara. by Deise

by Estadão

Servidora usou propina para 'retocar o peito'


    Polícia Federal não terá dificuldades de rastrear o produto adquirido com a propina da máfia dos caça-níqueis no caso da servidora Sônia Regina, da Prefeitura de Luziânia (GO). Interceptação telefônica revela que ela usou o dinheiro para uma 'geral' no corpo, com 'lipos' e 'retoques no peito'.
No dia 19 de junho de 2011, a PF captou um diálogo entre Sônia, uma faz-tudo do esquema na prefeitura, com uma mulher não identificada. Na conversa, a integrante do esquema diz que seria internada para fazer 'várias cirurgias plásticas juntas'. 'Será lipo', 'retocar o peito', diz ela. Amiga de Sônia, a interlocutora dispara: 'O que você está fazendo para ter tanto dinheiro?'
No relatório da PF, Sônia é citada em trecho emblemático: 'A máfia dos caça-níqueis pagou propina para funcionários e engordou o patrimônio de empresários da jogatina e de uma pessoa de nome Regina, que pelas ligações trabalha em Luziânia em órgãos ligado à segurança pública ou que pelo menos tem um contato com servidores dessa área'.
As investigações mostraram que Sônia 'constantemente trocava informações sobre questões relacionadas a atividade criminosa e a escolha de servidores para o comando dos cargos policiais na região'. As transcrições revelam que ela operava no sistema para vetar ou fazer fluir informações oficiais sobre segurança para o grupo de Cachoeira.
Em nota, o Sindicato dos Policiais de Goiás negou que Sônia seja integrante da carreira - ela tem um cargo comissionado na prefeitura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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