domingo, 6 de janeiro de 2013

Pressionado pelo Planalto, que o obrigou a interromper as férias, e pelo PMDB, que cobiça sua vaga na Esplanada, o ministro da Integração Nacional defendeu-se atirando. Em entrevista, Fernando Bezerra Coelho admitiu que 90% dos repasses antienchentes feitos pela pasta foram mesmo para Pernambuco, sua terra natal. Mas afirmou que foi uma decisão de governo, com conhecimento da presidente Dilma. Sobre a falta de dinheiro para os municípios afetados pelas chuvas, apontou como responsável o Ministério das Cidades, chefiado pelo PMDB, que "tem um orçamento de R$ 11 bilhões para obras de prevenção a enchentes"


Convocado para prestar esclarecimentos em Brasília, ministro da Integração Nacional afirma que a presidente tinha conhecimento dos repasses para obras em Pernambuco e garante que pasta das Cidades tem orçamento de R$ 11 bilhões contra enchentes

Pressionado pelo Palácio do Planalto, que o obrigou a antecipar o retorno a Brasília, e pelo PMDB, que pretende tomar-lhe a vaga na Esplanada, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, convocou ontem entrevista coletiva para dizer que a presidente Dilma Rousseff sabia do repasse de R$ 70 milhões para a construção das usinas na Bacia do Una, em Pernambuco. É a primeira vez que um ministro instado a dar explicações sobre ações consideradas suspeitas — a destinação da maior parte dos recursos de prevenção do ministério ao seu estado natal — envolveu diretamente a presidente da República em suas justificativas. "O repasse dos R$ 70 milhões foi discutido com a Casa Civil, o Ministério do Planejamento e com o conhecimento e participação da presidente da República", declarou.

Aliados do ministro confirmam que, logo após o desastre ocorrido na Bacia do Una em junho de 2010, que provocou alagamentos em 41 municípios, atingiu 80 mil pessoas e deixou 18 mil famílias desabrigadas, integrantes do governo federal ligaram para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, perguntando o que precisava ser feito para que a situação fosse contornada. A liberação dos recursos ocorreu em 2011. Questionado se a presidente saberia detalhar todos os recursos liberados pela sua pasta nas ações de combate a enchentes, Bezerra foi enfático. "Eu não disse todos os recursos. Mas sobre esses R$ 70 milhões ela tinha conhecimento."

Bezerra Coelho também abriu uma crise com um colega de Esplanada — o ministro das Cidades, Mário Negromonte, que está com os dias contados no governo federal. O titular da Integração Nacional disse que o orçamento de sua pasta é ínfimo se comparado ao comandado pelo colega baiano. "O Ministério das Cidades tem um orçamento de R$ 11 bilhões para as obras de contenção e prevenção a enchentes. Nossos recursos são muito pequenos", completou.

Durante a entrevista coletiva, o ministro reforçou a nota divulgada pela Casa Civil no final da manhã negando que a pasta estava sendo esvaziada por Gleisi Hoffmann a pedido da presidente Dilma Rousseff. "Quando isso ocorrer, espero estar longe. Ao me chamar para uma tarefa, gosto de fazer a tarefa completa, não pela metade", completou Bezerra, negando que estivesse fazendo uma ameaça. "Minha relação com a ministra Gleisi é muito estreita", arrematou.

Orçamento
Bezerra teve que cancelar as férias até sexta-feira para explicar as razões pelas quais teria reservado quase a totalidade do orçamento do ministério para atender Pernambuco, governado pelo presidente de seu partido (PSB), Eduardo Campos. O PPS já protocolou requerimento na Câmara cobrando explicações do ministro. "Não se pode discriminar Pernambuco por ser o estado do ministro", reclamou ele.

O ministro Bezerra classificou como "injustiça e política miúda" as afirmações de que estaria aproveitando-se do cargo para direcionar recursos a um estado governado pelo presidente de seu partido — Eduardo Campos, do PSB. "Não existe aqui política partidária", assegurou. Amparado por uma apresentação em Powerpoint, o ministro afirmou que, dos R$ 98 milhões direcionados para Pernambuco em ações de prevenção, R$ 70 milhões foram utilizados na construção de três das cinco barragens na Bacia do Una, Sirinhaém e Mundaú. No total, o Ministério reservou R$ 218,76 milhões para ações de prevenção em 12 estados.

O titular da Integração Nacional também negou que a pasta tenha direcionado R$ 8,9 milhões para Petrolina, cidade onde nasceu e município no qual seu filho, Fernando Bezerra Coelho Filho, será candidato a prefeito em outubro. "É um repasse para um batalhão de infantaria contratar carros-pipa para atender os moradores da região", justificou. Fernando Bezerra afirmou que outros estados também foram beneficiados com recursos liberados pela pasta. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, que sempre é castigado pelas chuvas de verão, ano após ano, o ministro assegurou que foi assinado um convênio de R$ 300 milhões para obras de contenção e reparo na região serrana, uma das mais atingidas pelos temporais de 2011.

O PSB não quer fazer acusações diretas a ninguém, mas dirigentes do partido lembram que o PMDB e o PPS, que protocolou o pedido de informações no Congresso, são adversários do partido de Eduardo Campos tanto no plano nacional quanto no plano local. Em Pernambuco, um dos maiores adversários de Eduardo Campos é o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos. "Toda essa movimentação é provocada por quem pretende derrubar o ministro e ficar em seu lugar", disse um aliado do ministro.

                                                                                                        by blogdodrmarcosobreira

A verdade dói. by Deise




QUANDO AO SUBIR O HOMEM DESCE

O Brasil talvez seja o único país do mundo onde uma pessoa condenada pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha, por decisão do mais alto tribunal da República, assume no Congresso Nacional o cargo de deputado federal, podendo atuar na elaboração de leis. Meu Deus, qual será a validade dessas leis que vierem a ter o autógrafo de José Genoino?


É vergonhoso, humilhante, afrontoso verificar que isso acontece logo depois de o Senado ter dado um pé no traseiro de Demóstenes Torres, em face da suspeita de envolvimento criminoso do então senador com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Os crimes praticados por José Genoino, e que levaram à sua condenação, são muito mais graves, de tal forma que sua posse na Câmara dos Deputados equivale a chicotear a República e a negar o Estado de Direito, pelo qual a Nação tanto lutou. É um ato vergonhoso que mancha definitivamente a biografia do agora parlamentar.

Não percebe esse político que sua presença no Congresso será um prato cheio para seus adversários? A qualquer palavra que diga, sempre alguém o lembrará de que é uma pessoa condenada por corrupção e formação de quadrilha. Isso certamente atingirá não somente a sua pessoa, mas também o partido político do qual foi presidente, e até mesmo o País.

Quando ocorria o seu julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, por haver atuado, como presidente do Partido dos Trabalhadores, no avanço em dinheiro público para farta distribuição a amigos e aliados políticos, a ministra Cármen Lúcia, que o julgava, procurou deixar claro que não estava "julgando uma biografia", mas, sim, casos concretos de corrupção e formação de quadrilha.

A menção feita à "biografia" resulta da reputação que Genoino incorporou à sua carreira política como combatente armado na luta contra o regime militar implantado no Brasil em março de 1964. Naquela época, certamente com patriotismo, mas sem maior inteligência e com fragilíssima estratégia, jovens sem experiência lançaram-se a uma luta de poucas armas exatamente contra a única instituição que detinha o poderio bélico.

Sob o ardor da juventude, assaltaram bancos, dinamitaram cofres para resgatar dinheiro e chegaram ao exagero de sequestrar o embaixador dos Estados Unidos e a jogar uma poderosa bomba sobre o quartel do II Exército, em São Paulo, fazendo em pedaços o infeliz soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos, que ali estava de sentinela.

Essas ações de confronto representaram para os detentores do poder os melhores argumentos de que necessitavam para não devolver o poder aos civis. Na 2.ª Seção do II Exército, onde atuava o serviço secreto militar, seguiam-se reuniões sempre com o mesmo desfecho: "Como devolver o poder a esse bando de loucos?".

Aquela juventude armada, à qual nunca se negou coragem, teve como integrante e participante, além de José Genoino, uma estudante de nome Dilma Rousseff, agora presidente da República. O movimento pendular da História é sempre surpreendente e serve para mostrar que no Chile, no Brasil e no Uruguai os guerrilheiros de anos atrás, que lutaram contra as ditaduras, chegaram ao poder não pela violência, mas pelo voto (e já no poder - isso é incrível - não se mostraram muito diferentes daqueles a quem haviam combatido).

No caso especial do Brasil, a reconquista do poder pelos civis veio a ocorrer não pelo ardor juvenil que levou à violência e à luta armada. O poder foi reconquistado por força de atos de inteligência e boa estratégia demonstrados por homens nada violentos como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Teotônio Vilela, Mário Covas e tantos outros.

Esses políticos, que até hoje fazem muita falta, pareceram adotar o estilo de Gandhi quando resolveu opor-se ao domínio britânico na Índia, fazendo uso, tão somente, da não violência e da não cooperação. Esse movimento, a que Gandhi dava o nome de "Satyagraha", procurava mostrar a força da verdade e da ausência de medo. Exatamente por não encontrarem como combatê-lo, os britânicos acabaram pegando os seus chapéus, os seus tacos de golfe e voltaram para a Inglaterra.

No Brasil, a devolução poder aos civis também veio a ocorrer, mas sempre com muita tensão. Poucas pessoas têm conhecimento das dificuldades, dos esforços e das cobranças que o então governador paulista Paulo Egydio Martins fazia ao presidente Ernesto Geisel para que promovesse uma abertura política que, mesmo lenta, avançasse progressiva e irreversivelmente. Sem o uso de bombas, ou de armas, enfim, o País aos poucos voltou a ter eleições, mas, por lamentáveis falhas dos eleitores, repetidamente são eleitas pessoas destituídas do necessário preparo.

Isso acontece desde os tempos do Brasil colônia, quando o satírico Gregório de Matos, em seus versos, dizia: "Quem sobe a alto lugar, que não merece,/ homem sobe, asno vai, burro parece,/ que o subir é desgraça muitas vezes". E ele completava que melhor é "ser homem em baixo, do que burro em cima".

A biografia de José Genoino, objeto de admiração por seus seguidores de partido, não mereceria ter esse complemento vergonhoso, porque a contamina por inteiro. A sua posse no Congresso Nacional representa praticamente a anulação de eficácia da Lei da Ficha Limpa, conquista nacional.

Realmente, alguns milhares de políticos não puderam sequer disputar cargos eletivos pelo fato de suas biografias estarem ornamentadas por ilícitos administrativos e por delitos. Alguns prefeitos eleitos nem ao menos puderam assumir seus cargos em razão desses vícios não aceitos pela referida lei.

A posse de Genoino desmoraliza a Lei da Ficha Limpa e certamente servirá de paradigma para que outros condenados, sem os seus direitos políticos, assim como ele, também possam tomar posse. É triste ter de assistir a mais esse espetáculo de desprezo à inteligência das pessoas.

by Aloisio de Toledo César

OAB questiona lei sobre isenção de contribuições sociais


Em tempo recorde, Tourinho Neto manda soltar Cachoeira


As polêmicas de Tourinho Neto, o desembargador federal que mandou soltar Cachoeira. by Deise


Vamos a alguns pontos relevantes sobre o Judiciário e o juiz Tourinho Neto.
1. Nem toda sentença liberal significa comprometimento do juiz com interesses escusos. Há uma linha nos Tribunais - dos chamados juízes legalistas - que resistem a tipos de investigação que, segundo eles, podem comprometer as garantias individuais. São também chamados de juizes garantistas.
2. Tourinho sempre abraçou essa linha de pensamento, o que o levou a muitos conflitos com a Polícia Federal e o Miistério Público.
3. Em que pese a polêmica em torno de Cachoeira, e de outras decisões tomadas, no meio jurídico é considerado independente, teimoso, e honesto.
Portanto, sem avançar em pré-julgamentos sobre sua sentença.
Por Leitor
Na Operação Diamante, de 2002, o nome de Tourinho Neto foi envolvidonum grampo da PF, que investigava a rede do supertraficante de cocaína Leonardo Dias Mendonça, parceiro de Fernandinho Beira Mar. Tourinho tornou-se suspeito de vender habeas corpus aos criminosos (ele relatou decisão que libertou o traficante Leonardo), numa quadrilha que envolvia o ministro Vicente Leal de Araújo (STJ, afastado), o desembargador do TRFEustáquio Silveira (colega de Tourinho, afastado) e o ex-deputado Pinheiro Landim (que renunciou ao mandato). Os traficantes, segundo a PF, referiam-se a Tourinho como “o reprodutor”.
Em 2007, Tourinho Neto relatou acórdão em Mandado de Segurança em que a empresa de telefonia Americel se recusava a fornecer à Polícia Federal uma linha de acesso para grampear os telefones tipo GSM de clientes da empresa. A decisão, favorável à Americel, é um verdadeiro libelo contra o uso de escutas telefônicas em investigações policiais.Segundo Tourinho Neto, falta rigor aos juízes que autorizam as escutas, e estas, em poder da polícia, se transformariam em instrumento de chantagem e destruição de reputações pela imprensa.
Anular prisões  em inquéritos que tenham se valido de escutas, desqualificar juízes de primeira instância e procuradores são procedimentos contumazes de Tourinho Neto em seus julgamentos:
1) Em 2002, ao libertar o senador Jader Barbalho, Tourinho Neto ofende o juiz de Palmas que havia decretado a prisão.
2) Em 2007, num despacho, ele ofendeu e chamou de desidiosa a procuradora Livia Tinoco, acusando-a de retardar uma ação que ela havia assumido apenas semas antes. O MP moveu contra ele uma ação penal:

3) Em 2009, Tourinho Neto reverteu decisão do juiz de Rondônia que cassava o mandato e afastava do crgo o governador Ivo Cassol. Ele era acusado de usar a polícia civil para coagir testemunhas em inquérito por compra de votos.
4)
Em  maio de 2010, Tourinho liberta 40 acusados de roubo e comércio ilegal de madeira, em reservas florestais e áreas indígenas, incluindo a mulher do presidente da Assembleia de Mato Grosso e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa. Alegou que a decisão do juiz de primeira instância foi “política”. A PF tinha 89 mandados de prisão em curso.
5) Em 2010, Tourinho Neto arquivou, sem examinar o mérito, ação de improbidade do MP contra os responsáveis pela privatização da TeleNorte-Leste (Mendonça de Barros, André Lara Rezende e Pio Borges). Decidiu que a anulação do leilão, em que o MP viu financiamento ilegal do BNDES aos vencedores, “não era de interesse público”.
6) Em 2011, Tourinho Neto liberta o rei do café, acusado de fraudes no Porto Seco de Varginha.
7) Em junho de 2012, Tourinho solta o lobista Josino Guimarães, acusado de mandar matar juiz em Cuiabá  (denunciado pelo procurador e hoje senador  Pedro Taques).
Militante histórico e vice-presidente da Associação dos Juízes Federais, Tourinho Neto tem um comportamento escandalosamente corporativo ao julgar seus pares, nos tribunais em que atua e no CNJ:
1) Em 2009, Tourinho relatou – e considerou inocente, em seu voto – o corregedor do Tribunal de Justiça do Rio, Roberto Wider, que acabou punido (aposentado) por  ter chefiado a máfia dos cartórios  no Estado.
2) Em 2011, Tourinho pediu vistas e votou contra abertura de inquérito que investigou o  ex-presidente do Tribunal  Eleitoral e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio,  Luiz Zveiter, acusado de favorecer a imobiliária Cyrela.
3) Em janeiro de 2012, Tourinho Neto foi relator, no CNJ, do pedido derevogação da nomeação de 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Mesmo reconhecendo que as promoções tinham sido ilegais, recomendou que as promoções fossem mantidas.
Na defesa de privilégios de sua “categoria”, ele não se incomoda em despir a toga e incitar motins da magistratura por maiores salários.http://paginadoenock.com.br/juiz-tourinho-neto-conselheiro-do-cnj-apoia-greve-dos-juizes-federais-marcada-para-o-dia-30-de-novembro/
Foi assim que ele entrou em choque, mais uma vez, com sua desafeta ministra Eliana Calmon:
Em nome da categoria, Tourinho Neto defendeu o escandaloso empréstimo da Granja Comary, que a CBF _ esta santa entidade que nada tem a temer dos tribunais _  cedeu graciosamente para um torneio de futebol entrem juízes federais
http://www.ajufe.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4235:ajufe-esclarece-materia-publicada-pelo-jornal-o-lance&catid=40:noticias
                                                                                           by  luisnassif, 18/06/2012

BA: CACHOEIRA E ANDRESSA COMEMORAM

FotoANDRESSA E CACHOEIRA PASSAM LUA DE MEL
Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça, que se casaram em dezembro de 2011, chegaram a um resort luxuoso no sul da Bahia, com diárias que passam dos R$ 3 mil, nesta sexta-feira (4), onde curtem a lua de mel. De acordo com o site da revista IstoÉ, o casal  está acomodado em um bangalô à beira-mar, que tem piscina privativa. Investigado durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por crimes como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, o empresário controlava um esquema de jogo ilegal, que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.  Cachoeira foi solto após habeas corpus concedido pelo juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
by claudiohumberto
                                                                                         

A canalhada petralha nos tem por moscas do cocô dos cavalos dos opositores. Porém sendo muitas delas, não podemos estar errados.. by Deise

A ditadura dos bandidos do PT

Uma democracia verdadeira se estabelece através da obediência à Constituição e às leis de um país, reconhecendo e fazendo valer os direitos dos cidadãos. Na esculhambação petista implantada pelo marginal fedorento, que assumiu a Presidência em 2003, a democracia que tentavam implantar no Brasil foi transformada numa ditadura da ilegalidade e da criminalidade institucional. Quem começou desobedecendo a Constituição (diga-se de passagem, um amontoado de regras genéricas beirando o ridículo) foi o Bagulhão de Caetés, que nunca lhe teve respeito. Por sua vez, Dilma Rousseff não faz diferente e acoberta todas as lambanças praticadas, principalmente por seus auxiliares mais chegados, como é o caso de Pimentel. Essa é a ditadura dos bandidos.

Lourinaldo Teles Bezerra
Osasco - SP


Manobra fiscal faz Caixa virar sócia até de frigorífico A Caixa Econômica Federal se tornou sócia de frigorífico, de fabricante de autopeças e de processadores de minérios, entre outras empresas privadas, como parte das manobras do governo federal para cumprir a meta fiscal de 2012.


A concorrência chega a ser ofensiva. by Deise



Enquete
Qual a melhor "piada de salão" de 2012?

  

                                                                                                           by claudiohumberto

Lei e ética, em descompasso






José Genoíno, 66 anos, tem uma história de idealismo e de lutas, quanto a isso não resta a menor dúvida.

Menino, deu duro no roçado, em Várzea Redonda, Quixeramobim. As primeiras letras aprendeu mesmo em casa. 

Em entrevista que concederia à Isto É, anos depois, recordou o quanto os pais, pobres valorizavam a educação.

Era inteligente e diligente, qualidades que sensibilizaram o Padre Salmito, que lhe abriu caminho promissor, em Senador Pompeu, cidade ao pé da Serra do Patu.

“Queria ler mais e mais para poder ir embora, então comecei a me esforçar para ser o primeiro da classe”, disse Genoíno em entrevista à Isto É.

Em Senador Pompeu, no tempo livre, o programa dos meninotes era o bate-papo e a brincadeira com os amigos na Praça da Matriz.

Com os mais velhos, a conversa era sobre o futuro – a construção de Brasília-; sobre o agitado presente de Jânio e Jango, e sobre o passado, de Getúlio Vargas, de Virgulino e do Padre Cícero, cada qual, a seu modo, um defensor dos pobres e dos oprimidos.

Recordavam também da seca de 1932; dos flagelados, confinados em acampamentos, ali mesmo, na barragem do Açude Patu, onde, vítimas do desleixo público, morreran aos milhares.

E então o movimento messiânico do Caldeirão de Santa Cruz, nas bandas do Crato, extinto a ferro e fogo pelo governo, com grande morticínio, em 1937?

Genoíno conseguiu apoio para estudar em escola particular. Em contrapartida, auxiliava nas atividades da paróquia.

Pelas mãos do Padre Salmito, começou também a se interessar pela política. O tempo da enxada ficara para trás.

O jovem e idealista estudante partiu em 1964, aos 18 anos, para Fortaleza, decidido a lutar pelo fim das injustiças no Brasil, mas ao mesmo tempo dando sinal de fascínio pelo futuro.

Entrou para a União Nacional dos Estudantes, mas entrou também para a IBM, onde passou dois anos operando computadores.

O resto está aí, disponível na Wikipedia: filia-se ao PC do B, em 1970 integra-se à guerrilha do Araguaia. Preso em 1972, passa cinco anos na prisão. Solto em 1977, leciona história. Foi anistiado em 1979. Mais tarde chegaria à presidência do PT.

Não encontrei, contudo, coisa que tivesse escrito nos anos setenta e que nos permitiria conhecer melhor  seu pensamento político no começo de sua trajetória. Há a esse respeito hiatos no depoimento que deu a Denise Paraná, sua biógrafa, autora de O Sonho e o Poder, de agosto de 2006.

A biografia, apresentando o biografado em boa luz, chegou às livrarias em momento adequado.

Aqueles meados da década de 2000 foram perturbadores. 

Em 2005, um funcionário do PT cearense, assessor do irmão de Genoíno – José Nobre Guimarães, o deputado cearense mais votado em 2006 -  foi preso com 200 mil reais em uma mala e 100 mil dólares em espécie escondidos na cueca.

Nada foi provado que vinculasse o flagrado assessor ao chefe ou ao Partido. Segundo o registro de Veja, apesar do flagrante, o assessor teve a prisão relaxada logo em seguida: a Justiça considerou que carregar dinheiro na cueca, a rigor, não é crime, e que caberia à polícia provar sua origem ilícita.

Mas mesmo assim, o PT não deu mole. O assessor foi expulso da executiva do partido no Ceará e perdeu o emprego.

2005 foi também o ano em que Genoíno deixou a presidência do PT.

Quando saiu o livro de Denise Paraná, em agosto de 2006, Genoíno já fora denunciado pelo Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) como um dos líderes do suposto grupo responsável pelo mensalão. 

Em agosto de 2007, o STF aceitou a denúncia de Genoino e outros 11 réus pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.

 O deputado, que passou a contar com foro privilegiado em razão da sua eleição em 2006, começou a ser julgado por formação de quadrilha e corrupção ativa no STF em agosto de 2012.

Foi condenado pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal em 9 de outubro de 2012.

Em toda essa história parece que faltou uma coisa ao pequeno de Várzea Redonda, talvez por conta das dificuldades da infância, da sofrida história da região e dos ensinamentos da cartilha do comunismo: acreditar na democracia.

Genoíno não entrou para a luta armada para defender a liberdade e a democracia, mas para trocar uma forma de autoritarismo por outra.

A cartilha pela qual sempre rezou não apreciava as práticas democráticas, percebidas como manifestações burguesas,

 Muito menos considerava a Democracia instrumento eficaz de mudança e de justiça social. O único a não transferir o poder para grupos autoritários que se consideram os donos da verdade.

 Democracia exige verdadeiros líderes, interessados em fazer boa política, colocando os interesses de toda a sociedade acima dos seus pessoais ou aqueles partidários, quando contrários ao bem comum e ao direito.

Ontem, ao tomar posse como deputado federal, o condenado pelo mais alto tribunal do país por sérias violações à lei, só fez proclamar o valor das leis dos procedimentos democráticas:

- Além da minha consciência serena de inocente (sic), estou cumprindo o dever como deputado federal, respeitando as leis do meu país e as leis constituídas da República”, afirmou.

Pode estar tudo dentro da lei, viva o Estado do Direito.

Mas eticamente, um desastre. Desgasta-se mais um pouco a já combalida imagem do Congresso brasileiro.
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by  Pedro Luiz Rodrigues

Presente de Ano-Novo? Dilma avalia mudança dos comandantes das Forças Armadas



















Dilma avalia mudança  de comandantes militares


Nem mesmo o almoço de confraternização, semana passada, fez a presidenta 
Dilma mudar de ideia. Ela examina muar os comandantes militares, que
 estariam muito desgastados nas respectivas forças. Segundo fonte do 
Ministério da Defesa, trata-se de “fadiga de material” ou de imagem. 
Cada vez mais isolados, os chefes das três forças se mantêm distantes até
 mesmos dos respectivos altos comandos.

Cláudio Humberto/montedo.com

Comento:

A permanência dos comandantes nos cargos por tão longo tempo
 contraria a dinâmica das próprias Forças Armadas, onde a 
rotatividade nas funções é considerada salutar e praticada de forma
 corriqueira e sistemática. Nem na época da ditadura militar houve
 caso de permanência tão prolongada.

O brigadeiro Saito, por exemplo, está prestes a completar uma década
 no cargo. O general Enzo e o almirante Moura Neto estão no posto 
desde 2007. Em outras palavras, estão 'mais agarrados do que carrapato
 em saco de touro'. Deveriam ter saído de cena por iniciativa própria há
 um bom tempo. Como não o fizeram, parece que a 'comandanta
 suprema', sutil como um rinoceronte, o fará por eles. E, cá pra nós, já 
vão tarde.

                                                      by http://www.militar.com.br

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