segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vou seguir o conselho desta amiga....10 conselhos que entrarei o Ano seguindo. Adoro presentes como estes. O meu número. E que vou dividi-lo com voces. by Deise


by MM

 
1) Não arrumar problemas.

2) Encarar desafios.

3. Concentrar-se no trabalho.

4) Fazer exercícios.


5) Ajudar o proximo.

 6) Cuidar dos amigos.


 7) Estar preparado para dias difíceis.


 8) Descansar mais.


 9) Acreditar que nada é impossível.
 E, claro....

10) Sorrir sempre


Deletaram a Cegonha


Pai, como é que eu nasci?

- Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia!...

 O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num chat desses da web, que existem para conversar... O papai marcou um Interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos Plugados no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joystick do papai e, quando estava tudo pronto para a Transferência de Arquivo, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco. Como era tarde demais para dar o Esc, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois, apareceu você:
o Vírus!

Desiderata


Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa,
lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível sem humilhar-se,
mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.
Fale a sua verdade, clara e mansamente.
Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.
Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito.
Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você:
isso o tornaria superficial e amargo.
Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
Mantenha o interesse no seu trabalho,
por mais humilde que seja,
ele é um verdadeiro tesouro na continua mudança dos tempos.
Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas.
Mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo.
Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira,
pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.
Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos
e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito e você estará preparado
para enfrentar as surpresas da sorte adversa.
Não se desespere com perigos imaginários:
muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina conserve,
para consigo mesmo, uma imensa bondade.
Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores,
você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber,
a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Procure, pois, estar em paz com Deus,
seja qual for o nome que você lhe der.
No meio do seu trabalho e nas aspirações, na fatigante jornada pela vida,
conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano,
o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz
e partilhe com os outros a sua felicidade".

DESIDERATA - Do Latim Desideratu: Aquilo que se deseja, aspiração.Este texto foi encontrado na velha Igreja de Saint Paul, Baltimore, datado de 1692.
Foi citado no livro "Mensagens do Sanctum Celestial", do Fr. Raymond Bernard.
O texto é de Max Ehrmannn e foi registrado pela primeira vezem 1927.
Hoje em dia pertence à © Robert L. Bell.

Uma dose de Boa coisa

Para Sempre

                                        Carlos Drummond de Andrade

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Suspeita leva presidente a convocar Pimentel

Estadão

No mesmo dia em que o titular do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), sucumbiu às denúncias e pediu demissão, a presidente Dilma Rousseff precisou agir para tentar evitar que a crise chegue também ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Dilma ordenou ontem que o ministro Fernando Pimentel voltasse a Brasília e detalhasse sua atuação como consultor entre 2009 e 2010.

Reportagem publicada ontem pelo jornal O Globo sugere tráfico de influência em licitações da prefeitura de Belo Horizonte e a não prestação de serviços pagos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas (Fiemg). Segundo a reportagem, dirigentes da entidade disseram desconhecer o trabalho realizado pelo ministro.
A pedido da presidente, Pimentel compareceu a seu gabinete para informar sobre o trabalho da sua empresa, a P-21 Consultoria, e os contratos assinados nos últimos dois anos, período em que ficou afastado de cargos públicos. Pimentel deixou a prefeitura de BH no final de 2008 e assumiu o MDIC no início deste ano, com a eleição de Dilma.
'A presidente Dilma pediu que eu agisse com transparência e normalidade porque eu não tenho nada a esconder', disse o ministro. 'Não feri nenhum preceito ético ou moral. Estou perplexo com tamanho espaço para um assunto privado.'
O ministro afirmou que nos dois anos em que a consultoria funcionou prestou serviço a três empresas. Os contratos, juntos, somaram cerca de R$ 1,9 milhão. Pimentel garante que a sua atuação foi apenas na área privada. 'Eu conheço todas as empresas de Minas Gerais. Esta é a vantagem de eu ter ficado 16 anos na prefeitura de Belo Horizonte', argumentou. Antes de ser prefeito, Pimentel ocupou cargos de primeiro escalão na prefeitura. Ele mostrou documento, assinado em 10 de dezembro de 2010, no qual se afasta da administração da consultoria.
O ministro argumenta também que os rendimentos recebidos no período são compatíveis com cargo de executivo no País. Segundo ele, após o pagamento de tributos e custos da empresa, recebeu em torno de R$ 1,2 milhão em 24 meses. 'Isso dá cerca de R$ 50 mil por mês. É uma remuneração compatível com o mercado de executivos.'
Pimentel não quis fazer associações com os serviços prestados por ele e o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que deixou o governo depois de denúncia de tráfico de influência para prestar serviços de consultoria. 'Não vou julgar o Palocci. O caso dele é o caso dele. Eu trabalhei, emiti nota fiscal e paguei os tributos', afirmou.
O ministro disse que, se convocado, prestará explicações no Congresso Nacional.
No entanto, se antecipou dizendo que qualquer tese de tráfico de influência no governo Dilma é 'mordaz'. Pimentel é amigo de Dilma desde os tempos do regime militar e participou da campanha eleitoral da presidente. 'Eu nem sabia que ela seria eleita', argumentou.

Afinal: Dilma demitiu ou Lupi "se demitu-se"??? Que stresse Fernandinho.De tudo é feito uma celeuma. Em tudo cria-se dúvidas. Como pode um governo não conhecer a palavrinha mágica ASSERTIVIDADE? Que coisa mais chata. Chatesima. Enfadonha. Entendo que para evitar um desgaste maior ainda e tirar a batata quente da mão Dilma ligou para o Lupi e disse: "tu me amando ou não saia antes de segunda feira. Não posso mais te manter no cargo. Seja educado e gentil, e peça a maldita demissão". Que evidentemente foi aceita, evitando assim que Dilma, absurdamente, pedisse EXPLICAÇÕES para a Comissão de Ética, por ter dado a indicação. Ou seja, todos facilitam a vidinha de todos. é preciso seccionar alguns para que o trem vá andando. O que não muda, só por hoje, é o fato de continuarmos a ser o combustível para esta engrenagem toda andar. Em outras palavras, os jumentos que puxam a carroça. by Deise

Estadão

 

Dilma planeja reforma ministerial

mais enxuta e rodízio

Depois de demitir sete ministros, a presidente Dilma Rousseff planeja fazer uma reforma mais enxuta da equipe, no início de 2012. Por enquanto, ela pretende mexer em apenas 9 dos 38 ministérios e promover um rodízio de partidos no comando de algumas pastas. Mas Dilma ainda quer consultar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de bater o martelo.


Enquanto a reforma não vem, o PT faz o inventário dos cargos e traça estratégias para a campanha municipal de 2012. A cadeira mais cobiçada é a do ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), que sairá do governo para disputar a Prefeitura de São Paulo. Correntes do PT também querem retomar antigos feudos, como os ministérios do Trabalho e das Cidades, duas pastas alvejadas por acusações de corrupção.


Além de mexer em Educação e Trabalho - que estava com o PDT -, Dilma deve trocar Mário Negromonte (Cidades), Ana de Hollanda (Cultura), Iriny Lopes (Mulheres) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Não é só: pretende fundir os ministérios de Agricultura e Pesca e pode substituir o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O vistoso orçamento do Ministério das Cidades, por outro lado, é considerado 'muito grande' para um partido do tamanho do PP e abre o apetite do PT.


Em jantar promovido há uma semana pela chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ministros petistas manifestaram preocupação com a divisão da base aliada nas principais capitais e com as 'travessuras' do PSB.


Haddad trabalha para que o seu substituto na Educação seja o secretário executivo, José Henrique Paim Fernandes, filiado ao PT. O argumento é que ele representa a continuidade de um trabalho iniciado na gestão Lula. Dilma gosta de Paim, mas ainda não tomou uma decisão.


Um grupo do PT pressiona o governo para que a cadeira de Haddad fique com Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia. Mercadante está de olho em um ministério com mais holofotes porque deseja concorrer ao governo de São Paulo, em 2014.

Mesmo antes de Dilma definir o novo mapa do primeiro escalão, os petistas já traçam planos. Dizem que, se Mercadante for para Educação, o Ministério de Ciência e Tecnologia pode ser ocupado pelo deputado Newton Lima (PT-SP), ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos.


Nesse caso, seria aberta uma vaga de deputado federal para José Genoino, hoje assessor especial do Ministério da Defesa. No Planalto, porém, o comentário é o de que a reforma ainda está apenas 'na cabeça de Dilma'.

Resiliênica: O que é isso.

Deise C. Engelmann


O termo resiliência está bastante em evidência no mundo corporativo.
Na verdade, esta é uma palavra que surgiu na Física, onde a resiliência é a capacidade que alguns materiais apresentam de voltar a sua forma original após serem submetidos à tensão máxima. Se pensarmos nos seres humanos, todos conhecemos pessoas que enfrentaram experiências avassaladoras e se recuperaram.
No mundo das organizações, a mudança das condições de mercado, a globalização, a redução dos recursos disponíveis (tempo, equipes, dinheiro, entre outros) e o aumento da competitividade tornam a resiliência uma competência essencial aos profissionais que querem ter destaque na vida profissional e pessoal. O mundo ficou mais complexo – basta assistir às notícias que os jornalistas nos trazem todos os dias.
O resiliente é aquele ser humano que consegue se recuperar frente às adversidades que enfrenta na existência, seja na vida profissional, seja na vida pessoal. É válido destacar que a pessoa resiliente não é aquela que é onipotente ou invulnerável, ou seja, que nada a atinge. É aquela que se sente atingida e que se recupera das situações difíceis.
A resiliência pode ser percebida em termos práticos, ou seja, é um comportamento observável. Os resilientes conseguem se manter serenos quando enfrentam a situação adversa e, mesmo com esse cenário desfavorável, conseguem encontrar alternativas, por vezes com muita criatividade, para resolver a situação ou, pelo menos, minimizar seus impactos negativos.
Se pensarmos na vida pessoal, podemos dizer, com absoluta certeza, que todas as pessoas já enfrentaram alguma situação adversa como, por exemplo, crise existencial ou financeira, alguma situação de violência, doença ou, até mesmo, morte de alguém querido. A diferença é que as pessoas que conseguem exercer a resiliência consideram as condições adversas como parte da vida e não como algo a ser evitado a qualquer custo. Os resilientes apresentam um comportamento de esperança e buscam aprender com a experiência, já que não tem como evita-la.
Habitualmente, os resilientes demonstram comportamentos de espiritualidade e valores conectados com um propósito de vida. Desta forma, encontram significado em torno das experiências que vivenciam como parte das lições da vida. Outra característica desses seres humanos é que eles focam o processo e abrem mão dos resultados. Os resilientes sabem que farão o melhor possível e que, no entanto, não têm a capacidade de controlar o mundo externo ou tais resultados. Desta forma, estes se mantêm em seu centro, com a esperança de que o melhor irá acontecer e que terão feito o que era possível.
Se pensarmos na coragem das pessoas que enfrentam uma doença incurável, verificaremos que àquelas que demonstram um comportamento resiliente buscam alternativas mesmo sem saber se o resultado será de um tempo de sobrevida ou não. E percebem que são capazes de contribuir com sua cura, mas, não de controlar seu destino ou tempo de vida – afinal, nenhum ser humano é. Os resilientes certamente sabem que não são onipotentes (de forma que possam superar tudo) e, ao mesmo tempo, não se sentem impotentes (de forma que não possam fazer nada para contribuir com a melhoria de uma determinada situação).
No mundo corporativo, a competência resiliência começa a ser uma das mais valorizadas nos profissionais, junto com a competência de liderar pessoas. Isso se deve às situações adversas que as organizações vivenciam todos os dias com mudanças constantes no mundo externo. Ter pessoas que consigam manter-se “centradas” frente aos grandes desafios está se tornando um grande diferencial competitivo tanto para profissionais como para organizações.
Sem qualquer dúvida, os profissionais resilientes serão muito valorizados pelas corporações no mundo todo nos próximos anos ou, quem sabe, décadas.
Se a resiliência é tão importante, como desenvolvê-la?
Podemos citar algumas possibilidades para o desenvolvimento desta competência:
Autoconhecimento: Refletir sobre situações onde o enfrentamento de situações difíceis foi possível ou o que bloqueia a capacidade de resiliência pode ser uma ótima alternativa. Atividades vivenciais relacionadas ao tema, coaching e/ou psicoterapia podem contribuir muito com o desenvolvimento desta competência. Os resilientes costumam desenvolver uma auto-imagem positiva justamente por terem conseguido ultrapassar obstáculos na vida, o que se transforma em autoconfiança. As situações adversas se tornam oportunidades de autoconhecimento.

Manutenção de relações afetivas saudáveis: Manter boas relações amorosas com família e amigos é uma das estratégias dos resilientes, pois estes conhecem a importância da “rede de proteção” no momento em que a tensão aumenta no mundo externo.

Comportamento de aceitação e gratidão: É comum ouvirmos relatos de pessoas que enfrentaram situações muito adversas e que se sentem gratas por estarem vivas. Isso acontece por terem percebido que àquela situação era transitória, que poderia ter sido muito pior e que as mudanças fazem parte da vida.

Hábito de cuidar de si mesmo: As pessoas resilientes têm como hábito o autocuidado como uma forma de criarem “reservas” emocionais, físicas e espirituais para quando tiverem que enfrentam questões difíceis. Quando os resilientes percebem que as condições externas tornam-se desfavoráveis, sempre que possível, reforçam as ações de autocuidado para ter energia e serenidade e enfrenta-las da melhor forma possível.

Prática de alguma forma de expressão de valores pessoais ou de espiritualidade: os resilientes, de forma geral, expressam alguma forma de crença ou espiritualidade que traga força interior e esperança no momento em que o cenário externo se torne complexo. Práticas como a meditação, oração ou outras formas de reverência são comuns entre os resilientes.

Expressão prática de ações para resolver ou gerenciar a situação adversa no momento presente: as pessoas resilientes não ficam sem ação frente à adversidade. Estas agem no mundo, da melhor forma, com serenidade e com o planejamento possíveis naquelas circunstâncias. A ação é sempre no momento presente com um sentimento de esperança em relação ao futuro.
Concluímos que a resiliência é, na verdade, perceber a vida como um caminho de aprendizagem e autoconhecimento. Ser resiliente é deixar de se sentir vítima das circunstâncias para perceber que a dor, as adversidades e as dúvidas são parte integrante da vida, que devem ser atravessadas com atitude positiva.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Subcomissão do Senado quer banir publicidade de álcool

Por Agência Estado

Para tentar combater a disseminação das drogas lícitas no País, o relatório final da subcomissão sobre drogas, criada no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, sugere a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, a restrição da comercialização do produto, o aumento de impostos e também a integração entre os diversos níveis de governo.

Criada há sete meses, a subcomissão ouviu diversos especialistas sobre o assunto, representantes de entidades que atuam na recuperação de viciados e pessoas que conseguiram deixar o vício. O relatório final, elaborado pela senadora Ana Amélia (PP-RS), será votado na próxima terça-feira, 6. Além de sugerir diversas medidas a serem adotadas pela União, pelos estados e municípios, o documento propõe várias alterações na atual legislação.

'Estamos recomendando a proibição da propaganda de drogas. Qualquer bebida alcoólica acima de 5 graus [Gay-Lussac (GL)] é considerada prejudicial à saúde. Não quer dizer que vamos proibir, mas não podemos estimular, incentivar. Imagine uma propaganda para o consumo de maconha ou de cocaína. Todos achariam um absurdo. Mas acham natural o estímulo a outras drogas', disse o presidente da subcomissão, Wellington Dias (PT-PI).

Álcool

Segundo ele, apesar do aumento do consumo das drogas consideradas ilegais, o abuso do álcool é ainda mais preocupante. 'A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que álcool é o mais grave dos problemas relacionados às drogas em todo o mundo, e recomenda que todos os países possam adotar, até 2012, políticas para redução do consumo'.

De acordo com o presidente da subcomissão, aproximadamente 1% da população brasileira está envolvida com drogas ilícitas, como maconha, cocaína e crack, enquanto um porcentual muito maior, de quase 10%, faz uso sistemático do álcool.

De acordo com Dias, a OMS estima que o Brasil tenha um prejuízo anual aproximado de R$ 30 bilhões devido à falta de uma política adequada de combate às drogas. 'Se adotarmos uma medida eficaz e reduzirmos pelo menos 20% [do prejuízo], teremos um lucro equivalente ao que se deve investir. Acredito que é o momento de agir porque as drogas interferem na economia, na família e na qualidade de vida da população'.

Combate

Segundo Wellington Dias, são necessários cerca de R$ 3 bilhões para desenvolver no País uma rede de enfrentamento às drogas e de tratamento aos dependentes. A ideia, de acordo com o petista, é obter esse recurso da própria venda das drogas consideradas legais, como álcool e cigarro.

'Defendo que se tire do que já se arrecada com os impostos sobre bebida e cigarro ou, como outros países fizeram, se amplie a taxação', disse o senador. Segundo ele, atualmente as bebidas alcoólicas no país são taxadas em aproximadamente 35% e o cigarro, em 70%. 'Na Europa, uma cerveja vale, em média, 14 euros, cerca de R$ 40, enquanto no Brasil não passa de R$ 3. Há um espaço grande para que o País tenha a receita sem jogar nas costas da sociedade esse ônus', declarou.

Legislação

Além de sugestões, segundo Dias, o relatório vai propor diversas mudanças na legislação. 'Para que a gente possa proibir a propaganda, a exigência de uma licença especial para venda de bebidas e cigarros, teremos de alterar a lei. Portanto, haverá um conjunto de regras que dependem de lei. Outras dependem apenas de vontade política, e é isso que vamos cobrar', disse. 'Tem de ter um tratamento especial. Para vender remédios, que é uma droga, temos todo o controle, a exigência de farmacêuticos. A mesma coisa precisa ser feita em relação ao álcool', completou.

Conforme o senador petista, o relatório aponta ainda para a necessidade de o Brasil lidar com o tema das drogas de forma integrada, inclusive com os países da América Latina. 'Estamos propondo a criação do Conselho das Américas de Políticas Sobre Drogas, como foi criado o Conselho da Comunidade Europeia, o Conselho da Comunidade Asiática, entre outros, para que a América, dentro da sua particularidade, consiga enfrentar o problema.' As informações são da Agência Brasil.

Socrates por Socrates

"Si la gente no tiene el poder de decir las cosas, entonces yo las digo por ellos"


- "La gente me dio el poder como un futbolista popular"

-"Si la gente no tiene el poder de decir las cosas, entonces yo las digo por ellos. Si yo estuviera del otro lado, no del lado de la gente, no habría nadie que escuchara mis opiniones".

-"Lo mejor que el fútbol me dio fue la oportunidad de conocer a los seres humanos. Conocí a personas que sufrieron muchísimo y también conocí el otro lado de la sociedad, los que lo tienen todo. Pude ver las dos caras de la sociedad en la que vivimos".

- "Cuando le puse a uno de mis hijos Fidel, mi madre me dijo: 'Es un nombre un poco fuerte para un niño'. Y le respondí: 'Madre, mira lo que me hiciste a mí"

- "No se trata sólo del juego en sí. Antes que nada, el fútbol es una batalla psicológica, el aspecto humano tiene un papel significativo".
- "¿Por qué causas más conmovedoras no mueven tanto como el fútbol: como los niños en la calle, los tsunamis, la miseria extrema en el corazón de África y en algunas otras esquinas, el genocidio y muchas otras?"

- "Muchas veces pienso si podremos algún día dirigir este entusiasmo que gastamos en el fútbol hacia algo positivo para la humanidad, pues a fin de cuentas el fútbol y la tierra tienen algo en común: ambos son una bola. Y atrás de una bola vemos niños y adultos, blancos y negros, altos y bajos, flacos o gordos. Con la misma filosofía, todos a fantasear sobre su propia vida".

- "Regalo mis goles a un país mejor".

- "Ganar o perder, pero siempre con democracia".

EL PAÍS



JORDI QUIXANO
Madrid


El excentrocampista brasileño fallece a los 57 años a causa de un choque séptico de origen intestinal, causado por una bacteria.- Influyó a su país con su ideología y maravilló al mundo con su juego en los Mundiales del 82 y 86

El estadio de Pacaembú a reventar, 37.000 gargantas alborotadas, voces perdidas entre el ruido, aficionados expectantes antes de la final del torneo paulista de 1983, entre el Corinthians y el São Paulo. De repente, un futbolista, estilizado, pelo rizoso, barbado, salta al campo solo, con el brazo alzado y una camiseta con mensaje. "Ganar o perder, pero siempre con democracia", se leía. Más gritos, más fuertes. Era Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieria de Oliveira (Belém, Brasil; 1954), el jugador de O Timao, todo un ídolo por su elegancia en el juego, por su filosofía de vida fuera de él, por un manual político valiente, rebelde. Era El Doctor. Querido por muchos porque siempre siguió a rajatabla su ideal, "el de ayudar a los demás", ha fallecido en el centro hospitalario de su país en el que permanecía ingresado a causa de un choque séptico de origen intestinal, provocado por una bacteria. Ha sido la consecuencia, en cualquier caso, de los excesos de muchos años con la bebida, algo que también defendió, aunque en los últimos años se recetara, con su ironía habitual, cerveza sin alcohol.
  •                          "Si la gente no tiene el poder de decir las
  •                     cosas, entonces yo las digo por ellos"
  •                                   "Un jugador de época"
Sócrates
                                Sócrates, en mayo de 2011.
                                   ANDRE PENNER (AP)

La noticia en otros webs

Para Sócrates el balón fue un adorno de los libros en su infancia, azuzado por su padre -admirador de los filósofos griegos- para que ejerciera una "profesión digna". Siempre le atrajo la medicina, pero su talento no estaba en las manos, sino en los pies, minúsculos (calzaba un 37; algo extraño en alguien de 1,93 metros) y un tanto deformados porque tenía un hueso desencajado en el talón, lo que le permitía tirar, por ejemplo, penaltis de tacón con una fuerza extraordinaria.


Así que cuando se dio cuenta, con 23 años, era jugador del Corinthians y médico. "Sócrates Souza, pediatra", ponía en el cartel de bienvenida de su casa. Con los shorts azules y la camiseta ajustada, como en la época, Sócrates deslumbró al mundo en España 1982 con la afamada selección de Brasil -también fue el capitán en México en 1986-, que desplegó uno de los juegos más bellos y menos premiados. "Mala suerte y peor para el fútbol", convino el jugador a pie de campo, nada más ser eliminado por Italia (3-2) en la segunda fase, lo que se conoce como La tragedia de Sarrià. "No hay que jugar para ganar, sino para que no te olviden", insistió hace poco. Su selección lo consiguió, con ese fútbol alegre, un tanto despreocupado, de mucho toque, con Junior, Serginho, Zico, Eder, Falcao, Cerezo... En medio de cada ataque estaba Sócrates, siempre con la cabeza alta y los brazos caídos, enganche que danzaba hacia la derecha, que bien valía para distribuir el cuero que para lanzar paredes, que para soltar algún centro y llegar desde la segunda línea al remate.


No le fue bien al 8 salir de su país, al contrario que a su hermano pequeño Raí, que deslumbró en Francia (PSG) después de aupar al São Paulo de Telé Santana en la final de la Intercontinental contra el dream team de Cruyff en el 92. El Doctor no fue feliz siquiera cuando el Fiorentina desembolsó tres millones por él y puso a su disposición 18 billetes a Brasil por curso, dos coches y una mansión. A Sócrates le pudo la saudade y regresó a casa, al Flamengo, y luego al Santos. "El fútbol se agota pronto, por lo que le dedico mi tiempo. Ya vendrá mi otra pasión, lo que me gusta por encima de todas las cosas". Se refería a la medicina. Tampoco le fue demasiado bien, quizá porque sus ideas curativas eran demasiado transgresoras. Inquieto, sin embargo, probó como pintor, pero sin clientela ni críticas positivas se centró también en la música, donde compuso dos discos que se mantienen inéditos. "No se me daba muy bien", reconocía no hace tanto. Lo suyo era el fútbol. Por eso, en una última aventura, a los 50, bien cascado, fue durante un mes al Gartforth Town, club norteño de Inglaterra. Tiempos pasados; tiempos peores. Quizá porque, paradójicamente, ya no tenía el micro que le dio el fútbol, porque rechazó meterse en la política, por más que el expresidente Lula y otros se lo pidieran.


"Los futbolistas somos artistas y, por tanto, somos los únicos que tenemos más poder que sus jefes", argumentaba el centrocampista. De eso se dio cuenta en 1982, cuando junto a Wladimir y Casagrande, entre otros, además de Adilson Monteiro, el entonces director deportivo del Corinthians, ya cansados de la opresión de la dictadura militar de Figueiredo, decidieron crear un curioso sistema de democracia en el O Timao.


"Para mí", reflexionaba Sócrates; "lo ideal sería un socialismo perfecto, donde todos los hombres tengan los mismos derechos y los mismo deberes. Una concepción del mundo sin poder". Por eso defendió a ultranza lo que se conoció como la democracia corinthiana, forma de gobierno bajo el lema de "Libertad con responsabilidad", donde el club actuaba como una comunidad de personas en la que todos sus miembros, desde los suplentes o utileros hasta los más altos directivos, tomaban en conjunto todas las decisiones que los afectaban, y en la que todos los votos contaban por igual. La mayoría, el consenso, mandaba. Así, se establecieron los horarios de los entrenamientos, las comidas, las alineaciones, fichajes, despidos... todo. Incluso se aprobó la libertad de acción del futbolista a deshoras fuera de la cancha, nada mejor para Sócrates, que siempre defendió su derecho a fumar un cigarrillo tras otro, a beber. "El vaso de cerveza es mi mejor psicólogo", decía con esa voz susurrante, entremezclada con gallos. Entre otras cosas porque nunca le hizo falta correr demasiado; le alcanzaba con su cerebro, con sus pies.


Por más que lo defendiera, sin embargo, este admirador de Marx nunca fue uno más en el vestuario del Corinthians, club que se convirtió en la imagen de la revolución brasileña en contra de la dictadura, que ya estaba al final de su mandato. No era raro ver imágenes del equipo, ante sus 80.000 fieles seguidores, con pancartas antes de los partidos como "Democracia", "Quiero votar a mi presidente" y "Derechos ya". Ese el otro éxito del Corinthians, que se laureó con los campeonatos del 82 y, ya en Pacaembú, en 1983, el día de la final paulista ante 37.000 gargantas alborotadas, voces perdidas entre el ruido... 
Sócrates marcó el único gol, el del triunfo.

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