sexta-feira, 27 de junho de 2014

PM do Bope é morto em carro atingido por mais de 30 tiros

27/06/2014

Rio de Janeiro


Polícia investiga se o assassinato foi encomendado por traficantes da região

Policial do Bope
Policial do Bope (Marino Azevedo/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
Um policial militar lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi assassinado na noite desta quinta-feira, no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde morava com a família. O carro do soldado Dayvid Lopes Athanasio, de 23 anos, foi alvejado com mais de 30 tiros. Pelo menos seis atingiram o corpo do policial que chegou a ser socorrido no Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos.
Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) investigam se o assassinato de Athanasio foi encomendado por traficantes da região. O bando teria ordenado a morte de policiais que moram no Jardim Catarina, um dos bairros mais violentos da cidade. Em 2010, o então governador Sérgio Cabral anunciou que instalaria uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no local.
Outro Caso - Na tarde de quinta, policiais da DHNSGI prenderam o estofador Felipe Charlie da Silva, 29 anos, no bairro Lagoinha, também em São Gonçalo. Ele é acusado de matar a tiros Weslen Pereira da Silva, Mário Filipe Eustáquio Nascimento e Andrei Lúcio da Silva Lima, em 25 de março, também no Jardim Catarina.
Silva, que já tinha passagem pela polícia por um homicídio cometido em 2011, foi reconhecido por testemunhas.
(Com Estadão Conteúdo)

Britânica é achada morta em apartamento após 6 anos

27/06/2014

Vizinhos pensaram que Anne Leitrim tinha se mudado; família não entrou em contato durante todo esse tempo.

Da BBC
Uma idosa de cerca de 70 anos foi encontrada em seu apartamento, em Bournemouth, sul da Inglaterra, seis anos depois de morrer.
Um oficial de Justiça, um agente imobiliário e um chaveiro conseguiram entrar no apartamento, que ficava no térreo de um prédio com oito apartamentos. Lá, eles descobriram o corpo.
Segundo os vizinhos, ela se chamava Anne Leitrim.
Anne Leitrim foi encontrada morta neste prédio de apartamentos depois de seis anos (Foto: BBC)Anne Leitrim foi encontrada morta neste prédio de apartamentos depois de seis anos (Foto: BBC)
"É horrível, depois de todo este tempo. Por que ninguém notou? Nós pensamos que ela tinha se mudado. Ela tinha um carro e o carro desapareceu. Automaticamente pensamos: a senhora se mudou", disse John Stanley, vizinho da idosa.
"Estou tremendo há dois dias. Nos sentimos tão culpados, pois não tentamos bater na porta, ou tentamos entrar no apartamento, ou avisar alguém. Nós realmente pensamos que ela tinha se mudado", disse outra vizinha, Ruth Evans.
Stanley entrou no apartamento para identificar o corpo.
"Quando fui até o fundo do quarto, pude ver um par de pés para fora da cama. Agora, dois dias depois, veio o choque (...). É uma tragédia para todos nós", disse.
"Ela era uma senhora tão boa e pensar que em mais de cinco anos ninguém, ninguém mesmo, sentiu falta dela... isto é tão triste", afirmou Ruth.
Uma instituição de caridade britânica que fornece apoio a idosos do país afirma que muitos deles são praticamente invisíveis para o resto da sociedade.
"Eles realmente não saem de casa então é bem comum que um idoso viva em um lugar e as pessoas não o vejam. Mas tenho que dizer que este tempo todo (seis anos sem ver uma pessoa) é uma situação muito extrema", disse Cliff Rich, da organização Contact the Elderly.
A polícia de Dorset, que cuida da região de Bournemouth, não está tratando o caso como morte suspeita.

Ratazanas gigantes sofrem mutação genética e ficam imunes a veneno


Do UOL, em São Paulo25/06/2014


Você já viu animais como esses?

Uma nova raça de ratazanas, imunes a venenos comumente usados no combate a roedores graças a uma mutação genética, está se espalhando no Reino Unido segundo cientistas. Acima, homem segura ratazana gigante capturada em Cornwall (Reino Unido)Leia mais Reprodução/Daily Mail

Uma nova raça de ratazanas, imunes a venenos comumente usados no combate a roedores graças a uma mutação genética, está se espalhando no Reino Unido, segundo cientistas. Salve-se quem puder!

Testes genéticos feitos pela Universidade de Huddersfield revelaram que esses super-ratos, que têm tamanho semelhante ao de gatos (que medo!), desenvolveram uma mutação que permite sobreviverem a raticidas comuns. Eles estão monitorando o crescimento da população desses bichos em 17 condados britânicos – e em seis deles encontraram ratazanas com a mutação da imunidade a venenos.


Reprodução/Daily Mail
As super-ratazanas têm tamanho de gatos

Na cidade de Southampton, por exemplo, os cientistas calculam que sete em cada dez super-ratos possuem a mutação genética.

O crescimento da população desse tipo de ratazana está disparado no Reino Unido: uma pesquisa recente indicou que em 2015 existirão dois super-ratos para cada habitante.

"As pessoas deveriam se preocupar com esses ratos resistentes devido a problemas de saúde pública. Eles carregam doenças e vários vírus e bactérias", alertou o pesquisador Dougie Clarke.

O combate da peste com raticidas, de acordo com os pesquisadores, não é fácil: as substâncias não podem ter gosto ou odor, além de o efeito ter de ser lento. Isso porque o rato costuma comer uma pequena porção e aguardar – se não passa mal, continua a comer o restante.

Clarke defende que a legislação do país permita o uso de venenos mais tóxicos ou que sejam encontradas formas físicas (armadilhas e ratoeiras) para matar os super-ratos. (Com "Daily Mail")



Em nova extinção provocada pelo homem, ratos se tornariam gigantes
A ideia de que nesse contexto o rato seria o mais apto a sobreviver chegou aos cientistas após análise de diversas espécies que apontou que os roedores iriam se dar bem devido à sua comprovada capacidade de se infiltrar na maior parte do território terrestre e em sua persistência ao longo dos anos, mesmo com todos os esforços em exterminá-los.

Leia mais Dakota Rose/Science

Tremor de terra assusta moradores de Caxias do Sul

                Abalo foi percebido nos bairros da 

                zona Norte do município da Serra  


Moradores de Caxias do Sul relataram à Brigada Militar e ao Corpo de Bombeiros, na noite dessa quinta-feira, um tremor de terra na zona Norte do município da Serra gaúcha. O abalo foi percebido por moradores dos bairros Fátima, Parque Oasis, Santa Fé, Nossa Senhora da Saúde e Vinhedos.

Uma moradora do bairro Fátima relatou que se assustou ao ver os vidros tremendo e os móveis se movendo no apartamento. Apesar do susto dos moradores, nenhum dano foi registrado.

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) recebeu pelo menos dez chamados por volta das 23h, relatando o fenômeno. O telefone convencional do Corpo de Bombeiros, também foi acionado por diversas vezes pelo mesmo motivo.

Histórico

Em abril de 2011, foi registrado um forte tremor de terra, que assustou moradores da zona Norte de Caxias do Sul. O fenômeno foi considerado uma “acomodação do solo”. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), informou na época que os equipamentos da instituição não registraram nenhum abalo em Caxias do Sul. E, tranqüilizando a população, afirmou que é normal não haver registros neste caso, já que os tremores foram de pequena magnitude. De acordo com a instituição, município gaúcho possui um histórico conhecido desses tremores.

Em 2008, um tremor de terra também assustou os moradores de bairros da zona Norte de Caxias do Sul. Um estrondo seguido de um abalo sísmico com cerca de 10 segundos de duração foi o suficiente para tirar da cama mais cedo 30% dos 450 mil habitantes da cidade serrana. Pela medição de sismógrafos de engenharia utilizados na região, o abalo alcançou 5 milímetros por segundo. “A intensidade é suficiente para cair um reboco”, explicou o geólogo, Nério Jorge Susin. Na época, nenhuma chamada relatou danos material ou físico. No entanto, as 18 câmaras de vigilância instaladas na área não registraram qualquer movimento relacionado ao fato.


* Com informações do repórter Dico Reis

by Correio do Povo

“As listas negras do partido da intolerância”, análise do ITV

27 de junho de 2014
itvO PT tem uma lógica muito peculiar de fazer política: quem não está com o partido é tratado como inimigo. O objetivo vai além de derrotar adversários, o que seria do jogo democrático. A ordem é simplesmente exterminar quem se interpõe no caminho dos partidários da intolerância. Sejam eles jornalistas, críticos ou políticos insatisfeitos com o estado geral das coisas no país.
Dois episódios recentes ilustram bem esta forma indecorosa de fazer política: a divulgação, por parte do vice-presidente petista, de uma “lista negra” de articulistas a serem combatidos pelos partidários da intolerância e a tentativa do ministro de Relações Institucionais – exercitando sua expertise aloprada – de emparedar prefeitos do PMDB do Rio que manifestaram apoio à candidatura de Aécio Neves, revelada ontem por O Globo.
Trata-se de método tipicamente petista de fazer política: a perseguição a adversários com vistas a aniquilá-los. A cada campanha, surge um novo estratagema gestado nos subterrâneos do partido. Nesta sanha, os petistas não se constrangem em utilizar estruturas de Estado para atacar quem querem destruir – vide também o uso de estatais e prefeituras petistas para difamar e disseminar ofensas contra Aécio pela internet.
Os episódios nefastos se sucedem: em 1998, o dossiê Cayman; em 2006, o escândalo dos aloprados; em 2010, o dossiê Erenice Guerra (para tentar atingir o presidente Fernando Henrique) e a violação de sigilo fiscal de familiares de José Serra. O que mais, além das duas novas famigeradas listas negras, nos espera na campanha que se avizinha?
Felizmente, a vigilância da imprensa sempre tem conseguido impedir que os partidários da intolerância prosperem. Não fossem a livre manifestação e o firme exercício democrático, estaríamos arriscados a ver o obscurantismo prevalecer. A luz da liberdade de expressão tem vencido as trevas do autoritarismo. Mas, até quando?
A perseguição a quem discorda dos ditames petistas não é fortuita, não é acidental nem irrefletida. O partido cuja bancada mais ilustre hoje dá expediente no presídio da Papuda considera que seu projeto é venturoso, mas esbarra na má vontade dos meios de comunicação, dos formadores de opinião – em suma, dos que não lhe dizem amém. Nesta lógica, a melhor arma é a mordaça.
Os petistas se julgam arautos de um projeto de transformação do país e, até quando fazem autocrítica, transferem para os mensageiros a culpa pela má mensagem. É o que acontece agora, também, quando admitem que a insatisfação com o governo Dilma não é apenas da “elite branca”, mas sim algo disseminado por toda a população.
A origem deste mal-estar seria “um pensamento conservador que se expressa fortemente por meio dos veículos de comunicação e que opera um cerco contra nós”, como disse Gilberto Carvalho em entrevista àFolha de S.Paulo publicada na segunda-feira passada. Por esta visão, ficamos assim combinados: a corrupção e a incompetência que marcam as gestões petistas foram inventadas em redações de jornal.
A lista negra de jornalistas e políticos também nos convida a refletir sobre a intenção já manifestada pela candidata-presidente de abraçar a proposta de regulação da mídia, acalentada há tempos por setores bastante influentes do PT.
Embora Dilma jure que não aceita discutir o controle de conteúdo, será que dá para acreditar na suposta boa fé da presidente diante da voracidade de um partido sobre o qual ela não tem qualquer ascendência? Afinal, se, sem qualquer legitimidade, o PT já incita uma cruzada contra vozes dissonantes, o que aconteceria se lhe fosse dado poder efetivo para controlar conteúdos jornalísticos e encabrestar opositores? Melhor nem pensar. Melhor ainda é agir antes e impedir que os partidários da intolerância prosperem.

Juiz rejeita pedido da Argentina, e pagamento pode ser embargado

26/06/2014 18h35 - 

País pagou hoje parcela da dívida a credores que aceitaram renegociação.
Mas os que não concordaram com o diálogo recorreram à Justiça.

Do G1, com agências internacionais
Entenda - Crise na Argentina (VALE ESTE) (Foto: Arte/G1)
Apesar de ter pago nesta quinta-feira (26), antes do prazo, US$ 1 bilhão a credores que aceitaram o parcelamento da dívida, a Argentina poderá ter esse depósito confiscado para saldar outros credores, o que, na prática, poderia vir a configurar um novo calote.
Isso porque, também nesta quinta, o juiz federal americano Thomas Griesa rejeitou a solicitação da Argentina de suspender a medida que obriga o país a pagar de forma integral um outro grupo de credores dos Estados Unidos que não aceitou renegociar a dívida. São os chamados fundos especulativos.
Além disso, o juiz determinou que a Argentina só pode pagar os que concordaram com o parcelamento quando também honrar o pagamento dos que exigem receber o valor sem descontos ou parcelas.
Segundo o jornal argentino "La Nación", Griesa convocou o governo da Argentina e os representantes desses fundos para uma audiência extraordinária nesta sexta-feira (27).
A audiência foi pedida pelo fundo NML Capital, de Nova York, em um documento que considera o pagamento da dívida renegociada uma violação da sentença de Griesa. De acordo com o "La Nación", a intenção é convencer o juiz a embargar o pagamento, colocando o país em "calote técnico".
Briga na Justiça
A parcela que a Argentina pagou nesta quinta pertence à chamada renegociação da dívida de US$ 100 bilhões, definida em 2005. Esse sistema de pagamento, com descontos e parcelamentos, foi aceito pela maioria dos credores do país.
Mas um grupo de fundos especulativos (ou fundos abutres) briga desde 2005 na Justiça dos EUA para exigir do governo argentino o pagamento integral de US$ 1,33 bilhão que lhes é devido.
Na semana passada, após esses credores terem tido uma vitória da corte americana, o Ministério da Economia argentino ameaçou dar um calote no pagamento da dívida com os credores que aceitaram renegociá-la, afirmando que a decisão judicial impossibilitava o também o pagamento da próxima parcela da dívida reestruturada.
Para Argentina, depósito evita calote
Apesar da ameaça, nesta quinta o ministro da Economia argentino, Axel Kicillof, anunciou o pagamento da parcela, com depósito de US$ 832 milhões, dos quais US$ 539 milhões foram para contas do Bank New York Mellon. O total de US$ 1 bilhão inclui o pagamento de vencimentos em pesos, detalhou o ministério em um comunicado que explicou a operação.
Kicillof afirmou que foi feito o pagamento nesta quinta porque na sexta é feriado bancário na Argentina, e o contrato determina que o depósito deve ser feito no último dia útil antes do vencimento, que é na próxima segunda-feira (30).
Pagar é: depositar os recursos cumprindo com as obrigações estabelecidas"
Cristina Kirchner, presidente da Argentina
Em comunicado oficial, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou que "pagar é: depositar os recursos cumprindo com as obrigações estabelecidas no prospecto de emissão dos títulos da dívida". Ela deixou claro que considera que, mesmo que o dinheiro seja embargado pela Justiça, o país não deu calote na dívida.
O ministro da Economia da argentina afirmou à imprensa que "não resta a menor dúvida da parcialidade do juiz a favor dos fundos abutres nem de sua verdadeira intenção: levar a República Argentina ao default (calote) para derrubar a reestruturação de 2005-2010, alcançada após longas negociações em um consenso de 92,4% (dos credores)."
O anúncio do pagamento da parcela quatro dias antes do vencimento e um dia depois de uma viagem de Kicillof a Nova York surpreendeu e foi interpretado por alguns analistas como uma "estratégia política".
"É uma estratégia para jogar a bola para o juiz Thomas Griesa, que no ano passado decidiu a favor dos fundos especulativos, NML Capital e Aurelius", disse à France Presse o economista Eduardo Blasco, da consultoria Maxinver. "Parece que querem que Griesa decida se o país entrará em moratória ou não", acrescentou.
Relembre a crise
O novo imbróglio argentino remonta à grave crise econômica e política de 2001, quando a Argentina anunciou um calote em sua dívida pública, que era de cerca de US$ 100 bilhões.
Quatro anos depois, no governo de Néstor Kirchner, o país tentou recuperar a credibilidade oferecendo, a quem havia sido prejudicado pelo calote, pagamentos com descontos acima de 70%. Mais de 90% dos credores aceitaram a proposta e, desde então, vêm recebendo esses pagamentos em parcelas. Os que não aceitaram, no entanto, recorreram a tribunais internacionais.
Em 2012, um dos casos, movido por fundos especulativos, recebeu uma decisão favorável da Justiça dos Estados Unidos, que determinou que a Argentina deveria pagar US$ 1,33 bilhão aos fundos. O governo argentino recorreu, e o caso chegou à Suprema Corte dos EUA, que decidiu manter a condenação, derrubando uma medida cautelar que suspendia os efeitos da determinação judicial anterior.
"A suspensão do 'stay' (medida cautelar) por parte da Justiça impossibilita o pagamento em Nova York da próxima parcela da dívida reestruturada e revela a ausência de vontade de negociação em condições distintas às obtidas na sentença ditada pelo juiz Griesa", disse o ministério da Economia argentino no dia 19.

Infográfico: os 30 erros comuns de linguagem corporal

19/05/2014

Sabia que existem alguns movimentos corporais que podem criar uma imagem negativa sua? Conheça 30 erros de linguagem corporal e veja como evitá-los

Fonte: Universia Brasil
Fonte: Universia Brasil
Evite falar para várias pessoas, mas olhar fixamente só para uma
Um movimento corporal vale mais que mil palavras. Acredita nisso? Dependendo da maneira como você se movimenta e as reações que tem perante certas situações é possível mudar completamente a impressão que uma pessoa tem sobre você. Por isso, confira o infográfico com os 30 erros comuns de linguagem corporal e comece a evitá-los:
Infográfico: os 30 erros comuns de linguagem corporal


quinta-feira, 26 de junho de 2014

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A incrível geração das mulheres chatas






Não faz nem um mês eu disse aqui que a melhor desculpa de uma mulher que está sozinha é que não tem homem no mercado. É muito boa. Mas tem uma que disputa à faca o primeiro lugar: estou sozinha porque os homens têm medo de mulheres independentes.

Uma ova.

E posso afirmar: a cada minuto que você reclama, tem outra mulher também independente e bem sucedida - mas muito mais esperta do que você - sendo bem sucedida na dança do acasalamento. E você aí, sozinha no bar com as suas amigas independentes, com suas bolsas caras, indo dormir sozinhas, reclamando da morte da bezerra e dos homens. Aqueles ingratos.

Não sei de onde tiraram essa ideia de que a vida só mudou para as mulheres. Não é possível que a gente acredite mesmo que fomos criadas para ganhar o mundo, estudar, disputar vagas de trabalho, fazer o imposto de renda, encarar hora extra, sair sozinha com as amigas, e que ninguém contou nada aos homens. Enquanto isso, os pobres empacaram no tempo e, portanto, hoje temos que conviver com trogloditas que ainda esperam casar com a dona Baratinha.

Tenho um irmão 11 meses mais novo do que eu. Crescemos na mesma casa, com os mesmos pais. Nós dois vimos minha mãe trabalhar a vida inteira, chegar em casa muitas vezes depois de todo mundo, dividir as contas da família no papel, fazer uma comida mais ou menos, viajar sozinha no Carnaval porque meu pai sempre detestou os dois.

Saídos da mesma fôrma, eu ganhei o mundo. Meu irmão casou antes dos 20 anos. Não estou contando nenhuma história que não seja a mesma de quase todo mundo que eu conheço. Esse discurso de que os homens não estão preparados para essa nova mulher seria revolucionário na época da minha avó, que se separou aos 50 anos, decidiu aprender a dirigir, fez vestibular para educação física e foi procurar emprego - porque, até então, o único duro da vida da dona Dorah tinha sido criar quatro filhos. Talvez tenha ficado mal falada na cidade. Mas era a minha avó, no tempo da minha avó.

Essa ladainha em 2014 não dá.

Quando é que a gente vai cansar de se fazer de vítima e parar de encarar os homens como incapazes? Se a gente se adaptou aos novos tempos, eles também. Ainda precisamos de ajustes aqui e ali, mas está tudo bem.

Eu não convivo com homens despreparados para essa nova mulher que sou eu, você e quase todo mundo. Tenho amigos homens, e eles querem, sim, mulheres parceiras e não dependentes. Choram no meu ombro por causa de pé na bunda. Reclamam de mulher que não vale nada. Ficam perdidos sem saber como agradar essa fulana que, na verdade, não sabe o que quer porque cresceu acreditando que pode querer tudo. E pode. Só deveria parar de encher o saco.

Fizemos as nossas escolhas, eles fizeram as deles. Nenhuma mulher é igual. Assim como qualquer cara pode vir com mil variações do que a gente aprendeu a conhecer por macho. Tem todo tipo por aí. Mas com todos os requisitos que a tal nova mulher - que de nova não tem nada - quer, não sobra um na face da terra que baste.

Inteligente. Óbvio. Antenado. Com certeza. Remediado. Tem remédio? Fodão. O tempo todo. Bem humorado. É o mínimo. Frágil. Nem pensar. Imaturo. Socorro. Machista. Deus me livre. Glúten free. Pra quê? Fiel. Possível. Rico. Com a graça de deus. Comprometido. Por que não?

Esqueça.

Eu agradeço por nunca ter tido um único namorado que não me quisesse da forma como eu fui criada. Ganho o meu dinheiro, bebo uísque, gosto de futebol, dirijo super bem, cuido do meu imposto de renda sozinha. Sei pregar botão, ainda que torto, não sei nem por onde começa a receita de suflê de cenoura, só vou ao supermercado pra comprar vinho e no dia em que tive que aprender a diferença de alvejante e água sanitária, dei um Google.

Compro bolsas caras, saio sozinha com as minhas amigas e nunca fui cobrada por ter que trabalhar domingo ou terça à noite. Neste momento em que escrevo e tomo vinho tem um cara lá na cozinha preparando o jantar. Um cara que me escolheu do jeito que eu sou, que vibra com as minhas vitórias e me salvou de jantar miojo ou cerveja pelo resto da vida.

Meus pais nunca perguntaram quando eu iria casar ou quando lhes daria netos. Mas sempre torceram que eu encontrasse um companheiro para dividir a vida. Eles se orgulham muito do caminho que eu quis seguir e nunca me fizeram pensar que escolher ser bem sucedida significaria ser mal amada. Conheço uma penca de gente que tem os dois porque isso aqui não é uma competição. Todo mundo quer a mesma coisa. Eu, você, o Arthur, o Marco, o Fernando, o Rodrigo, o João, a Cris, a Camila.

Todo mundo quer um chinelo velho pro seu pé cansado. Quer sossegar o rabo num relacionamento feliz e cheio de cumplicidade, de parceria, de mãos dadas no cinema, de silêncios que signifiquem enfim sós.

Chega desse discurso de ser mal compreendida pelo mundo e pelo homens. Tem muita gente avulsa por aí. Dos dois lados, por inúmeras razões. Se você acredita mesmo que ninguém te quer porque é independente e porque os homens não sabem lidar com isso, só quero lhe dizer uma coisa: você está sozinha porque é chata.

Vou jantar, porque depois tem uma pia de louça me esperando. Justo.

Mariliz Pereira Jorge é formada em comunicação social, tem pós-graduação em relações internacionais, curso de marketing estratégico e especialização em nutrição e aromaterapia. Já trabalhou na Folha e escreveu para as revistas 'Veja', 'Men's Health' , 'VIP' e 'Boa Forma', entre outras. Atualmente, é editora do 'Encontro com Fátima Bernardes', da TV Globo.

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2013 foi o sexto ano mais quente desde 1850, afirma agência da ONU


Dados foram divulgados pela Organização Meteorológica Mundial.
'Temperatura confirma aquecimento a longo prazo', disse secretário.


Do G1, em São PauloO sol continua predominado no estado acompahando de muito calor  (Foto: Valéria Martins/G1)



Temperatura no mundo deve subir ainda mais
(Foto: Valéria Martins/G1)


O ano de 2013 foi o sexto mais quente desde 1850, quando começaram a ser feitas medições da temperatura global, e se igualou a 2007, de acordo com estatísticas da Organização Meteorológica Mundial (WMO), ligada às Nações Unidas.
Segundo a entidade, a tendência para os próximos anos é de a temperatura no mundo subir ainda mais. No Brasil, por exemplo, São Paulo registrou em 2014 ojaneiro mais quente de sua históriadesde o início das medições diárias de temperatura feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1943.

De acordo com o relatório da WMO, a temperatura média da superfície terrestre e dos oceanos superou em 0,50ºC a média calculada entre 1961 e 1990, e ficou 0,03ºC acima da média entre 2001 e 2010.
"A temperatura média de 2013 confirma a tendência de aquecimento a longo prazo", afirmou o secretário-geral da organização, Michel Jarraud. "A taxa de aquecimento não é uniforme, mas a tendência subjacente é inegável. Dadas as quantidades recordes de gases de efeito estufa na nossa atmosfera, as temperaturas globais continuarão a subir para as próximas gerações", explicou.
"A nossa ação - ou a falta de ação - para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases que retêm o calor irão moldar o estado do nosso planeta para nossos filhos, netos e bisnetos", disse Jarraud.
Segundo a WMO, 13 dos 14 anos mais quentes aconteceram no século 21. O recorde são dos anos de 2010 e 2005 (0,55°C), seguidos por 1998, anos marcados pelo fenômeno de aquecimento muito poderoso provocado pelo El Niño.
Tanto o El Niño quanto o fenômero de resfriamento La Niña são fatores determinantes para a variabilidade natural do clima. O ano de 2013 foi um dos quatro anos mais quentes que se produziu estes fenômenos.
Temperaturas em terra e oceanos
No que diz respeito às superfícies terrestres, a temperatura mundial de 2013 foi superior em quase 0,85°C à média de 1961-1990 e em aproximadamente 0,06°C à média de 2001-2010, segundo o comunicado do organismo.
Esta é a quarta maior temperatura já registrada, motivada em parte por um período muito quente de novembro a dezembro.
Nos oceanos, em 2013 foi observado um calor excepcional na Grande Baía Australiana e suas águas adjacentes, assim como em partes do nordeste e no centro-sul do Oceano Pacífico e em grande parte do Oceano Ártico.
A temperatura na superfície dos oceanos mundiais foi a maior desde 2010. Junto com 2004 e 2006 foi o sexto ano mais quente dos registros, 0,35°C acima da média de 1961-1990 e sendo igual à média mais recente de 2001-2010, segundo a OMM.
A OMM, com 191 países membros, explica no comunicado que divulgou os dados sobre as temperaturas para antecipar a versão completa da declaração sobre o estado do clima de 2013, que será divulgado em março.
Na declaração serão especificadas de forma mais detalhada as temperaturas, as precipitações, as inundações, as secas, os ciclones tropicais, a camada de gelo e o nível do mar em escala regional.

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