terça-feira, 23 de julho de 2013

Primeira visita de um papa ao Brasil foi em 1980



Anita Martins
O primeiro papa que visitou o país foi João Paulo II, com apenas dois anos de pontificado. Ele levou uma multidão de 4,5 milhões de católicos e não católicos às ruas e mexeu com o Brasil.
O papa chegou em 30 de junho a Brasília, onde realizou o gesto célebre de ajoelhar-se e beijar o chão, saudando a terra que acabava de pisar. Até 11 de julho, quando embarcou de volta ao Vaticano, passou por Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Aparecida (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Belém do Pará (PA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).
Nas semanas que antecederam a chegada, políticos, artistas e pessoas comuns discutiam quem iria e quem não iria ver o Santo Padre, por que iria e por que não iria, o que faria quando o visse e o que não faria.
Durante os dias da visita, bancos e repartições públicas fecharam, teatros atrasaram os espetáculos e esquemas rodoviários foram alterados. Essa passagem de João Paulo II foi uma das maiores movimentações populares já registradas no país.
Para a vinda do pontífice, foi montado um forte esquema de segurança, considerado o maior da história. Cerca de 9 mil homens foram destacados para cuidar do papa e dos fiéis que o seguiram. Nem a vinda do presidente da França, Charles de Gaulle, em 1964, nem a do presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, em 1978, causaram tanto furor.
João Paulo II fez seus discursos com clareza e sem rodeios. Em pleno regime militar, defendeu justiça social, liberdade sindical, reforma agrária, direitos humanos e educação sexual. Por outro lado, condenou a Teologia da Libertação - escola controversa da Igreja Católica que, com influências marxistas, enfatiza a situação social da população - e o aborto.
O governo de João Paulo II
Naquele momento, o pontificado de João Paulo II, então com 60 anos, ainda não estava consolidado. O professor de história da Universidade de Bolonha, Giuseppe Alberigo, avaliava o governo de João Paulo II como contraditório. "Ele faz coisas no sentido de abertura como a multiplicação de suas viagens, o progresso nas questões ecumênicas. E faz coisas de indiscutível fechamento, sobretudo quando se trata de atos internos da Igreja", afirmou em entrevista à revista Veja.
Apesar disso e do pouco tempo no trono papal, João Paulo II já era considerado a figura mais popular do planeta. Até por causa de suas viagens.
A vinda ao Brasil em 1980 foi a sétima chamada peregrinação internacional de seu papado. Pela tradição sedentária da Igreja, antes de João Paulo II, somente um papa, seu antecessor Paulo VI, havia viajado bastante e, mesmo assim, não tanto quanto ele.
Mas nenhuma das viagens do papa até aquele momento se comparariam à brasileira. O Santo Padre havia ido à República Dominicana, México, Bahamas, Polônia, Turquia, Irlanda, Estados Unidos, França e outros seis países africanos. No Brasil, João Paulo II percorreu 13 cidades, ou 30 mil quilômetros, em 12 dias.
Um dos principais motivos para a grandiosidade da viagem foi a importância que a nação tinha (e tem) para o catolicismo. O Brasil já era (e continua sendo) o maior país católico do mundo. No Censo de 1970, 90% da população (63 milhões) se declarava católica. No último Censo, de 2000, a porcentagem caiu para 73,8% (125 milhões), o que não mudou o valor que o Vaticano atribui ao Brasil.

Golfinhos chamam uns aos outros pelo nome, sugere pesquisa



Rebecca Morelle
Repórter de ciência da BBC
Atualizado em 23 de julho, 2013 - 12:13 (Brasília) 15:13 GMT

Os estudos podem ajudar os cientistas decifrarem o desenvolvimento da linguagem humana
Cientistas na Grã-Bretanha encontraram indícios de que golfinhos chamam uns aos outros por "nomes", usando assovios característicos para se comunicarem e se manterem unidos em um mesmo grupo.

Pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, gravaram o “nome-assovio” que identificaram estar associado a determinados golfinhos do gênero Tursiops, como o golfinho-nariz-de-garrafa.

Depois, reproduziram o som com alto-falantes aquáticos, sendo prontamente atendidos pelos mamíferos com tal “nome”, que repetiram, eles próprios, o mesmo assovio. Quando os cientistas reproduziam “nomes-assovios” estranhos para tentar chamar os mesmos golfinhos, foram ignorados por eles.

O estudo foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Vincent Janik, pesquisador da unidade de pesquisa de mamíferos aquáticos da universidade, disse que os golfinhos "vivem em um ambiente tridimensional, no mar, sem nenhum tipo de referência. Eles precisar ficar juntos para não se perderem".

"Estes animais vivem em um ambiente onde precisam de um sistema de comunicação muito eficiente para manter contato", disse.
Assovios como nomes

Já havia a suspeita de que golfinhos usavam assovios como um mecanismo similar aos nomes usados pelos humanos.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que eles usavam alguns tipos de assovio com frequência, e que podiam aprender e reproduzir diferentes assovios de outros membros do grupo.

Mas esta é a primeira vez que os animais respondem quando chamados por seus "nomes-assovios".

"Nos reproduzimos os assovios característicos dos animais do grupo. Também reproduzimos outros assovios usados por eles, bem como outros assovios característicos de populações (de golfinhos) diferentes – animais que eles nunca viram em suas vidas", conta Janik.

Os golfinhos responderam apenas aos próprios nomes-assovios, assoviando em resposta. Os cientistas da universidade de Saint Andrews acreditam que, dessa forma, os golfinhos estão agindo como humanos: quando ouvem o próprio nome, respondem.

E essa seria uma ferramenta essencial para mantê-los unidos no mesmo grupo.

"Muitas vezes, eles não enxergam um ao outro, nem podem farejar debaixo d'água, sendo que o cheiro é um importante sendo de direção para muitos mamíferos. Eles não tendem a ficar no mesmo lugar e não têm ninhos para onde geralmente retornam", conta.

Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que isto é detectado entre animais, embora outros estudos sugiram que algumas espécies de papagaios usem sons para se diferenciar de outros pássaros em um mesmo grupo.

Para o professor Janik, o estudo pode ajudar a entender inclusive como se desenvolveu a linguagem entre os humanos.

by bbc

Jornada Mundial da Juventude: a agenda do papa Francisco


Atualizado em  22 de julho, 2013 - 05:37 (Brasília) 08:37 GMT

A partir desta segunda-feira, dia 22 de julho, o papa Francisco estará no Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude.
O mapa clicável abaixo traz em sequência cronológica os compromissos agendados para o pontífice. Clique nos números do mapa para sabe quando e onde o papa vai estar.

Casa da Moeda do Brasil lança 10 mil medalhas em homenagem ao papa

Serão 7 mil em bronze, 2.950 em prata e 50 em ouro. Valor das medalhas foi reduzido por causa da alta tiragem

Publicação: 18/07/2013 18:55 Atualização:

Rio de Janeiro %u2013 A Casa da Moeda do Brasil lança terça-feira (23/7), às 9h, 10 mil medalhas comemorativas da visita do papa Francisco ao Cristo Redentor. O valor das medalhas foi reduzido por causa da alta tiragem e da diminuíção da margem de lucro da Casa da Moeda. No lançamento, haverá uma cerimônia com a presença do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, e de membros da comitiva do papa. O presidente da Casa da Moeda, Marcone Leal, fará a descaracterização dos cunhos.

Das 10 mil medalhas confeccionadas, 7 mil serão em bronze, 2.950 em prata e 50 em ouro. A princípio, as medalhas de bronze seriam vendidas por R$ 75 e as de prata, por R$ 285, mas os valores caíram para R$ 45 e R$ 230, respectivamente. O valor das moedas de ouro não foi divulgado e os interessados em comprá-las deverão consultar a Casa da Moeda.

A medalha traz no anverso a imagem do papa Francisco com a legenda Visita do Papa ao Brasil, e ano (2013) e o padrão formado pelos tijolos vazados, vistos do interior da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. No reverso, há uma composição com os nomes das cidades que o papa visitará: Rio de Janeiro e Aparecida e os locais onde celebrará missas: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro e Basílica de Nossa Senhora de Aparecida.

As medalhas em homenagem ao papa Francisco têm sido muito procuradas, disse Cláudia Loureiro, assessora da Casa da Moeda. %u201CA procura é grande, mas ainda não conseguimos fechar um balanço. Vale lembrar que só serão confeccionadas 10 mil medalhas. Por isso, é importante que os interessados entrem no site da Casa da Moeda e façam a reserva.%u201D

Como as medalhas serão lançadas terça-feira (23 de julho), ainda não é possível adquiri-las, mas a reserva já está disponível no site da Casa da Moeda.

A partir de sábado (20/7), a Casa da Moeda participa da Expo Católica, no RioCentro, e venderá em seu estande as medalhas em homenagem ao papa. A ExpoCatólica vai até o dia 26 deste mês.

Em seu primeiro compromisso no exterior, desde que assumiu o pontificado, em março deste ano, o papa Francisco vem ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Ele chega ao país segunda-feira. A jornada tem eventos a partir de terça-feira (23/7) e termina domingo (287).







Dilma desconhece a lei, ignora o protocolo e canta e aplaude o Hino Nacional em encontro com o papa

Vergonha nacional – A presidente Dilma Rousseffdesconhece até mesmo as mais simples leis, assim como o cerimonial palaciano, que permite que uma chefe de Estado cometa transgressões inaceitáveis. Na abertura da recepção oficial oferecida aopapa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, os presentes acompanharam a execução dos hinos do Vaticano e brasileiro, que contou com a atenção e o respeito do chefe da Igreja Católica.
Os convidados para o evento – autoridades, “caronistas” e os famosos papagaios de pirata – e a presidente Dilma Rousseff não se fizeram de rogados e cantaram o Hino Nacional, como se estivessem em um estádio de futebol. Esses tropeços no protocolo oficial mostram o despreparo dos integrantes do governo petista em se portar adequadamente em cerimônias oficiais, muitas vezes encaradas como um churrasco na laje no final de semana.
Que os convidados desconheçam a legislação é compreensível, mas a presidente não poderia cometer uma gafe desse naipe. O cerimonial do Palácio do Planalto já deveria ter informado à presidente sobre o que dispõe a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que trata dos símbolos nacionais e que em seu artigo 30º discorre sobre o respeito devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional.
“Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações”, explicita de forma clara e inequívoca o artigo, que em parágrafo único estabelece que “é vedada qualquer outra forma de saudação”.
Para que o vexame fosse completo, Dilma e os convidados, não contentes com a cantoria, entregaram-se aos aplausos ao final da execução do Hino Nacional. Sempre lembrando que a mencionada lei está disponível no site da Presidência da República. Beira irresponsabilidade imaginar que o Brasil um dia dará certo sob o manto de um governo de incompetentes que fazem da fanfarra oficial a própria cortina de fumaça.
governo de incompetentes que fazem da fanfarra oficial a própria cortina de fumaça.
by Ucho

Neve na região da Grande Florianópolis é registrada na manhã de terça-feira

23/07/2013



















by Zero Hora

A FAB retoma estudos para a compra de um luxuoso avião para uso da Presidência da República. O modelo em avaliação custa R$ 400 milhões e pode começar a operar em 2014

Aerodilma


Izabelle Torres
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UPGRADE
Maior e mais confortável, o A330
Dois anos depois de suspender as negociações para a compra de um novo avião para a Presidência da República, a Força Aérea Brasileira (FAB) retomou os estudos de viabilidade técnica e financeira para a aquisição da aeronave. O mais provável é que seja adquirido o Air Bus 330 MRTT (Multi Role Tanker Transport) para uso da presidenta Dilma Rousseff. O modelo da empresa europeia Eads é avaliado em mais de R$ 400 milhões e faz parte da categoria superluxo. Era o sonho de consumo do ex-presidente Lula, que agora pode ser adquirido pela sucessora e afilhada política. O luxuoso avião conta com uma área VIP presidencial com direito a copa, suíte e chuveiro no banheiro, além de um espaço amplo para abrigar a comitiva que acompanha a presidenta. Segundo uma fonte da FAB, a Aeronáutica ainda está na fase inicial do processo de compra e nenhuma proposta foi concluída para ser apresentada ao Palácio do Planalto. Mesmo assim, os planos seguem a todo vapor. Apesar da preferência pelo modelo europeu, a Aeronáutica também pediu orçamento para a Boeing e a Israel Aerospace Industries (IAI). A expectativa é de que, se a decisão sobre a compra sair ainda este ano, o novo avião presidencial comece a servir à Presidência no fim de 2014.

A aquisição do Aerodilma, no entanto, tem entraves políticos. Desde que assumiu o comando do País, a presidenta anunciou uma sequência de cortes de gastos e comprou brigas sérias com a base aliada pelo arrocho das contas públicas. Chegou até a perder votações no Congresso em retaliação dos políticos ao contingenciamento de emendas parlamentares. Por isso, o consenso é de que agora o cenário é pouco favorável para uma compra envolvendo quase meio bilhão de reais justamente para a aquisição de uma aeronave presidencial. Além disso, o Planalto precisaria contar com créditos extraordinários aprovados pelo próprio Congresso para bancar a despesa. Por isso, o assunto ainda não chegou ao gabinete da própria Dilma. O que deve acontecer somente depois que a FAB analisar todos os modelos disponíveis e seus orçamentos.
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 o A330 substituirá o Aerolula (acima)
Há dois meses, a polêmica envolvendo a aquisição de aeronaves movimentou a França. O presidente Nicolas Sarkozy comprou uma briga com a opinião pública ao adquirir um avião A330 do mesmo modelo analisado pelo Brasil. Em redes sociais e nas ruas, não faltaram críticas ao gasto de R$ 400 milhões feito pelo governo francês. Outros países, como Arábia Saudita, Austrália e Reino Unido, também compraram aeronaves da empresa europeia, que já tem na fila outras 28 encomendas.

Se o gasto exorbitante de um avião presidencial superluxo pode, por um lado, arruinar as relações da presidenta com a opinião pública, por outro, militares, políticos e governo não têm dúvidas sobre a necessidade de modernizar e substituir a frota da Força Aérea Brasileira. Há atualmente quatro Boeings 707 em operação que foram apelidados de sucatões e fazem reabastecimento aéreo e transporte logístico. Como são da década de 60, esses aviões gastam muito com manutenção por conta de constantes problemas técnicos. Há na FAB o entendimento também de que é necessário adquirir reabastecedores de longo alcance e novos cargueiros.

A nova aeronave presidencial substituiria o atual Aerolula, um modelo Airbus-319, comprado em 2005 por pouco mais de R$ 56 milhões. A americana Boeing também apresentou uma proposta que está em análise pela FAB. Seria um modelo 767 adaptado para a categoria luxuosa e com alcance muito superior aos 8.200 quilômetros de capacidade do Aerolula, que só faz viagens internacionais acompanhado por um dos dois jatos Embraer 190, adquiridos em 2009. Os jatos servem para dar mais segurança aos passageiros em caso de problemas técnicos no avião presidencial. Com autonomia de até oito horas de voo sem escalas, esses jatos não conseguem fazer viagens internacionais e levam a presidenta a bordo apenas em deslocamentos dentro do Brasil. “Há a necessidade real de adquirir novas aeronaves. Até agora houve apenas o início de um longo processo para troca de parte da frota. Há preferência por alguns modelos, mas a discussão está longe do fim”, resume um experiente militar da Aeronáutica.
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by Isto É

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Rio Grande do Sul: Frio, neve e sensação de -10°C marcam o início da semana


8°C em Tramandaí foi a temperatura mais alta desta manhã. À tarde, Estado terá máxima de 12°C na Fronteira Oeste

Frio, neve e sensação de -10°C marcam o início da semana Dani Barcellos/Agencia RBS
Em Porto Alegre, os termômetros registraram 6°CFoto: Dani Barcellos / Agencia RBS









A neve que atingiu a Serra na madrugada desta segunda-feira pode cair sobre a Região Central na terça-feira. A possibilidade de que o fenômeno aconteça, segundo meteorologistas da Somar Meteorologia, é grande. A temperatura mínima neste amanhecer foi registrada em Canguçu, na Região Sul, com -1°C e sensação de -10°C.



— A neve deve continuar caindo forte na região norte, na divisa com Santa Catarina. Se fosse para apostar, ficaria com a Serra, mas há previsão de neve na região de Caçapava do Sul, na Serra das Encantadas — afirma o meteorologista Celso Oliveira.

Registrou o frio? Envie fotos para o Blog do Leitor

Porto Alegre registrou 6°C no amanhecer, com sensação térmica de 1°C, e a temperatura mais alta neste período foi registrada em Tramandaí, com 8°C. A força da massa de ar polar ficará mais evidente ao longo do dia, cuja previsão de máxima é de 12°C na Fronteira Oeste.

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Turistas esperam a neve em São José dos Ausentes

Massa de ar frio avança e derruba temperatura no RSMissão no Instagram: poste imagens com a hashtag #frioRS

Conforme a meteorologista Patrícia Vieira, a atmosfera fria da manhã e do anoitecer dão condições para que o fenômeno se repita nesta segunda e na terça-feira. Há umidade na Região Norte e ao longo do litoral gaúcho, onde deve chover nesta segunda-feira. Na terça-feira, a chuva deve atingir a Região Metropolitana.
Confira as temperaturas mais baixas do Estado, as cidades com as temperaturas mais baixas do ano e onde nevou:
— Alegrete 0,9°C

— Bagé 1°C

— Bento Gonçalves 1,3°C (neve)

— Caçapava do Sul -0,5°C (recorde)

— Camaquã 2,4°C (recorde) 

— Canela 0,3°C
 
— Canguçu -1°C (recorde)
 
— Chui 2,4°C
 
— Cruz Alta 0,8°C (recorde)
 
— Dom Pedrito 0,6°C (recorde)
 
— Erechim 1°C (neve)

— Frederico Westphalen 2,8°C (neve)

— Jaguarão 2°C
 
— Lagoa Vermelha 1°C
 
— Mostardas 5,7°C

— Palmeira das Missões 0,9°C (recorde)
 
— Passo Fundo 0,8°C (recorde)

— Porto Alegre 5,3°C

— Quaraí 0,2°C
 
— Rio Grande 3,2°C (recorde)
 
— Rio Pardo 4°C
 
— Santa Maria 3,3°C
 
— Santa Rosa 1,6°C (recorde)
 
— Santiago -0,2°C (recorde)
 
— Santo Augusto 0,7°C (recorde)
 
— São Borja 1,6°C recorde
 
— São Gabriel 2,0°C 
 
— São Jose dos Ausentes -0,6°C (neve)

— Soledade -0,7°C (recorde)
 
— Teutonia 3,9°C
 
— Torres 7,3°C
 
— Tramandaí 6,9°C
 
— Uruguaiana 0,6°C (recorde)
 
— Vacaria 1,2°C
by Zero Hora

domingo, 21 de julho de 2013

Moreira Franco: ‘Os partidos aliados estão estressados’

 Ministro do PMDB afirma que dificuldade de relação do governo com o Congresso e antecipação da corrida eleitoral fizeram base “brigar em casa”

Laryssa Borges e Silvio Navarro, de Brasília
Temer e Moreira Franco na posse do novo ministro: 'Não haverá dificuldade de diálogo com PT'
Moreira Franco é homem de confiança do vice-presidente Michel Temer (PMDB) (Ailton de Freitas / Ag. O Globo)
"Todo mundo começou a viver intensamente como se nós estivéssemos no ano de 2014. Isso é uma neurose. Evidentemente, isso amplia o estresse na base aliada."
Homem de confiança do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o ministro Moreira Franco(Aviação Civil) afirma que a dificuldade de relacionamento do governo com o Congresso e a antecipação da corrida eleitoral fizeram os partidos aliados “brigarem em casa”. “Provocou-se uma neurose no processo político”, disse ao site de VEJA.
Há cerca de quatro meses comandando a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o ministro avalia que o país passou no primeiro teste, a Copa das Confederações, mas não esconde a bronca com as críticas frequentes da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) aos aeroportos brasileiros: “É importante que não só o presidente do COI, como o pessoal da Fifa, entendam que eu não os considero colonizadores”.
Os aeroportos conseguiram atender à demanda da Copa das Confederações? As coisas ocorreram normalmente. O Santos Dumont [no Rio de Janeiro] bateu recorde de pessoas no domingo, dia do jogo da final. A expectativa é que agora na visita do papa tenhamos no Galeão e no Santos Dumont a mesma capacidade de atendimento demonstrado nos aeroportos na Copa das Confederações. As medidas de contingência foram tomadas, com ênfase no Galeão. Creio que teremos uso intensivo em alguns dias da chegada e da saída [da Jornada Mundial da Juventude].
Mas a Fifa e COI têm renovado sempre as críticas envolvendo a má qualidade dos aeroportos. O COI tem que ficar frio, não precisa estar preocupado. Preocupados estamos nós em garantir a todos os aeroportos melhores condições, conforto e segurança ao usuário brasileiro. Em função de décadas de falta de investimentos no sistema aeroportuário, hoje, na maioria dos aeroportos, os serviços são precários. Temos um tipo de cultura em que o passageiro não é tratado como cliente, como se o operador estivesse prestando um favor. É inaceitável, vamos mudar isso. Nos aeroportos que têm concessões, esse processo já está em curso. Ainda não se presta um serviço bom, mas não tenho dúvidas de que isso vai acontecer, como acontecerá no Galeão e em Confins quando eles forem concessionados também. É importante que não só o presidente do COI, como o pessoal da Fifa, entendam que eu não os considero colonizadores. Não me sinto colonizado. Eles têm que saber que nós estamos cumprindo com as nossas obrigações. A prioridade no sistema aeroportuário é o passageiro brasileiro, é o cliente.
Nas discussões sobre reforma ministerial, fala-se na incorporação da SAC a outro ministério, como o dos Transportes. Isso depende de uma avaliação da presidente. A própria definição de prioridade cabe à presidente. A avaliação se convém [cortar], não só a SAC, mas o conjunto dos ministérios é dela. Ninguém melhor do que a presidente, que era ministra da Casa Civil quando da criação do sistema, da Agência Nacional de Aviação Civil e da definição da SAC como o comando político-administrativo do setor, para saber se é conveniente ou não [incorporar a SAC a outro ministério]. Existe hoje um programa de obras de modernização do sistema aeroportuário de muita envergadura. Não só as concessões, mas obras em vinte aeroportos no PAC e um programa de aviação regional para garantir a interiorização do sistema e o acesso a esse modal.
Como o senhor avalia o momento do PMDB no Congresso? Há uma crise com o governo? Não é só o PMDB. No Congresso, o clima está muito estressado por força de uma expectativa de relacionamento de qualidade diferente com o Poder Executivo. Os partidos estão muito estressados, o PT, o PMDB... O fato de não ter uma oposição de expressão numérica e com uma atuação forte faz que essa hegemonia da base absorva todo o estresse. Como não tem adversário ou com quem debater ou disputar, os partidos acabam brigando em casa.
O vice-presidente Michel Temer tem atuado como mediador para acalmar os ânimos?No PMDB, temos o vice-presidente Michel Temer, que tem experiência parlamentar de muitos mandatos, há muito tempo é o presidente do PMDB e ele tem cada vez mais ampliado sua colaboração. Situação de estresse é assim mesmo, é o casamento.
Mas o líder do PMDB, Eduardo Cunha, teve postura beligerante em relação ao governo federal em algumas votações. Como líder da bancada, ele tem que expressar o sentimento e a vontade dos deputados. Tem gente na bancada que é até mais beligerante do que ele. Como líder, ele tem que procurar trabalhar na média. O esforço que fazemos, todos nós, Michel Temer, Henrique Alves e Renan Calheiros, é no sentido de trazer uma margem de bom senso, de temperança, de prudência e de cautela.
Há risco de se desfazer a aliança PT-PMDB no projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff? Todo movimento político se move por um objetivo: uma alternativa de poder. É preciso entender que, no momento, temos de manter a tradição de lealdade do partido, sobretudo em momentos difíceis. A lealdade partidária é um ativo fundamental. Temos de construir alternativas. Hoje, a alternativa majoritária no partido é a manutenção da coligação com a Dilma. Mesmo sem unanimidade, partido é isso.
Os palanques regionais nas eleições podem aumentar essa tensão? Um equívoco brutal que se cometeu – uma das razões que vejo da tensão política e econômica que vivemos – é a antecipação do processo eleitoral. À medida que se antecipa esse processo e se coloca cada vez mais a presidente Dilma não como presidente da República, mas como candidata, os problemas econômicos são trazidos para o debate eleitoral. E inflação é uma coisa terrível, muito impulsionada pela percepção. A percepção da inflação é o maior elemento inflacionário que a inflação tem.
Quais são os efeitos políticos dessa antecipação da corrida eleitoral? Os efeitos políticos se agravaram porque, ao antecipar a eleição do presidente da República com o lançamento de candidaturas, antecipou-se a eleição para deputado federal. Provocou-se uma neurose no processo político. A neurose é construir uma realidade e começar a viver essa realidade que não tem nada a ver com a realidade do dia a dia. Vivemos como se estivéssemos em junho do ano que vem, véspera das eleições. Todo mundo começou a viver intensamente como se nós estivéssemos no ano de 2014. Isso é uma neurose. Evidentemente, isso amplia o estresse na base aliada.
Com a queda da popularidade da presidente Dilma, o senhor acredita que o movimento ‘Volta Lula’ é para valer? Acho que sim. Isso é um movimento que tem mais dentro do PT do que em outros partidos. É natural. Querer evitar ou impedir esse movimento é um erro. Em política, tudo que é inútil é um erro. É inútil achar que se inibem determinadas ações ou iniciativa que tem laço social. É preferível conviver com elas, saber como vai tratá-las, se dá para tirar algo de bom delas e afastar o que tem de ruim. É mais produtivo e democrático assim.
by Veja

Alves diz que R$ 100 mil roubados eram dele e que assunto é “privado”

Presidente da Câmara afirma que valor roubado de um de seus assessores seria usado para pagar parcela de apartamento comprado de outro deputado

Henrique Alves após ser eleito presidente da Câmara dos Deputados
Alves disse que dinheiro roubado é "assunto privado" (Ueslei Marcelino/Reuters)
O presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que os 100 000 reais em espécie roubados de um de seus assessores em junho seriam usados para pagar a parcela de um apartamento comprado pelo deputado em Natal.
A declaração foi feita em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Além, de confirmar que o dinheiro era seu, Alves disse que ele tinha como origem um empréstimo no Banco do Brasil. "É um assunto privado, particular, um dinheiro que era meu, tenho como provar. Fiz um empréstimo de 100 000 reais. Dinheiro meu, que estava sendo conduzido", disse Alves.
Ao ser perguntado por que não realizou uma transferência bancária, em vez de mandar seu assessor buscar o dinheiro em espécie, Alves disse que tinha “direito” de fazer isso. "É um direito que é meu. É um pouco de invasão de privacidade”, respondeu o deputado. 
Segundo a Folha de S.Paulo, o apartamento comprado pelo presidente pertencia ao conterrâneo e também deputado João Maia (PR-RN). A transação total chegou a 1 milhão de reais – de acordo com Maia, Alves pagou 500 000 reais à vista e ficou de pagar a diferença em parcelas.
Roubo – O roubo aos 100 000 reais ocorreu na tarde de 13 de junho, mas só foi revelado no início de julho.  Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, o assessor Wellington Ferreira da Costa teve seu carro fechado por outro automóvel em uma via da Asa Norte, na região central de Brasília. Do outro carro, desceram dois homens armados, que se identificaram como policiais civis e pegaram a mala com o dinheiro, além de objetos pessoais de Costa. 
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, o inquérito instaurado na Polícia Civil sobre o caso corre em segredo, e o boletim de ocorrência e os depoimentos não podem ser consultados na Delegacia de Repressão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Distrito Federal. O jornal afirma ainda que não é habitual casos de roubo correrem em sigilo e que o delegado responsável recebeu ordens expressas para não falar sobre o caso. 
by Veja

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