segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Após vitória de Dilma, coronel Paulo Telhada, do PSDB, pede independência do Sul e do Sudeste

'Porque devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo norte e Nordeste?', diz o texto




Post em página de Paulo Telhada (PSDB)Reprodução/Facebook

Após a vitória de Dilma Rousseff, um texto postado na página pessoal do vereador por São Paulo Coronel Paulo Telhada (PSDB) pede “um São Paulo livre da corrupção e do PT”.

Ex-comandante da Rota, Telhada foi o segundo deputado estadual mais votado nestas eleições e assumirá uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo a partir de janeiro.

“Já que o Brasil fez sua escolha pelo PT entendo que o Sul e Sudeste (exceto Minas Gerais e Rio de Janeiro que optaram pelo PT) iniciem o processo de independência de um país que prefere esmola do que o trabalho, preferem a desordem ao invés da ordem, preferem o voto de cabresto do que a liberdade”, afirma o vereador.

“Porque devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo norte e Nordeste?? Eles que paguem o preço sozinhos...”

Abaixo do texto, foi postado um dos cartazes que chamavam os paulistas para lutar na Revolução de 1932, levante que contestava o governo de Getúlio Vargas.

Em uma hora, o texto teve 8.414 curtidas e 4.832 compartilhamentos.

O R7 tentou contato, por telefone e e-mail, com o gabinete do vereador na noite deste domingo (26) para confirmar a autenticidade do texto.

by R7

domingo, 26 de outubro de 2014

Brasil: Dilma Rousseff é reeleita.




'Mais vivo do que nunca', Aécio sai das urnas líder da oposição

Eleições 2014

Tucano agradeceu os mais de 50 milhões de votos de brasileiros 'que apontaram para o caminho da mudança'

Laryssa Borges e Bruna Fasano, de Belo HorizonteO candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher e líderes partidários, em Minas
O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), discursa acompanhado de sua mulher e líderes partidários, em Minas (Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)
Com mais de 51 milhões de votos neste domingo, algo que não havia sido obtido por nenhum candidato que enfrentou o PT desde 2002, Aécio Neves (PSDB) retornará ao Senado como principal líder da oposição no país. Em um breve discurso, por volta das 21h20 deste domingo, o tucano deu sinais de que entendeu o recado que as urnas lhe transmitiram: "Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel".
Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.
Com 54 deputados federais eleitoes, o partido terá alinhado a ele no Congresso Nacional DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que, em 2015, junto com o PSDB, formarão bancada de 155 deputados federais.

No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do  próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Vamos atuar com firmeza e combatendo tudo o que combatemos nessa campanha para que se afaste o fantasma da corrupção, dos desmandos, da desorganização que são típicos do governo petista", disse José Serra.

Afilhado político de Sarney é eleito governador do Amapá pela 3ª vez


Waldez derrotou o atual governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB), e conseguiu seu terceiro mandato
Do UOL, em São Paulo
Waldez derrotou o atual governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB), e conseguiu seu terceiro mandato
O pedetista Waldez Góes, 52, foi eleito governador do Amapá após derrotar o atual chefe do Executivo estadual, Camilo Capiberibe (PSB), 42, no segundo turno das eleições. Seu principal apoio no pleito foi o senador José Sarney(PMDB).
Waldez, que já foi governador por dois mandatos consecutivos (2003-2010), recebeu o apoio do PR, do PRB, do PHS e do grupo político liderado pela família Favacho - ligada ao PMDB - para a disputa da reta final do pleito.
O pedetista tentou sem sucesso conseguir o apoio da vice-governadora, Dora Nascimento (PT), e do Partido dos Trabalhadores. O presidente do PT no Estado, Joel Banha, disse que a legenda iria manter a aliança formada no primeiro turno, endossando a candidatura de Capiberibe.
Acusado de "paralisar a ação de combate à corrupção do Ministério Público", o governador eleito se disse um defensor da investigação e da punição desse tipo de crime. Segundo Capiberibe, a atitude de barrar a apuração dos casos "virou compromisso de Waldez para conquistar apoio de políticos processados".
Durante a campanha no segundo turno, Waldez defendeu a criação de uma "central de licitações" para evitar e fiscalizar casos de corrupção nesses processos.
Em 2010, Waldez foi preso pela PF (Polícia Federal) durante a operação Mãos Limpas junto com outras 17 pessoas sob a acusação de integrar um esquema de desvio de dinheiro público no Estado. O caso ainda não foi julgado.
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Eleições 2014 no Amapá64 fotos

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26.out.2014 - Waldez Góes (PDT) é eleito governador do Amapá. Afilhado político de Sarney é eleito governador pela 3ª vez. Waldez recebeu o apoio do PR, do PRB, do PHS e do grupo político liderado pela família Favacho --ligada ao PMDB-- para a disputa da reta final do pleito Reprodução/Twitter

Padrinho

Sarney foi figura constante no palanque de Waldez. "Brasileiras e brasileiros que aqui se encontram, Waldez foi e será o futuro governador do Estado do Amapá", afirmou Sarney em diversas ocasiões, valendo-se do bordão pelo qual ficou famoso quando foi presidente, entre 1985 e 1990.
Com 84 anos, 60 deles dedicados à vida pública, Sarney anunciou em junho deste ano que não tentaria reeleição ao Senado nem concorreria a nenhum cargo público.

Deputado federal, Reinaldo Azambuja é o novo governador de Mato Grosso do Sul

26/10/2014 às 18h47
Candidato tucano já foi eleito prefeito de Maracaju duas vezes
Reinaldo Azambuja (PSDB) foi eleito no Mato Grosso do SulMoisés Palácios26.10.2014/Futura Press/Estadão Conteúdo
Após segundo turno disputado com Delcídio Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB) foi eleito governador do Mato Grosso do Sul neste domingo (26). Com mais de 94% das urnas apuradas, Azambuja tinha 55,43% dos voto. O tucano havia ficado em segundo lugar no primeiro turno. 
O novo governador do Estado, que atualmente é deputado federal, já foi prefeito de Maracaju (MS) e foi reeleito no cargo. Além disso, foi presidente da Assomasul (Associação de municípios de Mato Grosso do Sul) e se elegeu deputado estadual como o mais votado da história do Estado.
Em 2012, ele tentou a candidatura para prefeito de Campo Grande, mas não foi eleito. Azambuja é casado e tem três filhos. Ele também tem dois netos.

Eleição do sucessor de Mujica poderá ser resolvida no 2o. turno no Uruguai



O Uruguai foi às urnas neste domingo para eleger o sucessor do presidente José Mujica e demais legisladores para o período 2015-2020, em eleições em que a esquerda no poder deve ser a força mais votada, embora talvez tenha de continuar disputando a presidência em um segundo turno.

Cercado por simpatizantes, Mujica foi um dos primeiros a depositar seu voto no popular bairro de Cerro (oeste de Montevidéu).

Como sempre, chegou em seu velho Fusquinha azul, acompanhado da esposa e senadora Lucía Topolansky.

"A eleição não é uma guerra, é uma passo importante para o país seguir em frente", comentou aos jornalistas o presidente que deixará o poder em março de 2015.

Ele assinalou ainda que está vivendo este momento com alegria e tranquilidade.

Recebido como um rock star, Mujica saudou os simpatizantes e autografou bandeiras.

O candidato da governista Frente Ampla, Tabaré Vázquez, 74 anos e que se tornou em 2005 o primeiro presidente de esquerda do país, também votou cedo, e não quis cantar vitória, mesmo liderando as preferência de votos, segundo todas as pesquisas.

"Esperamos pelo melhor, mas é o povo que vai falar", declarou, sorridente, o candidato que precisa de 50% mais um voto para evitar o segundo turno com Luis Lacalle Pou, candidato do Partido Nacional (centro-direita).

Um total de 2,6 milhões de uruguaios estão habilitados a eleger o presidente, 30 senadores e 99 deputados que integram o Parlamento, além de se pronunciar sobre um plebiscito para reduzir a 16 anos a maioridade penal.

Mas, segundo todas as pesquisas, nenhum dos candidatos teria mais de 50% dos votos e por isso, os dois mais votados terão que voltar a se enfrentar em um segundo turno, em 30 de novembro.

Vázquez é a aposta da coalizão Frente Ampla (FA) para se manter no poder, mas as pesquisas atribuem a ele entre 43% e 46% das intenções de voto, insuficientes para obter a maioria parlamentar com a qual a esquerda governou na última década e que lhe permitiu aprovar de reformas tributárias e na saúde à legalização do aborto e da maconha.

Os desejos de Vázquez estão ameaçados pelo candidato do Partido Nacional (centro-direita), Luis Lacalle Pou, um deputado de 41 anos, filho do ex-presidente Luis Alberto Lacalle (1990-1995), que com uma campanha que tem como lema "Ar fresco", se posicionou como o principal desafiante da supremacia do FA.

Embora Lacalle Pou reúna pouco mais de 30% das intenções de voto, ele já anunciou que, se passar para o segundo turno, buscará o apoio de Pedro Bordaberry, candidato do também tradicional Partido Colorado (centro-direita), que deve obter entre 15% e 18% dos votos.

Bordaberry, que espera ser a grande surpresa dessa eleição, é o principal promotor do plebiscito para diminuir a idade da imputabilidade penal.

Para ser aprovada, esta iniciativa deve contar com 50% mais um do total de votos.

Nestas eleições será aplicada pela primeira vez uma lei de cota de gênero, que busca dar maior participação às mulheres no cenário político.

aic/cd/cn

As eleições brasileiras também estão sendo acompanhadas com atenção pela imprensa venezuelana.


O jornal El Universal afirma que "a polarização beneficia a candidatura de Dilma Roussef", enquanto o Últimas Notícias destaca que "aqueles que deixaram a pobreza decidem futuro do Gigante (Brasil)".

Segundo o jornal, o pleito de hoje "depende de 40 milhões de brasileiros que se beneficiaram de programas sociais e hoje são classe média".

Já o El Nacional discute na capa o papel dos "indecisos" no resultado final do pleito deste domingo.

O jornal destaca ainda a preocupação de Argentina e Venezuela diante de uma eventual vitória do candidato do PSDB Aécio Neves.

O governador Marconi Perillo (PSDB) venceu a disputa para o governo de Goiás com 57,51% e foi reeleito no segundo turno.

RESULTADO - GOVERNADOR GO
O governador Marconi Perillo (PSDB) venceu a disputa para o governo de Goiás com 57,51% e foi reeleito no segundo turno.Iris Rezende teve 42,49% dos votos válidos.
Com 92,83% das seções apuradas e diante da distância entre os dois candidatos, não há mais como este resultado ser revertido.

Luiz Fernando Pezão (PMDB) foi eleito governador do Rio de Janeiro com 56,07%.


RESULTADO - GOVERNADOR RJ

Luiz Fernando Pezão (PMDB) foi eleito governador do Rio de Janeiro com 56,07%. Marcelo Crivella teve 43,93% dos votos válidos.

Com 94,41% das seções apuradas e com a atual distância entre os candidatos, não há mais como este resultado ser revertido.Chama a atenção no Estado o alto índice de abstenções: 22,31% dos eleitores não foram às urnas neste domingo, segundo a apuração feita até o momento.

Rodrigo Rollemberg, do PSB, é eleito governador do Distrito Federal

Candidato teve 812.036 votos, contra 649.587 de Jofran Frejat (PR).
Às 17h37 deste domingo, com 93% de apuração, senador já estava eleito.




Mateus Ferreira e Raquel Morais

Do G1 DF

Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato ao governo do Distrito Federal, posa para fotos após votar em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Raio X do DF nas Eleições 2014 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Rodrigo Rollemberg, do PSB, é o novo governador do Distrito Federal. O resultado foi anunciado às 17h37 deste domingo pelo Tribunal Superior Eleitoral, com 93% das urnas apuradas. Rollemberg registrava 55,56% dos votos válidos, contra 44,44% de Jofran Frejat (PR), que não poderia mais alcançá-lo. O percentual se manteve até o fim da apuração.

Com o resultado, Rollemberg foi o primeiro governador eleito no segundo turno. Veja aquia apuração dos votos no DF.

Ao todo, Rollemberg teve 812.036 votos, contra 649.587 de Frejat. Às 18h29, o DF já tinha 100% das urnas apuradas.
Rollemberg acompanhou a apuração dos votos junto com a família, no apartamento da mãe dele, na Asa Sul, em Brasília. O G1 registrou o momento em que ele matematicamente venceu a disputa: crianças que estavam na varanda do apartamento começaram a cantar e pular (veja o vídeo abaixo).
O novo vice-governador será Renato Santana, que já foi administrador regional de Ceilândia e secretário de Governo. Santana é secretário-geral do PSD no DF.
Foi a segunda disputa de Rollemberg ao governo da capital. Em 2002, o candidato conseguiu apenas 6,79% e ficou na quarta colocação – o pleito foi vencido por Joaquim Roriz.
Rollemberg assumiu a liderança da disputa para o Palácio do Buriti na reta final do primeiro turno, após a renúncia da candidatura de José Roberto Arruda (PR), que não conseguiu reverter a condenação por improbidade que o deixou na condição de ficha suja. A condenação se deu por conta da participação dele no esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.

No primeiro turno, Rollemberg atingiu 45,23% dos votos e disputou todo o segundo à frente nas pesquisas de intenção de voto.
A disputa inicial envolvia seis candidatos. Além de Rollemberg e Frejat, tentavam a eleição o atual governador Agnelo Queiroz (PT), Luiz Pitiman (PSDB), Toninho (PSOL) e Perci Marrara (PCO).

Entre as propostas do governador eleito estão a adoção do turno integral em todas as escolas públicas, a redução do número de secretarias de governo, a implantação do bilhete único para transporte coletivo e a escolha de administradores regionais por meio de eleição. Ele também defende uma gestão baseada na estipulação de metas e no acompanhamento de resultados.
Biografia
O senador Rodrigo Rollemberg nasceu no Rio de Janeiro em 13 de julho de 1959. Na capital federal desde que tinha 1 ano, o candidato do PSB é formado em história pela Universidade de Brasília (UnB) e está filiado ao partido desde 1985.
Eleito deputado distrital em 1995, assumiu a Secretaria de Turismo do governo de Cristovam Buarque no ano seguinte. Concorreu ao Buriti pela primeira vez em 2002.
Em 2004, foi nomeado secretário nacional de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia, no governo Lula. Rollemberg foi eleito deputado federal em 2006. Depois do primeiro mandato, se candidatou a senador em 2010 e também foi eleito.

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