segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Segundo ministro da Saúde, ainda há 75 pessoas que correm risco de morrer



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou na tarde desta segunda-feira (28) que 75 pacientes que se feriram no incêndio na boate Kiss, de Santa Maria correm risco de morte. Os pacientes, segundo o ministro, estão internados em Santa Maria e em Porto Alegre. O incêndio na boate, que aconteceu na madrugada de domingo, deixou 231 mortos em festa universitária. ”Ao todo, temos 75 pacientes em UTI, aqui (em Santa Maria) e em Porto Alegre que estão em estado critico, estão na UTI, e correm risco de morte”, disse o ministro.
Padilha esteve em Porto Alegre nesta segunda, conferindo pessoalmente o estado de saúde dos feridos na tragédia – 39 estão na capital gaúcha e na Região Metropolitana. Por determinação da presidente da República, Dilma Rousseff, o ministro retornou a Santa Maria, onde deve permanecer nos próximos dias coordenando os trabalhos. De acordo com o ministro, 83 pacientes estão internados em Santa Maria. Destes, 33 estão em estado grave na UTI. O ministro afirmou ainda que os hospitais de Santa Maria estão com 30 unidades de terapia intensiva livres para receber possíveis pacientes.
A maior preocupação do ministro é em relação às pessoas que estavam na boate e que possam apresentar sintomas como tosse e falta de ar, a chamada pneumonite química. Segundo Padilha, só neste domingo mais de 30 pacientes procuraram os serviços médicos de Santa Maria apresentando o sintoma. Uma paciente teve evolução da doença e está respirando com ajuda mecânica. Nesta segunda, dois pacientes procuraram o serviço médico apresentando sintomas como tosse de falta de ar.
(…)

CGU abre processo administrativo contra “amiga íntima” de Lula

Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, na VEJA.com:
A Controladoria-Geral da União (CGU) abriu um processo administrativo disciplinar nesta segunda-feira para punir Rosemary Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo e mulher de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apontada como o braço político de uma quadrilha que fraudava e vendia pareceres técnicos do governo, Rose, como é conhecida, teve suas ações desbaratadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e foi indiciada pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, falsidade ideológica e tráfico de influência. 
O pedido de abertura do processo foi encaminhado pela Casa Civil da Presidência da República. “Sobre a comissão de sindicância, nós já encaminhamos à CGU e acatamos todas as determinações da comissão. Foi para a CGU para a instauração de procedimento administrativo”, informou a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
A Casa Civil investigou o caso por meio de uma sindicância aberta no final de novembro para apurar a participação de servidores da Presidência da República no esquema de venda de pareceres técnicos. O grupo de investigação produziu um relatório sigiloso no início de janeiro em que recomenda a abertura do processo contra Rose. Entre as penalidades previstas estão a proibição de ocupar cargo público federal.
As investigações da Polícia Federal apontaram que Rose, ex-assessora do petista José Dirceu e muito próxima do ex-presidente Lula, negociava favores em troca dos serviços prestados à quadrilha. Lotada no gabinete da Presidência em São Paulo, ela fazia, conforme a PF, a intermediação entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e os servidores que poderiam consolidar a prática criminosa. Também foi detectada como de sua responsabilidade a nomeação dos irmãos Paulo e Rubens Vieira para diretorias da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ambos chegaram a ser presos pela PF.
Comissão de ÉticaParalelamente ao processo administrativo, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República também analisa a conduta de servidores federais no esquema revelado pela Operação Porto Seguro. Além de Rosemary Noronha, que já prestou informações formais ao órgão de aconselhamento da presidente Dilma Rousseff, são alvos do colegiado o ex-número dois da Advocacia-geral da União (AGU), José Weber Holanda, e os ex-diretores Paulo e Rubens Vieira. Nesta segunda-feira, a ex-juíza Suzana de Camargo Gomes foi designada relatora do caso na comissão.
Por Reinaldo Azevedo

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