sábado, 22 de outubro de 2011

A Esquizofrenia é uma doença que atinge à todos. Porém a genética aumenta para 10% contra 1%, de filhos de esquizofrenicos desenvolverem a doença. No homem ela se manisfesta entre 15 e 20 anos. Na mulher vai um pouco mais longe podendo aparecer dos 20 aos 30 anos. Porém, como se manisfesta na adolescencia, é comum que nós os pais, acreditemos fazer parte da transição. Típico da idade. Sem fazermos idéia do quanto o buraco é mais em baixo. E quando aos 22 percebe se que é algo maior, ou seja quando acontece uma crise, ja nao vemos como normal para a idade. Mas ai o filho é maior, e o tratamento é todo mais complicado, pois alem de negarem a possibilidade da doença, somente de forma judicial podemos obter algum resultado. E ai começam os problemas, pois como outras doenças, esta e uma que adoence a familia toda. Me separei de um marido esquizofrenico. E orei muito para ele nao me deixar semente. Porem a semente, cresceu e germinou.E diante dos fatos que vivenciei com outro dos rebentos, nao percebi antes.. [E dificil e os sentimentos se confundem na gente, uma vez que como maes, fica dificil separar o racional do emocional. Ouviremos coisas que nos confundirão, nos magoarão,ficaremos na duvida quanto a nossa própria sanidade. questionaremos coisas que nao sabemos em que momento falhamos tanto. E se permaencemos neste estado de auto comiseração nao ajudamos nem a nós mesmos e menos ainda aos filhos. A saida é conseguir uma indicação medica para uma avaliação psiquiatrica. E ingressar em juizo, obrigando o paciente a realizar o exame, que obviamente desde o primeiro momento ele passará a aceitar e se dispor a fazer. No entanto jamais farão. E quando a crise acontece, o surto propriamente dito, nao teremos sucesso. E seremos rotuladas de tiranas, que ja sao adultos, que maes nao devem se meter na vida dos filhos. Se nem nós que somos maes conseguimos lidar, que dirá os irmaos. Vivo hoje um momento destes. E tomei somente as decisoes necessarias. No inicio chorei muito novamente, me culpando por nao ter percebido antes. Ai resolvi ler sobre. E saber que eu nao sou a unica me confortou e me fez percorrrer desta vez o caminho das pedras enfrentando menos obstaculos. A indicação medica ja foi obtida. A petição foi batida e protocolada. E graças a Deus, neste ítem, um juiz nao pode dizer não à uma indicação médica. Afinal, como os proprios juizes costumam dizer, "a sra. nao tem competencia para falar disso, pois nao tem formação academica". Um medico tem. E ao juiz cabe apenas acatar o pedido, uma vez que a vida humana é o bem mais precioso. E mais uma vez o EStado é responsavel por isso. E fica ainda um conselho: caso algum magistrado estupido tente complicar, pegue o filho a força,coloque dentro do carro e interne de forma compulsoria e involuntária. Se for o caso chame a policia em momentos de descontrole e mande levar. Sem sentir culpa alguma. Afinal se pensarmos, seja qual for o orgao ou autoridade envolvida, só quem conhece nossos filhos somos nós. E ninguem os ama ou amará mais do que nós mesmas. Nao será uma pessoa totalmente estranha em nossa vida, que nada sabe ou vivenciou que julgará se um tratamento medico é necessario ou não. Não sem que se obtenha um diagnostico. E mais jamais cometem dação dolosa contra filho. Ai quem estaria surtado seria o magistrado. Entendo que os fins justificam os meios... Jamais pais serao processados por excesso de zelo. Por negligencia sim. Pela negligencia não so seremos condenados, como seremos consumidos pela culpa e remoroso. Nossa vida de qualquer forma terá acabado, ou a viveremos eternamente pela metade. Nao podemos nós levarmos a internação, a nao ser no RG, que como sempre atenta para o importante, onde existe uma clinica que trata do urgente e encaminha para para o importante. Ha uma clinica que interna de maneira involuntaria para um primeiro atendimento. Isso custa caro. Mas conseguimos. E caso contrario, chame a policia no momento da crise, mande levar ao PS mais proximo e enquanto o paciente é acalmado, converse com o medico, e obtenha dele a indicação para avaliçaõ psiquiatrica. Ele tambem nao poderá afirmar nada, pois é clinico. Porem ainda é um médico. E se for responsavel e comprometido, nao quererá isso na sua carreira. Ele estará vendo o estado do paciente naquele momento. Eu tive esta sorte. E isso de certa forma me encurtou o caminho. Ai vai de graça os sintomas a serem observados. E de brinde, o modelo de uma petição perfeita, com pedido de medida protetiva. Que é só o que uma mae pode desejar, antes de encontrar um filho morto, por ter cometido suicidio.Se nao for por amor ao filho, façamos pelo simples fatos de termos deixas los nascer. E se nao for para ter uma vida plena por negligencia nossa, ou por aceitarmos ordens de uma Justiça hoje completamente falha e falida, muito antes façamos à moda antiga: quando a palavra de uma mae tinha muito mais valor do que agora. De qualquer forma há maes e maes. Porem somente merece o titulo, quem age com coragem e determinação. As preguiçosas, as que se economizam ou as que ignoram os fatos por "os outros vao pensar", merece viver partida ao meio para o resto de seus dias. Estou divindo o conhecimento obtido e as formas que me facilitaram. Para mim esta custando todo um novo aprendizado..E como sempre, fazendo solitáriamente a caminhada. by Deise

Tentativas de assassinato, conspirações mirabolantes, histórias mais alucinantes dignas de filmes de Hollywood, de repente tomam conta da mente humana.
 Sem saber diferenciar o que é real e o que é delírio, no auge do desespero muitos cometem suicídio.
 Cenas como essas são típicas de pessoas que estão passando por uma crise de esquizofrenia, doença mental incurável que afeta o raciocínio e as emoções.
De acordo com especialistas a esquizofrenia é uma doença genética, passada de pai para filho, mas que também ninguém está livre de desenvolvê-la. Já que o surto psicótico é o aumento de uma substancia do cérebro chamada dopamina, quando em excesso causa uma série de sintomas que o individuo deve ser medicado. A esquizofrenia acontece principalmente entre 17 e 30 anos de idade. De acordo com o Ministério da Saúde 1,5 milhão de pessoas sofrem de esquizofrenia no Brasil.
Os episódios ou surtos da esquizofrenia só acontecem se tiver um fator desencadeante, associados ao estresse muito grande, desidratação, infecções, uso de substâncias químicas que geram estresse dentro do cérebro como a maconha, cocaína e até remédios para emagrecimento.
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O indivíduo passa a ter sintomas, delírios e alucinações. O esquizofrênico tem percepções que estão fora do normal, vê coisas que não existem, ouve coisas que não estão acontecendo, vozes do além, paranóia de estar sendo perseguido, como também desorganização do pensamento. Além disso, passa a ter um retraimento social, evitam contatos com os amigos, familiares, não tendo interesse para trabalhar, estudar. Portadores de esquizofrenia ainda podem ter alucinações táteis, como se insetos estivessem rastejando em sua pele.
Sem tratamento, sem o amparo da família, uma vítima da esquizofrenia pode viver como mendigo, perambulando pelas ruas, gritando e gesticulando.
Não existe cura para a doença, mas existe controle. Uma pessoa portadora da doença fazendo acompanhamento médico apropriado poderá ter uma vida normal, voltar a trabalhar, estudar, ter uma vida social que nem como tinha antes da doença ter se manifestado. O tratamento inclui uma combinação de medicamentos chamados antipsicóticos, psicológicos e sociais.
Por a esquizofrenia ser uma doença que não tem cura é muito importante não interromper o tratamento até mesmo depois dos sintomas terem desaparecidos, porque existe uma probabilidade alta dos surtos voltarem, entrar em crise enquanto o paciente está sem medicamento e cada episódio pode ser pior.

No Brasil, estima-se que haja cerca de 1,8 milhão de esquizofrênicos. A doença que atinge uma em cada 100 pessoas no mundo geralmente se manifesta no final da adolescência e muitas famílias não reconhecem ou ignoram os sintomas, por isso a pessoa fica anos sem tratamento.

A possibilidade de diagnóstico e intervenção precoces está em estudo em centros de referência como o Projeto Esquizofrenia (Projesq) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Ipq-HC-FMUSP).

Convivendo com a doença

A esquizofrenia apresenta um conjunto de sintomas (ver listagem abaixo) que pode passar despercebido pela família, já que ela não afeta a inteligência. As pessoas que sofrem do mal muitas vezes são vítimas de preconceito, porque podem relatar que escutam vozes ou que são perseguidas, sendo consideradas como "loucas".

Apesar desses delírios, os esquizofrênicos não são perigosos e podem levar uma vida produtiva: " No imaginário popular, esse tipo de paciente pode estar sentado ao seu lado, talvez no ônibus ou no metrô, e de repente te esfaquear, sem motivo algum. Idéias como essa se alimentam do desconhecimento sobre o assunto, que se alia ao preconceito e à fantasia”, diz o médico Mário Rodrigues Louzã Neto, coordenador do Projeto Esquizofrenia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele é autor do livro Convivendo com a Esquizofrenia — Um Guia para Portadores e Familiares (Prestígio Editorial).

Primeiros sinais

A esquizofrenia — classificada como transtorno mental, em geral crônico — começa a dar sinais no fim da adolescência e início da vida adulta. Por se tratar de doença, é importante não ter preconceito e procurar ajuda logo que se manifestarem os sintomas. O psiquiatra de uma rede pública pode estar apto a dar o diagnóstico e tratamento. Além dele, a busca de informação em livros e grupos de apoio a doentes e familiares pode ser de extrema utilidade.

Culpa e vergonha são sentimentos que rondam a família quando um parente recebe esse diagnóstico, o que costuma adiar o início do tratamento em cerca de dois anos. “Os pais tendem a se sentir responsáveis e muitos resistem a admitir a presença de um esquizofrênico na família", explica o Dr Mario.
A família pode e deve ajudar
O psiquiatra Leonardo Palmeira, a psicóloga Maria Thereza Geraldes e a psicopedagoga Ana Beatriz Bezerra também se aprofundaram no estudo da doença e escreveram um livro: Entendendo a Esquizofrenia – Como a família pode ajudar no tratamento? (Editora Interciência)

O dr. Leonardo explica como surgiu a proposta de escrever um livro para familiares de portadores de esquizofrenia: “ Nós desenvolvemos de 2000 a 2007 um programa de psicoeducação, que vem a ser um curso educativo sobre a esquizofrenia seguido de grupos terapêuticos com as famílias, no Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro (CPRJ). Esse programa era permanente e tinha um curso semestral sobre esquizofrenia, oferecido aos familiares. Esse foi um dos trabalhos mais gratificantes que fiz nos meus dez anos de psiquiatria. Aprendi muito com os familiares, era uma troca intensa de informações e experiências e eles sempre insistiram muito para que houvesse um material didático, que pudessem levar para casa e deixar na cabeceira da cama”.

Além do livro, a equipe tem a expectativa de levar a experiência para a criação de programas similares em outras instituições no país: “ Precisamos falar mais dessa doença nos CAPS, nos centros comunitários, nos espaços da sociedade. Na Suíça, no estado de Vaud, eles organizaram um dia anual para lembrar a esquizofrenia, o Schizophrenia Day, quando ocorrem atividades culturais e são divulgadas informações sobre a doença. Um familiar foi entrevistado e justificou que era preciso falar da esquizofrenia, caso contrário ela voltaria a ser uma doença esquecida pela sociedade e é esta a sensação que tenho”, explica o dr. Leonardo.

Ele também alerta para o papel da família no bem-estar do doente: “ Diversos estudos em vários centros pelo mundo já comprovaram cientificamente que a informação para a família é a principal aliada do tratamento médico na recuperação do paciente. O número de recaídas e internações é significativamente menor entre pacientes que possuem uma família mais esclarecida e acolhedora”, conclui.
Principais sintomas da esquizofrenia
- Delírios
- Desorganização do pensamento
- Alucinações
- Perda da capacidade de reagir afetivamente
- Retraimento social e diminuição da motivação
- Tristeza, desesperança
- Idéias de ruína e de suicídio
- Dificuldade de memória e de concentração
- Dificuldade de planejamento e abstração

Mais informações: Projeto Esquizofrenia, Hospital das Clínicas de São Paulo


Quem desejar o modelo, escreva para o email acima no blog, que enviarei a petição pronta.

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