domingo, 13 de julho de 2014

Um terremoto com magnitude de 5,3 atingiu o Chile, informa o Serviço Geológico dos EUA.

Foto de arquivo


Foto de arquivo
O epicentro do sismo se situou a 27 quilômetros da cidade de Monte Patria. Não há relatos de vítimas ou estragos, nem de alerta de tsunami.No início do passado mês de abril, na mesma zona da costa chilena ocorreram dois violentos terremotos com magnitudes de 8,2 e 7,6, respetivamente, tendo ambos provocado tsunamis. O primeiro dos cataclismos vitimou seis pessoas no Chile e deixou uma dezena de feridos no Peru.

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Diz a Lenda...



Tratamento ayurvédico: desintoxique o corpo

O tratamento ayurvédico ajuda a eliminar as toxinas do corpo com dieta, massagem e mudanças de hábitos. Veja a experiência de quem fez e ficou com a saúde tinindo!


Reportagem: Fabiana Rodrigues 
Edição: MdeMulher
Comer coisas saudáveis não basta! É ´preciso escolher os alimentos mais indicados ao seu dosha
Foto: Getty Images
"Você gosta mais do tempo quente ou frio?" Sentada na cadeira do consultório, de frente para o médico, me surpreendi com a pergunta. Eu gosto mais do calor, no frio minha sinusite fica pior e os intestinos, mais presos. Então ele me pediu para ficar de pé e colocar a língua para fora. Depois de observá-la atentamente, contou que havia acúmulo de toxinas em meu corpo. Tomou meu pulso por alguns segundos e disse: "Você é Vata-Pitta, ar e fogo são os elementos da natureza que a regem". Tudo parecia muito interessante.

Bem, é que essa não era uma consulta convencional, mas com um especialista em ayurveda, a tradicional ciência indiana, que tem como observar as características físicas e comportamentais de cada pessoa e levar em conta os hábitos alimentares e do cotidiano para fazer seus diagnósticos.

O local era São Paulo, mas meu médico aprendeu na Índia, há muitos anos, como identificar por meio do pulso a proporção dos doshas - Vata, Pitta ou Kapha, que correspondem aos elementos da natureza que compõem os seres vivos. Vata representa ar e éter (seco, leve e frio: geralmente pessoas com atividade mental acelerada, de cabelo e pele claros e secos). Pitta, fogo e água (quente, oleoso e leve: pessoas ágeis e enérgicas). E Kapha, terra e água (úmido, pesado e frio: pessoas lentas, pele oleosa, estrutura óssea grande). Segundo a tradição indiana, todos temos uma mistura dos três tipos, e normalmente um ou dois em maior proporção. Mas quando estão em desequilíbrio sofremos uma série de desconfortos - é aí que aparecem as doenças.

Meu médico chegou ao diagnóstico depois de me entrevistar e descobrir como é meu estilo de vida, meus gostos, meus hábitos - além de observar meu tipo físico e fazer um exame médico convencional ali mesmo na clínica, com atenção especial para língua, pele, olhos e pulso. Conclusão: estava fora dos eixos.
Como tratamento, me propôs uma limpeza das toxinas, usando um método chamado Panchakarma, ou "cinco ações", que são: limpeza de toxinas acumuladas na cabeça (vias nasais, boca, olhos e ouvidos) com aplicação de substâncias medicinais como óleos, sucos de plantas e inalação de fumaça; e alguns bem radicais como a indução de vômito; a ingestão de ervas para provocar uma limpeza do trato digestivo; a limpeza dos intestinos com óleos e líquidos; e a purificação do sangue, por meio da retirada de um certo volume - para que um sangue novo seja produzido rapidamente, melhorando o fluxo sanguíneo. "Qualquer uma das cinco ações requer uma cuidadosa etapa preparatória do corpo antes de ser realizada", diz o médico Luiz Guilherme Correa Neto, especializado em psicanálise, homeopatia e certificado em ayurveda.

O tratamento só pode ser praticado com orientação médica e há casos em que é contraindicado: pessoas acima de 70 anos, mulheres grávidas, crianças, obesos, pessoas com a saúde muito debilitada, entre outros. "É preciso haver um mínimo de saúde e vigor para que o corpo consiga fazer o trabalho", diz Luiz Guilherme. Pode-se realizar o tratamento completo ou uma parte dele - como foi o meu caso. Fiz apenas a limpeza do sistema digestivo.

Pré-tratamento

Recebi uma lista de orientações para diminuir o nível de toxinas no meu corpo. Segundo o ayurveda, cada pessoa processa melhor alguns tipos de alimento que outros - depende do seu tipo (ou dosha). Eu deveria evitar carnes de qualquer tipo, ovos, alimentos processados e artificiais, refrigerantes, álcool, tabaco, café em excesso e outros estimulantes, farinha e açúcar refinado, adoçantes artificiais, alho, cebola, condimentos fortes e alimentos cozidos em micro-ondas. Em paralelo, tomei chás com ervas medicinais por cinco dias, indicadas para estimular a digestão. Ao longo dos 40 dias de tratamento, foram acrescentadas mais restrições, até que na última semana eu deveria comer somente legumes pouco cozidos e com pouco sal.

Mudança de hábitos

A minha rotina também iria mudar drasticamente: eu deveria acordar meia hora antes de o sol nascer, beber uma xícara de água morna com gotas de limão e mel, fazer o intestino funcionar, escovar os dentes raspando a língua com haste flexível, tomar banho morno lavando a cabeça com água fria, hidratar e aquecer meu corpo com óleo de amêndoas, vestir roupas limpas e confortáveis, fazer uma prática física de baixo impacto, meditar e só então me alimentar da forma orientada.
No meio da manhã comeria uma fruta e tomaria um chá digestivo com gengibre 30 minutos antes do almoço. O horário ideal da refeição era por volta do meio-dia e, se batesse uma fominha, comeria outra fruta durante a tarde. O jantar leve seria às 19 horas, e terminaria o dia com uma caminhada, conversas agradáveis, música suave ou leituras espirituais. Antes de deitar, alguns minutos de meditação, automassagem suave com óleo de gergelim aquecido no topo da cabeça e planta dos pés por 5 minutos. Por fim, tomaria um copo de leite quente com cúrcuma ou gengibre para dormir, no máximo, às 23 horas.

De fora para dentro

Na terceira semana, comecei a receber massagens com óleos. Mas antes fiz o que é chamado deoleação interna: por cinco dias de manhã, em jejum, eu tinha que ingerir uma xícara de café de ghee líquido morno (manteiga purificada) misturado com cinco ervas muito amargas em pó. Essa foi dureza. Depois sim, a oleação externa - e muito mais gostosa: por mais cinco dias, uma seção matinal diária de uma hora e meia de massagens a quatro mãos, com uma quantidade abundante de óleos, realizadas por terapeutas especializados.
Ao fim de cada sessão, vem o shirodhara, outra maravilha: ainda deitada na maca, um óleo espesso e morno era gentilmente derramado em fluxo contínuo sobre minha testa e escorria para a parte de trás da cabeça. A sessão, que pode durar até 40 minutos, deixa a mente totalmente relaxada. No fim, eu bebia uma xícara de chá digestivo e entrava numa sauna onde minha cabeça ficava para fora, para eliminar as toxinas pela pele.

O que fica e o que sai

No pós-tratamento, continuei mais uma semana com a dieta prescrita no início, práticas leves deioga e meditação. Depois voltei gradualmente à rotina, pois o corpo fica muito sensível, e qualquer toxina leve (como cafeína, açúcar e álcool) pode causar muito mais desequilíbrio que antes. Os benefícios foram muitos: ganho de vigor físico e mental, equilíbrio emocional, melhor qualidade do sono e o principal: a ampliação da consciência do meu corpo.

Europeus citam Brasil deplorável, sem honra e miserável

12 de julho de 2014


Capitão Thiago Silva recebe cartão amarelo após entrada em RobbenFoto: Evaristo Sá / AFP

A imprensa europeia fechou o caixão brasileiro após a derrota para a Holanda por 3 a 0 na tarde deste sábado, na decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo. Depois de dias de críticas e ironias pela humilhante eliminação ao levar 7 a 1 da Alemanha, a queda ao levar dois gols em 16 minutos e sem poder de reação deixou o time em estado deplorável, sem honra, miserável e vivendo um pesadelo.

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Os espanhóis pegaram mais pesado. O El País chamou a Seleção de "equipe pesadelo", citando que "não há consolo nem perdão" para o time e que "a ferida causada pelo 7 a 1 não para de sangar. O Brasil agora é uma equipe fora de moda contra a qual já se atrevem até mesmo os árbitros que, no início da Copa, a reverenciaram", disse a publicação, uma citação irônica ao suposto favorecimento na primeira fase do Mundial. Neste sábado, a Holanda fez dois gols em lances ilegais.




Felipão encerra ciclo e deixa futuro nas mãos da CBF

Colapso faz Brasil ir de semi celebrada a recordes negativos


Invicta, Holanda "enterra" Brasil apático e fica em 3º

O El Mundo classificou o Brasil como "sem honra" após uma "despedida deplorável. Foi uma equipe de segunda, um brinquedo nas mãos de uma Holanda capaz de despachá-la a média força, sem querer aprofundar a ferida nacional já suficiente profunda", citou.

Já o Marca colocou os comandados de Felipão "de castigo" no título, ressaltando: "sua bandeira segue a meio-mastro e, contra a Holanda, não conseguiu esconder sua tristeza. O sonho se tornou um pesadelo".

Já o diário Sport afirmou que a derrota por 3 a 0 foi humilhante e que o "novo suplício" demonstra que, "sem Neymar, é pouca coisa", "vulnerável e com medo". O Mundo Deportivo também criticou a forma como a Seleção se comportou no gramado do Estádio Mané Garrincha, dizendo que a Holanda a fez parecer "ridícula", "uma equipe desconexa, apesar das seis mudanças que Felipão fez desde o desastre contra a Alemanha".

Os ingleses também foram muito críticos quanto à forma com que a Brasil encerrou o Mundial. Segunda a BBC, "a campanha teve um fim miserável", enquanto que o Daily Mail escolheu "final devastador" para caracterizar a nova derrota. "Felipão certamente não será capaz de 'sobreviver' a isso. Foi acusado por 200 milhões de pessoas de escalar os jogadores errados e escolher a tática errada. Depois desta noite em Brasília, sabe-se que eles não estão totalmente errados", disse a publicação.


Veja os gols de Holanda 3 x 0 Brasil pela Copa 2014 em 3D

O The Guardian deu opções de escolha: "crueldade intencional, indignidade desnecessária ou pura tortura?Luiz Felipe Scolari e seus jogadores podem escolher depois de perder o terceiro lugar, algo que serviria como caminho para redenção". Os jornais italianos, por sua vez, se atentaram ao desempenho ruim no começo do jogo, sendo que o Corriere della Sera culpou até mesmo "erros e má sorte" ao identificar o time em "estado de choque".

"Mais uma humilhação para os anfitriões", escreveu o Corriere dello Sport, ressaltando: "para a Seleção, os dez gols em dois jogos são um pesadelo". Por fim, a Gazzetta Dello Sport criticou "outra atuação horrível", afirmou que "o público fez tudo para perdoá-la, contra todas as probabilidades, depois do massacre para a Alemanha" e deixou um aviso: "Brasil tem que virar a página, o treinador e a equipe. Em breve".

Veja fotos de Brasil x Holanda


















Goleiro Júlio César não consegue segurar o pênalti de Van Persie. A disputa entre Brasil e Holanda, que valia a terceira colocação na Copa do Mundo, terminou em 3 a 0 para a seleção europeia. A despedida da Seleção Brasileira do Mundial aconteceu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

by esporte Terra

sábado, 12 de julho de 2014

Cheirar flatulências pode prevenir câncer e outras doenças, diz estudo





Reprodução/Pinterest (Hudson Valley Chimney)

O resultado de uma pesquisa divulgada por cientistas daUniversidade de Exeter (Reino Unido) pode causar um verdadeiro estrondo. O estudo sugere que “pequenas fungadas” em flatulências possam prevenir o risco de câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência, de acordo com o “Time”.

A explicação é científica e está em um composto chamado: sulfeto de hidrogênio. Essa substância é produzido por bactérias durante a digestão e estão presentes em gases malcheirosos. O componente ajuda a preservar a mitocôndria (responsável pela produção de energia e regulação de inflamação nas células) e sua produção é estimulada quando o corpo humano tem algum problema.

Seu odor é característico em ovos podres e flatulências, conforme o estudo publicado no jornal científico “Medicinal Chemistry Communications”.

Um composto chamado AP39 foi produzido em laboratório e tem sido aplicado em pequenas doses às mitocôndrias. Testes mostram que os danos mitocondriais foram reduzidos e que até80% das mitocôndrias conseguem sobreviver sob condições de doenças destrutivas, segundo o “Daily Mail”.

"Por ser naturalmente produzido pelo corpo humano, esse gás pode facilmente ser aplicado em terapias e tratamento de várias doenças", defendeu o médico Mark Wood no estudo.

Os pesquisadores alertam que a exposição exagerada ao sulfeto de hidrogênio pode causar intoxicação.

(Texto: Ana Clara Otoni)

Terra pode ser atingida por Ejeção de Massa Coronal nesse domingo


12/07/14 - Acompanhe conosco as últimas informações sobre a atividade solar

Por conta do rompimento de um filamento no hemisfério norte do Sol, que ocorreu no último dia 9 de julho, a Terra poderá receber um choque de uma Ejeção de Massa Coronal (EMC) nesse domingo, dia 13 de julho.

Ejeção de massa coronal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ejeções de massa coronal são grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura, provenientes da coroa solar. O gás expelido constitui parte do vento solar e, quando atinge o campo magnético terrestre, pode causar tempestades geomagnéticas, prejudicando os meios de comunicações e estações elétricas.1 2
Frequentemente estão associadas a outras formas de atividade solar, como a erupção solar, mas ainda não há uma relação estabelecida entre esses fenômenos. A maior parte das ejeções origina-se de regiões ativas da superfície solar, como grupos de manchas solares, geralmente associadas a campos magnéticos instáveis distribuídos ao longo do Sol, principalmente no período mais ativo do ciclo solar. Em épocas de máxima atividade solar, são produzidas pelo menos três ejeções de massa coronal por dia, enquanto que em épocas demínima atividade solar, há apenas uma ejeção a cada cinco dias, em média.3

Descrição

As ejeções liberam grandes quantidades de matéria e de radiação eletromagnética ao espaço. O gás ionizado expelido pode não se afastar da coroa solar (constituindo uma proeminência solar) ou se dirigir para as órbitas planetárias, sendo parte do vento solar. A materia expelida é um plasma que consiste principalmente de elétrons e prótons, mas pode conter pequenas quantidades de elementos mais pesados​​, tais como héliooxigênio e até mesmo ferro. Estão associadas a grandes mudanças e perturbações do campo magnético coronal.
Geralmente são observadas com um coronógrafo de luz branca.

Causa

reconexão magnética, fenômeno associado ao rearranjamento das linhas de campo quando dois campos magnéticos são orientados de modo que um está oposto ao outro, é a responsável pelas ejeções de massa coronal e pelas erupções solares.4 5 Esse rearranjamento é acompanhado de uma liberação súbita de energia armazenada nas linhas de campo originais.
No Sol, a reconexão magnética pode ocorrer em regiões de loops compactos de linhas de campo magnético. Essas linhas reconectam rapidamente em loops pouco densos, deixando uma hélice de campo magnético desconectada aos loops originais. A repentina liberação de energia nessa reconexão causa as erupções solares. O campo magnético desconectado e a matéria associada pode se expandir violentamente, causando uma ejeção de massa coronal.6
Isso também explica o porquê de as ejeções e as erupções solares normalmente ocorrerem em regiões ativas na superfície solar, onde os campos magnéticos locais são mais fortes do que em outras regiões.

Impactos na Terra

Quando uma ejeção dirige-se diretamente para a Terra, a onda de choque das partículas energéticas solares causa uma tempestade geomagnética que perturbam a magnetosfera terrestre, comprimindo suas linhas de campo no lado voltado para o Sol e expandindo do outro lado, produzindo uma cauda magnética. Quando a magnetosfera reconecta-se em sua região expandida, libera energia na escala deterawatts, que é diretamente direcionada para as camadas mais altas da atmosfera.
As partículas energéticas solares também provocam auroras polares nas regiões próximas aos polos magnéticos terrestres. As tempestades geomagnéticas podem interromper as transmissões de rádio e podem causar danos em satélites e centrais elétricas, possivelmente resultando em blecautes.7

Propriedades físicas

Uma ejeção de massa coronal pode ter uma ou todas das seguintes características: uma cavidade de baixa densidade de elétrons, um núcleo denso (a proeminência, que aparece como uma região brilhante em imagens de coronógrafos, situados na cavidade), e uma frente brilhante.
A maior parte das ejeções originam-se de regiões ativas da superfície, como em grupos de manchas solares, associados com frequenteserupções solares. Essas regiões possuem linhas fechadas de campo magnético, no qual a intensidade desse campo é suficiente para conter o plasma. Essas linhas devem quebrar-se ou enfraquecer-se para que ocorra a ejeção. Contudo, ejeções também podem ocorrer em regiões calmas do Sol, embora em muitos casos, essa região calma tenha sido ativa recentemente. Durante a mínima atividade solar, as ejeções formam-se nos cinturões de corrente próximos ao equador magnético do Sol. Durante a máxima atividade solar, originam-se de regiões ativas cuja distribuição latitudinal é mais homogêneo.
As ejeções de massa coronal podem alcançar velocidade de 20 km/s a 3200 km/s. A média fica em 489 km/s, baseado em dados daSOHO e da LASCO, entre 1996 e 2003. Os valores dados são apenas o limite mínimo, pois as medidas dos coronógrafos dão apenas a análise de dados em duas dimensões. A frequência da sejeções depende da fase do ciclo solar: ocorre uma ejeção a cada cinco dias durante a mínima atividade solar e 3,5 vezes por dia durante a máxima atividade solar.8 Esses valores também são limites inferiores porque as ejeções que ocorrem do lado oposto do Sol não podem ser vistos pelos coronógrafos.
O conhecimento atual sobre a cinemática das ejeções indica que o fenômeno inicia-se com uma fase de pré-aceleração caracterizada por um lento movimento de subida, seguido por uma rápida aceleração, em direção ao espaço exterior, que diminui até que a massa perdida se estabilize em uma velocidade próxima da constante. Algumas ejeções, especialmente as mais fracas, não possuem uma fase de forte aceleração, mas a massa perdida acelera sem grandes flutuações e essa diminui até que essa massa ganhe uma velocidade próxima da constante.

Associação com outros fenômenos solares

As ejeções de massa coronal estão frequentemente associadas com outras formas de atividade solar, como as erupções solares, proeminências eruptivas e sigmoides de raios X, escurecimento coronal (diminuição do brilho da superfície solar em longo prazo), ondas de Moreton, ondas coronais (frentes brilhantes de propagação a partir do local da erupção) e conjuntos pós-eruptivos.
A associação das ejeções com esses fenômenos é comum, mas ainda não é plenamente entendido. Por exemplo, as ejeções e erupções solares são fenômenos próximos, mas ainda há certa confusão sobre esse ponto causado pelos eventos que se originam além do limbo. Para tais eventos, nenhuma erupção pode ser detectado. As erupções mais fracas não estão associadas às ejeções. Algumas ejeções podem ocorrer desatrelada a qualquer erupção, mas estes são mais fracos e mais lentos.9 Acredita-se que as ejeções e as erupções são causados por um evento em comum, pois o pico de aceleração das ejeções e das erupções coincidem. Em geral, todos esses eventos são resultado da reestruturação de larga escala do campo magnético. A presença ou a ausência de ejeções durante essas reestruturações poderia refletir do ambiente coronal do processo. Por exemplo, a erupção pode ser confinada em uma estrutura magnética sobreposta ou simplesmente ser ejetado, sendo, dessa maneira, parte do vento solar.

Modelos teóricos

Primeiramente, acreditava-se que as ejeções eram resultado de uma explosão eruptiva. Contudo, logo ficou aparente que muitas ejeções não estão associadas às erupções. As ejeções formam-se inicialmente na coroa solar e sua fonte energética deveria ser magnética.
As energias envolvidas em ejeções são muito altas e é improvável que essas energoias pudessem ser dirigidas por campos magnéticos emergentes na fotosfera. Portanto, a maior parte dos modelos de ejeção de massa coronal assumem que a energia é armazenada no campo magnético coronal por um intervalo de tempo e é liberada de repente por alguma instabilidade ou perda de equilíbrio nesse campo magnético. Ainda não há consenso sobre quais desses mecanismos de liberação de energia estão corretos e as observações ainda não são capazes atualmente de coincidir com esses modelos.

Ejeções interplanetárias

As ejeções normalmente alcançam a Terra entre um e cinco dias após a erupção. Durante a propagação, as ejeções interagem com ovento solar e com o campo magnético interplanetário. Consequentemente, ejeções lentas são aceleradas para a velocidade dos ventos solares e ejeções rápidas são desaceleradas para essa velocidade. Ejeções muito rápidas, com velocidades superiores a 500 km/s, podem formar uma onda de choque, e acontece quando a velocidade da ejeção em uma dada referência é maior do que a velocidademagnetosônica. Tais choques têm sido diretamente observados pelos coronógrafos10 e estão relacionados a bursts de rádio tipo II. Estas ondas de choque podem se formar tão próximo quanto a dois raios solares da superfície solar. Também estão ligados com a aceleração das partículas energéticas solares.11

Missões de observação solar

WIND

Em 1 de novembro de 1994, a NASA lançou o WIND, um monitor de vento solar que orbita o Sol no ponto lagrangiano L1 da órbita terrestre, sendo o componente interplanetário do programa Global Geospace Science (GGS) dentro do programa International Solar Terrestrial Physics (ISTP). A espaçonave é um satélite girante com eixo estabilizado que carrega consigo oito instrumentos para medir as partículas do vento solar, desde energias baixas até à faixa de MeV, e radiações eletromagnéticas na faixa do rádio (em torno de 13 MHz) e na faixa dos raios gama. Atualmente é a ferramenta astronômica que possui a maior resolução de tempo, momento angular e energia dentre todos os monitores de vento solar. O WIND é um grande instrumento coletor de informações e seus dados constribuíram para a publicação de mais de 150 artigo somente em 2008, por exemplo.

STEREO

Em 25 de outubro de 2006, a NASA lançou o STEREO, duas espaçonaves praticamente idênticas que possuem praticamente as mesmas órbitas, mas estão muito separadas angularmente. Esta separação poduz imagens estereoscópicas das ejeções e outras atividades solares. A órbita dessas naves são semelhantes à órbita terrestre, mas uma está a frente da Terra em sua órbita enquanto que a outra está atrás. A separação aumentou desde o lançamento, e as duas naves estavam opostas no final de 2010 e começo de 2011.12

História

A maior perturbação geomagnética registrada, resultada presumivelmente de uma ejeção de massa coronal, coincidiu com a primeira observação de uma erupção solar em 1 de setembro de 1859. Esse fenômeno ficou conhecido como o Evento de Carrington ou como atempestade solar de 1859.

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