O amanhecer foi novamente gelado nesta terça-feira em boa
parte do Rio Grande do Sul. Até as 6h, a temperatura mínima no Estado foi
registrada em Bagé, com 1,6°C. Na Serra, em Canela, os termômetros apontaram
2,3ºC e em Farroupilha, 3,1ºC. Em Porto Alegre, foi registrado 9,5°C na Lomba do
Pinheiro.
O clima gelado também se repetiu na Fronteira Oeste, em Santana do Livramento, onde os termômetros marcaram a casa 4,5ºC. O mesmo ocorreu na zona Sul do Estado, nas cidades de Jaguarão (4,4ºC), Chuí (4,2ºC), Rio Grande (4,2ºC) e Canguçu (4,7ºC). Na cidade de São Marcos, a temperatura aumentou um pouco, ficando na casa dos 5,3ºC. No município de Santa Rosa, no Noroeste, fez 5,9°C. Em Caçapava do Sul, na região Central, fez 6,1°C; em Lagoa Vermelha, 6,3ºC. Nas primeiras horas da manhã, ocorreram alguns nevoeiros localizados, no Norte da Lagoa dos Patos, na região dos Vales, na Serra e nos Aparados. De acordo com o meteorologista Luiz Fernando Nachtigall, nesta quarta-feira, o tempo firme com sol persiste na maior parte do Estado, apesar da neblina. A madrugada fria fará com que as mínimas fiquem próximas das registradas hoje. Da tarde para a noite, o ingresso de ar úmido aumenta a nebulosidade e pode causar chuva na Metade Norte do Rio Grande do Sul. Confira a lista de mínimas desta terça-feira Bagé 1,6ºC Canela 2,3ºC Farroupilha 3,1ºC Rio Grande 4,2ºC Chuí 4,2ºC Jaguarão 4,4ºC Livramento 4,5ºC São José dos Ausentes 4,6ºC Canguçu 4,7ºC Vacaria 4,8ºC S. F. de Paula 4,9ºC São Marcos 5,3ºC Santa Rosa 5,9ºC Camaquã 5,9ºC Caçapava do Sul 6,1ºC Lagoa Vermelha 6,3ºC Três Coroas 6,8ºC Riozinho 6,9ºC |
terça-feira, 24 de abril de 2012
Será que está frio? No Brasil só´gaúcho aguenta. by Deise
O fim de uma época e o cachê de Gabriel, o pensador
Correio do Povo
by Juremir
Como dizia Guy Debord, “o espetáculo não canta os homens e suas armas, mas a mercadoria e suas paixões”.
O cachê de R$ 170 mil para Gabriel, o pensador, cujos pensamentos permanecem incógnitos, participar da Feira do Livro de Bento Gonçalves é um sintoma. O sintoma de uma época em que mesmo quem vive e ama os livros valoriza mais o mundo da imagem, da música, da televisão, da mídia, a chamada cultura do espetáculo.
Bento Gonçalves prometeu R$ 1 mil para cada autor gaúcho.
E R$ 170 mil para Gabriel.
Gabriel vale 170 vezes mais do que qualquer gaúcho convidado?
Essa desproporção faz pensar no complexo de inferioridade cultural dos gaúchos.
Vivemos dizendo que somos ótimos, mas valorizamos mais o que vem “de fora”. Falamos assim.
E, principalmente, o que vem de fora e tem alto valor de mídia.
Quando Passo Fundo premiou um livro de Chico Buarque, ainda que inconscientemente, o que é difícil imaginar, estava sonhando em receber, como recebeu, o artista Chico Buarque, o cantor, a estrela do espetáculo.
Para ter atrativos, as feiras de livro, a exemplo da afetada Flip de Parati, precisam de artistas, de cantores, de personagens midiáticos, de celebridades, que, obviamente, levam cachês sempre maiores.
O mundo do livro não tem autonomia.
Precisa atrair um leitor que pouco lê e pode se entediar ouvindo uma palestra. Quer música.
Bento Gonçalves vai comprar dois mil exemplares de um livro de Gabriel.
Dificilmente faria isso com um escritor, ainda mais com um escritor gaúcho.
Eu sou a favor de cobrar por palestras. É um trabalho. Mas desconheço no Brasil quem mereça um cachê de R$ 170 mil por uma palestra. Ou até mesmo por cinco palestras. Eu não pagaria isso nem a Lula nem a FHC.
Gabriel, autodenominado pensador, é medíocre. Digo isso por inveja?
Claro, certamente, toda crítica é invejosa.
Ainda Debord: “o espetáculo apresenta-se como uma enorme positividade, indiscutível e inacessível. Não diz nada além de ‘o que é aparece é bom, o que é bom aparece’”.
Toda crítica, portanto, é ressentimento.
Se Gabriel aparece e leva 170 mil é porque é bom.
Quem é bom levará também 170 mil.
E quem não levar? Não é bom.
Tem os bons marqueteiros como Fabrício Carpinejar.
Que aproveitam e viram jogo. Publicam manifesto.
Aparecem.
Se aparecem, são bons.
O espetáculo responde aos seus críticos: tudo choro de quem não aparece, de perdedor.
Márcia Tiburi não é medíocre. Mereceria muito mais um cachê de R$ 170 do que Gabriel.
Eu pagaria um cachê desses até para o poeta Luiz de Miranda, mas jamais para o Gabriel.
Quem vai proteger as crianças de Bento Gonçalves dos pensamentos do Gabriel?
De que forma poderá Gabriel, o pensador, fazer Bento Gonçalves aparecer no cenário nacional?
Que retorno fantástico é esse que ele dará à cidade?
Algo me diz que Gabriel vendeu uma catedral para o pessoal de BG.
Nossos agentes culturais deslumbram-se com o brilho midiático dos lá de fora, de Rio, São Paulo, que passam na televisão, dão entrevistas para Jô – não se diz Jô Soares –, para Gabi – não se diz Marília Gabriela.
Vai começar a chover feira de livro com palestras de Rafinha Bastos e Danilo Gentilli a 170 mil paus.
A cultura cedeu ao valor de troca.
Tudo é mercadoria.
Os R$ 170 para Gabriel, o pensador, são mais um sintoma do fim de uma época, a época do livro.
Como dizia o incontornável e eternamente rebelde Guy Debord, na sua famosa tese 4, “o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediada por imagens”.
O cachê de R$ 170 mil para Gabriel, o pensador, cujos pensamentos permanecem incógnitos, participar da Feira do Livro de Bento Gonçalves é um sintoma. O sintoma de uma época em que mesmo quem vive e ama os livros valoriza mais o mundo da imagem, da música, da televisão, da mídia, a chamada cultura do espetáculo.
Bento Gonçalves prometeu R$ 1 mil para cada autor gaúcho.
E R$ 170 mil para Gabriel.
Gabriel vale 170 vezes mais do que qualquer gaúcho convidado?
Essa desproporção faz pensar no complexo de inferioridade cultural dos gaúchos.
Vivemos dizendo que somos ótimos, mas valorizamos mais o que vem “de fora”. Falamos assim.
E, principalmente, o que vem de fora e tem alto valor de mídia.
Quando Passo Fundo premiou um livro de Chico Buarque, ainda que inconscientemente, o que é difícil imaginar, estava sonhando em receber, como recebeu, o artista Chico Buarque, o cantor, a estrela do espetáculo.
Para ter atrativos, as feiras de livro, a exemplo da afetada Flip de Parati, precisam de artistas, de cantores, de personagens midiáticos, de celebridades, que, obviamente, levam cachês sempre maiores.
O mundo do livro não tem autonomia.
Precisa atrair um leitor que pouco lê e pode se entediar ouvindo uma palestra. Quer música.
Bento Gonçalves vai comprar dois mil exemplares de um livro de Gabriel.
Dificilmente faria isso com um escritor, ainda mais com um escritor gaúcho.
Eu sou a favor de cobrar por palestras. É um trabalho. Mas desconheço no Brasil quem mereça um cachê de R$ 170 mil por uma palestra. Ou até mesmo por cinco palestras. Eu não pagaria isso nem a Lula nem a FHC.
Gabriel, autodenominado pensador, é medíocre. Digo isso por inveja?
Claro, certamente, toda crítica é invejosa.
Ainda Debord: “o espetáculo apresenta-se como uma enorme positividade, indiscutível e inacessível. Não diz nada além de ‘o que é aparece é bom, o que é bom aparece’”.
Toda crítica, portanto, é ressentimento.
Se Gabriel aparece e leva 170 mil é porque é bom.
Quem é bom levará também 170 mil.
E quem não levar? Não é bom.
Tem os bons marqueteiros como Fabrício Carpinejar.
Que aproveitam e viram jogo. Publicam manifesto.
Aparecem.
Se aparecem, são bons.
O espetáculo responde aos seus críticos: tudo choro de quem não aparece, de perdedor.
Márcia Tiburi não é medíocre. Mereceria muito mais um cachê de R$ 170 do que Gabriel.
Eu pagaria um cachê desses até para o poeta Luiz de Miranda, mas jamais para o Gabriel.
Quem vai proteger as crianças de Bento Gonçalves dos pensamentos do Gabriel?
De que forma poderá Gabriel, o pensador, fazer Bento Gonçalves aparecer no cenário nacional?
Que retorno fantástico é esse que ele dará à cidade?
Algo me diz que Gabriel vendeu uma catedral para o pessoal de BG.
Nossos agentes culturais deslumbram-se com o brilho midiático dos lá de fora, de Rio, São Paulo, que passam na televisão, dão entrevistas para Jô – não se diz Jô Soares –, para Gabi – não se diz Marília Gabriela.
Vai começar a chover feira de livro com palestras de Rafinha Bastos e Danilo Gentilli a 170 mil paus.
A cultura cedeu ao valor de troca.
Tudo é mercadoria.
Os R$ 170 para Gabriel, o pensador, são mais um sintoma do fim de uma época, a época do livro.
Como dizia o incontornável e eternamente rebelde Guy Debord, na sua famosa tese 4, “o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediada por imagens”.
Revendo o passado. E em breve, REVIVENDO. Assim vai se criando os mecanismos. diferente da ditadura de direita que era cuspido na nossa cara na hora e que tinham decidido, atualmente o governo vem sorrateiro, devagarinho, manipulando, chamando eleitor de guerreiro e as outras presas de "vem cá meu louro. Mas que ela está se instalando está. É só questão de tempo. Quem vivu, verá. by Deise
by Wikipédia
Os Atos Institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra-constitucionais. Na verdade os Atos Institucionais eram um mecanismo para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem este mecanismo, a constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos mandados cumprir.
Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares.
O governo divulgou que seu objetivo era combater a "corrupção e a subversão".
AI-1
Redigido por Francisco Campos, foi editado em 9 de abril de 1964 pela junta militar. Passou a ser designado como Ato Institucional Número Um, ou AI-1 somente após a divulgação do AI-2. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública.
Determinava eleições indiretas para a presidência da República no dia 11 de abril, sendo o mandato do presidente terminado em 31 de janeiro de 1966, quando expiraria a vigência do ato.
AI-2
Com 33 artigos, o ato instituiu a eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, intervir nos estados, decretar o recesso no Congresso, demitir funcionários por incompatibilidade com o regime e baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.
O Ato Complementar (AC) nº 1, também em 27 de outubro, estabeleceu as sanções a serem estabelecidas contra as pessoas com direitos políticos cassados que se manifestassem politicamente, o que passou a ser qualificado como crime.
O AC 2 estabeleceu, em 1 de novembro, disposições transitórias até serem constituídos os tribunais federais de primeira instância, enquanto o AC 3, no mesmo dia, determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais.
O AC 4, em 20 de novembro estabeleceu a nova legislação partidária, fixando os dois partidos políticos que poderiam existir: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
AI-3
Em 5 de fevereiro de 1966, o presidente Castelo Branco editou o Ato Institucional Número Três, ou AI-3, que estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, com a eleição presidencial em 3 de outubro e para o Congresso, em 15 de novembro.
Com a pressão do governo, somada às cassações de deputados estaduais, a ARENA elegeu 17 governadores. No dia 3 de outubro foi eleito o marechal Artur da Costa e Silva, ministro da Guerra de Castelo Branco, e para vice, Pedro Aleixo, deputado federal eleito pela UDN e então na Arena. O MDB se absteve de votar nas eleições em protesto.
No dia 12 de outubro foram cassados 6 deputados do MDB, entre os quais Sebastião Pais de Almeida, do antigo PSD, e Doutel de Andrade, do antigo PTB.
No dia 20 de outubro, foi editado o AC 24 estabelecendo recesso parlamentar até 22 de novembro. Em 15 de novembro foram feitas as eleições legislativas, ficando a Arena com 277 cadeiras contra 132 do (MDB).
AI-4
Editado por Castelo Branco em 7 de dezembro de 1966, o Ato Institucional Número Quatro, ou AI-4, convocou ao Congresso Nacional para a votação e promulgação da Constituição de 1967|Projeto de Constituição, que revogaria definitivamente a Constituição de 1946..
AI-5
O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi a contra-reação. Representou um significativo endurecimento do regime militar. Foi editado no dia 13 de dezembro, uma sexta-feira que ficou marcada para a história contemporânea brasileira. Este ato incluía a proibição de manifestações de natureza política, além de vetar o "habeas corpus" para crimes contra a segurança nacional (ou seja, crimes políticos). Entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968. O Ato Institucional Número Cinco (Ai5), concedia ao Presidente da Republica enormes poderes, tais como: fechar o Congresso Nacional; demitir, remover ou aposentar quaisquer funcionários; cassar mandatos parlamentares; suspender por dez anos os direitos políticos de qualquer pessoa; decretar estado de sítio; julgamento de crimes políticos por tribunais militares, etc.
O Ato Institucional Número Cinco foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe militar de 1964 no Brasil. Redigido pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968, veio em resposta a um episódio menor: um discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro. Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Regime Militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior conseqüência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.
AI-6
O Ato Institucional Número Seis, ou AI-6, foi editado em 1 de fevereiro de 1969, reduziu de 16 para 11 o número de ministros do STF, sendo aposentados compulsoriamente Antônio Carlos Lafayette de Andrada e Antônio Gonçalves de Oliveira, que haviam se manifestado contra a cassação de outros ministros do tribunal. Estabeleceu também que os crimes contra a segurança nacional seriam julgados pela justiça militar e não pelo STF.
Em 7 de fevereiro, 33 cassações, entre elas de 11 deputados da Arena. Seguiu-se nova lista no dia 16.
AI-7
O Ato Institucional Número Sete, ou AI-7, foi editado em 26 de fevereiro de 1969, suspendendo todas as eleições até novembro de 1970.
No dia 13 de março, nova lista de cassações.
AI-8
O Ato Institucional Número Oito, ou AI-8, foi editado em 2 de abril de 1969, estabelecendo que estados, Distrito Federal e municípios com mais de 200.000 habitantes poderiam fazer reformas administrativas por decreto.
AI-9
O Ato Institucional Número Nove, ou AI-9 foi editado em 25 de abril de 1969 por Costa e Silva. Seguindo a esteira dos atos institucionais anteriores, estabeleceu regras para a reforma agrária cuja doutrinação tinha cunho estritamente conservador. Este ato institucional dava poder ao presidente para delegar as atribuições para a desapropriação de imóveis rurais por interesse social, sendo-lhe privativa a declaração de zonas prioritárias. Costa e Silva estabeleceu também a indenização com títulos da dívida pública reembolsáveis por 20 anos, com correção monetária e que em caso de discussão do valor, seria aceito o valor cadastral da propriedade. Novas cassações estavam presentes no texto do ato institucional para o dia 29 de abril de 1969. Desta vez 219 professores e pesquisadores universitários foram aposentados e demitidos. Foram cassados 15 deputados, da ARENA e do MDB por terem se manifestado contra a inconstitucionalidade dos atos institucionais seguidos. Também teve direitos políticos suspensos o jornalista Antônio Callado e houve o fechamento de emissoras de rádio pelo Dentel.
AI-10
O Ato Institucional Número Dez, ou AI-10, editado em 16 de maio, determinava que as cassações e suspensões de direitos políticos com base nos outros AIs acarretariam a perda de qualquer cargo da administração direta, ou indireta, instituições de ensino e organizações consideradas de interesse nacional.
Em julho, mais de 500 pessoas foram atingidas com punições, entre elas membros do Congresso Nacional e das assembléias estaduais e municipais, jornalistas, militares, diplomatas, médicos, advogados e professores.
AI-11
O Ato Institucional Número Onze, ou AI-11, foi editado em 14 de agosto de 1969. Estabeleceu novo calendário eleitoral, Fixa a data das Eleições para Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores, suspensas em virtude do disposto no Artigo 7º, do AIT 7/1969, de 26 de fevereiro de 1969, bem como as eleições gerais visando a mesma finalidade, e para os Municípios em que tenha sido decretada a intervenção federal, com fundamento no artigo 3º do AIT 5/1968, de 13 de dezembro de 1968, ou cujos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito estejam vagos por outro motivo, e as estabelecidas pelo artigo 80, do DEL 411/1969, de 8 de janeiro de 1969, serão realizadas no dia 30 de novembro de 1969, extingue a justiça de paz eletiva, respeitados os mandatos dos atuais juízes de paz, até o seu término.
AI-12
No dia 26 de agosto de 1969 o presidente Costa e Silva apresentou sintomas de trombose cerebral. Com o agravamento do estado, o alto comando das forças armadas se reuniu e editou o AI-12 em 30 de agosto, estabelecendo que uma junta militar composta pelos ministros militares assumiria o poder e não o vice-presidente Pedro Aleixo, como mandava a constituição. Em cadeia de rádio e TV, a junta se pronunciou dizendo que a situação interna grave impedia a posse do vice-presidente.
Esclarece que, enquanto durar o impedimento temporário do Presidente da República, Marechal Arthur da Costa e Silva, por motivo de sáude, as suas funções serão exercidas pelos Ministros da Marinha de Guerra do Exército e da Aeronáutica Militar, nos termos dos Atos Institucionais e Complementares, bem como da Constituição de 1967.
AI-13 e AI-14
No dia 4 de setembro, um grupo de oposição sequestrou o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick e exigiu a libertação de 15 prisioneiros políticos e a divulgação de seu manifesto de repúdio à ditadura militar. No dia seguinte, a junta militar se reuniu com o general Carlos Alberto da Fontoura, chefe do SNI, os ministros José de Magalhães Pinto, das Relações Exteriores, e Luís Antônio da Gama e Silva, da Justiça, e o general Jaime Portela, chefe do Gabinete Militar da Presidência da República. Ficou decidido que o governo cederia às exigências.
Foram editados então o Ato Institucional Número Treze|AI-13, que estabelecia o "banimento do território nacional de pessoas perigosas para a segurança nacional", e o Ato Institucional Número Quatorze|AI-14 que estabelecia a modificação do artigo 150 da constituição, com a aplicação da pena de morte nos casos de "guerra externa, psicológica adversa, revolucionária ou subversiva".
No dia 9, os 15 presos libertados e exilados no México foram banidos do território nacional.
AI-15
O Ato Institucional Número Quinze, ou AI-15, foi editado no dia 9 de setembro de 1969 fixando as eleições nos municípios sob intervenção federal para 15 de novembro de 1970.
No dia 16 de setembro, a junta militar emitiu nota oficial comunicando o afastamento definitivo de Costa e Silva e a constituição de uma junta de três generais para encaminhar a questão sucessória.
No dia 27 de setembro foi publicado o Decreto-Lei nº 898 colocando em vigor uma nova Lei de Segurança Nacional, que estabelecia que todo condenado à morte seria fuzilado se em 30 dias não houvesse por parte do presidente da República a comutação da pena em prisão perpétua. Previa-se também a prisão de jornalistas que divulgassem notícias "falsas ou tendenciosas" ou fatos verídicos "truncados ou desfigurados".
Novas cassações foram feitas. Desta vez, 9 deputados federais e o senador Pedro Ludovico Teixeira.
No dia 7 de outubro, o governo anunciou que o general Emílio Garrastazu Médici, comandante do III Exército, havia sido indicado para suceder o presidente enfermo. Para vice-presidente foi indicado o almirante Rademaker.
AI-16
O Ato Institucional Número Dezesseis, ou AI-16, foi editado em 14 de outubro de 1969. Declarou vagos os cargos de presidente e vice-presidente da República, marcando para o dia 25 seguinte a eleição presidencial indireta pelo Congresso Nacional, em sessão pública e por votação nominal. Fixou também o fim do mandato do presidente eleito em 15 de março de 1974, e prorrogou os mandatos das mesas da Câmara e do Senado até 31 de março de 1970.
AI-17
O Ato Institucional Número Dezessete, ou AI-17, também editado em 14 de outubro de 1969, autorizava a junta militar a colocar na reserva os militares que "tivessem atentado ou viessem a atentar, comprovadamente, contra a coesão das forças armadas". Uma forma encontrada para conter a oposição encontrada pela indicação de Médici.
Os AC-72 e 73, editados em 15 de outubro reabriram o Congresso Nacional convocando os parlamentares a se apresentarem no dia 22 de outubro.
Hummmmmmmm.... Esta criação e esta sigla não me agradam nada. Nadinha mesmo. by Deise
by Correio do Povo
Tarso cria G-5 e causa impacto no governo
Grupo passará a intermediar relação entre secretários e governador
Uma decisão que começou a ser divulgada na noite dessa
segunda-feira entre o secretariado do governador Tarso Genro, após ele ter
viajado a Brasília para uma agenda de dois dias, causou descontentamento entre
petistas e aliados. É a diretriz de número 23, adotada por Tarso, que estabelece
o que está sendo chamado de G-5. Trata-se de um grupo de cinco secretários ou
assessores que passarão a desempenhar a função de "facilitadores", segundo o
governador.
Na prática, eles começarão a intermediar a relação entre os demais secretários e o governador, serão responsáveis pelo andamento das questões estruturais e passarão a formar de maneira oficial o que costuma ser chamado de "núcleo duro" do governo. O grupo é integrado pelo chefe de gabinete de Tarso, Vinícius Wu, por Tadeu Rigo, que faz parte do gabinete, pelo chefe do Assessoramento Superior, João Victor Domingues, e pelos secretários João Motta (Planejamento) e Carlos Pestana (Casa Civil), a quem cabe sua coordenação. Os cinco foram informados da decisão de Tarso na sexta-feira, com a orientação de manter sigilo até ontem. No decorrer do dia, ainda havia dúvidas sobre se a divulgação deveria ocorrer ou se seria melhor aguardar pelo envio do pacote de projetos do Executivo à Assembleia. Ao final do dia, ficou decidida a sua publicidade. Segundo a diretriz, as secretarias foram divididas em cinco grupos. Cada grupo fica vinculado, para encaminhar questões, a um dos secretários do G-5. A única que não será enquadrada na nova sistemática será a titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Miriam Marroni. Entre petistas próximos a Tarso, a exceção é considerada uma forma de minimizar danos, tentando diminuir o desgaste da secretária, já que o G-5 passará a desempenhar parte das funções que, em tese, cabem à SGG. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social continua tendo canal direto com o governador. Entre aliados, a decisão já começou a ser questionada. Há algum tempo, secretários de partidos que integram a base de apoio a Tarso se queixam da grande "exposição" de Wu e Domingues. O argumento do núcleo de governo é que os colegas também reclamavam da tramitação de suas demandas, o que a decisão pretenderia "agilizar".
by averdadesufocada.com
10 de dezembro de 2008
Genro: é mito que o AI-5 foi
criado apenas pelos militares
by Jornal do Brasil - Agência Brasil
BRASÍLIA - Às vésperas dos 40 anos do AI-5, ato institucional baixado pela ditadura militar, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta segunda-feira que civis também apoiaram o ato. Segundo ele, é preciso acabar com o mito de que os militares foram os únicos responsáveis.
- Temos que acabar com esse mito de que o AI-5 da ditadura é responsabilidade de um grupo de militares ou das Forças Armadas. É claro que as Forças Armadas tiveram papel fundamental, mas o AI-5 teve apoio civil, de pessoas, de ministros, de juristas que redigiram o AI-5, que deram fundamentações para a arbitrariedade - afirmou Tarso, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto.
- Temos que superar essa idéia do ato como resultado de um aparato militar puro, para superar a ideologia falsa a respeito da ditadura e construir a democracia com segurança tanto para os civis e militares e na relação entre ambos. É exatamente isso que o Brasil está fazendo neste momento - disse.
Decretado no dia 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5 confirmou a instalação da ditadura militar no país, suprimindo direitos civis e dando poderes absolutos ao regime, como intervenção nos estados e suspensão de reuniões de cunho político e do habeas corpus para crimes políticos, além de resultar no fechamento do Congresso Nacional. O ato foi decretado pelo então presidente Artur da Costa e Silva.
Comentário do site www.averdadesufocada.com:
Desde 1964 o governo enfrentava arruaças, quebra-quebra e alguns atentados terroristas, como a explosão de sete bombas em Recife, uma delas no Aeroporto de Guararapes, em 1966, com saldo de 13 feridos graves e dois mortos.
Eleito pelo Congresso, o general Costa e Silva foi empossado em 15 de março de 1967. No seu governo, enfrentou intensa atividade subversivo-terrorista. As dissidências existentes no PCB deram origem a inúmeras organizações que, infiltradas nos movimentos estudantis, sindicais e camponeses, agitavam o País. O ano de 1968 foi marcado pela intensificação de tumultos; atentados a bomba; assaltos a unidades militares para o roubo de uniformes e armamentos; assaltos a pedreiras para roubos de explosivos; e assaltos a bancos. Greves por toda a parte abalavam a economia. A radicalização política era cada vez maior.
Fatos marcantes no ano de 1968
- Intensificação do movimento estudantil, levando à morte, em conflito com a polícia, o estudante Edson Luís;
- “Jornadas de Junho” - com passeatas, depredações, queima de veículos, mortes de militares e civis;
- Explosões de bombas, saques e viaturas incendiadas de norte a sul do País;
- Assalto ao Hospital Militar do Cambuci para o roubo de armas;
- Atentado a bomba no Consulado Americano em São Paulo . Neste atentado perdeu a carreira e uma perna o jovem piloto, Orlando Lovecchio:
- Atentado a bomba no QG do II Exército, com a morte do soldado Mário Kozel Filho e ferimento em 5 outros militares;
- “Justiçamento” do capitão do exército dos EUA Charles Chandler;
- “Justiçamento” do major do exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen pela organização terrorista Comando de Libertação Nacional -COLINA -, ( na qual, à época, militava a então estudante Dilma Roussef , hoje ministra da Casa Civil do Governo Lula);
- Atos de sabotagem em trens e fábrica de armas; e entre outros,
- Assalto ao trem pagador na ferrovia Santos-Jundiaí, com a participação de Aloysio Nunes Ferreira, secretário-geral da Presidência da República e depois ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso.
Além de todos os atos terroristas, o governo Costa e Silva ainda se defrontava com parlamentares da oposição que, incessantemente, se pronunciavam de modo, muitas vezes, ofensivo ao regime e às Forças Armadas. Um desses discursos, feito pelo então deputado Márcio Moreira Alves, além de tentar desmoralizar as Forças Armadas, incitou o povo a não participar das comemorações de Sete de Setembro. O governo pediu à Câmara dos Deputados licença para cassar o seu mandato, o que foi negado.
O País contabilizava, até o final de 1968, um saldo de 19 mortos pelos terroristas, 9 mortes em passeatas, citadas pelos jornais e 2 estudantes.
No momento em que as ruas se transformaram em cenário de escaramuças sangrentas, não houve apenas o apoio de pessoas, de ministros, de juristas que redigiram o AI-5, mas também a aprovação do povo ordeiro que clamava por providências para a tranquilidade coletiva. Nesse contexto, em 13 de dezembro de 1968, o presidente da República promulgou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que dava poderes especiais para o combate a subversão e ao terrorismo.
O AI-5, segundo políticos da época , que participaram da reunião para discutir a implantação do novo ato ( Entrevista ao Estado de São Paulo - 7/12/2008 - Carlos Marchi)
a) Ministro do Trabalho, Jarbas Passarinho :
" Não era mais possível dar respostas com democracia ".
"Quando eles começaram a atacar a área militar , nós tinhamos de reagir "
"Tínhamos de evoluir para uma situação em que não poderíamos ter leniência."
" Era fundamental, naquele momento, manter os dois pilares que sustentam as Forças Armadas- disciplina e hierarquia, que estavam minados."
b) Ministro da Agricultura, Ivo Arzua.
"De acordo com a opinião dominante no Conselho de Segurança Nacional, não havia outra alternativa para conter o surto revolucionário extremista".
c) Opinião do ministro da Fazenda, Delfim Netto, durante a reunião decisiva em 1968:
" Creio que a revolução veio não apenas para restabelecer a moralidade administrativa neste país, mas para criar as condições que permitissem a modificação de estruturas, que facilitasse (sic) o desenvolvimento econõmico (...)"
"estou plenamente de acordo com a proposição(...) Se V. Exa. me permitir, direi mesmo que ela não é suficiente, que deveríamos(...)deveríamos dar ao presidente da República a possibilidade de realizar certas mudanças constitucionais que são absolutamente necessárias para que esse país possa realizar seu desenvolvimento com maior rapidez. "
. O AI -5 foi extinto em 1978, em pleno regime militar , no governo do presidente Ernesto Geisel.
Fonte : "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" e Projeto Orvil
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Em grampo da PF, senador presta contas a Cachoeira
by Estadão
Mais do que intermediar interesses de Carlinhos Cachoeira, o
senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) atuou como uma espécie de cobrador a
serviço do contraventor. Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na
Operação Monte Carlo mostram o parlamentar prestando conta de pressões que fez
contra o prefeito de Aparecida de Goiânia e o ex-governador de Goiás, Maguito
Vilela (PMDB), para que ele começasse a quitar logo compromissos assumidos com
Cachoeira.
No registro da PF, Demóstenes diz que o peemedebista prometeu
ter 'cumprido tudo' e que tentou acalmar o contraventor explicando que 'o trem
demora a acontecer'. Não fica claro se o prefeito se refere a pagamentos ou
outros acordos firmados com Cachoeira. O senador ainda ressalta que deixou
Maguito 'intranquilo' com a conversa.
'Acabei de falar com ele. Ele (disse que) cumpriu tudo e não
sei o quê, para você ficar tranquilo, que já vai começar logo. Eu falei: ?o
rapaz lá tá uma onça. Vai explodir. Disse que você não fez nada?. Ele disse:
?Não. Eu fiz. É que o trem demora a acontecer? e tal. Deixei ele lá
intranquilo', diz Demóstenes a Cachoeira, que, impaciente, desliga o
telefone.
Desde dezembro de 2010, o serviço de coleta de lixo e limpeza
urbana de Aparecida de Goiânia está sob responsabilidade da Delta Construções. A
PF descobriu que Cachoeira atuava para favorecer a construtora - que teve o seu
então diretor no Centro-Oeste, Claudio Abreu, denunciado pelo Ministério Público
Federal. O contrato para a Delta cuidar do lixo da cidade, assinado na gestão de
Maguito, vai render R$ 51,47 milhões à construtora num prazo de cinco anos.
A Delta deve ser um dos alvos de investigação da CPI do
Cachoeira, prevista para começar nesta quarta. A assessoria de imprensa de
Maguito informou que o prefeito jamais tratou de nenhum assunto relacionado a
Cachoeira com Demóstenes.
Em maio de 2009, outra conversa gravada pela PF mostra o
senador marcando encontros a serviço de Cachoeira, cujo objetivo era obter uma
audiência do então prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), com o ex-governador
Maguito Vilela e dois de seus parceiros, identificados como 'Enimar' e
'professor'.
'Fala mestre, onde você está? Tem que ir lá encontrar o Íris',
diz Demóstenes a Cachoeira. 'Vai lá então e a gente encontra depois. Única coisa
que eu quero depois é que você pede (sic) uma audiência para o Enimar (...) Você
podia marcar porque o professor, ele podia numa segunda', orienta Cachoeira,
acrescentando: 'Porque tem que ser conjugado os dois, né? O Maguito e o Íris.'
Logo depois do encontro com Íris, o senador liga para Cachoeira e presta conta.
Os dois, então, combinam um encontro.
Procurado, o advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida
Castro, diz que não falaria sobre gravações pontuais. Íris Rezende disse nunca
ter tratado da audiência citada no grampo com o senador.
As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo
Manchete nos Jornais para esta Terça-Feira 24 de Abril de 2012
by portalcambe.com.br
FAT volta a ter prejuízo e Tesouro banca R$ 5,5 bi – Falta de licença atrasa fábrica de R$ 360 mi da EMS – Juízes vão denunciar caos no Central à OEA – Luz fica mais cara a partir deste domingo – TST aceita acordo sem sindicato; O Tribunal Superior do Trabalho reconheceu acordo sobre compensação de horas firmado entre a Ferrovia Centro Atlântica e seus empregados mesmo sem a participação do sindicato da categoria. – Papel imune terá controle nacional …
O Globo
Manchete: Enriquecimento ilícito de juiz e político deve virar crime
Proposta contra corrupção é aprovada para a reforma do Código Penal
A Comissão de Reforma do Código Penal aprovou ontem proposta que pune pelo crime de enriquecimento ilícito o político, juiz ou servidor público que obtiver patrimônio incompatível com a renda declarada por ele. Pelo projeto, que deve ser encaminhado à presidência do Senado até junho, agentes públicos com patrimônio a descoberto poderão receber pena de até 8,5 anos de prisão. Se o texto for aprovado, o Código deixará de exigir provas do crime que levou à obtenção dos bens. “Talvez seja o tipo penal mais abrangente contra a corrupção na administração pública”, disse o presidente da comissão, Gilson Dipp, ministro do STJ. (Págs. 1 e 3)
CPI discutirá bloqueio de bens de acusados
O deputado Miro Teixeira (RJ) vai propor que a CPI do Cachoeira, que será instalada amanhã no Congresso, peça ao Supremo Tribunal Federal o bloqueio dos bens dos investigados. (Págs. 1 e 4)
CGU abre processo para investigar a Delta
A Controladoria Geral da União abriu ontem processo para investigar os contratos do governo federal com a Delta, empreiteira que está no centro do escândalo Cachoeira, de corrupção. (Págs. 1 e 4)
De extremos : Marine Le Pen nega apoio a Sarkozy e Hollande
Embalada por 17,9% dos votos e o terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, a ultra-direitista Marine Le Pen partiu para o ataque tanto ao presidente Nicolas Sarkozy quanto ao socialista François Hollande, que já cortejam seus eleitores. Para analistas, a líder da Frente Nacional tenta fortalecer o partido no pleito legislativo de junho. (Págs. 1, 24 e Míriam Leitão, 18)
Dilma: Brasil tem de ser 6º em qualidade de vida
Ao discursar em Sergipe após celebração de acordo entre Vale e Petrobras para produzir potássio, a presidente Dilma afirmou que não basta ao país ser a sexta economia mundial. “Queremos que o Brasil seja a sexta sociedade em condições de vida.” (Págs. 1 e 18)
Crise derruba governo holandês
Extrema-direita tira apoio e critica ajuste proposto por UE
A retirada do apoio do Partido para a Liberdade, de extrema-direita, por críticas ao ajuste proposto pela União Européia, derrubou o governo holandês. Além da Holanda, incertezas políticas na França, recessão na Espanha e dados mais fracos da zona do euro e da China provocaram perdas nas Bolsas mundiais. No Brasil, a queda foi de 1,53%. Já o dólar fechou em alta de 0,69%, a R$ 1,8830, a maior cotação desde 25 de novembro. (Págs. 1, 19 e 25)
Bancos dificultam acesso a juro baixo
Quem procura os bancos para obter informações sobre as novas taxas de juros anunciadas por instituições públicas e privadas sai decepcionado. Para conseguir o menor juro é preciso preencher uma série de condições. Financiar um veículo a uma taxa de 0,97% ao mês, por exemplo, só é permitido a quem dividir o pagamento em quatro prestações. (Págs. 1 e 17)
Guerra das Malvinas: Brasil, um dos últimos a saber
A Argentina enganou a diplomacia do Brasil até o último minuto. O embaixador Carlos Frederico Duarte teve intensa agenda com o chanceler argentino e foi dormir sem saber que o país entrava em guerra. Surpreendido, o presidente Figueiredo pôs um civil para conduzir a crise. (Págs. 1 e 10)
Empresa sofre 22 assaltos em 3 meses no Galeão
Dois homens assaltaram ontem a tesouraria da VS Parking, que administra os estacionamentos do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. No terminal, funcionam unidades das polícias Federal, Militar e Civil. É o segundo roubo à empresa em apenas 3 meses. (Págs. 1 e 11)
CGU fará auditoria na Unirio
A pedido do MEC, a CGU fará uma auditoria nas matrículas na Unirio, onde cinco alunos conseguiram entrar ilegalmente na faculdade de medicina. No relatório de 2010, a CGU já ressaltava que não havia controle confiável das vagas na universidade. (Págs. 1 e 16)
ONU reconhece fracasso da Agenda 21 e diz que é desafio para a Rio+20 (Págs. 1 e Razão Social)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Crise derruba 10º governo da UE e afeta mercados
Gabinete holandês se desfaz ao não aprovar cortes; Espanha anuncia recessão e bolsas de valores caem
A crise da dívida levou ontem à queda do governo da Holanda, o décimo da União Europeia a cair em apenas dois anos. Além disso, a Espanha anunciou nova recessão. Os problemas derrubaram as bolsas de valores. No Brasil, o dólar subiu 0,43% e fechou a R$ 1,881. Na Holanda, não houve acordo político para aprovar medidas de austeridade que resultariam em corte de € 16 bilhões. Entre as ações estava o aumento da idade mínima para aposentadoria, de 65 para 66 anos. Agora, os holandeses precisam apresentar em menos de dez dias seu novo orçamento à UE, com o compromisso de reduzir o déficit de 4,3% do PIB para 3%. “Há uma nuvem negra sobre a Holanda”, declarou um ministro. A situação é vista como possível precedente contra o pacto fiscal. O socialista François Hollande, que liderou o primeiro turno presidencial francês, também quer rever o acordo. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Geert Wilders
Líder da extrema direita holandesa
Líder da extrema direita holandesa
“Não queremos que os nossos aposentados sofram por conta dos ditadores de Bruxelas”
Foto-legenda: Espanha afunda
Operadores observam a queda no índice da Bolsa de Madri, em meio à informação de que a economia da Espanha entrou em recessão pela segunda vez em três anos; a perspectiva é que a crise se aprofunde ainda mais nos próximos meses. (Págs. 1 e Economia B3)
Estrangeiros em SP são alvo de arrastão
Estudantes de diversas nacionalidades que fazem intercâmbio no curso de administração da Fundação Getúlio Vargas foram alvo de arrastão no prédio onde estão hospedados, no centro de São Paulo. A ação, ocorrida na noite de domingo, durou pouco mais de 4 horas. (Págs. 1 e Cidades C1)
Trabalhadores voltam a parar Belo Monte (Págs. 1 e Economia B8)
SIP pede ao Brasil punição a crimes (Págs. 1 e Nacional A9)
Votos cobiçados
Marine Le Pen, que obteve 17,9% dos votos na eleição de domingo, passeia por Paris: a candidata de extrema direita não declarou apoio nem ao presidente Nicolas Sarkozy, a quem fez críticas, nem ao socialista François Hollande, que ontem retomaram a campanha. (Págs. 1 e Internacional A10)
Aécio ajudou em MG prima de Cachoeira
Escutas revelam que o senador Demóstenes Torres pediu ao colega tucano Aécio Neves que arrumasse em Minas um emprego comissionado para uma prima de Carlinhos Cachoeira. Aécio diz ter atendido ao pedido sem saber que o interesse era do contraventor. (Págs. 1 e Nacional A4)
Enriquecimento ilícito pode virar crime
A comissão de juristas do Senado que discute mudanças no Código Penal aprovou ontem proposta que cria o crime de enriquecimento ilícito. Pelo texto, servidores públicos e políticos que não conseguirem comprovar a origem de determinado bem ou valor poderão ser presos por até cinco anos. (Págs. 1 e Nacional A8)
Moeda: No cofrinho
Cada brasileiro possui, em média, 27 moedas guardadas ou esquecidas, diz o Banco Central. São 5,13 bilhões de moedas – ou R$ 508,3 milhões – em cofrinhos e no fundo de gavetas. (Págs. 1 e Economia B5)
Haley Cohen
Narcoestado argentino
A guerra contra as drogas no México está levando os traficantes a usar a Argentina como centro de refino e rota de envio para a Europa. (Págs. 1 e Visão Global A12)
José Paulo Kupfer
Limpeza da praia
A redução da Selic serviu como maré vazante que, na visão do governo, deixou a descoberto pedras e siris malandros que dificultam cortar o juro. (Págs. 1 e Economia B6)
Notas & Informações
A dupla rejeição a Sarkozy
A maioria parece mais irada com o comportamento pessoal de Sarkozy do que com suas políticas. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Riqueza de político e de servidor na mira da lei
Reforma no Código Penal prevê até cinco anos de prisão para quem tem patrimônio incompatível com a renda
A proposta foi aprovada pela comissão de juristas que trabalha a serviço do Senado no anteprojeto de reforma do Código Penal. Hoje, para aplicar sanções legais a um agente público desonesto, a Justiça ou a investigação policial precisam provar que ele enriqueceu de forma irregular. Com a mudança, será possível presumir o enriquecimento ilícito. Basta que o aumento do patrimônio seja incompatível com a renda do acusado, e ele não consiga comprovar a origem legal dos recursos. Os juristas devem concluir esse trabalho até o fim de maio. A partir daí, começa a tramitar no Senado na forma de projeto de lei e poderá sofrer alterações. (Págs. 1 e 7)
O brilho do novo cartão-postal
Inaugurada no sábado, a Torre Digital deslumbrou os brasilienses com sua moderna iluminação. Mas o novo monumento de Oscar Niemeyer também pode provocar uma revolução econômica na área do Colorado, atraindo turistas e valorizando os imóveis da região. (Págs. 1 e 31)
Cachoeira: Construtora pode perder contratos com a União
Se for declarada inidônea em processo aberto pela CGU, a Delta Construções ficará impedida de fechar contratos com o governo federal e de pegar empréstimos com bancos oficiais. Além da suspeita de envolvimento com o bicheiro Cadinhos Cachoeira, a empresa é acusada de irregularidades em obras da União. (Págs. 1 e 2 a 4)
Grileiro usou escravos para construir casas
Delegacia vai investigar a construção irregular, em Vicente Pires, de condomínio de luxo com o uso de mão de obra escrava. Operários foram trazidos da Bahia. (Págs. 1 e 27)
Provas de junho da UnB estão suspensas
A decisão foi tomada pelo Cespe após a Defensoria Pública questionar na Justiça as regras para a isenção da taxa de inscrição dos candidatos carentes. A universidade pode ser obrigada a ampliar em 15 dias o prazo para os estudantes apresentarem novos documentos. (Págs. 1 e 21)
Concurso: ANP abre 152 vagas de nível superior
O certame foi autorizado pelo Ministério do Planejamento e os salários podem passar dos R$ 6 mil. Ontem, a CGU abriu inscrições para preencher 250 cargos. (Págs. 1 e 12)
Imposto de Renda
Tire suas dúvidas: o prazo está acabando
A Receita recebe as declarações só até 30 de abril. O Correio responde hoje perguntas de leitores sobre questões como planos de saúde e compra de imóveis. (Págs. 1 e 13)
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Valor Econômico
Manchete: FAT volta a ter prejuízo e Tesouro banca R$ 5,5 bi
Mesmo com aporte de R$ 5,5 bilhões do Tesouro Nacional neste ano, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deverá registrar déficit nominal de R$ 656 milhões. O forte crescimento dos gastos com abono salarial e seguro-desemprego, decorrente inclusive do aumento de 14% para o salário mínimo, elevará as despesas do fundo. As receitas vão crescer, mas num ritmo menor. Em 2011, o FAT teve superávit nominal de R$ 780,2 milhões.
Esse diagnóstico consta da Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2013, encaminhada em meados do mês ao Congresso Nacional. Nela, o governo faz uma avaliação detalhada da situação financeira do FAT até 2015 e prevê a continuidade dos déficits nos próximos anos. (Págs. 1 e A3)
Despenca a rentabilidade da laranja
A safra paulista de laranja deverá ser novamente grande e uma das menos rentáveis dos últimos anos para a cadeia produtiva. A colheita começará a ganhar ritmo em um mês e as negociações sobre os preços dos contratos de fornecimento da fruta entre citricultores e as grandes indústrias de suco do Estado (Citrosuco/Citrovita, Cutrale e Louis Dreyfus) estão paradas. Os contratos de longo prazo, válidos para uma ou mais safras, representam cerca de um terço da demanda de laranja dessas empresas, que lideram as exportações globais de suco. A explicação para a falta de movimento no mercado é simples: superoferta. Nesse contexto, a tendência é que boa parte da colheita 2012/13 simplesmente caia das árvores e fique no chão. (Págs. 1 e B14)
Atraso privado no Ciência sem Fronteiras
Em nove meses, o programa de bolsas de estudo Ciência sem Fronteiras, um dos carros-chefes do governo Dilma, cumpriu 20% da meta de enviar 75 mil universitários e pesquisadores a instituições de ensino superior estrangeiras até 2015. O setor privado, que se comprometeu a financiar outros 26 mil estudantes, não conseguiu oferecer uma só bolsa e ainda trabalha no desenho de editais, critérios de seleção e formato do financiamento.
Na primeira fase do programa, quase a totalidade das bolsas se concentrou nos EUA e não permitiu que os alunos escolhessem a universidade de preferência, tarefa executada por uma agência de colocação contratada pelos executores da política governamental. (Págs. 1 e A14)
Foto-legenda: Expansão estratégica
Crescer com parcerias mesmo sendo pequena num setor de gigantes. Esta é a meta da usina de cana-de-açúcar Paraíso Bioenergia, de Brotas (SP), diz Renata de Albuquerque Figueiredo, do conselho de administração. Cinco parcerias já foram fechadas e mais quatro estão a caminho. (Págs. 1 e B14)
Montadoras chinesas mudam plano para a AL
As montadoras chinesas Chery e JAC Motors, que constroem fábricas no Brasil, buscam agora contratos para exportar parte da produção, depois que as vendas de automóveis encolheram no país em consequência das restrições dos bancos aos financiamentos. Mesmo sem repassar ao consumidor o aumento de 30 pontos percentuais no IPI, as duas reduziram projeções de venda à metade.
Luis Curi, vice-presidente da Chery no Brasil, vê grande potencial nos vizinhos latino-americanos. Apenas para Chile e Argentina, a Chery envia da China em torno de 22 mil veículos por ano. “Como a Argentina impõe restrições aos carros importados fora do Mercosul é certo que poderíamos vender mais se a exportação for feita pela fábrica brasileira”, disse. Para a Venezuela, são mais 20 mil veículos. (Págs. 1 e B8)
Insegurança vira trunfo da oposição na Venezuela
A insegurança se transformou em tema central na tentativa da oposição de evitar que o presidente Hugo Chávez se reeleja na Venezuela, em 7 de outubro. “Chávez recebeu o país com 8 mil mortos ao ano. Hoje, são 20 mil. A Venezuela está melhor hoje do que antes? Eu digo, não”, declarou ao Valor o candidato único da oposição, Henrique Capriles.
Mais do que as criticadas estatizações e o alegado autoritarismo do presidente, a explosão da violência é hoje a questão que mais preocupa os venezuelanos. Outro problema é a inflação de dois dígitos. (Págs. 1 e A10)
Gado importado impulsiona fazendas de leite na China (Págs. 1 e B12)
Santander planeja maior oferta pública de ações do México (Págs. 1 e C12)
Montadoras investem em engenharia
Concorrência com carros importados mudou o perfil de financiamentos do BNDES para as montadoras instaladas no país. Antes mais focados em expansão da produção, agora os empréstimos são para modernização dos automóveis. (Págs. 1 e A2)
Papel imune terá controle nacional
Governo fecha o cerco ao desvio de papel imune — livre de tributos — para fins comerciais. No ano passado, enquanto as vendas domésticas de todos os tipos de papéis somaram 5,3 milhões de toneladas, estima-se que 700mil toneladas foram desviadas. (Págs. 1 e B1)
Unipar quer recuar na governança
A Unipar poderá ser a primeira companhia a deixar um nível de governança na BM&FBovespa. A empresa alega que sua estrutura atual não justifica os custos elevados para se manter no Nível 1. (Págs. 1 e B2)
Megalicitação de brinquedos
A indústria de brinquedos aguarda para junho a divulgação de edital do Ministério da Educação para a compra de brinquedos educativos para crianças de zero a cinco anos do ensino público, um contingente de 5,1 milhões de alunos. (Págs. 1 e B5)
CCR mira aeroportos europeus
Depois de perder a disputa pelos aeroportos brasileiros, o grupo CCR se une à portuguesa Brisa para avaliar possíveis oportunidades de negócios nesse segmento na Europa, especialmente com as privatizações em Portugal e na Espanha. (Págs. 1 e B9)
Bradesco eleva provisões
Alta da inadimplência no primeiro trimestre levou o Bradesco a elevar as provisões contra devedores duvidosos em 30,1% frente a igual período de 2011, para R$ 3,09 bilhões. O estoque de crédito em relação ao fim do ano ficou praticamente estável. (Págs. 1 e C1)
Taxa de fundos é próximo alvo
Após a redução dos juros em algumas linhas de financiamentos nos bancos públicos, movimento seguido pelo setor privado, o governo foca agora as taxas de administração dos fundos de investimentos. (Págs. 1 e D2)
TST aceita acordo sem sindicato
O Tribunal Superior do Trabalho reconheceu acordo sobre compensação de horas firmado entre a Ferrovia Centro Atlântica e seus empregados mesmo sem a participação do sindicato da categoria. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Delfim Netto
Os números mostram que não há nada que possa nos incriminar como “poderosos destruidores do equilíbrio mundial”. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Marcelo Côrtes Neri
Em tempos de nova classe média e de inevitável mexida na caderneta, é preciso inovar nas políticas pró-poupança. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: Explodem assaltos a caixas eletrônicos
Ocorrências cresceram 114% no 1º trimestre em Minas, com frequente uso de dinamite
De janeiro a março foram 73 casos no estado, mais do que o dobro dos 34 registrados no mesmo período de 2011. Com um agravante: os ladrões estão cada vez mais trocando os maçaricos que abriam as máquinas por bananas de dinamite. Em todo o ano passado, houve 203 ataques a caixas eletrônicos em Minas. A polícia suspeita que os explosivos estejam sendo desviados de mineradoras, que serão alvo de investigação. Por causa dos assaltos, uma rede de supermercados desativou os caixas e quer que os bancos paguem vigias para os equipamentos. (Págs. 1, 19 e 20)
Plano para a seca não inclui Minas
Reunião entre Dilma e governadores para anunciar ajuda deixou de fora o estado, que tem 71 cidades em emergência. (Págs. 1 e 3)
Cachoeira: Bicheiro se infiltrou nas polícias de Goiás
Contraventor influenciou escolha para postos de comando nas corporações Militar, Civil e Federal. (Págs. 1 e 7)
Capacitação: Senai aplicará R$ 1,9 bi em 250 escolas
Número de alunos atendidos pela instituição subirá de 2,5 milhões para 4 milhões por ano, a partir de 2014. Minas terá o maior investimento: R$ 260 milhões. (Págs. 1 e 11)
Editorial: Desrespeito da União com Minas passou do tolerável (Págs. 1 e
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Jornal do Commercio
Manchete: Comércio abre 4 mil vagas temporárias
CDL toma por base o volume das vendas por causa do Dia das Mães, dos Namorados e do São João, que deve crescer 8% em relação ao ano passado. Salários deve variar de R$ 600 a 1,5 mil. (Págs. 1 e Economia 1)
Dilma anuncia R$ 2,7 bilhões para enfrentar seca no Nordeste
Presidente se encontrou com governadores da Região, ontem, em Sergipe. Maior parte dos recursos será destinada a um programa especial de crédito para agricultores. Estiagem já atinge mais de mil municípios. (Págs. 1 e Cidades 5)
Luz fica mais cara a partir deste domingo
Percentual de reajuste será definido em reunião da Aneel, hoje, às 10h, com transmissão pela internet. (Págs. 1 e Economia 3)
Juiz autoriza aborto de anencéfalo
Após três semanas de espera, mulher conseguiu a liberação para realizar o procedimento legalmente. (Págs. 1 e Cidades 2)
Delta recebeu R$ 150 milhões do governo
Empresa implicada no escândalo de Carlinhos Cachoeira tem contratos com duas secretarias do Estado. (Págs. 1, 5 e Economia 6)
Debate no Senado
Jarbas vê arma contra a crise global nas reformas tributária e trabalhista. (Págs. 1 e Economia 6)
Foto-legenda: Reunião
Dilma, Eduardo e governadores em Sergipe. Plano bilionário vai contemplar nove Estados. (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Proposta do Piratini prevê licenciamento mais caro para veículos
Serviço que hoje custa R$ 40,95 pode passar de R$ 58, mas governo promete cortar outras taxas.
Veja as medidas que irão à Assembleia. (Págs. 1, 4, 5 e Rosane de Oliveira, 10)
Capital: Metrô será confirmado sob impasse
Planalto anuncia hoje cidades que receberão verba do PAC. Prefeitura quer novo modelo de concessão. (Págs. 1 e 30)
Juízes vão denunciar caos no Central à OEA
Problemas em presídio serão relatados à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. (Págs. 1 e 42)
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Brasil Econômico
Bolsas desabam em todo o mundo com incertezas políticas na Europa
Eleição na França, renúncia na Holanda, recessão na Espanha; o resultado foi uma queda generalizada que chegou à Bovespa. (Págs. 1 e 36)
O PSD quer estado forte, mas não é de esquerda
Enquanto se equilibra entre a presidente Dilma e o tucano Serra, o prefeito Gilberto Kassab diz, em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO, que seu partido vai ocupar o centro da política nacional. (Págs. 1 e 4)
Inadimplência do Bradesco piora pelo 4º tri seguido
Apesar da alta, o banco acredita que os índices de atrasos devem recuar até o final do ano. A melhora da atividade econômica e a concorrência maior vão ajudar também em novas reduções nas taxas de juros. (Págs. 1 e 30)
Site americano de venda de imóveis chega ao Brasil (Págs. 1 e 12)
Crise no shopping JK pode prejudicar imagem do país
Pelo menos é o que pensa Rafaello Napoleone, papa do alto luxo, sobre o impasse na abertura do JK. (Págs. 1 e 16)
JBS propõe pagar R$ 268 mi pelo Independência
Em outro passo de sua expansão, gigante faz oferta pelo frigorífico em recuperação judicial. (Págs. 1 e 17)
Falta de licença atrasa fábrica de R$ 360 mi da EMS
Os investimentos previstos para o polo farmacêutico da Zona Franca de Manaus ficarão para 2013. (Págs. 1 e 21)
Presidente em 3D
Documentário de Ricardo Stuckert, que mostra final do governo Lula, tem pré-estréia amanhã, em Brasília. (Págs. 1 e 3)
Clipping Radiobrás
Clipping Radiobrás
Edição: Equipe Fenatracoop
Porque as pessoas surtam...
by Deise
Ligar a TV e ouvir as 7h24h da manha que AMANHA fará frio,
induz o ouvinte a se sentir completamente fora da casinha.
Sem noção completa de tempo e espaço.
Por que estaria o vivente ouvindo as 7h24min o "cara" que deveria ser o mensageiro, (o reporter) dizer que AMANHÃ vai fazer até -4 graus?
Seria porque a emissora às 7h24min de hoje está repetindo a materia de ontem a noite? (ABSURDO pensar isso, descarto...)
Ou porque realmente está preocupado
em que VIVAMOS o dia de AMANHA,
em que VIVAMOS o dia de AMANHA,
sem sequer ter vivido o de HOJE????
Mundo muito estranho.
Muito...
Defesa de Cachoeira usa Demóstenes para pedir anulação de processo
by Estadão.com.br
A defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira pretende usar o
vínculo com o senador Demóstenes Torres (sem partido) para tentar anular na
Justiça a investigação da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Pelos
argumentos dos advogados de Cachoeira, a investigação envolve um parlamentar e
por isso deveria passar pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, por
Demóstenes ser congressista e
ter foro privilegiado, as provas obtidas com autorização da
Justiça de 1ª instância não teriam validade. O parlamentar responde por quebra
de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, é a primeira
manifestação oficial do contraventor no caso. No pedido protocolado na 11ª Vara
Federal de Goiás, além de pedir a anulação das provas, a defesa de Cachoeira
contesta as acusações do Ministério Público. O documento é assinado pelos dois
advogados de Cachoeira, Marcio Thomaz Bastos e Dora Cavalcanti.
A manifestação que Cachoeira usa é a mesma de Demóstenes para
anular a investigação. Caso seja bem sucedida, a manobra da defesa de Cachoeira
pode representar obstáculos para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) recém
criada para investigar os tentáculos do contraventor, já que as interceptações
telefônicas que evidenciaram ligações diárias entre Demóstenes e Cachoeira são o
principal fator que motivou a criação da CPI.
O Ministério Público trabalha para evitar a anulação das provas
sustentando que Demóstenes não era o objeto de investigação e que seu nome
surgiu por acaso. A defesa, no entanto, diz que em agosto de 2011, o juiz pediu
à PF um relatório com o envolvimento de políticos com foro privilegiado.
No exterior. Na investigação, a PF diz ainda que o grupo de
Cachoeira tinha empresas no exterior para a prática de lavagem de dinheiro. O
grupo teria criado um site de jogos online em sociedade com o argentino Roberto
Coppola, que auxiliou o grupo a criar empresas no Uruguai e na Argentina. A PF
identificou um esquema para cadastrar clientes de bingos clandestinos em
Brasília para jogar nesse site. A comissão para cada jogador cadastrado daria ao
interceptador 40% do arrecadado. Um navio cassino ancorado em Palm Beach, na
Flórida, também seria usado no esquema de jogos ilegais.
A PF encontrou também indícios de uso de empresas fantasmas em
Foz do Iguaçu (PR) para a lavagem de pelo menos US$ 500 mil em 2010. A fonte
pagadora era a Alberto e Pantoja, empresa que recebia recursos da Delta
Com ajuda de Demóstenes, Cachoeira 'nomeou' prima no governo de Minas
by Estadão
Escutas telefônicas da Polícia Federal revelam que o senador
Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) intercedeu diretamente junto a seu colega, Aécio
Neves (PSDB-MG), e arrumou emprego comissionado no governo de Minas para uma
prima do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Mônica Beatriz Silva Vieira, a prima de Cachoeira, assumiu em 25 de maio de 2011
o cargo de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
(Sedese) em Uberaba.
Do pedido de Cachoeira a Demóstenes até a nomeação de Mônica
bastaram apenas 12 dias e 7 telefonemas. Aécio confirma o empenho para atender à
solicitação de Demóstenes, mas alega desconhecer interesse de Cachoeira na
indicação (leia texto nesta página).
São citados nos grampos o deputado federal Marcos Montes (PSD),
ex-prefeito de Uberaba, e Danilo de Castro, articulador político de Aécio em seu
Estado e secretário de Governo da gestão Antonio Anastasia (PSDB), governador de
Minas.
A PF monitorou Cachoeira, a prima dele e Demóstenes na Operação
Monte Carlo, que desmantelou esquema de contravenção, fez ruir a aura de
paladino do senador goiano e expôs métodos supostamente ilícitos da Delta
Construções para atingir a supremacia em sua área.
Professor e doutor. Aécio não caiu no grampo porque não é alvo
da investigação. Mas ele é mencionado por Demóstenes e Cachoeira. Nos diálogos,
o contraventor chama Demóstenes de 'doutor' e o senador lhe confere o título de
'professor'.
O grampo que mostra a ascensão profissional da prima de
Cachoeira está sob guarda do Supremo Tribunal Federal (STF), nos autos que
tratam exclusivamente do conluio de Demóstenes com o contraventor.
Em 13 de maio de 2011, Aécio é citado. Cachoeira pede a
Demóstenes para 'não esquecer' o pedido. 'É importantíssimo pra mim. Você
consegue pôr ela lá com o Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da
minha mãe.' Demóstenes: 'Tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu
ligar pra ele.'
A PF avalia que o caso pode caracterizar tráfico de
influência.
'Seguem ligações telefônicas, divididas por investigado, em
ordem cronológica, que contêm indícios de possível cometimento de infração penal
por parte de seus interlocutores ou pessoas referidas.'
Na síntese que faz da ligação de Cachoeira a Mônica, a 26 de
maio - o contato durou 3 minutos e 47 segundos -, a PF assinala: 'Falam sobre a
nomeação de Mônica para a Sedese/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador
Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de
Castro.'
Só para registrar: entendo como de péssimo tom, os veiculos de comunicação ao darem noticias sobre o Estado de saude do filho de Pedro, filho do cantor Leonardo, ficarem FRISANDO o desejo dos familiares de transportar o cantor para o Sirio Libanês. Pela gravidade do acidente, creio estar Pedro em boas mãos. E está tendo tratamento de primeira. Insistir a cada noticia na transferencia me parece falta de assunto. Com certeza, estão sendo indelicados com os profissionais que estão tendo todos os cuidados com Pedro. Me coloco no lugar da equipe. E pensaria que meu filho está naos maos daquelas pessoas. E é nelas que preciso me segurar. E acreditar. Se o hospital nao tivesse condiçoes ok. Porém pelos boletins divulgados, sabemos não ser o caso. Péssimo por parte dos jornalistas. E ingrato por parte da familia. by Deise
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