segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Prisão de Alcatraz completa 80 anos; veja os presos mais famosos

Confira as melhores histórias do famoso presídio                                                   americano

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© AP)

AP

A emblemática prisão de Alcatraz, localizada em uma ilha na costa de San Francisco, Califórnia, recebeu 1.576 criminosos durante o período em que esteve em atividade, entre 1934 e 1963. Alguns deles eram famosos por terem cometido os mais chocantes crimes da história dos EUA. O dia 11 de agosto marca o 80° aniversário da inauguração de Alcatraz, e nós lembramos os detentos mais famosos que estiveram atrás das grades no local

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)

Kypros/Rex Features
George Barnes -- mais conhecido como “Kelly Metralhadora” -- foi um mafioso da época da proibição do álcool nos EUA que cumpriu pena em Alcatraz, depois de um dos sequestros mais famosos dos EUA. Barnes, juntamente com a mulher Kathryn, sequestrou o magnata do petróleo texano Charles F. Urschel por um resgate de US$ 200 mil -- o que em 1933 era uma grande fortuna

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Bettmann/CORBIS


Alphonse Gabriel 'Al' Capone, também conhecido como 'Scarface', foi um dos mais notórios gângsteres de todos os tempos, interpretado nas telas por Robert De Niro, entre outros. Ele também foi um dos primeiros presos da penitenciária. Inimigo público número 1 e chefe de um violento sindicato do crime da máfia de Chicago, Capone ordenou o massacre do Dia de São Valentim, em 1929, quando sete membros de gangues rivais foram assassinados

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Apesar dos assassinatos, foi por causa da evasão de divisas que Capone foi condenado em 1931. Seu período preso começou em Atlanta (foto), mas os rumores de favorecimento no tratamento acabaram fazendo com que ele fosse transferido Alcatraz, com esquema muito mais rigoroso



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Quando foi solto,  as provas que Urschel deixou permitiram que o FBI rastreasse o casal, história que acabou no cinema em 1958 com Charles Bronson no papel principal do filme 'Dominados pelo Ódio'. Ambos acabaram presos com sentença perpétua. Na foto, George é levado a julgamento em Oklahoma


Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)
Após ficar preso em Alcatraz, George foi transferido em 1951, morrendo três anos depois. Na foto, um pôster com as digitais de Barne

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AP
O último “Inimigo Público Número 1” a ser capturado nos EUA, Albin Francis Karpowicz -- também conhecido como Alvin “creepy” (assustador) Karpis graças ao seu sorriso sinistro -- foi o prisioneiro a passar mais tempo em Alcatraz, tendo passado 26 anos encarcerado

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AFP/Getty Images
Karpis foi um mafiosos mais brutais da era da Depressão, famoso por assaltos a bancos, sequestros e assassinatos. Na foto, após uma busca pessoal pelo chefe do FBI, J. Edgar Hoover (direita), Karpis (centro) foi preso em 1936

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Courtesy Everett Collection/Rex Features
Em Alcatraz, Karpis trabalhou na confeitaria, mas estava sempre metido em confusões. Ele foi transferido de Alcatraz pouco tempo antes do fechamento da cadeia, em 1963, e foi deportado para o Canadá em 1969 (foto)

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AP Images
James “Whitey” Bulger era um criminoso relativamente de pouca importância quando foi transferido para Alcatraz em 1959 para completar uma pena por assalto a mão armada e sequestro. No entanto, seus crimes posteriores acabaram rendendo a fama como um dos mais temidos criminosos dos EUA

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Sundance Institute/AP
Bulger – fotografado em Alcatraz – juntou-se à máfia irlandesa de Boston depois de ser solto e antes de se tornar um informante do FBI em 1975. Uma pista falsa para o FBI o forçou a se esconder em 1994, antes de acabar preso por múltiplas acusações (incluindo envolvimento em 11 assassinatos em 2011). Ele recebeu duas penas de prisão perpétua em 2013

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O status de celebridade não protege criminosos, como o gângster de Hollywood Micky Cohen descobriu. Além de ser um dos criminosos mais famosos de Los Angeles, Cohen (na foto com ex-muler Lavonne Weaver) tornou-se amigo de estrelas -- como Frank Sinatra e Judy Garland

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Cohen enfrentou dois períodos em Alcatraz por a evasão fiscal: de 1951 a 1955, e um curto período em 1961 (foto), que foi marcado por um ataque que o deixou parcialmente paralisado. Transferido, Cohen permaneceu encarcerado até 1972, antes de morrer em 1976

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)
APMOSTRAR MINIATU
Em toda a história de Alcatraz, foram relatadas 14 tentativas de fuga, sendo a mais bem-sucedida a elaborada em 1962 pelos irmãos Clarence (esquerda) e John (centro) Anglin, e por Frank Morris (à direita)


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Usando cabeças falsas nas camas para enganar os guardas, o trio de ladrões de banco fugiu através de buracos escavados nas paredes. Uma vez fora da cela, eles escalaram os muros e tentaram atravessar a baía de San Francisco em jangadas feitas de capas de chuva. Embora acredita-se que tenham se afogado, os seus corpos nunca foram recuperados. A história inspirou o filme de 1979 'Fuga de Alcatraz', estrelado por Clint Eastwood

by msn


Quais foram as mais espetaculares fugas de presos?

por Roberto Navarro | Edição 28
Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa. Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).
Mergulhe nessa
Na livraria:
Great Escapes and Rescues: An Encyclopedia, Roger Howard, Henry Holt, 1999
Escapada para a glóriaO francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller
1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme
mundoestranho

domingo, 10 de agosto de 2014

Lista de bens declarados por politicos Brasileiros. É de não acreditar, em tamanha ganância e ambição. Como dizemos, nós os antigos, "as raposas ficam velhas, perdem os pelos, mas jamais o vício". by Deise






Em outubro deste ano, os eleitores brasileiros irão às urnas para eleger presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O site de VEJA fez um levantamento na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e identificou os bens mais curiosos e extravagantes declarados pelos mais de 25.000 candidatos que, juntos, informaram ter patrimônio de 17 bilhões de reais.
Com Carlos Jorge e Marcela Mattos


A garagem de Fernando Collor de Mello (PTB-AL)


Cargo: candidato ao Senado
Total dos bens: 20.308.319,48 reais
Ex-presidente da República, o senador Fernardo Collor nunca deixou de lado o gosto pelo luxo. À época em que esteve no Palácio do Planalto, desfilou em carros importados e chegou a dizer que os veículos nacionais eram “carroças”. Na sua garagem, mantém os mesmos gostos: catorze carros, entre eles Ferrari, BMW, Cadillac e Mercedes-Benz E320. Na lista, apenas um nacional: um Gol, que certamente não foi adquirido para o uso próprio. 

Eunício de Oliveira (PMDB-CE), o rei do gado

Cargo: candidato ao governo do Ceará
Total dos bens: 99.022.714,17 reais
O senador Eunício de Oliveira é um conhecido defensor dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Não à toa: o candidato ao governo do Ceará é proprietário – em parte ou na totalidade – de noventa imóveis rurais nos Estados de Goiás e Ceará. Para complementar o patrimônio milionário, o peemedebista ainda tem participações em empresas ligadas à agropecuária e mais de 500.000 reais em animais de rebanho.  

Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ), o curador

Cargo: 1º suplente de senador 
Total dos bens: 553.352.623,30 reais
Irmão do comentarista de futebol Arnaldo Cezar Coelho, o candidato Ronaldo Coelho tem boa parte de seu meio bilhão de reais investida em esculturas e obras de arte. São três quadros de Candido Portinari, que somam 4,7 milhões de reais, além de dois de Di Cavalcanti e um do italiano Alfredo Volpi – o mais caro de todos, avaliado em 9,8 milhões. A obra de Volpi, aliás, ultrapassa em um milhão de reais o valor de seu apartamento no Leblon. 

Roberto Requião (PMDB-PR), armado até os dentes

Cargo: candidato ao governo do Paraná
Total dos bens: 1.190.564,33
Conhecido pelo temperamento explosivo, o candidato ao governo do Paraná Roberto Requião listou, entre seus bens, um item um tanto inusitado: uma coleção de armas. O acervo, conforme informou ao TSE, tem o valor de 10.000 reais. Curiosamente, o senador foi contrário ao projeto que liberou o porte de arma aos agentes penitenciários. Requião é proprietário ainda de dois imóveis e quatro veículos antigos – um deles, fabricado em 1928 e sem valor de mercado, foi avaliado pelo preço de um real.

A casa da moeda do Pastor Manoel Ferreira (PSC-DF)

Cargo: candidato a primeiro suplente de senador
Total dos bens: 3.582.074,77 reais
O candidato Manoel Ferreira seria apenas mais um político rico, não fosse a curiosidade de um dos itens que engorda seu patrimônio: ele soma 950.000 mil reais em uma coleção de moedas e cédulas antigas, o referente a um quarto de todos os seus bens. Além de ações bancárias e um carro popular, o candidato de 82 anos tem um apartamento de 2,1 milhões de reais em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.   

Leonardo Quintão (PMDB-MG) e o dinheiro no colchão

Cargo: candidato a deputado federal por Minas Gerais
Total dos bens: 17.896.869,33
O deputado Leonardo Quintão integra a lista dos brasileiros que ainda preferem manter suas economias em casa. No caso dele, porém, o valor é diferenciado: guarda uma fortuna de 2,6 milhões de reais em dinheiro vivo – apenas 8% do investido em contas no Bradesco e na Caixa Econômica Federal. Quintão ainda tem uma casa de 10 milhões de reais em um condomínio de luxo no município de Nova Lima (MG) e um imóvel de 875.000 reais em Belo Horizonte. 


Ataídes Oliveira (Pros-TO), o aviador

Cargo: candidato ao governo do Tocantins
Total dos bens: 28.113.271,50
O empresário Ataídes de Oliveira é sócio majoritário de pelo menos oito empresas, entre elas uma construtora e uma academia. Embora nas eleições deste ano ele não tenha citado a Cielo Trading e Taxi Aéreo entre suas participações, companhia avaliada em quase 6 milhões de reais em 2010, quando elegeu-se 1º suplente de senador, ele ainda é dono de um jato Jato PT Tra Beech Aircraft 2001 - RK 307, avaliado em 7,5 milhões de reais, e de uma aeronave de 430.000 reais. O jato já foi usado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira para uma viagem à Bahia. 


Marcelo da S.A Advocacia (PSB-MG), o tio Patinhas

Cargo: candidato a deputado federal 
Total dos bens: 30.372.999,00
O candidato a deputado federal segue à risca o mandamento do apresentador Silvio Santos de apostar em “barras de ouro que valem mais do que dinheiro”: metade do seu patrimônio, ou seja, 15 milhões de reais, está investida em 500 quilos de ouro. O advogado é dono de uma empresa de mineração avaliada em 12 milhões de reais. Nas eleições de 2008, quando disputou, sem sucesso, o cargo de vereador, Marcelo declarou ter apenas 44.000 reais

Eriberto Medeiros (PTC-PE) e seus pôneis

Cargo: candidato a deputado estadual por Pernambuco
Total dos bens: 275.040.229,29
Candidato à reeleição na Assembleia de Pernambuco, Eriberto Medeiros é dono de um prédio de 45 milhões de reais, um ônibus da Mercedes-Benz de 15 milhões e ainda de seis apartamentos. O que chama atenção no patrimônio, porém, contradiz toda a aparente mania de grandeza: o pernambucano cria pôneis fêmeas desde julho de 2012. O candidato não informou quantos animais tem, apenas o valor: 6.960 reais.

Vitorino do Cartório (PMDB-RO), o pescador

Cargo: candidato a deputado estadual 
Total dos bens: 4.118.000,00
Embora carregue em seu nome eleitoral a profissão de tabelião, o candidato a deputado estadual Vitorino do Cartório tem como uma de suas principais fontes de renda a criação de tambaquis: são aproximadamente 50 toneladas mantidas por ele em cativeiro. Os peixes valem 200.000 reais, conforme informou ao TSE. Vitorino ainda mantém 480 cabeças de gado, estimadas em 576.000 reais. 
Dados atualizados no dia 28 de julho
by Veja

A consultoria que diz que o Brasil vai acabar


Miranda no centro das atenções
Miranda no centro das atenções
O Brasil vai acabar.
Quem diz isso é o analista de investimentos Felipe Miranda, um dos sócios e fundadores da consultoria de investimentos Empiricus.
Num texto que a própria Empiricus define como “leitura obrigatória”, Miranda vaticina o fim do Brasil.
Para breve.
Isto, é claro, caso Dilma se reeleja. Aí, segundo ele, o caos vai se instalar na economia, e estaremos todos fritos.
Quer dizer: todos menos os sócios da Empiricus. Porque eles estão fazendo do horror econômico uma arma de vendas.
Num anúncio controvertido na internet, eles prometeram aos eventuais clientes a fórmula infalível para “se proteger da Dilma”.
O anúncio foi tirado do ar por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, depois de uma reclamação do PT.
O TSE entendeu que aquilo era uma peça eleitoral contra Dilma.
Tenho outra visão. Não é exatamente contra Dilma, mas contra a decência.
Pelo seguinte: eu induzo você a achar que uma bomba atômica está prestes a explodir onde você vive. E ao mesmo tempo ofereço a você abrigo antinuclear.
Sua crendice é meu lucro.
É uma coisa próxima da vigarice. Eu estou engambelando você.  Eu estou vendendo o problema e ao mesmo tempo a solução para você.
A Empiricus é pequena, e não tem grandes histórias a contar em sua até aqui breve existência de cinco anos.
Mesmo assim, por causa do anúncio, ela virou notícia.
Pelo menos numa ocasião cometeu um erro monumental de avaliação. No final de 2009, recomendou entusiasmadamente que os investidores comprassem papeis da OGX, de Eike.
“OGX pode dobrar de valor na bolsa, diz Empiricus”: este o título de uma matéria da Exame.
Bem, o final da história todos sabemos.
Você conhece a alma da Empiricus vendo sua conta no Twitter. Ela tem pouco mais de 5 000 seguidores. E segue apenas vinte pessoas.
Entre elas estão Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Lobão, Roger e Danilo Gentili.
Todos eles saíram a campo para defender a Empiricus do “terror petista” por conta da retirada do anúncio do ar.
Felipe Miranda talvez não seja brilhante em avaliações, ou um exemplo de ética, mas de marketing ele tem boas noções.
Sabe aparecer.
No meio da confusão, ele aproveitou para avisar que está pensando em contratar a analista demitida pelo Santander depois de oferecer, ela também, proteção contra Dilma.
(O Santander errou duas vezes: ao publicar o boletim e depois ao demitir a autora.)
Tenho aqui um pressentimento.
Com a notoriedade adquirida agora graças ao anúncio e ao relatório que enterra o Brasil, Felipe Miranda se credencia a ser mais um colunista da Veja, ou do Globo, ou da Folha, ou do Estadão.
Pressinto que vamos ouvi-lo com frequência na CBN e na Globonews em programas sobre a economia.
Daí, da alavanca esplêndida da mídia, a palestras de 10, 20 ou mesmo 30 000 reais é um pulo.
Com a vantagem que, na mídia, ele pode fazer avaliações como a relativa a Eike sem consequência nenhuma para si próprio.
Basta falar mal do PT. O resto não importa.
by diariodocentrodomundo

Ex-bilionário Eike Batista enfrenta saldo negativo: menos 1 bilhão de dólares

Ex-bilionário Eike Batista enfrenta saldo negativo: menos 1 bilhão de dólares



O homem que já foi o mais rico do Brasil está com o saldo negativo. A revista "Veja" desta semana avaliou os bens de Eike Batista e informa que o ex-bilionário enfrenta uma grande crise financeira.

Segundo a reportagem, publicada neste sábado (10), após transferir 10,44% das ações da Prumo Logística, antiga LLX, ao fundo Mubadala, de Abu Dhabi, restaram cerca de 800 milhões de dólares a Eike. O problema é que ele possui uma dívida de 1,8 bilhão com bancos, lhe restando um saldo negativo: menos 1 bilhão de dólares. No auge, ele chegou a ter sua fortuna avaliada em 34 bilhões de dólares.

Na última semana, o empresário de 57 anos vendeu a Lamborghini que enfeitava a sua sala de estar por 2,5 milhões de reais. O carro se junta a uma lista de coisas que ele já se desfez para pagar dívidas: o Hotel Glória, parte da mineradora CCX, sua frota de aviões e helicópteros e até o luxuoso iate Pink Fleet.

Eike Batista já foi o sétimo homem mais rico do mundo na lista da "Forbes", mas hoje se vê em uma situação complicada por conta de uma série de prejuízos, principalmente referentes à petroleira OGX.

Eike mantém um relacionamento amoroso com Flavia Sampaio há 10 anos e é pai de três filhos: Balder, de 1 ano, fruto da união com a empresária, e Thor e Olin, do casamento com Luma de Oliveira.

by Uol

Menino de 9 anos sobrevive após lutar com jacaré em lago nos EUA



Um menino de 9 anos sobreviveu após lutar contra um jacaré de 2,7 metros e escapar de um ataque em um lago na Flórida.

James Barney Junior andava de bicicleta com seus amigos quando decidiu nadar no perigoso lago, em Thonotasassa, na quinta-feira. Segundos depois, ele foi atacado pelo jacaré.

"No começo, eu pensei que alguém estava brincando comigo", disse ele a jornalistas da cama do hospital onde permanece internado.

O menino ficou com 30 ferimentos pelo corpo após ser atingido três vezes pelo jacaré.

"Eu senti a mandíbula, os dentes. Eu não sabia o que fazer. Então, eu reagi imediatamente e bati nele algumas vezes. Então, finalmente, eu ainda tive força suficiente para abrir um pouco sua mandíbula", disse ele.

James mergulhou numa área onde não é permitido nadar.

Segundo médicos, ele não teria reclamado de dores após o incidente.

A região foi isolada enquanto funcionários tentavam capturar o animal. Eles disseram ter encontrado o jacaré na sexta-feira, mas que não conseguiram prendê-lo.

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A farsa da CPI, quadro a quadro

A chegada da caneta com a câmera à sala de reuniões, a combinação para entregar as perguntas dos parlamentares aos investigados, os cuidados para não ser pegos em flagrante e atender à ordem “lá de cima”. Em quase vinte minutos, o vídeo conta a história de uma tenebrosa transação para enganar o Congresso, desmoralizar a CPI e ludibriar a opinião pública

Daniel Pereira, Adriano Ceolin e Hugo Marques
A presidente da Petrobras, Graça Foster, durante audiência conjunta no Senado em Brasília, na manhã desta terça-feira (15), para prestar esclarecimentos sobre denúncias envolvendo a estatal
A presidente da Petrobras, Graça Foster, durante audiência conjunta no Senado em Brasília, na manhã desta terça-feira (15), para prestar esclarecimentos sobre denúncias envolvendo a estatal (Givaldo Barbosa /Agência O Globo/VEJA)
Na edição passada, VEJA revelou uma fraude perpetrada por funcionários graduados da Presidência da República e da Petrobras, em parceria com a liderança do PT no Senado, para desmoralizar a CPI que investiga a empresa e engambelar a opinião pública. Documentada em um vídeo com cerca de vinte minutos de duração (que pode ser visto na íntegra abaixo), a trapaça funcionava da seguinte forma: os investigados recebiam as perguntas dos senadores com antecedência e eram treinados para responder a elas, a fim de evitar que entrassem em contradição ou dessem pistas capazes de impulsionar a apuração de denúncias de corrupção na companhia. Pegos de surpresa e sem poderem negar o conteú­do do vídeo, os governistas trataram de interpretá-lo a seu favor. O relator da CPI da Petrobras no Senado, José Pimentel (PT-CE), negou a existência de armação entre investigadores e investigados. Funcionários do Planalto admitiram a parceria com a Petrobras e os parlamentares, mas sustentaram que ela foi feita em benefício do bom funcionamento dos trabalhos da CPI, e não para fraudá-la. Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, saiu-se com a tese de que a combinação de depoimentos em CPIs “vem desde Pedro Álvares Cabral”. Seria, portanto, um trabalho corriqueiro, normal. Normal não é. É crime. Pode até ser prática antiga, ninguém sabe, mas esta é a primeira vez que a malandragem vem a público em som e imagens.
Integrante da base governista, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) afirmou que, durante a CPI dos Correios, os investigados jamais receberam as perguntas previamente nem foram ajudados pela equipe técnica da comissão nas respostas. Por um simples motivo: para avançar, uma apuração precisa surpreender seus alvos e for­çá-los a revelar aquilo que querem esconder, justamente o contrário da meta perseguida pela fraude governista. “Uma investigação de verdade pressupõe pegar o investigado de surpresa”, disse Serraglio. “Como falar em investigação se já se sabe tudo o que será perguntado e respondido. Imagine um promotor ou um delegado alertando o investigado sobre quais questionamentos serão feitos a ele. Isso é ridículo.” A indignação do deputado é plenamente justificada. Ele conhece o poder depurador que uma CPI bem conduzida pode ter na vida política brasileira. Serraglio, que é advogado, foi relator da CPI dos Correios, que investigou o mensalão e cujo relatório final serviu de prova para a cassação de deputados e a prisão de petistas, como o ex-ministro José Dirceu. Se durante a CPI dos Correios houvesse distribuição de gabarito e acordo clandestino entre investigadores e investigados, o marqueteiro Duda Mendonça dificilmente teria admitido que recebera no exterior, via caixa dois, o pagamento pelos serviços prestados à campanha presidencial de Lula em 2002. Outras confissões também seriam contidas nos bastidores. “A CPI dos Correios fez com que o pessoal se blindasse. Desde então, houve um desvirtuamento das CPIs. Não adianta nada a Constituição garantir à minoria o direito de investigar se a maioria se acha no direito de fechar as portas para a investigação”, declarou Serraglio. Escaldado pelos resultados da CPI dos Correios, o ex-presidente Lula sempre ordenou ao PT que tratorasse as comissões parlamentares seguintes. Foi assim com a CPI do Cachoeira e com a CPI da Petrobras de 2009. Em abril deste ano, Lula mandou o PT “ir para cima” da nova CPI da Petrobras. Missão dada, missão cumprida.
Graça Foster, presidente da Petrobras, e Sergio Gabrielli, seu antecessor no cargo, receberam o gabarito antes de prestar depoimento. Um dos envolvidos contou a VEJA que o chefe do escritório da companhia em Brasília, José Eduardo Barrocas, que dizia falar em nome de Graça, fez saber a Marcos Rogério de Souza, secretário parlamentar do bloco governista no Senado, que não seriam toleradas perguntas sobre os contratos firmados entre a Petrobras e uma empresa do marido dela, Colin Vaughan Foster. Graça foi inquirida durante três horas e, efetivamente, nenhuma pergunta a respeito do marido foi formulada. Isso é disciplina partidária. Isso é intolerável em uma democracia.
O vídeo revela quem eram os autores dos questionamentos, os beneficiários da trama e até a preocupação com a forma de consumar a fraude. Durante a reunião, houve um debate sobre qual seria o melhor meio para encaminhar o gabarito aos investigados e como evitar que a imprensa descobrisse a presença de Nestor Cerveró nas dependências da Petrobras horas antes de seu depoimento. Ex-diretor da área internacional da companhia, Cerveró era o principal motivo de preocupação do governo porque tinha sido acusado por Dilma de elaborar o parecer que embasou a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que resultou em prejuízo bilionário. Demitido e sacrificado em público, Cerveró insinuou constranger a presidente no depoimento aos senadores. “Qual o acesso mais discreto aqui pra ele (Cerveró)? Não tem muita alternativa, não, né?”, indaga Leonan Calderaro Filho, do departamento jurídico da Petrobras. “O antes é que eu acho perigoso”, responde José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da empresa em Brasília. Se tivesse sido uma operação normal, não haveria preocupação em encontrar “alternativas” para conseguir um “acesso mais discreto” a Cerveró. Se tivesse sido um jogo limpo, não haveria por que o “antes” ser “perigoso”. Em processos republicanos, o antes, o durante e o depois não oferecem perigo a seus autores. O processo que o vídeo obtido por VEJA revela é uma tenebrosa transação feita longe dos olhos do povo, da polícia e da Justiça com o objetivo de fraudar o funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado e, de resto, desmoralizar essa instância investigativa que já colocou um presidente para fora do Palácio do Planalto (Fernando Collor), saneou o processo orçamentário no Legislativo (CPI dos Anões do Orçamento) e mandou para a penitenciária da Papuda a cúpula do partido no poder (CPI dos Correios). Desmoralizar as CPIs só interessa a corruptos contumazes.
A seguir, assista ao vídeo na íntegra.http://youtu.be/uy_Si98ieW0

Como a caneta espiã chegou à sala

  • 00:00 a 00:30
    Uma funcionária da sede da Petrobras em Brasília pega um calhamaço de documentos e avisa a um colega, a quem chama de Dudu, que está indo entregar o material a Bruno Ferreira, advogado da estatal. Bruno estava em reunião em outra sala. Foi o próprio advogado quem pediu à funcionária que levasse o material até ele. A caneta-gravador está junto com os papéis. E já em funcionamento.
  • 00:31 a 02:26
    A funcionária caminha pelos corredores do prédio da Petrobras em Brasília. A caneta está ligada. A mulher se dirige para a sala onde Bruno Ferreira estava reunido com o chefe do escritório brasiliense da Petrobras, José Eduardo Barrocas, e o coordenador do departamento jurídico, Leonan Calderaro Filho. Bruno Ferreira estava aguardando a funcionária à porta.
  • 02:27 a 02:39
    A funcionária chega à sala onde Bruno está. Ele recebe das mãos dela os papéis — e a caneta-gravador, ligada. “Dá uma conferida se era esse arquivo... Eu tô vendo aqui falando da história do Gabrielli, aí... Só que é no fnal que vêm as perguntas, né?”, diz a moça. “Obrigado, querida”, responde Bruno.

A fraude se desenrola

  • 02:40 a 03:55
    Bruno volta para a reunião. A caneta é manuseada o tempo todo por ele. Por isso, na maior parte do tempo as imagens são trêmulas. O áudio, porém, é captado com clareza. Barrocas está ao telefone tratando da visita de um grupo de parlamentares a uma refinaria que está sendo construída no Maranhão. Enquanto isso, Bruno e Calderaro folheiam os papéis. Eles conversam sobre as perguntas.
  • 05:00 a 07:10
    Barrocas sai do telefone e passa a conversar com Bruno e Calderaro sobre o assunto da ligação. É interrompido pelo telefone celular. E diz para a pessoa do outro lado da linha que não podia falar porque estava atarefado com assuntos relativos à CPI: “Ô Cristina, me dá um tempo aí. Eu tô com a CPI aqui nas minhas costas que tá danado”. Em seguida, retoma a conversa com Bruno e Calderaro.
  • 07:11 a 07:47
    O grupo passa a falar da CPI. Eles estavam comparando as perguntas que seriam feitas a Cerveró com as que haviam sido feitas ao ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, ouvido na véspera pela comissão. “E aí, o que você está achando aí?”, pergunta Barrocas. “Na verdade, estão repetindo bastante as perguntas em relação ao Gabrielli”, afirma Bruno. “Bastante, bastante pergunta repetida, assim como para a Graça vão repetir também”, diz Barrocas.
  • 07:48 a 08:30
    Barrocas revela a origem das perguntas preparadas para o depoimento de Cerveró e expõe a fraude: “Eu perguntei da onde, quem é o autor dessas perguntas. Oitenta por cento é o Marcos Rogério (assessor da liderança do governo no Senado). Ele é o responsável por isso aí. Ele disse hoje que o Carlos Hetzel (assessor da liderança do PT) fez alguma coisa, o Paulo Argenta (assessor da Presidência da República) fez outras”, relata Barrocas.

A ajuda a Cerveró

  • 08:31 a 10:47
    Barrocas quer saber quais advogados o departamento jurídico da Petrobras mobilizaria para acompanhar o depoimento de Cerveró à CPI, no dia seguinte. O grupo continua falando das estratégias para o depoimento.
  • 10:48 a 12:50
    A exemplo das perguntas, outros detalhes do depoimento haviam sido previamente acertados. “Me pediram para falar para o Cerveró não fazer apresentação. O Marcos Rogério falou: ‘Vocês têm como falar para o Cerveró para ele não fazer a apresentação? Para entrar direto no assunto...’”, diz Barrocas.
  • 12:51 a 13:37
    Aqui a prova da combinação. O advogado Bruno Ferreira consulta o chefe Barrocas sobre as orientações que deveriam ser dadas a Cerveró. Uma reunião com o ex-diretor estava marcada para aquele dia, também na sede da Petrobras em Brasília. “Barrocas, qual a estratégia em termos de orientação ao Cerveró?”, perguntou. “A gente vai prestar o apoio possível”, diz Calderaro.
  • 13:38 a 14:10
    O nome do senador petista Delcídio Amaral (MS) aparece na trama. Amigo de Cerveró, Delcídio fora escolhido como um dos canais de comunicação com o ex-diretor. “Como nós soubemos que a gente não podia fazer contato com ele (Cerveró), o pessoal do Senado pediu pro Delcídio fazer. Aí ao Delcídio eu falei: é o seguinte, compacta aí. Chamaram ele, deram curso pra ele, media training...” Calderaro reforça: “Ontem a tarde toda. E o Jurídico da Petrobras do lado”. “O pessoal não queria fcar de conversa com ele. Nós pedimos ao Delcídio pra conversar com ele”, afrma Barrocas.

O medo de serem descobertos

  • 14:11 a 14:46
    O grupo passa a discutir a forma mais segura de enviar à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, as perguntas a Cerveró. “Vou passar pro Salles (Jorge Salles Neto, assessor direto de Graça Foster), pra ele...”, diz Barrocas. (...) As do Gabrielli eu digitalizei e passei pra Graça. Por quê? Porque eu não sabia que aquilo era o ‘gabarito’, vamos chamar assim. Eu achei que o Dutra (o petista José Eduardo Dutra, também ex-presidente e atual diretor da Petrobras) tinha trazido aquilo pra ele (e dito), como em escola: ‘Estuda aí’. Depois que eu vi que era o gabarito”, relata Barrocas.
  • 14:58 a 17:48
    Os funcionários da Petrobras estão preocupados com o sigilo. “Qual o acesso mais discreto aqui pra ele (Cerveró)? Não tem muita alternativa, não, né?”, indaga Calderaro. É o próprio Barrocas quem defne a gravidade da situação: “O antes é que eu acho perigoso”. “A questão do preparo, né?”, engata Calderaro. “Não tem como, só tem uma entrada aqui”, lembra Calderaro.

A ordem de cima

  • 17:49 a 19:25
    Na última parte da reunião, o grupo narra que houve uma ação para afastar o advogado de Cerveró. “O pessoal deu uns toques nele que o advogado dele estava atrapalhando”, diz Barrocas. O advogado de Cerveró havia ameaçado envolver mais gente no escândalo de Pasadena. Era, portanto, uma voz dissonante do enredo que estava sendo montado. O vídeo termina com os advogados falando de como operacionalizar a orientação “lá de cima”. 
  • by Veja

O futuro da Guarda Compartilhada - PLC 117/2013

Está em tramitação no Senado o Projeto de Lei da Câmara 117/2013 que trata da Guarda Compartilhada. Este PLC passou pela Câmara comoProjeto de Lei 1009/2011, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e tramitou por 36 meses até ser aprovado e enviado ao Senado, em dezembro de 2013, e tem por objetivo clarear a aplicação da Guarda Compartilhada.
A Lei 11698/2008 alterou o texto do Art. 1584 do Código Civil, dando a seguinte redação para o § 2º: "Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada." [grifo próprio]
Ou seja, o texto diz que em caso de litígio, SERÁ aplicada a Guarda Compartilhada. A expressão sempre que possível referia-se a capacidade psicológica, financeira e emocional de criar a criança, a habilitação do genitor em participar da vida e do desenvolvimento do filho, nada tendo a ver com o tipo de relacionamento entre os ex-cônjuges.
Porém, a imensa maioria dos Magistrados, muitas vezes apoiados no conceito de Jurisprudência consolidada, aplicam os conceitos oriundos do Código Civil de 1917. Este Código Civil considerava a "guarda natural da mãe" como princípio de partida e a colocava na posição de vítima, o que era um fato concreto da época onde a mulher não podia trabalhar, era submissa a situação do então marido e ser mãe solteira era feio perante a sociedade, e colocava o pai como obrigado apenas a manutenção/sustento dos filhos, o que é compreensível com o que recém foi dito e pelo fato de muitos filhos bastardos serem relegados a própria sorte. Essas decisões eram compreensíveis para a sociedade do início do século XX.
É descabido que os Magistrados atrelem a Guarda Compartilhada a harmonia de relações entre o ex-casal. Se os genitores recorreram ao Judiciário para definição da Guarda é óbvio que estão em litígio, que não há relação harmoniosa entre os pais, e para evitar que um dos genitores seja relegado a uma posição secundária e que o genitor guardião na Guarda Unilateral faça Alienação Parental, deveria ser imposta a Guarda Compartilhada. Se houvesse harmonia entre os genitores, o processo judicial não teria existido, ocorria apenas uma audiência para que fosse homologado o acordo.
Hoje em dia, temos uma situação muito diferente da situação da sociedade de 1917. Muitos pais querem ser presentes na vida dos seus filhos, querem ter a convivência com seus filhos independentes da relação que tenham com os ex-cônjuges. Na posição das mães, muitas delas trabalham e tem a plena capacidade de sustentar a casa e suas despesas, a mulher não está mais na posição de vítima.
O raciocínio pode ser muito simples, quando os genitores eram casados, a criança tinha direito a presença de pai e mãe na sua vida, por que razão quando os pais se separam é atrelada a esta a separação da criança de um dos genitores? É isso que a guarda unilateral trás de concreto para a vida da criança.
O fim da relação dos cônjuges não deve levar ao fim da relação entre pais e filhos.
O projeto de Lei do Deputado Arnaldo alterou o texto do artigo 1584 doCC, clareando a ideia escrita do § 2º com o seguinte texto: "Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistradoque não deseja a guarda do menor." [grifo próprio]
Vejam bem, após todos os trâmites do PL na Câmara, ficou estabelecido que sempre que houver desacordo entre os genitores, deverá ser aplicada a Guarda Compartilhada e a expressão "sempre que possível" foi substituída pelo texto da sua definição tonando-o mais técnico e com menores possibilidade de interpretação pessoal do Magistrado. Como seria pernicioso para a criança a convivência obrigatória com alguém que não lhe daria a menor importância e a consideraria um fardo, o legislador deixou a brecha, ao final do artigo, para que o genitor que não desejasse a guarda abrisse mão da mesma com a obrigatoriedade da declaração de sua vontade e constância nos autos do processo.
Ao dar seu início de tramitação pelo Senado, após 3 meses de análise pela Relatora da CHD - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Senadora Ângela Portela (PT-RR), foi proposta a seguinte alteração no texto do Projeto de Lei enviado e debatido pela Câmara.
O texto proposto pela Relatora altera o Art. 1583 do CC com a alteração do texto do § 2º introduzindo o seguinte texto: "A guarda unilateral,concedida quando restar comprovada a impossibilidade de que seja estabelecida a guarda compartilhada, será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:" [grifo próprio]
Agradecemos a rápida análise da Senadora, que tanto foi solicitada por pais de todo o Brasil, via e-mail, telegrama ou outro meio qualquer, dada a importância do tema e ao número de brasileiros que são afetados por isso.
Porém, o perigo da expressão "comprovada a impossibilidade", introduzida pela proposta, reside na possibilidade de ela ser interpretada da mesma forma que foi a expressão "sempre que possível", ou seja, voltarmos ao ponto em que o Juiz poderá decidir que a Guarda Compartilhada pode ser negada porque não há harmonia entre os genitores. Não ficou clara com base em que será comprovada essa impossibilidade.
Essa "singela" alteração trouxe um imenso temor a tantos pais que lutam pelo direito dos filhos, e deles mesmos, de terem uma convivência intensa e de serem efetivamente participativos na criação dos seus filhos. Àqueles que não querem ser participativos, que ainda vivem com o pensamento do século início do século XX, basta declarar ao juiz que não quer, irá constar nos autos do processo, e a guarda unilateral será estabelecida como sempre foi. O que antes existia sobre a guarda unilateral continuará a existir, o PL da Câmara não extingue a Guarda Unilateral.
Fica a reflexão para os pais, optantes pela guarda compartilhada ou pela unilateral, quando o casamento existia ou se ele existisse, a criança teria o prazer de ter pai e mãe presentes em sua vida. Por que razão a criança deve ser apartada de um dos genitores por uma decisão dos adultos em acabar com a relação? Um ser que não participou de nenhuma das decisões, seja o começo ou o fim da relação, será penalizado pela ausência de um dos genitores.
Esperamos, ainda com esperanças de que a Criança volte a ser o centro da ação, que a Guarda Compartilhada independa da situação harmônica de convívio entre os genitores já que a Lei os obriga a decidirem de forma conjunta o futuro da criança e que as modificações voltem a deixar clara a intenção do Legislador de 2008 ao criar a Lei da Guarda Compartilhada.

"Empresa cria primeiro sorvete do mundo com capacidade de brilhar no escuro". Não me perguntem a utilidade disso,que sinceramente, nao tenho a mínima. Na verdade, ODIAREI, ir ao cinema, e me defrontar com um monte de débi & lóides, ILUMINANDO a sala de projeção, com bolas de sorvetes.

Uma empresa criou o primeiro sorvete do mundo que tem a capacidade de brilhar no escuro. Ele foi testado em uma sessão de cinema, fazendo com que as pessoas ficassem surpresas ao perceberem que a guloseima iluminava o ambiente.

As pessoas receberam o sorvete inventivo no Vue Cinema em Leicester Square, antes de uma exibição de filme de Simon Pegg, “O fim do mundo”.
A sobremesa congelada futurista foi desenvolvida para Wall Ice Cream, através dos designers Bompas e Parr Foods.
O sorvete parece um Corneto comum, no entanto, logo que as luzes se apagam, ele se mostra luminoso e diferente.
Empresa cria sorvete que brilhar no escuro
Empresa desenvolveu sorvete com capacidade de brilhar no escuro, e testou sobremesa em cinema.
Apesar do fato de celulares serem proibidos nas salas de cinema por conta do barulho e iluminação, a criadora da sobremesa garante que o sorvete não causará o mesmo problema.
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Fonte: Daily Mail

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