quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Eu estou OK, você está OK(Thomas Harris)





Como você se posiciona ante a realidade e às outras pessoas? Esse desafio de estar no mundo ocupando seu lugar com respeito a si mesmo e aos demais é, basicamente, o tema do livro Eu estou OK, você está OK, do psiquatra norte-americano Thomas Harris. Apoiado na teoria da Análise Transacional, desenvolvida por Eric Berne, Harris descreve as posições existenciais adotadas durante o desenvolvimento do indivíduo, desde a infância até a idade adulta.

Embora tenha Berne como precursor, Harris sugere algumas diferenças em termos de posições existenciais. Enquanto para Berne, a posição primordial é Eu estou OK e você está OK (+,+); para Harris, os sentimentos iniciais de um bebê são Eu não estou OK, você está OK (-,+), uma vez que a criança é dependente dos pais neste início de vida. Berne, por outro lado, crê que todos nascemos (+,+) e que a dependência infantil não é fruto de uma atitude de fragilidade, mas uma condição real do ser humano.

Além destas posições, existem Eu estou OK, você não está OK (+,-), que tem caráter narcísico e projetivo, e Eu não estou OK, você não está OK (-,-), que também pode caracterizar perturbações bastante sérias segundo ambos autores.

O objetivo de ambos, entretanto é chegar ao estado (+,+) no qual estamos plenos em relação à nossa existência e reconhecemos outros humanos tão plenos de direito de existir quanto nós. Nesta posição, segundo os autores há maior equilíbrio dos estados do ego definidos pela Análise Transacional (Pai, Adulto, Criança - PAC), com o Adulto no controle, permitindo a participação de outros estados de ego em momentos adequados.

Resumidamente, a Análise Transacional, define que o estado de ego Pai está relacionado com valores morais, regras sociais pré-estabelecidas, proteção, punição, nutrição e crítica, com maior ou menor ênfase nos aspectos positivos e negativos, conforme tenha sido constituído durante o desenvolvimento da personalidade. O Adulto é o estado de ego relacionado com a capacidade de julgamento, a racionalidade, o intelecto, a aprendizagem, etc. A criança é o estado dos sentimentos, das emoções, que também podem ser mais ou menos livres, dependendo da educação.

2017 - Policiais invadem Congresso Nacional, e protesto contra reforma da Previdência termina em quebra-quebra

Funcionários foram retirados de partes do prédio. Seis manifestantes foram detidos

BRASIL | Mariana Londres, do R7 e Taciana Collet, do Jornal da Record em Brasília, com Agência Brasil
18/04/2017 - 16H02





Vidros do Congresso Nacional são quebrados por manifestantes durante ato contra reformaANDRÉ DUSEK/ 18.04.2017/ ESTADÃO CONTEÚDO

Policiais invadem Congresso Nacional em protesto pela reforma da PrevidênciaCLÉBIO CAVAGNOLLE/RECORDTV

Manifestantes que participavam de protesto de policiais civis de vários estados do País e do Distrito Federal invadiram a Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (18). Houve confusão e quebra-quebra, e a área foi isolada pela Polícia Legislativa. Seis políciais civis foram detidos pela Polícia Legislativa.

Funcionários foram retirados de áreas do prédio e a imprensa que estava dentro do Congresso foi mantida no Salão Verde. O protesto, que começou pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, era contra a proposta de Reforma da Previdência.

Houve confronto entre a Polícia Legislativa e alguns manifestantes que conseguiram entrar no prédio. Vidros foram quebrados, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram jogados.

O número de manifestantes que invadiu o Congresso é incerto, mas segundo a Polícia Militar do DF cerca de 3.000 policiais participavam do protesto do lado de fora. Eles entraram pela chapelaria, entrada no subsolo por onde chegam deputados, senadores, alguns funcionários e todos os visitantes.

No Salão Negro, por onde entram as autoridades em solenidades após subirem a rampa externa, a polícia legislativa conseguiu conter os manifestantes.

Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre feridos. A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita.

Após o tumulto, um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência.

O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoria.

O protesto foi organizado pela União de Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada dos policiais da proposta de reforma do governo. De acordo com a assessoria da UPB, a entidade congrega 29 entidades de policiais, menos policiais militares.

Ainda de acordo com UPB, A convocação do protesto para as 13h desta terça-feira, em frente ao Congresso Nacional foi no ato pelo "Dia de Luta pela Valorização do Profissional de Segurança Pública" e contra a PEC 287/16, a PEC da Previdência. Participaram policiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Científica e civil do DF, MG, ES, SE e GO.


Vidros quebrados na chapelaria do Congresso Nacional após invasão de policiais ao prédio

TACIANA COLLET/RECORDTV

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

O que é a Convenção de Genebra?






Convenção de Genebra é o nome que se dá a vários tratados internacionais assinados entre 1864 e 1949 para reduzir os efeitos das guerras sobre a população civil, além de oferecer uma proteção para militares capturados ou feridos. A história desses tratados está associada ao suíço Henri Dunant, fundador da Cruz Vermelha. Dunant tomou a iniciativa de organizar esse tipo de acordo em uma convenção na cidade de Genebra, na Suíça, em 1864, que contou com a presença das principais potências européias. Após o primeiro encontro, várias outras convenções foram realizadas para ampliar e detalhar uma espécie de regulamento para a participação em uma guerra. A cidade de Haia, na Holanda, foi sede de dois dos encontros seguintes (em 1899 e 1907) e na Suíça mesmo foram assinadas outras três convenções (em 1906, 1929 e 1949).

“A aplicação dessas leis permanece insatisfatória, embora o artigo primeiro comum a todas as Convenções de Genebra estabeleça que é dever das nações cumprir os tratados”, afirma o jornalista inglês Kim Gordon-Bates, porta-voz da Cruz Vermelha. Mesmo assim, os tratados serviram pelo menos para deixar claro o que o mundo considera inaceitável num conflito armado. Quem ultrapassa esses limites comete os chamados crimes de guerra. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), por exemplo, foi montado o famoso Tribunal de Nuremberg, na cidade alemã de mesmo nome, onde foram julgados líderes nazistas acusados, entre outras coisas, de violarem as leis internacionais. Uma corte semelhante foi organizada em Tóquio para julgar os japoneses, aliados dos alemães no conflito.

“Esses tribunais confirmaram que indivíduos poderiam ser responsabilizados pela violação da lei internacional, estabelecendo que ordens superiores não eximiam um réu da responsabilidade”, diz o jurista Peter John Rowe, da Universidade de Lancaster, na Inglaterra. Em 1998, um tratado assinado em Roma, na Itália, criou o Tribunal Penal Internacional, com a tarefa de julgar violações graves consideradas crimes de guerra. Hoje, o ex-ditador sérvio Slobodan Milosevic enfrenta esse tribunal, acusado por atos cometidos nos conflitos na antiga Iugoslávia na década de 1990.
O que é proibido

Há três tipos de infração envolvidos num conflito

Crimes de guerra

• Assassinato ou maus-tratos da população

• Deportações para trabalhos forçados

• Assassinato ou maus-tratos de prisioneiros

• Pilhagem de propriedade pública ou particular

• Destruição indiscriminada de cidades e devastação sem necessidade militar

• Assassinato de reféns

Crimes contra a paz

• Planejar guerra de agressão ou em violação a tratados internacionais

• Participar de plano comum ou conspiração para promover esses atos

Crimes contra a humanidade

• Extermínio, escravização e outros atos desumanos antes ou durante uma guerra

• Perseguições por motivos políticos, raciais ou religiosos

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

É pela Paz que eu NAO QUERO seguir admitindo!



Moraes afasta Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias

Da Redação MIGALHAS

Na madrugada deste domingo, 8, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, por 90 dias. Além disso, ordenou que o acampamento de bolsonaristas golpistas na frente do quartel-general do Exército, em Brasília, seja desmontado.

A decisão do ministro, relator do inquérito dos atos antidemocráticos, atende a um pedido do senador Randolfe Rodrigues e da AGU, após vândalos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro invadirem e depredarem o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do STF.

"Assim, é razoável que, ao menos nesse primeiro momento da investigação, onde a manutenção do agente público no respectivo cargo poderia dificultar a colheita de provas e obstruir a instrução criminal, direta ou indiretamente por meio da destruição de provas e de intimidação a outros servidores públicos, se determine a suspensão do exercício da função pública."
Além disso, o ministro ordenou que o acampamento de bolsonaristas golpistas na frente do quartel-general do Exército, em Brasília, seja desmontado.

Ibaneis Rocha, governador do DF, será afastado por 90 dias.(Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress)

No documento, Moraes também faz referência a Anderson Torres, secretário de Segurança Pública do DF exonerado por Ibaneis na tarde de ontem, cuja responsabilidade está sendo apurada em petição separada.

"Na data de hoje, 8/1/2023, a escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do PALÁCIO DO PLANALTO, do CONGRESSO NACIONAL do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderia ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira."

Moraes diz, ainda, que os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às instituições republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos.

"A Democracia brasileira não será abalada, muito menos destruída, por criminosos terroristas. A defesa da Democracia e das Instituições é inegociável, pois como ainda lembrado pelo grande primeiro-ministro inglês, 'construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia'."

Processo: Inq 4.879

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