sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A CURIOSA HISTÓRIA DO CASAMENTO DE MICHAEL JACKSON E A FILHA DE ELVIS


Um dos casamentos mais curiosos do mundo da música é a união entre Michael Jackson, falecido em 2009, e Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley (que morreu aos 54 anos em 2023).

O matrimônio foi contestado ao longo dos anos por parte da mídia e do público. Muitos acreditam que tratava-se de um casamento de fachada, porque foi anunciado pouco tempo depois de Michael ter sido acusado de abuso sexual infantil, em 1993.

Os fãs e até a ordem cronológica dos fatos, apresentada por pessoas próximas, indicam o contrário.


Michael Jackson e Lisa Marie Presley se conheceram quando ainda eram bem jovens, em 1974. Ele tinha 17 anos e ela, 6. Ao longo dos anos, por circunstâncias óbvias – Michael se tornaria o maior nome da música e Lisa era muito nova -, não chegaram a manter contato.

No entanto, se reencontraram em 1993 e houve uma aproximação. Curiosamente, Lisa era casada com um músico chamado Danny Keough e tinha dois filhos com o mesmo: a atriz Riley Keough e Benjamin Keough.

Enquanto ainda estavam na fase inicial de namoro, foram bombardeados pela acusação de que Michael Jackson havia abusado sexualmente de um garoto.

Lisa Marie Presley apoiou o cantor, mas ele, abalado, começou a se tornar dependente de medicamentos. Em entrevista para Oprah Winfrey, Lisa disse que só descobriu do abuso químico de Michael anos depois.

O relacionamento continuou e Michael Jackson pediu Lisa Marie Presley em casamento por telefone. Em uma cerimônia privada realizada na República Dominicana, se casaram no dia 26 de maio de 1994.

O relacionamento, no entanto, passou por muitas turbulências até se separarem em dezembro de 1995 e oficializarem o divórcio em 20 de agosto de 1996.

Muitos holofotes ficaram sob Michael Jackson e Lisa Marie Presley durante o casamento. Eles se apresentaram como casal ao público em setembro de 1994, durante a cerimônia do MTV Video Music Awards. Praticamente desfilaram por uma passarela e se beijaram.

Deram entrevistas posteriores, juntos, em um aparente intuito de se provarem e se mostrarem (até demais) como um casal. Cogitava-se até mesmo que eles não transassem.

Isso, aliado ao fato de que Michael sofria as acusações de abuso sexual infantil, criou a suspeita de que se tratava de um casamento de fachada, para desviar o foco das alegações.

Após a morte de Michael Jackson, Lisa Marie Presley relatou que o relacionamento era tão conturbado que ela chegou a ficar doente e emocionalmente exausta.

Com Michael, vinha um bônus: ela estava com o homem mais poderoso da música e, de acordo com a própria, dezenas de “vampiros e parasitas” sempre estavam com ele, em busca de seu dinheiro. O cantor tinha, ainda, um comportamento autodestrutivo, que o levava a usar muitos remédios.


Apesar do término com apenas um ano e sete meses de casamento, eles continuaram amigos e foram fotografados juntos e até de mãos dadas em diversas ocasiões, nos anos de 1997 e 1998. Lisa Marie Presley conta que eles voltaram algumas vezes, mas o relacionamento não durava.

Nos anos 2000, Michael Jackson se tornou um sujeito cada vez mais procurado pela mídia. Ao mesmo tempo que ele se afastou da imprensa, sua aparência mudava e declarações curiosas de outras pessoas, além de outra acusação de abuso sexual infantil, apareciam aos montes.


Lisa Marie Presley se casou outras duas vezes e se lançou como cantora, com boa repercussão, mas abandonou tudo e foi morar em uma fazenda, com o último marido, Michael Lockwood. Antes de morrer, ela vivia de plantar batatas, além das pensões e dos bens relacionados a Elvis Presley.

Michael Jackson morreu em 2009, vítima de uma overdose de remédios – causa que também levou Elvis Presley embora, em 1977.

Em entrevistas, Lisa Marie Presley sempre fez muitas conexões e comparações entre Elvis e Michael. Não só as circunstâncias dos falecimentos foram semelhantes – eles também eram chamados de reis pelo que faziam. Ela, aparentemente, estava destinada a sempre ser membro de uma família real.Volta às aulas! Desconto progressivo de até 20% em material escolar, além de frete grátis e nem precisar sair de casa!

Morre Lisa Marie Presley, única filha de Elvis Presley

Única filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley faleceu aos 54 anos de idade após sofrer uma parada cardíaca

Lisa Marie Presley - Foto: Getty Images

A cantora e compositora Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley e Priscilla Presley, faleceu aos 54 anos de idade. A morte dela aconteceu nesta quinta-feira, 12, aos 54 anos de idade. Ela foi internada às pressas após sofrer uma parada cardíaca em sua casa na Califórnia, nos Estados Unidos, mas não resistiu.

A morte dela foi confirmada por um comunicado emitido por sua mãe para a revista People. “É com o coração apertado que eu compartilho a notícia devastadora de que a minha linda filha Lisa Marie nos deixou. Ela foi a mulher mais apaixonante, forte e carinhosa que eu conheci. Nós pedimos por privacidade enquanto lidamos com esta perda profunda. Obrigada por todo o amor e orações. Neste momento, não daremos outros comentários”, informou.

Lisa Marie nasceu apenas nove meses após o casamento dos seus pais em 1968. O pai dela, Elvis Presley, faleceu quando ela tinha apenas 9 anos de idade, em 1977.

Ela se casou com Danny Keough em 1988, com quem teve dois filhos, Riley, em 1989, e Benjamin, em 1992. Eles se separaram em 1994. Ela também se casou com o cantor Michel Jackson no mesmo ano, mas se separaram dois anos depois. Em 2000, ela ficou noiva do músico John Oszajca, mas se separaram quando ela conheceu o ator Nicolas Cage – com quem ficou junto por dois anos. O quarto casamento dela foi com Michael Lockwood em 2006, com quem teve filhas gêmeas, Harper e Finley e se separaram em 2016.

Em 2020, Lisa Marie perdeu um filho, Benjamin, que tirou a própria vida em seu aniversário de 28 anos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Cartão corporativo: Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022

Somente em uma padaria, o gasto chegou a R$ 362 mil; acesso à informação foi possível com quebra de sigilo de 100 anos


“Com a quebra dos sigilos de 100 anos, descobrimos que Bolsonaro gastou R$ 1,46 milhão em um único hotel com o cartão corporativo. Somente em uma padaria, o gasto chegou a R$ 362 mil. De simples esse ex-presidente não tem nada! Entre 2019 e 2022, Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões no cartão corporativo. Foram R$ 10,2 milhões com alimentação, cosméticos e outras bobagens. Em hotéis de luxo ele gastou R$ 13,7 milhões, quase 2 mi em um único hotel no Guarujá, onde tirava férias quando deveria trabalhar”.

A denúncia foi do deputado André Janones (Avante-MG), em sua página no Twitter.

De acordo com portal Brasil 247, “os gastos com o cartão corporativo da Presidência da República ao longo da gestão de Jair Bolsonaro (PL) chegaram a ao menos R$ 27,6 milhões e englobam itens como diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias. As informações foram conseguidas pela Fiquem Sabendo, agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), e divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.”

Segundo a reportagem, ao todo, “constam no sistema 22 CPFs de servidores responsáveis pelas compras, mas apenas dois concentram a metade das notas fiscais. Dos 59 tipos de despesas feitas com o cartão, os gastos com hotelaria foram os que mais consumiram recursos. Pelo menos R$ 13,6 milhões foram desembolsados em hospedagem: muitas vezes em locais de luxo, contrariando o discurso adotado muitas vezes por Bolsonaro, que afirmava ser contrário a esbanjar dinheiro público quando é possível optar pela simplicidade”.

Apesar dos 10 maiores gastos do cartão corporativo estarem ligados a hospedagem, chama a atenção as despesas feitas junto ao restaurante Sabor de Casa, um “acanhado restaurante” de Boa Vista, em Roraima. O local, que fornece marmitas promocionais a R$ 20, recebeu R$ 109 mil no dia 26 de outubro de 2021, data em que Bolsonaro esteve na cidade para verificar a situação dos refugiados venezuelanos alojados no município. O estabelecimento já havia recebido pagamentos de R$ 28 mil e R$ 14 mil em setembro. O cartão corporativo também foi utilizado para realizar 1,2 compras em um mercado gourmet de Brasília. Ali, os gastos chegaram a R$ 678 mil. A reportagem destaca ainda duas compras feitas em uma loja da Havan no Distrito Federal, além da aquisição de artigos em lojas de caça e pesca. Os registros apontam, ainda, gastos de R$ 1 mil em 11 lojas de cosméticos.

Os cartões foram instituídos em 2001 mas só entraram em funcionamento no ano seguinte para uma maior transparência e rapidez em gastos emergenciais. O problema dos cartões corporativos é estrutural, pois o sistema que deveria ser usado para despesas pequenas e urgentes vem sendo usando para dispensar licitações e dar mimos aos governistas. Segundo a Wikipedia, “dos 150 cartões corporativos, o Portal Transparência, site oficial do Governo Federal, só divulgou os dados de 68 cartões.”

Com informações do Brasil 247, citando O Estado de S. Paulo; e da Wikipedia

Tarcísio nomeia irmão de Michelle Bolsonaro como assessor especial do governo


Diego Torres Dourado é irmão da ex primeira-dama e vai ter salário superior a R$ 20 mil

Governo do Estado de São Paulo

 CNN
São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou Diego Torres Dourado, irmão da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, como seu assessor especial. A decisão foi oficializada no Diário Oficial do estado (DOSP) desta quarta-feira (11).

A posição que será exercida por Diego no governo de São Paulo tem remuneração mensal superior a R$ 20,3 mil. Em 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele teve cargo comissionado no Senado Federal.

O agora assessor especial do governador é irmão de Michelle Bolsonaro apenas por parte de pai. Aos 35 anos, ele tem dois filhos e é filiado ao mesmo partido de Jair Bolsonaro, o Partido Liberal.

Diego não é o primeiro nome ligado a Bolsonaro a ser indicado pelo governador. José Vicente Santini, que vai chefiar o escritório de representação em Brasília, por exemplo, era assessor especial do ex-presidente.

Secretários como Sonaira Fernandes (Políticas para Mulher), Guilherme Derrite (segurança Pública) e Filipe Sabará (Desenvolvimento Social) já declararam publicamente alinhamento ao capitão reformado.

A CNN procurou a assessoria do governador para que comentasse o caso. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Valor gasto por Bolsonaro em restaurante compraria 5,4 mil marmitas

Restaurante 'Sabor de Casa' em Boa Vista (RR) estava fechado para manutenção no dia da emissão da nota fiscal que consta na planilha do 'cartão corporativo'

Valor gasto por Bolsonaro em restaurante compraria 5,4 mil marmitas

Por
Fabrízio Gloria

Reprodução Google Imagens
Bolsonaro gasta R$ 109 mil em restaurante em Roraima (12.01.2023)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 109 mil no cartão corporativo em um restaurante em Boa Vista , capital de Roraima, durante visita de trabalho sobre a situação de refugiados venezuelanos.

A nota fiscal no Sabor de Casa é registrada no dia 26 de outubro de 2021. À época, Bolsonaro estava na cidade. Coincidentemente, nesta data, o restaurante publicou informe aos clientes nas redes sociais, informando que o estabelecimento estaria fechado para manutenção nesta data. Print:

Redes sociais
Bolsonaro gasta 106 mil em restaurante em Roraima (12.01.2023)

O estabelecimento fornece prato e marmitas promocionais de R$ 13 a R$ 30 e realiza também os serviços de entregas dos pedidos.Com essa média de preço, os R$ 109 mil reais gasto pelo ex-presidente equivalem ao valor de 5,4 mil marmitas .

Reprodução Google Imagens
Bolsonaro gasta R$ 109 mil em restaurante em Roraima (12.01.2023)

O mesmo restaurante recebeu dois pagamentos em setembro do mesmo ano. Uma nota no valor de R$ 28 mil e ou de R$ 14 mil . O portal iG entrou em contato com o restaurante Sabor de Casa, porém ambos os números estavam desligados.

Entenda:
A Secretaria Geral da Presidência derrubou o sigilo de 100 anos impostos por Jair Bolsonaro (PL) sobre os dados do CPGF ( Cartão de Pagamento do Governo Federal ), conhecido popularmente como ' cartão corporativo ' dos presidentes da República.

Os gastos durante a gestão Bolsonaro chegam a pelo menos R$ 27,6 milhões em despesas nos 4 anos de gestão. Os maiores valores registrados na planilha foram gastos em hotéis de luxo.

As informações foram apuradas pela agência de monitoramento de dados públicos, 'Fiquem Sabendo' , especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI) .

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