domingo, 13 de julho de 2014

Nascido em quilombo, homem de 126 anos pode ser o mais velho do mundo

13/07/2014 07h00 - Atualizado em 13/07/2014 09h56

José Aguinelo dos Santos nasceu em 1888, no Ceará.

Ele adora um prato de arroz e feijão, mas não gosta de tomar banho.

Do G1 Bauru e MaríliaJosé Aguinelo segura o documento de identidade no asilo em Bauru (Foto: Alan Schneider/G1)
O documento de identidade de José Aguinelo dos Santos aponta a data de nascimento: 7 de julho de 1888, ou seja, 126 anos. Morador da Vila Vicentina, em Bauru (SP), desde 1973, Zé Aguinelo pode ser o homem mais velho do mundo. O G1 visitou a entidade para conhecer um pouco mais sobre a vida deste homem. Com expressão fechada para os desconhecidos, Zé é de pouca conversa, mas com a psicóloga Mariana Canassa da Silva, é diferente.
“Ele interage muito com o grupo apesar do jeito introspectivo. Com as pessoas que ele não está acostumado é mais difícil tirar alguma coisa. Já com a gente ele conversa, brinca e até conta piada”, disse. Com uma saúde considerada perfeita pelos médicos, ele adora um prato com arroz e feijão e tem resistência na hora de tomar banho. Além disso, consome em média um maço de cigarro todos os dias. 
Idoso de 126 anos gosta de ficar sentado na varanda da entidade (Foto: Alan Schneider/G1)Idoso de 126 anos gosta de ficar sentado na
varanda da entidade (Foto: Alan Schneider/G1)
A idade de Zé Aguinelo foi estabelecida por um juiz da Comarca de Bauru após uma entrevista detalhada. A cidade natal do idoso na certidão é Pedra Branca, no Ceará. O idoso contou que procurou o interior de São Paulo para trabalhar e depois de algumas cidades conseguiu empresa em uma fazenda de café da região de Iacanga (47 quilômetros de Bauru).
Para as pessoas do asilo, Zé lembrou que nasceu em um quilombo de escravos. “Ele contou que tinha uma irmã que batia muito nele e, ao todo, teve cinco irmãos. O local era grande e não havia camas. Além disso, dormia todo mundo junto e que a mãe era escrava. Mas que um dia ela acordou e não era mais escrava”.
Já quando atingiu a fase adulta, Zé saiu do Ceará até chegar ao interior de São Paulo para trabalhar na roça. Passou por algumas cidades antes de parar na região de Iacanga. Zé contou que trabalhou em uma fazenda de café e chegou à instituição através dono da propriedade”, informou a psicóloga.
Rotina tranquila
A rotina do homem que pode ser considerado o mais velho do planeta é praticamente igual todos os dias. Ele acorda às 6h30 para o café, que começa às 7h. Depois ele retorna para o quarto para aguardar o banho, que tem auxílio de cuidadores.
Arroz e feijão têm que ter no prato de José Aguinelo todos os dias  (Foto: Alan Schneider/G1)Arroz e feijão têm que ter no prato de José Aguinelo todos os dias (Foto: Alan Schneider/G1)
No almoço, servido às 11h, Zé prefere bastante arroz e feijão, pouca carne e sem folhagens. No dia da visita do G1, ele usou uma colher para comer arroz, feijão, chuchu refogado e bife à milanesa. E resolveu falar um pouco, mas bem baixo. “Está bom. Gosto mais do arroz e feijão”.
E depois de um rápido cochilo, o idoso volta ao refeitório para um café às 14h. Três horas mais tarde é servido o jantar. Em seguida, outro cochilo e, às 20h, uma ceia com chá, café, bolacha ou pão, para finalmente dormir.
No entanto, uma das coisas que Zé menos gosta é tomar banho. A psicóloga afirmou que às vezes é impossível levá-lo ao chuveiro. “Não gosta e tem dia que ele empaca e dá trabalho para sair do salão e ir tomar banho. E quando ele não quer, não nem fica no quarto. Tem que ficar insistindo. Às vezes, conseguimos dar banho nele às três da tarde. Se ele fala que não é não”.
Zé Aguinelo chegou ao asilo em 1973 (Foto: Alan Schneider/G1)Zé Aguinelo chegou ao asilo em 1973
(Foto: Alan Schneider/G1)
'Saúde de ferro'
A saúde do idoso é considerada boa pela entidade. Zé caminha sozinho e enxerga bem. “Temos um médico voluntário que vem a cada 15 dias. Exames de sangue são feitos anualmente. Já foi realizado o exame no Zé e ele não tem nada. Não tem colesterol, não tem diabetes, não é hipertenso. Os únicos medicamentos que o idoso toma são uma vitamina e um comprimido para abrir o apetite, que acaba perdendo com a idade”, enfatizou a psicóloga da Vila Vicentina.
Ele fica muito pouco no quarto. Se não está na área sentado e fumando mais um cigarro, Zé pode ser encontrado no refeitório ou no sofá do salão em frente a televisão ou assistindo as atividades da equipe de Terapia Ocupacional. Sobre a questão de cigarro não há diagnosticado nenhum problema com a saúde do cearense. O idoso disse que não há segredo para atingir a idade. "Na verdade a vida vai passando. São etapas. E se cheguei até aqui é porque vivi muita coisa".
Já nos momentos sozinhos, ele é mais desinibido. “Quando ele fica um pouco sozinho começa a cantar. Um pouco enrolado, mas um pouco dá para entender. Não digo que é uma música que conhecemos. É uma moda da época que a gente conhece”, apontou Mariana.
Odilon é amigo de quarto de Zé há 15 anos (Foto: Alan Schneider/G1)Odilon é amigo de quarto de Zé há 15 anos
(Foto: Alan Schneider/G1)
Um dos grandes amigos dele é Odilon Camargo, de 73 anos, companheiro de quarto há 15 anos. “Ele para mim é como meu avô. É uma boa pessoa e um grande amigo. A gente conversa e trocamos cigarro também”, avisou.
A psicóloga lembrou ainda que chegar aos 100 anos não é para qualquer um. “É uma grande responsabilidade de toda equipe cuidar do Zé e de todos os outros 47 idosos. É manter os cuidados e fazer com que ele tenha uma velhice digna. O trabalho da psicologia dentro do asilo é com a saúde e com a qualidade de vida deles. Esperamos que muitos outros cheguem nessa idade”, completou a psicóloga.
Certidão de José Aguinelo expedida em Bauru (Foto: Alan Schneider/G1)Certidão de José Aguinelo expedida em Bauru (Foto: Alan Schneider/G1)
Documentação
O interesse da entidade pela documentação de Zé Aguinelo surgiu há mais de uma década. O documento de identidade foi registrado em 2001. “Começou-se a procurar essa documentação quando o processo para o acolhimento ficou mais burocrático. Então, já não podia ter mais idoso sem a documentação. Na época, os assistentes sociais e a diretoria começaram a vasculhar um pouco mais sobre a vida dele. Ele realizou uma entrevista com um juiz e pelo histórico foi registrada essa data. Não foi realizado nada específico, mas o juiz atestou essa data”, informou Mariana.

A direção do asilo pretende conseguir levar o caso mais adiante. Um teste de carbono 14 pode confirmar a época que Zé Aguinelo nasceu. No entanto, o exame custa mais de R$ 50 mil. “Um amigo nosso da entidade está tentando conseguir esse exame sem custo para a entidade”, informou o presidente da Vila Vicentina, José Roberto Pires.
Zé fuma em média um maço de cigarros por dia (Foto: Alan Schneider/G1)Zé fuma em média um maço de cigarros por dia (Foto: Alan Schneider/G1)

Lothar Matthäus: 'Os brasileiros choram demais

Ex-jogador criticou a reação dos jogadores depois da lesão de Neymar

Lothar Matthaus, no Rio de Janeiro
Lothar Matthaus, no Rio de Janeiro (Clive Mason/Getty Images)
O ex-jogador alemão Lothar Matthäus, de 53 anos, campeão do mundo em 1990 e vice em 1986, lamentou que os jogadores brasileiros tenham o costume de chorar tão frequentemente. "Não compreendo por que um jogador de futebol chora. Os brasileiros sempre choram. Toca seu hino, choram; eliminam o Chile, choram; perdem para a Alemanha, choram. Têm de mostrar que são homens, que são fortes. Nunca vi nada tão nefasto como a linguagem corporal dessa equipe", disse em entrevista publicada pelo jornal francês Le Journal du Dimanche.
O ex meio-campo do Bayern de Munique e da Inter de Milão foi bem crítico com a atuação do Brasil na semifinal contra a Alemanha. 'Tinham medo (...). O que é isso da camisa de Neymar? França perdeu Ribéry e não ouvimos nada. O mesmo com a Colômbia e Falcao, ou a Alemanha com Reus. Em lugar de choramingar, os brasileiros teriam de ter demonstrado que podiam fazê-lo sem ele. Sua ausência era sua única preocupação antes da semifinal. Fiquei surpreso. Neymar não está morto, que eu saiba. Está lesionado de maneira feia e sinto muito por isso, mas uma equipe tem de ser mais forte que um jogador."
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Em relação aos 7 a 1 sobre o Brasil, disse que "é preciso duas equipes para uma atuação assim: uma muito boa e uma muito ruim". "Havia um perigo psicológico para os brasileiros, a sobrecarga de emoções. Pagaram por isso. Não fizeram uma partida boa em todo o Mundial, salvo 30 minutos contra a Colômbia nas quartas de final." Ele disse ainda que os brasileiros 'tiveram sorte com a arbitragem, sorte contra o Chile... não é o Brasil iluminado que gostamos de ver'.
Sobre a Alemanha, disse que tem grandes chances de vencer.  "Talvez não tenhamos jogadores tão brilhantes como Messi ou Neymar, mas temos uma equipe que desenvolveu um estilo diferente, mais técnico, que o da Alemanha de trinta anos atrás. Nos demos conta de que o futebol alemão é agradável."
Felipão abraça Thiago Silva após vitória do Brasil sobre o Chile
Felipão abraça Thiago Silva após vitória do Brasil sobre o Chile - Ricardo Corrêa
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Torcedores brasileiros choram a derrota da seleção para a Alemanha no Mineirão, em Belo Horizonte
Torcedores brasileiros choram a derrota da seleção para a Alemanha no Mineirão, em Belo Horizonte - Ricardo Corrêa

by EFE

Um terremoto com magnitude de 5,3 atingiu o Chile, informa o Serviço Geológico dos EUA.

Foto de arquivo


Foto de arquivo
O epicentro do sismo se situou a 27 quilômetros da cidade de Monte Patria. Não há relatos de vítimas ou estragos, nem de alerta de tsunami.No início do passado mês de abril, na mesma zona da costa chilena ocorreram dois violentos terremotos com magnitudes de 8,2 e 7,6, respetivamente, tendo ambos provocado tsunamis. O primeiro dos cataclismos vitimou seis pessoas no Chile e deixou uma dezena de feridos no Peru.

by http://portuguese.ruvr.ru/

Diz a Lenda...



Tratamento ayurvédico: desintoxique o corpo

O tratamento ayurvédico ajuda a eliminar as toxinas do corpo com dieta, massagem e mudanças de hábitos. Veja a experiência de quem fez e ficou com a saúde tinindo!


Reportagem: Fabiana Rodrigues 
Edição: MdeMulher
Comer coisas saudáveis não basta! É ´preciso escolher os alimentos mais indicados ao seu dosha
Foto: Getty Images
"Você gosta mais do tempo quente ou frio?" Sentada na cadeira do consultório, de frente para o médico, me surpreendi com a pergunta. Eu gosto mais do calor, no frio minha sinusite fica pior e os intestinos, mais presos. Então ele me pediu para ficar de pé e colocar a língua para fora. Depois de observá-la atentamente, contou que havia acúmulo de toxinas em meu corpo. Tomou meu pulso por alguns segundos e disse: "Você é Vata-Pitta, ar e fogo são os elementos da natureza que a regem". Tudo parecia muito interessante.

Bem, é que essa não era uma consulta convencional, mas com um especialista em ayurveda, a tradicional ciência indiana, que tem como observar as características físicas e comportamentais de cada pessoa e levar em conta os hábitos alimentares e do cotidiano para fazer seus diagnósticos.

O local era São Paulo, mas meu médico aprendeu na Índia, há muitos anos, como identificar por meio do pulso a proporção dos doshas - Vata, Pitta ou Kapha, que correspondem aos elementos da natureza que compõem os seres vivos. Vata representa ar e éter (seco, leve e frio: geralmente pessoas com atividade mental acelerada, de cabelo e pele claros e secos). Pitta, fogo e água (quente, oleoso e leve: pessoas ágeis e enérgicas). E Kapha, terra e água (úmido, pesado e frio: pessoas lentas, pele oleosa, estrutura óssea grande). Segundo a tradição indiana, todos temos uma mistura dos três tipos, e normalmente um ou dois em maior proporção. Mas quando estão em desequilíbrio sofremos uma série de desconfortos - é aí que aparecem as doenças.

Meu médico chegou ao diagnóstico depois de me entrevistar e descobrir como é meu estilo de vida, meus gostos, meus hábitos - além de observar meu tipo físico e fazer um exame médico convencional ali mesmo na clínica, com atenção especial para língua, pele, olhos e pulso. Conclusão: estava fora dos eixos.
Como tratamento, me propôs uma limpeza das toxinas, usando um método chamado Panchakarma, ou "cinco ações", que são: limpeza de toxinas acumuladas na cabeça (vias nasais, boca, olhos e ouvidos) com aplicação de substâncias medicinais como óleos, sucos de plantas e inalação de fumaça; e alguns bem radicais como a indução de vômito; a ingestão de ervas para provocar uma limpeza do trato digestivo; a limpeza dos intestinos com óleos e líquidos; e a purificação do sangue, por meio da retirada de um certo volume - para que um sangue novo seja produzido rapidamente, melhorando o fluxo sanguíneo. "Qualquer uma das cinco ações requer uma cuidadosa etapa preparatória do corpo antes de ser realizada", diz o médico Luiz Guilherme Correa Neto, especializado em psicanálise, homeopatia e certificado em ayurveda.

O tratamento só pode ser praticado com orientação médica e há casos em que é contraindicado: pessoas acima de 70 anos, mulheres grávidas, crianças, obesos, pessoas com a saúde muito debilitada, entre outros. "É preciso haver um mínimo de saúde e vigor para que o corpo consiga fazer o trabalho", diz Luiz Guilherme. Pode-se realizar o tratamento completo ou uma parte dele - como foi o meu caso. Fiz apenas a limpeza do sistema digestivo.

Pré-tratamento

Recebi uma lista de orientações para diminuir o nível de toxinas no meu corpo. Segundo o ayurveda, cada pessoa processa melhor alguns tipos de alimento que outros - depende do seu tipo (ou dosha). Eu deveria evitar carnes de qualquer tipo, ovos, alimentos processados e artificiais, refrigerantes, álcool, tabaco, café em excesso e outros estimulantes, farinha e açúcar refinado, adoçantes artificiais, alho, cebola, condimentos fortes e alimentos cozidos em micro-ondas. Em paralelo, tomei chás com ervas medicinais por cinco dias, indicadas para estimular a digestão. Ao longo dos 40 dias de tratamento, foram acrescentadas mais restrições, até que na última semana eu deveria comer somente legumes pouco cozidos e com pouco sal.

Mudança de hábitos

A minha rotina também iria mudar drasticamente: eu deveria acordar meia hora antes de o sol nascer, beber uma xícara de água morna com gotas de limão e mel, fazer o intestino funcionar, escovar os dentes raspando a língua com haste flexível, tomar banho morno lavando a cabeça com água fria, hidratar e aquecer meu corpo com óleo de amêndoas, vestir roupas limpas e confortáveis, fazer uma prática física de baixo impacto, meditar e só então me alimentar da forma orientada.
No meio da manhã comeria uma fruta e tomaria um chá digestivo com gengibre 30 minutos antes do almoço. O horário ideal da refeição era por volta do meio-dia e, se batesse uma fominha, comeria outra fruta durante a tarde. O jantar leve seria às 19 horas, e terminaria o dia com uma caminhada, conversas agradáveis, música suave ou leituras espirituais. Antes de deitar, alguns minutos de meditação, automassagem suave com óleo de gergelim aquecido no topo da cabeça e planta dos pés por 5 minutos. Por fim, tomaria um copo de leite quente com cúrcuma ou gengibre para dormir, no máximo, às 23 horas.

De fora para dentro

Na terceira semana, comecei a receber massagens com óleos. Mas antes fiz o que é chamado deoleação interna: por cinco dias de manhã, em jejum, eu tinha que ingerir uma xícara de café de ghee líquido morno (manteiga purificada) misturado com cinco ervas muito amargas em pó. Essa foi dureza. Depois sim, a oleação externa - e muito mais gostosa: por mais cinco dias, uma seção matinal diária de uma hora e meia de massagens a quatro mãos, com uma quantidade abundante de óleos, realizadas por terapeutas especializados.
Ao fim de cada sessão, vem o shirodhara, outra maravilha: ainda deitada na maca, um óleo espesso e morno era gentilmente derramado em fluxo contínuo sobre minha testa e escorria para a parte de trás da cabeça. A sessão, que pode durar até 40 minutos, deixa a mente totalmente relaxada. No fim, eu bebia uma xícara de chá digestivo e entrava numa sauna onde minha cabeça ficava para fora, para eliminar as toxinas pela pele.

O que fica e o que sai

No pós-tratamento, continuei mais uma semana com a dieta prescrita no início, práticas leves deioga e meditação. Depois voltei gradualmente à rotina, pois o corpo fica muito sensível, e qualquer toxina leve (como cafeína, açúcar e álcool) pode causar muito mais desequilíbrio que antes. Os benefícios foram muitos: ganho de vigor físico e mental, equilíbrio emocional, melhor qualidade do sono e o principal: a ampliação da consciência do meu corpo.

Europeus citam Brasil deplorável, sem honra e miserável

12 de julho de 2014


Capitão Thiago Silva recebe cartão amarelo após entrada em RobbenFoto: Evaristo Sá / AFP

A imprensa europeia fechou o caixão brasileiro após a derrota para a Holanda por 3 a 0 na tarde deste sábado, na decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo. Depois de dias de críticas e ironias pela humilhante eliminação ao levar 7 a 1 da Alemanha, a queda ao levar dois gols em 16 minutos e sem poder de reação deixou o time em estado deplorável, sem honra, miserável e vivendo um pesadelo.

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Os espanhóis pegaram mais pesado. O El País chamou a Seleção de "equipe pesadelo", citando que "não há consolo nem perdão" para o time e que "a ferida causada pelo 7 a 1 não para de sangar. O Brasil agora é uma equipe fora de moda contra a qual já se atrevem até mesmo os árbitros que, no início da Copa, a reverenciaram", disse a publicação, uma citação irônica ao suposto favorecimento na primeira fase do Mundial. Neste sábado, a Holanda fez dois gols em lances ilegais.




Felipão encerra ciclo e deixa futuro nas mãos da CBF

Colapso faz Brasil ir de semi celebrada a recordes negativos


Invicta, Holanda "enterra" Brasil apático e fica em 3º

O El Mundo classificou o Brasil como "sem honra" após uma "despedida deplorável. Foi uma equipe de segunda, um brinquedo nas mãos de uma Holanda capaz de despachá-la a média força, sem querer aprofundar a ferida nacional já suficiente profunda", citou.

Já o Marca colocou os comandados de Felipão "de castigo" no título, ressaltando: "sua bandeira segue a meio-mastro e, contra a Holanda, não conseguiu esconder sua tristeza. O sonho se tornou um pesadelo".

Já o diário Sport afirmou que a derrota por 3 a 0 foi humilhante e que o "novo suplício" demonstra que, "sem Neymar, é pouca coisa", "vulnerável e com medo". O Mundo Deportivo também criticou a forma como a Seleção se comportou no gramado do Estádio Mané Garrincha, dizendo que a Holanda a fez parecer "ridícula", "uma equipe desconexa, apesar das seis mudanças que Felipão fez desde o desastre contra a Alemanha".

Os ingleses também foram muito críticos quanto à forma com que a Brasil encerrou o Mundial. Segunda a BBC, "a campanha teve um fim miserável", enquanto que o Daily Mail escolheu "final devastador" para caracterizar a nova derrota. "Felipão certamente não será capaz de 'sobreviver' a isso. Foi acusado por 200 milhões de pessoas de escalar os jogadores errados e escolher a tática errada. Depois desta noite em Brasília, sabe-se que eles não estão totalmente errados", disse a publicação.


Veja os gols de Holanda 3 x 0 Brasil pela Copa 2014 em 3D

O The Guardian deu opções de escolha: "crueldade intencional, indignidade desnecessária ou pura tortura?Luiz Felipe Scolari e seus jogadores podem escolher depois de perder o terceiro lugar, algo que serviria como caminho para redenção". Os jornais italianos, por sua vez, se atentaram ao desempenho ruim no começo do jogo, sendo que o Corriere della Sera culpou até mesmo "erros e má sorte" ao identificar o time em "estado de choque".

"Mais uma humilhação para os anfitriões", escreveu o Corriere dello Sport, ressaltando: "para a Seleção, os dez gols em dois jogos são um pesadelo". Por fim, a Gazzetta Dello Sport criticou "outra atuação horrível", afirmou que "o público fez tudo para perdoá-la, contra todas as probabilidades, depois do massacre para a Alemanha" e deixou um aviso: "Brasil tem que virar a página, o treinador e a equipe. Em breve".

Veja fotos de Brasil x Holanda


















Goleiro Júlio César não consegue segurar o pênalti de Van Persie. A disputa entre Brasil e Holanda, que valia a terceira colocação na Copa do Mundo, terminou em 3 a 0 para a seleção europeia. A despedida da Seleção Brasileira do Mundial aconteceu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

by esporte Terra

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