sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Politizando em figurinha. by Deise


Assim caminha a humanidade. by Deise




Ontem à noite comi o sushi mais caro da minha vida. Fui jantar com minha mãe no Restaurante Nirai, aquele que fica no mesmo casarão do Macunaíma. Chegamos por volta das 18h50, entreguei o carro ao manobrista da empresa Souza Park. Assim que fiz meu primeiro prato, me dei conta que havia esquecido o celular dentro do carro, para o meu azar. Da mesa mesmo comecei a ligar para ele, que já estava desligado. Não fiz nem alarde, apenas fui pedir a chave do carro dizendo que queria pegar algo que havia esquecido. Me entregaram e fui na rua ao lado da padaria onde eles costumam estacionar o carro. Olhei de trás para frente e, óbvio, meu celular não estava mais.

Chamei o gerente do Nirai e ele disse que não era responsabilidade da casa, que eu procurasse o gerente do Souza Park, chamado Itamar. Fui procurá-lo, ele me atendeu e eu expliquei a situação para ele, que verificou no recibo o nome do manobrista, Ricardo, e o chamou. Ele disse que não viu celular nenhum, e ainda disse que não foi ele que pegou a chave do carro comigo. Segundo ele, a chave do carro já estava do lado de fora no pára-brisa.

Eu disse ao gerente que iria me manter calma e que não ia fazer alarde,como em nenhuma hora fiz. O próprio Itamar reconheceu minha postura e comentou que eu realmente estava mantendo a calma que e que reconhecia que minha intenção era apenas resolver o caso. Ele pediu para que eu entrasse no restaurante e voltasse a comer enquanto ele conversaria com a equipe, um por um. Eu concordei e disse mais uma vez que não queria confusão, que nem queria saber quem havia pegado, queria só o meu celular de volta.

Voltei para o restaurante e o gerente do Nirai continuou despreocupado e não veio falar comigo em nenhum momento, nem para saber se havia resolvido, se podia ajudar, ou se eu precisava de alguma coisa. Nada.

Após pagar a conta do rodízio, bagatela de R$ 66,00, fui ao estacionamento e, lógico, a resposta que obtive foi a de “ninguém” pegou. Itamar, o gerente, me disse que estava tentando falar com um dos sócios que, segundo ele, se chama Bruno. Não conseguiu contatá-lo e me pediu 24 horas para resolver. Opa, 24 horas para resolver? Vocês acham que eu deveria dar esse prazo? Claro que não, né?

Chamei a policia e veio uma viatura com duas mulheres e um homem. A equipe foi muito solícita e se mostraram dispostos a me ajudar a todo instante. A policial Emilia me disse que ia conversar também com o gerente do Nirai (aquele que me ignorou a noite toda), porque o restaurante tem sim responsabilidade também, já que contratou a Souza Park.


Todos nós fomos discretos, inclusive os policiais, mas para a surpresa da policial também, o gerente do Nirai disse que tinha muitos clientes (ele resolveu aparecer). Ah , isso foi depois da policial sugerir um acordo, dizendo que o restaurante tinha um nome a zelar, que podia ser que eu jogasse isso na imprensa e que iria prejudicar o restaurante. Diante da policial, o gerente Itamar, do Souza Park, argumentou que naquele recibo consta “ Não nos responsabilizamos por objetos e acessórios deixados dentro do carro, blá blá blá”. Então pera aí!! Quer dizer que se o carro for arrombado e levarem um banco, a empresa, que você está pagando CARO R$ 5,00, não se responsabiliza por isso? E o estabelecimento Nirai,onde você pagou CARO R$ 32,99(valor do rodízio por pessoa), também não se responsabiliza pelo seu prestador de serviço?

A policial me perguntou se eu queria levar adiante o caso e me levou para a delegacia. Fomos em duas e nada. Depois da segunda tentativa, o comissário disse que tenho que esperar até amanhã (sexta, 04) para ir à delegacia do Cordeiro prestar queixa, ai todos serão ouvidos, um a um.

O desgaste foi tão grande, que talvez eu deixasse pra lá, mas dessa vez não vou fazer, principalmente por conta do valor do celular, um Galaxy SII. Quero o meu dinheiro de volta, seja do Nirai ou do Souza Park, vou sim à delegacia agora à tarde e irei levar adiante, cabe a investigação decidir quem deve me ressarcir.

Bom, conto com a ajuda de vocês para que me ajudem a divulgar esse desrespeito humano e ao consumidor – vou à Delegacia do Consumidor também!. Não só isso. Compartilho para que vocês não sejam vítimas também.

Relembrar é preciso.

TERÇA-FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2011

Por que Lula favoreceu os trustes ao garantir-lhes a devolução em petróleo dos royalties pago

Enfim, alguém lembra uma história que já contei há mais de dez anos


Para o geólogo João Victor Campos o veto de Lula tem raízesem suas antigas ligaçõeos com o sistema internacional
 
João Victor Campos

Geólogo, considerado um das maiores autoridades em petróleo do mundo.

O VETO DO LULA AO ARTIGO 64 (QUE CONTINHA A EMENDA DO SENADOR PEDRO SIMON) DA LEI Nº 12.351/2010 - SUAS IMPLICAÇÕES – 

O PORQUE DO VETO

Para entender bem a razão do VETO do Presidente Lula ao artigo 64 (com a emenda, do senador Pedro Simon) da Lei nº 12.351/2010 proibindo a devolução dos royalties para quem produz, faz-se necessário recorrer e aludir à seu passado político que tem muitas vertentes. Vamos tentar abordá-las dentre as muitas versões que constam do nosso cotidiano na Internet, de uma profusão de autores, os mais diversos. Tentamos destarte concatenar o que nos pareceu familiar, buscando uma seqüência, a mais lógica, e passível de melhor compreensão dos fatos ao leitor interessado.
Para mim, o presidente Lula deixou, finalmente de ser um enigma.

Ao fim, veja a conclusão a que chegamos.

APEDEUTA?

Engana-se quem atribui à Lula a condição de apedeuta (ignorante), devido a ausência de escolaridade acima do curso primário não concluído, em seu currículo. Ele possui “qualidades natas de liderança”, tanto que o fizeram líder do sindicato dos metalúrgicos do ABC . O resto foi conseqüência para quem disto se apercebeu e o utilizou inteligentemente.

Ao contrário do que parece, não se absteve de estudar. Consta do passado de Lula passagens, como aluno (1968), pelo Iadesil (Instituto Americano de Desenvolvimento do Sindicalismo Livre), escola de doutrinação mantida desde 1963 em São Paulo, pelos norte-americanos da AFL-CIO (American Federation of Labor-Congress of Industrial Organizations), que surgiu em 1955 e é a maior central sindical dos EUA (12 milhões de sindicalizados). Tanto o Iadesil como a AFL-CIO, ministram cursos contra-revolucionários de “liderança” sindical, desenhados sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Aí, o Lula pelo que ele faz e já fez, provavelmente foi laureado com um doutorado honoris causa (ou seria horroris causa?) aquela época. O que se depreende é que ele foi, isto sim, submetido à uma tremenda lavagem cerebral (brain wash) pelos dois organismos americanos, interessados em ter um aliado num país como o Brasil, rico em matérias-prima de que não podem abdicar. Isto é facilmente comprovado para quem já leu o tristemente famoso “Relatório Kissinger” NSSM-200 (National Security Study Memorandum), de 1974.

APROXIMAÇÃO COM OS MILITARES
A aproximação de Lula com os militares deveu-se ao empresário Paulo Villares (Industrias Villares), ex-patrão de Lula, em reconhecimento as habilidades demonstradas por Lula, numa greve “armada” por Paulo Villares para rescindir um contrato mal feito com a COFAP em 1973, que lhe daria grande prejuízo, quando ganhou alguns milhões de dólares com a rescisão.
Depois desse fato Lula foi apresentado ao General Golbery do Couto e Silva (fundador do SNI), num churrasco na casa deste na Granja do Torto, na presença de centenas de empresários amigos de Golbery e financiadores do Movimento Militar de 1964.
Posteriormente, ainda em 1973, o governo militar escolheu Lula para realizar treinamento sob os auspícios da AFL-CIO, com direito à interpretes, na Johns Hopkins University em Baltimore, Maryland, USA.

*Nota 1: O General Golbery foi um dos articuladores e planejadores do Movimento Militar (ou Golpe Militar, como querem alguns) de 1964, em ação coordenada pela CIA. Foi ele quem planejou a criação do PT, o Partido dos Trabalhadores, um projeto iniciado por ele em 1980.

*Nota 2:. Também, na passagem da “transição política” da ditadura militar para os governos civis, foi ele quem conduziu o seu “projeto de distensão controlada”, cujos fatos e acontecimentos daquela época, não são do conhecimento público em geral.*

*Nota 3: Como homem forte do regime militar, tratou de barrar os passos de Leonel Brizola, para impedir que voltasse com possibilidades de assumir a Presidência, ameaça esta tão perigosa que até a sua posse na inesperada vitória para o governo do Estado do Rio, em 1982, segundo consta, foi produto de uma conspiração militar.*

*Nota 4: Todo mundo sabe que Lula foi inflado no contexto dessa relação sistêmica. Feito sindicalista somente porque o irmão – o Frei Chico (filiado do PCB) – se achava inseguro para ser do conselho fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, na chapa de Paulo Vidal, abençoada pelo regime militar, Lula logo caiu nas graças do Iadesil, onde já havia sido aluno, que pode ser considerado uma “ONG” montada com a ajuda da CIA para fabricar, subornar e cooptar os líderes sindicais no Brasil.*

*Nota 5: Golbery fez tudo para conquistar o Lula. Lula não teria existido se não fosse pela necessidade de se ter um projeto “novo”, capaz de evitar um outro “queremismo”, como o que levou Getúlio de volta à Presidência em 1950.*

*Nota 6: Ao ser perguntado em entrevista: “o governo militar estimulou a liderança de Lula? O ex-ministro e militar Jarbas Passarinho respondeu: “Creio que a política sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao governo. Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo de esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra esquecerem o que ele escreveu, porque o mundo mudou
Realmente, mudou muita coisa. O Fernando Henrique , pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é o DEM.”

STANLEY GACEK – O AMIGO “STAN” DO LULA
Desde a sua criação em 1983, a trajetória da CUT está muito ligada a uma figura emblemática do imperialismo ianque, Stanley Gacek, dirigente da AFL-CIO, organização que tem sido desde os primeiros dias da “guerra fria” uma verdadeira cobertura para atividades criminosas da CIA em várias partes do mundo – particularmente no Terceiro Mundo. Esse senhor ocupa o cargo de diretor internacional adjunto da central sindical norte-americana para a América Latina. A primeira aparição pública de Gacek no Brasil, com a missão de aproximar os sindicalistas norte-americanos dos brasileiros, foi em 1981, quando foi levar solidariedade a Lula, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, preso por organizar uma greve e processado sob a Lei de Segurança Nacional.

A não ser uma viagem rápida a Washington realizada por Lula no início de 1981, todas as demais viagens de Lula aos EUA foram organizadas por Gacek. Em 1982, ele (Lula) fez uma segunda viagem aos EUA. Essa eu ajudei a organizar, disse ele. A terceira viagem de Lula foi a Washington em 1989, meses antes da primeira eleição presidencial da qual participou. E, depois, uma quarta, em 1994. Durante essas duas décadas, acho que fui todos os anos ao Brasil. Fiquei amigo do Lula (sic).
*Nota 7: Estranha coincidência, não? Em 1982, deu-se a fundação do Diálogo Interamericano (15/10/82), com FHC sendo um dos fundadores e em novembro de 1989 foi quando ocorreu o Consenso de Washington. A história destes dois eventos é bastante conhecida, não cabendo aqui maiores detalhes. Será que Lula não esteve presente em ambos? Seguramente sim, pois o seu amigo Stan não o iria deixar de fora.

Aproveito também para registrar a presença de Lula, na reunião do Diálogo de 1992, lado a lado com FHC, que o havia convidado. Não é uma graça?

No palanque da vitória petista de Lula na Avenida Paulista, no dia 28 de outubro de .2002, estava lá Stanley Gacek quando teve a oportunidade de declarar: “Para o movimento sindical internacional, a eleição de Lula é importante porque agora temos “um de nós” na presidência do maior país da América Latina e uma das maiores economias do mundo. Isto é empolgante”, exulta.

JOHN SWEENEY – Atual Presidente honorário da AFL-CIO
Nas viagens de Lula aos EUA na condição de presidente eleito, não faltaram visitas à sede da AFL-CIO e jantares com Stanley Gacek. Recentemente, em 2009, quando convidado para a primeira visita oficial ao presidente Barack Obama, recebeu primeiro o presidente da AFL-CIO, John Sweeney e outros sindicalistas em seu hotel.

John Sweeney foi presidente da AFL-CIO de 1995 até 16.09.2009 quando se aposentou (em termos), mas continua atuante como presidente honorário. Por quê?Segundo uma nota para a imprensa, no dia 13 de março de 2009, a AFL-CIO comenta:

“(Washington, DC) no sábado, 14 de março (2009) o Presidente da AFL-CIO , John Sweeney, vai se encontrar com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro terá lugar antes do encontro entre os presidentes Lula e Obama na Casa Branca.O Presidente Lula que tem mantido estreitas ligações com o movimento trabalhista americano devido ao seu próprio histórico pessoal como metalúrgico e líder sindical, tem se encontrado frequentemente com a AFL-CIO em suas visitas aos EUA, desde a sua eleição para presidente do Brasil. Os presidentes Lula e Sweeney discutirão como os movimentos trabalhistas internacionais e as políticas de recuperação econômica coordenadas, podem beneficiar os trabalhadores americanos e brasileiros como também aos demais trabalhadores de uma maneira global. Sweeney enfatizará como fortalecer a troca (barganha) de direitos coletivos dos trabalhadores americanos com a aprovação do Ato de Livre Escolha dos Trabalhadores, o qual virá eventualmente beneficiar os trabalhadores internacionalmente, contribuindo ao crescimento da demanda na economia global.”

John Sweeney, quando presidente em exercício, eleito em 1995, foi o arquiteto da virada na orientação internacional da AFL-CIO que levou à aproximação da central americana com a CUT e o PT. A primeira vez que viu Lula foi na recepção de 2002, quando da eleição de Lula, quando alegou: “Mas foi como se eu o conhecesse há muitos anos”.
A aproximação entre os dois ocorreu em um período em que algumas empresas brasileiras, como a Gerdau e Vale, aprofundavam seu movimento de internacionalização, envolvendo-se com disputas com sindicatos na América do Norte.

Antes de Sweeney, a AFL-CIO era malvista na América Latina por sua radical orientação anticomunista. É acusada de financiar movimentos sindicais que apoiaram golpes militares em países da região, por meio do Iadesil (em São Paulo desde 1963).

A CUT mantinha relações formais com apenas alguns sindicatos americanos, como o de trabalhadores automotivos, e tinha como seu principal contato nos EUA o advogado Stanley Gacek.
Em 1997, Sweeney fez uma reestruturação na área internacional da AFL-CIO, fundindo o Iadesil com outros órgãos que atuavam em outras partes do mundo e criou o Centro de Solidariedade para cuidar das relações internacionais da sindical. Iniciou relações formais com a CUT e outros sindicatos mais a esquerda na América Latina
Sweeney é também um personagem importante na eleição de Barack Obama para a Presidência dos EUA. Quando Obama foi escolhido candidato, ele foi convidado à sede da AFL-CIO, que fica separada apenas por uma praça da Casa Branca, para receber o apoio formal da central.

A CUT – UMA TRAJETÓRIA DE ACOMODAÇÃO E TRAIÇÃO AOS TRABALHADORES
Em sua fundação, a CUT, inegavelmente financiada pelo imperialismo, teve que assumir posições combativas para atrair seguidores, arrastar massas e ganhar força, marcando sua atuação por greves, lutas por reajustes salariais, defesa da “reforma agrária radical sob controle dos trabalhadores”, repúdio ao FMI e disputas acirradas pelo controle de sindicatos com os pelegos tradicionais. Tudo fachada.
Durante o governo Sarney radicaliza suas posições contra a proposta do pacto social feita pelo governo, caracterizando-se este momento como o período por excelência de sua projeção nacional e internacional. Em setembro de 1988, aprova o apoio a primeira candidatura de Luiz Inácio e inicia o gradual abrandamento do discurso e incrementação da burocratização da central, dificultando a participação dos delegados para os próximos congressos.

Durante o governo Collor fica mais explicita a política de colaboração de classes da CUT, com a prioridade da “negociação”, “concertação”, e as parcerias com a patronal, através da participação nas Câmaras Setoriais (mecanismo adotado pelo governo para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os trabalhadores).

A combativa greve de 32 dias dos petroleiros, no governo FHC, é desautorizada por Lula e a central. Através de seu presidente Vicentinho, atua para isolá-la, pressionando os trabalhadores ao recuo sem conquista alguma. Aliado ao embate eleitoreiro, também ocorre a contemporização com a participação na reforma da Previdência do governo e a traição de aceitar a mudança do tempo de serviço pelo tempo de contribuição, entre outras. As medidas de flexibilização de direitos de FHC, banco de horas, terceirização e contrato temporário, tiveram acolhida nas discussões com a CUT e foram praticadas nos sindicatos a ela filiados.

*Nota 8: disso se aproveitou FHC para fazer o que fez quanto ao tratamento “dispensado” desde então à nós trabalhadores da Petrobrás, ativos e aposentados, entre outros o achatamento salarial e a terceirização, continuados harmonicamente por Lula em seus dois mandatos de governo. Pudera, FHC já contava com a anuência de Lula e da CUT, não é mesmo?

Lembro também que o ex-ministro do Trabalho e ex-dirigente da CUT-Bahia, Jacques Wagner (hoje governador reeleito da Bahia), disse em 2003, que teriam que ser retirados “penduricalhos da CLT “, tais como férias e 13º salário (o deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB/BA), chegou a apresentar PL neste sentido, amplamente divulgado na Internet. Indagado sobre o que poderia ser alterado na legislação trabalhista, afirmou: “Pode se mexer até em tudo” (Estadão, SP – 06/01/2003.)
A trama do governo FMI-PT (antes do pagamento da dívida com o FMI), após o ataque aos direitos previdenciários dos servidores públicos, é inicialmente fazer a contra-reforma sindical e depois a contra-reforma trabalhista, prevendo a resistência feroz às medidas de flexibilização e precarização dos direitos trabalhistas. Tudo para atender às determinações do FMI/Banco Mundial e servir às reacionárias classes dirigentes.

QUEM MANDA NA CUT?
Quem manda na CUT é o Lula. Isto ficou positivado quando do 8º Congresso Nacional da CUT (junho de 2003), quando indicou e garantiu a eleição do xará Luiz Inácio Marinho para presidente da entidade. Ele não havia sido indicado pelos delegados presentes ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de qualquer debate na base da articulação; foi uma indicação direta do Presidente da República. Homem de sua confiança pessoal, Marinho notabilizou-se no ABC pelo bom relacionamento com as montadoras transnacionais, a defesa ardorosa da participação nas câmaras setoriais, flexibilização dos direitos trabalhistas, banco de horas, redução de salários e terceirização.
Marinho entrou para o sindicato dos metalúrgicos em 1984, ocupou diversos cargos e veio a suceder a Vicentinho na presidência, em 1993, até recentemente. Sua atuação à frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é marcada pelo bom e direto relacionamento com as matrizes das transnacionais do ABC. Sempre se dobrando as montadoras, Marinho fez várias viagens à Alemanha e EUA, assinando acordos nocivos aos trabalhadores, encobertos por um discurso corporativo e de colaboração de classes.

Toda essa colaboração de classes se traduz no arrocho salarial dos metalúrgicos do ABC e na terceirização aplicada em larga escala, além dos bancos de horas, negociação de férias, 13º salário, entre outras violações de direitos, e até implantação de controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de avaliação de desempenho, formados por chefia e comissão de empresa para avaliar a produtividade dos trabalhadores e encaminhar demissões.
*Nota 9: esta política é também aplicada pelo RH da Petrobrás até hoje, tais como: arrocho salarial, terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de 274.000 terceirizados), além da retirada de direitos constantes do Plano BD e a criação de outros planos que prejudicam os petroleiros. Tanto a CUT como também a FUP foram financiadas pelos americanos e é por isso que obedecem, servilmente, as diretrizes da AFL-CIO.

E Marinho mostrou a que veio: uma de suas primeiras ações como presidente da CUT foi entregar ao governo um documento onde sua central, além de defender a reforma da Previdência, faz apologia sobre a suposta “ampliação de direitos” que as reformas trarão.

*Nota 10: “Esta política é também aplicada pelo Gerente Executivo de Recursos Humanos da Petrobrás até hoje, tais como arrocho salarial, exagerada terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de cerca de 274.000 terceirizados), além da ilegal retirada de direitos constantes do Plano de Aposentadoria – Benefício Definido, instituido pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros e a criação de outros planos que causarão prejuízos aos petroleiros.

Segundo Fernando Tollendal, ex-diretor do Conselho Administrativo da PREVI e do Sindicato dos Bancários de Brasília: “o PT e a CUT foram criados sob inspiração norte-americana, para cindir a completa hegemonia que os comunistas antes detinham no movimento sindical brasileiro”.

JOGO DURO – MARIO GARNERO

O empresário Mario Garnero retornou ao centro do poder em 2004 pelas mãos do PT, quase 20 anos depois de ser banido do mercado financeiro, acusado de desviar US$ 95 milhões. O ex-banqueiro foi a estrela de um seminário patrocinado pelo Banco do Nordeste, em Fortaleza, aquele ano, para a atração de investimentos para a região, a frente dos então presidentes do Senado, José Sarney, e do STF, Nelson Jobim, dos ministros Dilma Roussef e Ciro Gomes e de sete governadores. “Tutti buona gente”.

Lula e Garnero se conhecem desde que o presidente era um jovem sindicalista em ascensão, e quando ele, Garnero, comandava a Volkswagen e era genro de um dos homens mais ricos do país, Joaquim Monteiro de Carvalho. Embalado por esse relacionamento antigo e pelo sucesso de uma viagem que organizou para José Dirceu aos EUA, conquistou, novamente, o acesso ao Palácio do Planalto.

“JOGO DURO” é um livro de autoria de Mario Garnero, editado pela Best Seller em 1988, já esgotado, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O depoimento vai da página 130 à 135, e indaga-se: “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”

Mario Garnero procurado por Hugo Studart para conversar sobre o assunto, saiu-se desconversando: “Não quero mais falar sobre isso”. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto.
Ao leitor interessado, informamos que a transcrição das páginas 130 a 135 do seu livro de 1988, encontra-se na Internet no site:

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PETROBRÁS, O BRASIL E O VETO

O veto do Presidente Lula ao artigo 64 da Lei nº 12.351/2010 (que continha a emenda do Senador Pedro Simon) é um acinte, não só à Petrobrás mas ao Brasil. Além do FHC, temos outro presidente criminoso lesa-pátria.

O artigo proibia a devolução dos royalties (pagos em dinheiro) para quem produz, em petróleo, o que é mais acintoso ainda. A denuncia partiu da AEPET, detectada pelo seu presidente, Fernando Siqueira, que prontamente ao constatar a gravidade da “armação”, deslocou-se para Brasília aonde conseguiu ser ouvido pelo Senador Pedro Simon, que se sensibilizou com a exposição do Fernando e prontamente apresentou a emenda.

*Nota 11: O royalty é um imposto a ser pago em dinheiro (Reais) pelo Consórcio vencedor (em qualquer rodada de licitação da ANP), sobre a produção de petróleo, ao Estado afetado, para fins de compensação para eventuais danos causados pelas facilidades construídas para este fim (porto e operações de barcos de apoio, heliportos, oleodutos, gasodutos, acidentes como explosão, derramamento de óleo, etc.). Foi originalmente concebido para ressarcir (aos donos) os danos causados pela exploração em terra, em propriedades rurais, pois ainda não existia a exploração marinha.

Parafraseando Fernando Siqueira, presidente da AEPET:

“O relator, deputado Henrique Alves (PMDB/RN) escancaradamente, inseriu o § 20 ao artigo 42 da proposta do Governo, que dizia: os royalties pagos serão ressarcidos em petróleo ao consórcio produtor. Fica a pergunta: afinal quem paga então o imposto?

Na ocasião, o Senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, retirou a emenda. No entanto, posteriormente, recolocou, sub-repticiamente, disseminando-a nos artigos 20, 100,150 e 29. Por isto, Pedro Simon inserira o parágrafo terceiro do artigo 64 que proibia esse absurdo.

Mas a força do lobby do governo americano junto com o cartel internacional do petróleo – encastelado no IBP – agiu sobre o Congresso e, agora, sobre o executivo. O Wikileaks ratificou essas nossas denúncias.

Assim, o presidente Lula vetou o artigo 64, deixando no projeto final uma doação da União para o consórcio produtor, NA FORMA DE DEVOLUÇÃO DOS ROYALTIES.Esse montante superará os US$ 30 bilhões em 2020.”

*NOTA 12: E eu acrescento para maior esclarecimento: o relator aumentou os royalties de 10% para15%. Em 2020 as estimativas são de que estaremos produzindo 5,7 milhões de b/d, o que dá cerca de 2 bilhões de barris por ano. A US$ 100.00/b (no mínimo, até lá) teremos um montante de 200 bilhões. Portanto: 15% = 30 bi.

Daria para pagar o “choro” dos governadores, pela perda de receita dos estados do Rio e Espírito Santo, e ainda sobraria alguns bilhões para o governo usar em benefício do povo brasileiro. Será que o Lula não atentou para isto? Não foi isto que propôs Pedro Simon?

No que concerne a Petrobrás, Lula também privatizou: um balanço geral revela que 41,7 mil km2, ou seja 28% da área total da província do pré-sal, já foram concedidos. Isto, indubitavelmente, significa privatização. Enquanto que o governo tucano deu concessões nas diversas bacias petrolíferas brasileiras que abrangeram 176,4 mil km2, o governo Lula deu 349,7 mil km2 em concessões. A favor de Lula, só tem o fato que desse total somente 23% ( 80 mil km2) foram no mar, onde a possibilidade de encontrar petróleo em grandes volumes é maior, enquanto que no governo FHC foram 87% (cerca de 153 mil km2).

Embora a Partilha (novo marco regulatório) represente um avanço em relação ao sistema anterior das concessões, é preciso dizer que não há, nem houve motivo para o CNPE se decidir por ela. Porque parceria se somos detentores da tecnologia, temos capital e praticamente o pré-sal tem risco mínimo ou nenhum?

Dá para desconfiar que os 22 meses que o CNPE levou estudando as modificações do marco regulatório, foi para “engendrar um esquema discreto” na tentativa de beneficiar os parceiros estrangeiros sem causar muita celeuma. Esta diretriz só pode ter sido emanada pelo Lula, com base em tudo que foi dito acima, vassalo que é da AFL-CIO.

Também se pergunta por que as modificações do marco regulatório, só foram dadas à conhecer logo após a viagem de Lula aos EUA, para a entrevista com Obama, levando a tiracolo a então candidata Dilma e o Ministro Lobão, agora respectivamente Presidente e Ministro de Minas e Energia, reconduzido ao cargo. Não teriam eles levado as modificações para serem primeiramente “aprovadas”, para ver se os americanos concordavam? Não dá para desconfiar?

*NOTA 13: A presença de Dilma na comitiva não seria também para apresentá-la formalmente como a próxima presidente do Brasil, para aprovação pelo CFR, presente a reunião e um dos “Senhores do Mundo”? O CFR (Council on Foreign Relations – Conselho das Relações Exteriores), representam os “Illuminati” na versão americana.

CONCLUSÕES

1. O PT manda na CUT e na FUP
2. Quem manda no PT é o Lula
3. Quem manda no Lula é a AFL-CIO. Já foi anteriormente FMI/AFL-CIO/LULA. Com o pagamento da dívida para com o FMI, restou a AFL-CIO.
4. A FUP manda no RH da Petrobrás como também comanda toda a parte gerencial da empresa, prejudicando os trabalhadores, tanto ativos como aposentados, significando que esta segue a risca todos os preceitos “emanados” da AFL-CIO, conforme o acima exposto. Para tanto, os gerentes recebem alta remuneração, destoante do que recebem outros servidores de igual formação e mesmo tempo de serviço. Em resumo, foram comprados pela AFL-CIO, via RH da Petrobrás, e se prestam à este ignominioso despautério.
5. A CUT faz o mesmo papel pois foi financiada pela AFL-CIO como também o PT.
6. Lula foi membro ativo da AFL-CIO durante muitos anos (não sabemos se ainda continua, mas, pelo visto, sim).

7. Lula aparece como o segundo presidente, após FHC, a incorrer em crime de lesa-pátria, agora duplamente qualificado:

a) Por ter assinado a homologação das Terras Indígenas Raposa – Serra do Sol, imposta por nações estrangeiras com o beneplácito da ONU, abrindo as portas para a tentativa de “balcanização” da Amazônia. Isto põe em risco a segurança da Nação Brasileira.
*NOTA 14: Quando argüido por militares porque assinara a homologação (conforme exposição no Seminário “Amazônia, Cobiçada e Ameaçada”, realizado no Clube da Aeronáutica, em março de 2008), saiu-se com esta: “Não pude resistir as pressões”. Faltou explicar por parte de quem.

b) Por ter vetado a emenda Pedro Simon conforme acima exposto e, ter, destarte, beneficiado consórcios certamente estrangeiros, em detrimento do povo brasileiro, após este ter lhe outorgado 87% de aprovação ao seu governo. Traiu a confiança do povo.

Depois de tomar conhecimento de tudo isto, alguém ainda acredita que a Presidente Dilma, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobrás (do qual emanam as diretrizes para o RH da empresa), não vai dar continuidade ao governo Lula, nas suas diretrizes essenciais em consonância com os ditames dos interesses alienígenas? É esperar para ver.

Eike Batista usou informações privilegiadas da Petrobras para conquistar as melhores áreas.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O comentarista Mario Assis nos envia importante artigo do engenheiro Diomedes Cesário, ex-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), reproduzido do site da entidade.
Como se sabe, jornais, revistas e televisões têm apresentado anúncios da OGX informando o “início da produção de petróleo no Brasil por uma empresa privada brasileira”.
A OGX faz parte do grupo EBX, de Eike Batista, o empresário mais rico do Brasil e um dos maiores do mundo. Para o leitor desavisado, parece tratar-se de uma história de dedicação, esforço próprio e alto risco, como dos pioneiros da indústria de petróleo em todo mundo. Infelizmente, a história é bem mais obscura.
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OGX E A QUESTÃO DO TALENTO, CONHECIMENTO E ÉTICA
Diomedes Cesário
A OGX foi criada após Eike contratar Rodolfo Landim, ex-diretor de Exploração da Petrobrás, em 2006, e adquirir blocos para exploração de petróleo no 9º Leilão, promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em pleno governo Lula.
Para escolher as áreas, contratou o geólogo Paulo Mendonça, até então Gerente Executivo de E&P da Petrobrás, responsável pelas locações e detentor de informações acumuladas pelo corpo técnico da empresa.
No 9º Leilão, em novembro de 2007, a empresa de Eike arrematou diversos blocos, com o assessoramento da equipe de técnicos da Petrobrás. Foi exatamente neste leilão que 41 áreas em torno de Tupi foram retiradas por fazer parte do pré-sal, descoberto pela Petrobrás, após décadas de estudo, pesquisas e investimentos. A estatal, de posse das informações recém obtidas nos poços pioneiros, alertou o governo federal que não fazia sentido mantê-las, pois seria uma doação e não um leilão. A partir deste episódio, o governo Lula iniciou a discussão que resultou na mudança do regime do pré-sal de concessão para partilha.
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INFORMAÇÕES RESERVADAS
Segundo Ildo Sauer, professor titular da USP e diretor da Petrobrás entre 2003-2007, em artigo na revista Retrato do Brasil, de novembro de 2009, “Vários setores do próprio governo lutavam pela manutenção das regras liberais, mesmo diante de várias descobertas feitas na camada pré-sal. A primeira se deu no bloco de Parati, em 2005. E o primeiro poço com resultados espetaculares foi o 1-RJS-628, de Tupi. Estranhamente, porém, foram mantidos os 11 blocos do chamado ‘arco de Cabo Frio’, arrematados pela OGX, que recrutara a equipe de exploração da Petrobras, sem reação por parte do governo.”
A equipe de técnicos da Petrobrás foi paga a preço de ouro, é claro. Somente Landim – que acabou saindo, em 2009, após desentendimento com Eike – recebeu 165 milhões de reais nos quatro anos em que trabalhou no grupo. Em poucos meses ganhou mais que em toda sua vida na Petrobrás.
O salário médio dos diretores da OGX em 2010 foi de 5,96 milhões de dólares por anos, com um máximo de 11,9 milhões de dólares. O salário médio de um diretor da Petrobrás no mesmo período foi de 691 mil dólares – um décimo da OGX – com um máximo de 728 mil dólares, conforme Retrato do Brasil de outubro de 2011.
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QUESTÃO DE ÉTICA
A pergunta óbvia é: é legal e moral um empregado ou diretor sair da empresa, onde foi formado e detendo informações estratégicas, para trabalhar imediatamente numa concorrente? A questão é ainda mais grave se esta empresa é controlada pela União Federal.
Em algumas áreas do governo, há períodos de carência que – dizem -, muitas vezes, acabam sendo burlados por contratos de gaveta. O que importa, na verdade, é o posicionamento ético, como o relatado por Celso Furtado, em entrevista no livro “Seca e Poder”:
“Eu me recordo de uma história curiosa com Raul Prebisch, o criador do Banco Central da Argentina, de tremenda influência na América Latina. Ele me contou que quando saiu do Banco Central passou por grandes dificuldades financeiras, teve até de vender o piano da mulher. Eu arregalei os olhos: quem passara tantos anos chefiando o BC da Argentina teria o emprego que quisesse! E ele disse: “Mas Celso, eu conhecia a carteira de todos os bancos, administrava o redesconto por telefone, era o homem mais bem informado! Todos queriam me contratar, mas eu não podia trabalhar para nenhum.”
A história de sucesso de Eike termina uma de suas propagandas afirmando: “Um marco importante para uma empresa que tem como essência realizar e transformar. Afinal, recursos naturais só se transformam em riqueza para o país quando se tem talento para descobrir onde estão e o conhecimento para se chegar até eles.”
Deixou de informar que o talento – se é que se pode chamar de talento -, ao contrário do que sugere o texto, não foi descobrir o petróleo, mas, onde estavam os detentores de informações e “o conhecimento para se chegar a eles”.
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TECNOLOGIA E PATENTE BRASILEIRA
Por fim, a questão tecnológica. Apesar de elogiar a Petrobrás pela inovação e patente, Eike segue caminho diverso. Em entrevista à revista Carta Capital de novembro de 2011, informava:
“Eu não ia conseguir montar o FPSO (navio-plataforma) sem a ajuda da Hyundai. Mas vou trazer isso, com estrutura e tecnologia. Será que só eu consigo? Nossos estaleiros vão virar a Embraer dos mares. Um estaleiro com todo o know-how coreano transferido para o Brasil. O bacana é que eu fiz o inverso. Não precisei de 20, 30 anos de pesquisa e desenvolvimento para criar know-how. Comprei tudo, e em quatro ou cinco anos vai estar tudo absorvido e a gente vai virar patente brasileira.”
Como Eike irá descobrir – se permanecer no negócio e não repassá-lo aos chineses ou às “big oil” – a tarefa é bem mais complicada do que aparenta.

                                                                                                    by tribunadaimprensa

Conservatório de Tatuí abre 374 vagas para o 1º semestre de 2013





O Conservatório de Tatuí, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, abre 374 vagas para novos alunos nos cursos de canto, instrumentos (com ou sem conhecimento musical), teatro e luteria. Os interessados em estudar na instituição podem se inscrever para o processo seletivo durante o período de 07 a 18 de janeiro. O atendimento ao público será realizado na secretaria escolar, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 17h. É necessário apresentar um documento oficial com foto e data de nascimento, além de fazer o pagamento da taxa de inscrição de R$ 40.
O processo seletivo é composto por duas fases eliminatórias. A primeira, dirigida a todos os inscritos, consiste em um teste para a verificação da capacidade de percepção auditiva. O resultado será divulgado no site www.conservatoriodetatui.org.br e nos murais da escola no dia 25 de janeiro de 2013.
A segunda fase será composta por uma entrevista e, caso o candidato tenha conhecimento musical, uma avaliação de performance. Os dias para a realização da segunda fase serão divulgados no site do Conservatório de Tatuí.
O teste para os candidatos de artes cênicas será dividido em três etapas: escrita (questões sobre compreensão de texto), leitura à primeira vista e uma avaliação sobre jogos teatrais. Para os cursos de regência de banda e coral haverá um teste envolvendo teoria musical, leitura musical, harmonia, história da música e uma entrevista.
Para o curso de luteria, o candidato realizará um teste prático (construção de um cubo) e fará uma entrevista com uma banca formada por professores do curso. O setor de educação musical selecionará os alunos por meio de um sorteio, na rua Rotary Club, n°403, Vila Dr. Laurindo, às 14h para os candidatos com quatro e às 15h para as crianças de cinco anos. A data ainda será divulgada pela secretaria do Conservatório de Tatuí.
No site da instituição, o candidato poderá encontrar o edital do processo seletivo, assim como as obras a serem apresentadas na segunda fase do processo seletivo. Mais informações pelo telefone  3205-8444 ou pelo e-mail secretaria@conservatoriodetatui.org.br.

Foto: Conservatório de Tatuí

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