sábado, 14 de abril de 2012

Porque hoje é sabado. by Deise

 
 
 

Year Of The Cat

Al Stewart


On a morning from a Bogart movie
In a country where they turn back time
You go strolling through the crowd like Peter Lorre
Contemplating a crime
She comes out of the sun in a silk dress running
Like a watercolour in the rain
Don't bother asking for explanations
She'll just tell you that she came
In the year of the cat
She doesn't give you time for questions
As she locks up your arm in hers
And you follow 'till your sense of which direction
Completely disappears
By the blue tiled walls near the market stalls
There's a hidden door she leads you to
These days, she says, I feel my life
Just like a river running through
The year of the cat
Well, she looks at you so cooly
And her eyes shine like the moon in the sea
She comes in incense and patchouli
So you take her, to find what's waiting inside
The year of the cat
Well, morning comes and you're still with her
And the bus and the tourists are gone
And you've thrown away the choice and lost your ticket
So you have to stay on
But the drum-beat strains of the night remain
In the rhythm of the new-born day
I know sometimes you're bound to leave her
But for now you're going to stay
In the year of the cat

Amigo, tu es curitibano????Se és olhe teu relógio, que estás ha anos luz atrasado. A pergunta nao tem como calar. Pois isso eu vivi em matinhos, em 2007. quando o senador Requião, (conhecido como vaca louca) era o governador. Isso em MATINHOS.Tive meu bar fechado. Teve o sururu que falas. 11 VIATURAS pararam na frente do bar, onde estavam mais de 400 pessoas. de forma civilizada. Familias. A banda era a "Bethowens". todos os garotos com profissão, seus familiares. Gente de bem de cuitiba. Foi um fiasco. Éu (propriotaria de novo) e o musico tivemos voz de prisao na hora que o maldito delegadocolocou o pé na porta. Mesmosem nada a dever, se acomerdaram no bar por mais de duas horas, esvaziaram o bar, tive um prejuizo de uns 4 mil reais, eu e um dos integrantes da banda fomos conduzidos para a delegacia. Meu filho que estava com 17 anos, estava no Caixa. Veio o conselho tutelar e perguntou-me quem ele era. Respondi-lhe que meu filho. e rapidamente ela me disse que ele naopoderia ficar ali. Olhei séria para meu filho e disse" Meu filho, aqui é nossa casa e este é onegocio da tua genitora. como nao podes morar comigo, nem trabalhares em nosso negocio, faça tuas malas que esta senhora irá providenciar um lar adotivo para ti. superior ao que posso te procpiciar". Me virei de novo e to atrás da conselheira até hoje. Enfim, a alegação parA A escandalosa atirtude da Policia civil, Militar, bombeiro, Conselho tutelar, Saude Estadual, Municipal, enfim, só faltou realmente o helicoptero, IAP, cuja alegação foi dele para o aparato, cuaja ALEGAÇÃO FOI som DE 75 DEC, quando o limite era 70. Um enterro teria mais barulho. dias depois fui absolvida do episodio, tomamos o mó prejuizo, e uma semana depois voltaram. E desta vez inventaram o roubo de energia, que deram baixa agora. Um bela indenização do estado. é oque meus advogados vao buscar. Ah... fui conduzida pra a delegacia por desacato. Por isso as más linguas falam, que por onde moro TENHO VARIOS PROCESSOS. Todos, nas pequenas causas. Acontece que me todo o lugar que vou, tem gente folgada. Bem feito que está acontecendo em Curitiba. Quandoera no Litoral, ninguem paiava nada e a gente se quebrava. Agora tomem. Faz mais de 6 anos que esta práticva é utilizada no paraná, E voces acreditam que vao acabar com ela agora, que se sentem doidos??? Bem feito de novo. Para aprenderem que a confusão nao acontece somente com o vizinho. Os prejuizos e consequencias vem para todos. Isso é para aprenderem a se importar com o próximo. Bem feito tres vezes. by Deise

CURITIBA: PODER PÚBLICO IMPEDE BARES DE TRABALHAREM



.

Caros leitores, vos convido a pensar na seguinte cena. Você saiu com sua namorada, com seu marido e foram até um bar conceituado em uma cidade conhecida por sua civilidade. Nesse bar, repleto de pessoas de bem, de gente normal, pagadora de impostos chega um determinado momento em que entra a polícia, com armamento pesado nas mãos e promove o maior sururú

O cliente é tratado como marginal e o dono do bar, como criminoso. Invariavelmente, se estiver faltando algum documento, a casa será fechada. Os clientes serão retirados, quase todos sairão sem pagar a conta e o estabelecimento levará o maior prejuízo.

Depois desta cena, difícil imaginar que você queira voltar naquele mesmo lugar tão cedo. Mesmo que o bar tenha sido sempre referência de bom atendimento e de segurança.

Parece insólito mas é uma cena que acontece praticamente toda semana em Curitiba. Uma ação integrada de fiscalização da polícia, com órgãos administrativos da Prefeitura fazem arrastões nas mais diversas casas da Capital do Estado. Desde aqueles que são meramente restaurantes até as baladinhas.

Ora, veja bem. Será que a falta de um papel é motivo pra fechar um bar conhecido por aqui como sendo familiar e de bom gosto, como é o caso do Bagdad Café (motivo da tuitada da foto)? Este escriba entende que não. Nem tampouco é motivo pra fechar o Babilônia, outro lugar conceituado. Não é motivo para fechar boa parte das casas onde já encenaram este pequeno carnaval fiscalizatório.

Convenhamos. Se estivessemos tratando de bares onde há tráfico de drogas, prostituição, tudo bem. Mas não. O lugar tem irregularidade? Ora, exija o documento e se não tiver, lavre a multa. Mas precisa fechar? Precisa colocar metralhadora na cara de cliente? Precisa mostrar quem é que manda?

Curitiba se converteu numa província ditatorial curiosa. As administações estadual e municipal, trabalhando em conjunto, transformaram a cidade que um dia foi exemplo de progresso e de evolução, num lugar onde é mais vantajoso fechar as portas do que ter que trabalhar sob a estranha fiscalização empregada pelos órgãos públicos. Convém explicar. Pra se tirar um alvará de funcionamento de um bar com música por aqui, você inevitavelmente terá de enfrentar obstáculos como uma lei municipal que confronta uma lei estadual. Assim, você inevitavelmente, sempre estará desagradando alguém que pode te multar. Pior, que pode fechar teu estabelecimento em uma ação truculenta ordenada pelo Governo do Estado e pela Prefeitura.

Boa parte dos lugares trabalha amparada por liminares judiciais, porque é quase impossível estar totalmente regularizado. Os órgãos públicos "parecem " não querer que você esteja dentro da lei.

Mas estranho mesmo é ver que alguns policiais civís do Paraná respondem processo administrativo por terem estourado cassinos clandestinos na cidade "sem autorização". Veja bem, sem autorização. Os que querem trabalhar dentro da lei, que tem seus protocolos dos pedidos em dia, a Prefeitura manda fechar. O que trabalha criminalmente e absolutamente fora da lei, o Governo do Estado pede desculpas por incomodar.

Que cidade é esta na qual estamos vivendo?



by Deise



Resposta: Nao é a cidade. É o governo. Isso acontece no ESTADO TODO bunitinho.

Veja o resultado destas bandalheiras.
E parece que nao querem acabar. Mesmo com o despacho do juiz de EXTINÇÃO, pois este processo jamais andou. O MP, quer novas diligencias??? Espero que nao seja a promotora Carolina, que ela vai ver as diligencias que darei a ela. Ta merecendo e faz tempo.
O delegado que armou isso. Roberto Fernandes, foi preso 30 dias depois desta armação para mim , pela PF, Operação comandada pelo Delegado e atual Deputado Federal, Fernando Franceschini. Ele era um dos que extorquiam os hackers na Operaçã.com da PF. Saiu algemado o safado. Os outros 2 que estavam com ele, e que invadiram meu bar também foram presos. Roger Gallotti e Getulio Lisboa. O Delegado me acusa de NAO PAGAR EM DIA A PARCELA DA COPEL, DIVIDA DO ANTIGO DONO, E ME APLICA UM ESTELIONATO.  Valor: 150,00.
Deram sumiço na papelada, que foi encontrada em Chopinzinho. Lembro da cara do segundo delegado, o que assumiu no lugar do Fernandes (esteve preso ano passado tambem, , recentemente, por roubo de carga), quando eu quis os documentos, ele me perguntou: (está tudo documentado, pois ele me fez fazer um requerimento) "A sra. esta sendo acusada de estelionato e a sra quer mexer nisso???" Minha resposta: " Evidente Dr. Se sou uma criminosa, nao me perdoarei. me dê a  cópia do BO deste Interrogatorio que sofri. quero pagar pelo meu erro.", e fiz desencavarem os documentos, com a copia da Pericia da Policia, dizendo que "NAO ENCONTRARAM NENHUMA LIGAÇÃOCLANDESTINA OU GATO", em meu bar e contador.
A juiza, de repente muda o nome e Suely Neves, para a ser suely Fernandes. Se aposentou parece, para gloria da população paranaense.
Do Delegado, embora todoo aparato, desde corregedoria descendo, ouvi que "Nao importa oq ue a sra faça D. Deise. vou continuar delegado e ganhando meus 8 mil reais por mes". E eu respondi. "Infelizmente. Mas nao pela minha vontade. E pelo que podemos ver, contra a vontade de muitos. Contra a força, caro Delegado, não há argumento. Minha vingança com o sr., alguem já se 
Estou esperando a decidão do juiz ou do promotor. Até hoje na unica audiencia que fui, esta desapareceu do site. No entanto a copia da audiencia está comigo. Vamos ver até onde irá este surto. Continuo no aguardo.
Na verdade enchi o saco. E vou baixar isso esta semana.
Afinal, de surtados e doidos. á tenho os meus. Que ninguem cuida.
Cidarei disso esta semana.
Quanto à esta atitude da Policia estar ocorrendo na Capital... BEM FEITO!!!!!!

(Vou achar os documentos do processo. mais tarde posto)


Movimentação

<>
+/-DataHoraAto / Movimento
+03/04/201214:05Carga - Distribuidor
+13/03/201215:06Aguardando - Diligências
+06/03/201213:22Carga - Promotor de Justiça
+05/12/201110:34Aguardando - Diligências
-05/12/201110:32Sentença
Nome do JuizRodrigo Brum Lopes
RéuDeise Brandão Mariani
Data Sentença01/11/2011
Tipo SentençaExtinção punibilidade: Prescrição
HediondoNão
ReincidenteNão
Multa pagaNão
+04/11/201116:51Aguardando - Em cartório para cumprimento de decisão
+12/08/201114:59Conclusão - Despacho
+17/06/201116:46Aguardando - Carga ao advogado
+14/06/201118:09Conclusão - Despacho
+14/06/201113:40Carga - Advogado
+26/05/201116:37Aguardando - Em cartório para cumprimento de decisão
+03/05/201120:05Conclusão - Despacho
+28/04/201112:29Aguardando - Diligências
+27/04/201117:21Aguardando - Em cartório para cumprimento de decisão
+15/10/201014:37Aguardando - Em cartório para cumprimento de decisão
+17/06/201009:15Conclusão - Despacho
+28/01/201009:17Aguardando - Diligências
+28/08/200920:41Aguardando - Conclusão do inquérito
+11/07/200913:11Movimento Antigo - Aguardando - CONCLUSÃO
+25/03/200916:15Movimento Antigo - Aguardando - CONCLUSÃO
+23/01/200911:15Movimento Antigo - Aguardando - CONCLUSÃO
+16/06/200815:20Conclusão - Despacho
+13/06/200815:46Movimento Antigo - Aguardando - CONCLUSÃO
+08/05/200814:26Carga - Promotor de Justiça
+29/04/200816:36Movimento Antigo - Aguardando - VISTA MP
+01/12/200500:00Denúncia
+19/10/200500:00Registro - Registro na vara

Demóstenes ficava com 30% do que Cachoeira arrecadava com jogatina

                   by Leandro Fortes em Carta Capital

A Polícia Federal tem conhecimento, desde 2006, das ligações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
Três relatórios assinados pelo delegado Deuselino Valadares dos Santos, então chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (DRCOR), da Superintendência da PF em Goiânia, revelam que Demóstenes tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino, calculada em, aproximadamente, 170 milhões de reais nos últimos seis anos.
Na época, o império do bicheiro incluía 8 mil máquinas ilegais de caça-níqueis e 1,5 mil pontos de bingos. Como somente no mês passado a jogatina foi desbaratada, na Operação Monte Carlo, as contas apresentadas pela PF demonstram que a parte do parlamentar deve ter ficado em torno de 50 milhões de reais. O dinheiro, segundo a PF, estava sendo direcionado para a futura candidatura de Demóstenes ao governo de Goiás, via caixa dois.
A informação, obtida por CartaCapital, consta de um Relatório Sigiloso de Análise da Operação Monte Carlo, sob os cuidados do Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência da PF em Brasília. Dessa forma, sabe-se agora que Demóstenes Torres, ex-procurador, ex-delegado, ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, mantinha uma relação direta com o bando de Cachoeira, ao mesmo tempo em que ocupava a tribuna do Senado Federal para vociferar contra a corrupção e o crime organizado no País.
O senador conseguiu manter a investigação tanto tempo em segredo por conta de um expediente tipicamente mafioso: ao invés de se defender, comprou o delegado da PF.
Deuselino Valadares foi um dos 35 presos pela Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro. Nas intercepções telefônicas feitas pela PF, com autorização da Justiça, ele é chamado de “Neguinho” pelo bicheiro. Por estar lotado na DRCOR, era responsável pelas operações policiais da Superintendência da PF em todo o estado de Goiás. Ao que tudo indica, foi cooptado para a quadrilha logo depois de descobrir os esquemas de Cachoeira, Demóstenes e mais três políticos goianos também citados por ele, na investigação: os deputados federais Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB) e Rubens Otoni (PT).
Ao longo da investigação, a PF descobriu que, nos últimos cinco anos, o delegado passava informações sigilosas para o bando e enriquecia a olhos vistos. Tornou-se dono de uma empresa, a Ideal Segurança Ltda, registrada em nome da mulher, Luanna Bastos Pires Valadares. A firma foi montada em sociedade com Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro. Também comprou fazendas em Tocantins, o que acabou por levantar suspeitas e resultar no afastamento dele da PF, em 2011.
O primeiro relatório do delegado Deuselino Valadares data de 7 de abril de 2006, encaminhado à Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da PF em Goiânia. Valadares investigava o escândalo da Avestruz Master, uma empresa que fraudou milhares de investidores em Goiás, quando conheceu o advogado Ruy Cruvinel. Cruvinel chamou Valadares para formar uma parceria a fim de criar “uma organização paralela” à de Carlinhos Cachoeira. O suborno, segundo o delegado, seria uma quantia inicial de 200 mil reais. Ele, ao que parece, não aceitou e decidiu denunciar o crime.
Em 26 de abril de 2006, o relatório circunstanciado parcial 001/06, assinado por Deuselino Valadares, revelou uma ação da PF para estourar o cassino de Ruy Cruvinel, no Setor Oeste de Goiânia. Preso, Cruvinel confessou que, dos 200 mil reais semanais auferidos pelo esquema (Goiás e entorno de Brasília), 50%, ou seja, 100 mil reais, iam diretamente para os cofres de Carlinhos Cachoeira.
Outros 30% eram destinados ao senador Demóstenes Torres, cuja responsabilidade era a de remunerar também o então superintende de Loterias da Agência Goiânia de Administração (Aganp), Marcelo Siqueira. Ex-procurador, Siqueira foi indicação de Demóstenes e do deputado Leréia para o cargo. Curiosamente, ao assumir a função, um ano antes, ele havia anunciado que iria “jogar duro” contra o jogo ilegal em Goiás.
Em 31 de maio de 2006, de acordo com os documentos da Operação Monte Carlo, Deuselino Valadares fez o relatório derradeiro sobre o esquema, de forma bem detalhada, aí incluído um infográfico do “propinoduto” onde o bicheiro é colocado ao centro de uma série de ramificações criminosas, ao lado do senador do DEM e do ex-procurador Marcelo Siqueira. Em seguida, misteriosamente, o delegado parou de investigar o caso.
“Verificado todo o arquivo físico do NIP/SR/DPF/GO não foi localizado nenhum relatório, informação ou documentos de lavra do DPF DEUSELINO dando conta de eventual continuidade de seus contatos com pessoas ligadas à exploração de jogos de azar no Estado de Goiás”, registrou o delegado Raul Alexandre Marques de Souza, em 13 de outubro de 2011, quando as investigações da Monte Carlo estavam em andamento.
A participação do senador Demóstenes Torres só foi novamente levantada pela PF em 2008, quando uma operação também voltada à repressão de jogo ilegal, batizada de “Las Vegas”, o flagrou em grampos telefônicos em tratativas com Carlinhos Cachoeira. Novamente, o parlamentar conseguiu se safar graças a uma estranha posição da Procuradoria Geral da República, que recebeu o inquérito da PF, em 2009, mas jamais deu andamento ao caso.

Fonte – http://www.viomundo.com.br/denuncias/leandro-fortes-os-30-de-demostenes.html

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Exercícios para o pescoço. Para quem passa horas em frente do computador! Ajudará aliviar a tensão e dor no pescoço! Alguns minutos apenas, ou quantas horas desejar. by Deise



by MM

   

Viu como eu penso no teu bem estar?!
O pescoço tá melhor não tá?
Não precisa agradecer!
   :)

Era só o que faltava. Morra de vergonha sozinho governador. O Politico é o Sr.!!!! Mania de colocar nas costas alheias a inoperancia e os privilégios. As personalidades sempre acima dos principios nao é governador petista???? Lhe desejo uma infestação de cupim. by deise

 

by Prosa & Politica



Modo PT de administrar.
Tarso Genro admite que prejudicou RS por políticagem


O jornalista David Coimbra, indignado com a situação dos detentos do presídio gaúcho, perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Baseado no texto, o site RS Urgente encaminhou a Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Reparem a cara de pau com que Tarso Genro conta que quando era ministro da Justiça não enviou recursos para o Rio Grande do Sul porque o governo era do PSDB.

Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?

Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.


                            Repararam a canalhice?

Eis os requisitos básicos não preenchidos
 pelas autoridades locais:

  

 

Para sentir vergonha

by David Coimbra

13 de abril de 2012233

** Texto publicado na página 2 de Zero Hora desta sexta-feira

Governador Tarso Genro, o senhor não tem vergonha? O Estado que o senhor governa confina seres humanos em masmorras onde fezes e urina escorrem pelas paredes, onde dezenas de pessoas se amontoam em cubículos do tamanho de um banheiro, mal havendo lugar para dormir no chão, onde a sífilis, a hepatite e a aids são disseminadas através do estupro, onde homens convivem com ratazanas maiores do que gatos, onde a comida é preparada em meio à imundície.
Essas pessoas, quando o Estado as mete em tais calabouços, ao mesmo tempo em que as pune por algum ilícito, esse Estado torna-se responsável por elas. Elas estão sob a tutela do Estado. É do Estado, ou seja, do governador e de todos nós, cidadãos, a responsabilidade de alimentar, abrigar e cuidar dessas pessoas. Se o Estado não tem condições de tratá-las com dignidade, não pode assumir esse encargo. Não pode puni-las. Pelo menos, não com a reclusão.
Tempos atrás, surgiu a proposta de privatização dos presídios. Houve todo tipo de argumentos humanitários contra a ideia. Seriam bons argumentos, se os gestores do sistema, entre eles o governador, sentissem vergonha pelo que é perpetrado contra esses homens. Se, movidos por essa vergonha, os gestores do sistema agissem com urgência para impedir que o Estado continuasse a supliciar homens sob sua tutela. Como ninguém sente vergonha, nem age, o Estado tem a obrigação de desistir da tarefa e entregá-la para quem possa cumpri-la a contento.
Sinto vergonha pelo que é cometido contra esses homens no meu lugar, o Rio Grande do Sul, e no meu tempo, o século 21. Mas isso não me absolve. Não absolve a nenhum de nós.
Nesta mesma semana em que o Brasil inteiro ficou ciente do que o Rio Grande do Sul faz com os homens que estão sob sua responsabilidade, um pitbull foi morto a tiro pelo segurança de uma universidade. O caso fez o Rio Grande se levantar como se fosse um só homem. Estudantes organizaram um protesto na universidade contra o segurança, uma passeata está prevista para ocorrer nos próximos dias, ouvintes de rádio, telespectadores de TV e leitores de jornal se manifestaram em espaços interativos, defensores do cão e do homem se bateram munidos de argumentos furiosos. Leio, também, que em Pelotas um cachorro acidentado mobilizou a comunidade, que ele recebe 30 visitas por dia no hospital e que se alimenta com filé.
E os milhares de homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie? Há manifestações ruidosas a favor até das bicicletas, mas ninguém sai às ruas para protestar contra um Estado que mantém seres humanos vivendo em meio aos excrementos, dormindo na pedra dura, comendo lixo e sendo currados todos os dias. Não sentimos vergonha por isso. Isso ocorre aqui, no Rio Grande do Sul, não no Afeganistão; isso ocorre hoje, em 2012, não na Idade Média. Não se pode aceitar isso, governador. É preciso que se faça algo já. Se não porque é o certo a fazer, pelo menos porque temos vergonha.

 

Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central

by Marco Aurélio Weissheimer.


O jornalista David Coimbra perguntou hoje ao governador Tarso Genro, em coluna publicada no jornal Zero Hora, se ele não tinha vergonha da situação do Presídio Central. Para externar sua indignação com a situação dos detentos do presídio gaúcho, o colunista de ZH critica, entre outras coisas, os defensores dos animais e as manifestações a favor das bicicletas. “E os homens martirizados do Presídio Central? Ninguém se importa com eles? Onde está a solidariedade da espécie?” – pergunta Coimbra, que propõe como solução para o problema a privatização dos presídios.
O RS Urgente encaminhou ao governador Tarso Genro três perguntas sobre o tema. Eis as perguntas e a respostas do chefe do Executivo gaúcho:
Governador, qual a reação do senhor ao ver o estado atual do Presídio Central?
Acho que todos os gaúchos estão envergonhados com a situação do Presídio Central. Mas eu, particularmente, sinto-me, além de envergonhado, contente por estar orientando o governo, desde o início da gestão, para incidir fortemente sobre aquela vergonha nacional. Comecei este trabalho na época em que era ministro da Justiça, quando passei vultosos recursos para a reforma do presídio Anibal Bruno, de Pernambuco, que era tão vergonhoso como o Presídio Central. Não consegui mandar recursos para o Rio Grande do Sul porque, naquela época, as autoridades locais não preencheram os requisitos necessários para receber o dinheiro, por razões técnicas ou políticas que desconheço.
Na edição de Zero Hora desta sexta-feira, o colunista David Coimbra pergunta se o senhor “não tem vergonha” da situação. Qual a sua resposta a essa indagação?
Convido o jornalista que escreveu o isento artigo a ter vergonha comigo. Mais vergonha, talvez, porque, afinal, os dois governos que nos precederam foram eleitos com o apoio ostensivo das editorias da rede de comunicação onde ele trabalha. Os últimos oito anos de total descaso com o Presídio Central é que resultaram esta situação dramática que, paulatinamente, vamos corrigir. Ou alguém pensa que drama do presídio é resultado dos últimos 15 meses? Portanto, em oito anos de governos que foram eleitos com o ostensivo apoio dos “formadores de opinião” do jornal ao qual o referido jornalista presta o seu serviço, pouco ou nada foi feito em relação ao Presídio Central.
É bom a gente socializar a vergonha, senão parece que a imprensa é uma estrutura de poder “neutra”, composta só por pessoas puras e dotadas de incrível senso de responsabilidade pública, que não tem nenhuma responsabilidade com o que ocorre na esfera da política e nas decisões de Estado. Eu gostei do artigo. Achei muito bom o texto. Mas como represento uma instituição -o Executivo Estadual- e um projeto político -da Unidade Popular Pelo Rio Grande- convido-o a refletir sobre a herança que recebemos, cuja construção não teve o nosso apoio nem a nossa cumplicidade política, para que todos nos envergonhemos. E para que passemos a trabalhar juntos para construir um novo Rio Grande.
Na sua avaliação, a privatização é uma solução para o problema dos presídios?
Não vamos diminuir ou abdicar das nossas funções, como ocorrido em gestões anteriores. Esta é uma questão constitucional: a custódia dos detentos é responsabilidade do Estado. Qualquer empresa que entra em um negócio visa o lucro e o sistema prisional não serve para isso. Quero deixar claro que não somos contrários às PPPs. Pelo contrário, estamos encaminhando algumas. Mas elas não podem ser feitas no sistema prisional.
Em um passado recente, era de bom tom neoliberal reduzir as funções públicas do Estado, fazer promoções para demissões voluntárias, como ocorreu no governo Britto (referência para alguns como “modelo de gestão”), aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores, principalmente da Susepe, policiais civis e militares, terceirizar serviços e dar isenções fiscais concentradas exclusivamente em grandes empresas, deixando a base produtiva histórica do estado a ver navios. E mais, ainda restam 50 mil ações da Lei Britto para pagar, presente herdado por todos os governos que sucederam o governador Britto, ponto culminante da arrogância neoliberal no nosso estado.


14 Comentários on “Tarso convida colunista da RBS a também ter vergonha pela situação do Presídio Central”

  1. #1mario wallace
    on Apr 13th, 2012 at 1:56 pm
    No blá bla blá, estes políticos são quase nota 10. Mas o que conta são as ações. Vamos cobrar no final da gestão. Não acredito neste governador.
  2. #2Zaitsev
    on Apr 13th, 2012 at 2:24 pm
    Tarso falou “Aplicar brutais arrochos salariais em todos os servidores..” os governos neoliberais promoveram arroxos históricos, isso lá é verdade.
    mas o Sr Governador, que é membro do Partido dos Trabalhadores, deveria prezar pelo total investimento no que o Estado tem de mais valioso: os recursos humanos. o Quadro Geral tem agentes administrativos ganhando menos que o salário mínimo nacional!! antes que digam que foi enviada uma parcela autônoma a Assembléia Legislativa, só serviu para que os agentes atingissem o salário mínimo regional. Isso não demanda tempo e sim vontade politica de tirar os agentes desse terrível situação já que o estado cobra 8horas diarias de segunda a sexta e quer pagar menos que o salário mínimo. Interessante usar a palavra “trabalhadores” do PT. imagino que o comprometimento primário do Governo é PRIMEIRO, resolver a situação dos que ganham muito mal pra depois contemplar outros servidores de ganhos mais altos. é só vontade já que agentes administrativos não passam de 3mil servidores. Interessante citar que os mesmos agentes administrativos na PGE ganham praticamente o triplo do seu equivalente no quadro Geral. só o que as pessoas querem é dignidade Sr Governador!
  3. #3rose
    on Apr 13th, 2012 at 2:30 pm
    E o Sr. acretidava na anterior?
    Acredita na imprensa isenta?
    No compromisso ético e humanista do David Coimbra?

    *suspiros…pelos presos… de toda a ordem de prisão!
  4. #4Jorge Passos
    on Apr 13th, 2012 at 2:35 pm
    Muito boa a resposta do Governador a esse colunista isento da RBS. Durante oito anos o RS vivia num paraíso para eles….agora querem que em 15 meses se conserte tudo….Não acredito na RBS
  5. #5Carla Binsfeld
    on Apr 13th, 2012 at 3:00 pm
    É extremamente incrível como as pessoas que passaram ou apoiaram as gestões anteriores tem memória curta ou sâo muito” caras de pau “mesmo, porque organizar um sistema falido não acontece e nem acontecerá em poucos anos, mas com construção coletiva numa conjunção de práticas com conhecimentos. Eu gosto e acredito sim nesse governo e principalmente nesse governador, que tem sensibilidade e excelente formação!
  6. #6Cristiano
    on Apr 13th, 2012 at 3:38 pm
    Engraçado que os funcionários públicos federais, governados há quase 10 anos pelos colegas do senhor Tarso Genro reclamam exatamente de arrochos salariais. Engraçado que o “modelo neoliberal” de privatização dos aeroportos do nosso país foi proposto exatamente pelo governo da Sra Dilma filiada ao mesmo partido do governador. Ou seja, na prática a teoria é outra. Este é o mesmo senhor que como ministro da educação estipulou um piso salarial ao magistério e que agora, como governador, ele não paga! Vergonha é o baixíssimo nível intelectual dos políticos deste Estado, sejam os atuais, sejam os passados.
  7. #7Maria
    on Apr 13th, 2012 at 3:56 pm
    Marco, é a mesma estratégia usada contra o governo Olívio. Bater na segurança pública de forma constante e sem o menor respeito, só que agora os jornalistas-laranjas estão “preocupados” com a questão social.
    Seria de estranhar se o mesmo texto fosse publicado no governo anterior não é.? Com o respaldo do chefe fica fácil….
  8. #8zé bronquinha
    on Apr 13th, 2012 at 4:42 pm
    - Façam como eu. Para não ler as baboseiras do David Coimbra não compre a a ZH, e para não “comprar gato por lebre” não vote no egocêntrico e elitista Tarso Genro
  9. #9Luis Eduardo Costa
    on Apr 13th, 2012 at 5:16 pm
    É muito fácil Senhor Governador colocar a culpa nos seus antecessores. Mas quem foi eleito para resolver estes problemas foi o senhor. Muito bla bla bla. Como o senhor disse peremptoriamente eu não saio. Assuma a sua não vergonha e veja se faz alguma coisa por esta gente que vive como animais e quando terminam sua pena, não tem perspectiva alguma. Imagina um parente seu lá dentro sendo currado diariamente. Triste de ver o descaso da instituição que o senhor representa e lamento profundamente esta sua resposta ao colunista da Zero Hora.
  10. #10Ester
    on Apr 13th, 2012 at 5:32 pm
    Parabéns, governador, muito boa sua resposta! esse colunista isento da RBS, durante 8 não viu o estado que se encontrava o Presídio Central? ERA TUDO UM MAR DE ROSAS!! agora querem culpar o governo atual das mazelas deixadas pelos protegidos deles qdo governaram esse Estado!
  11. #11maro silva
    on Apr 13th, 2012 at 5:34 pm
    O dia que eu der importância ao que escreve o David Coimbra me internem – pode até ser no presídio central. O meu mantra é: Não leio o David Coimbra!
  12. #12Ary
    on Apr 13th, 2012 at 6:26 pm
    De 1963 até os dias atuais, esses foram os governadores do RS:
    Ildo Meneghetti, Walter Peracchi de Barcelos, Euclides Triches, Sinval Guazelli, Amaral de Souza, Jair Soares, Pedro Simon, Alceu Collares, Antônio Britto, Olívio Dutra, Germano Rigotto, Yeda Crusius e, atualmente, Tarso Genro.
    Boa parte deles eleitos de forma indireta, indicados pela Ditadura Militar (que sequestrou, torturou e assassinou gaúchos e gaúchas). De todos os ex-governadores, advinhem quantos a RBS (que usurpou a Última Hora) apoiou ostensivamente, de forma desonesta e antiética (ao praticar um jornalismo criminoso)? Resposta: Apoiou TODOS, a exceção de dois (DOIS!): Alceu Colares de Olívio Dutra. Ou seja, em quase meio século, a RBS apoiou e esteve ao lado, incondicionalmente, de 10 (DEZ!) dos 12 ex-governadores. O somatório dessas gestões levou o Rio Grande a uma situação de decadência tão grande que só não é maior do que o cinismo daqueles que querem debitar a conta aos governos do campo popular. Por fazer parte dos quadros da RBS, o sentimento de vergonha deveria estar contigo, Coimbra.
  13. #13pampas
    on Apr 13th, 2012 at 6:54 pm
    É meus amiguinhos, a RBS e seus “pau mandados” de plantão para “descascar” o governo.
    Literalmente, HIPÓCRITAS!
  14. #14Misael
    on Apr 13th, 2012 at 8:31 pm
    Ou vocês são desinformados, ou vocês tem pouca lembrança.
    Essa questão dos presídios e da segurança pública vem sendo batida desde o Governo Yeda.
    Mas, como todo bom petista, a culpa é sempre de um setor: imprensa.

 

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