quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

104 anos de Oscar Niemeyer

by MSN

Arquiteto que levou o Brasil para a arquitetura mundial tem obras consagradas nos EUA, França e outros países.


"Não é o ângulo certo que me atrai, nem a linha reta e inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual – a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso do rio, no corpo da mulher amada”.
Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho, que completa hoje 104 anos, levou o nome do Brasil para a arquitetura mundial. Suas obras estão presentes não só aqui, mas também nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália, entre outros países.
Apesar de sua preocupação com a funcionalidade, a atenção à estética é uma das características mais evidentes de seus projetos, muitos dos quais contaram, inclusive com a participação de artistas plásticos consagrados como Cândido Portinari, Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Burle Marx e Tomie Othake.
Após se formar engenheiro arquiteto pela Escola Nacional das Belas Artes do Rio de Janeiro em 1934, Niemeyer começou a trabalhar no escritório de Lúcio Costa, integrando a equipe que projetou o prédio do Ministério da Educação (Edifício Gustavo Capanema), um dos marcos da arquitetura brasileira.
O ano seguinte reuniu Niemeyer ao político Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou para projetar o Conjunto da Pampulha - obra que o arquiteto até hoje considera uma de suas favoritas.
Em 1947, ganhou por unanimidade o concurso para a construção da sede da Organização das Nações Unidas em Nova York.
No início da década de 1950, projetou o parque do Ibirapuera e o Edifício Copan, que se tornariam cartões-postais da cidade de São Paulo. Também viajou à Europa, participando do projeto para a reconstrução de Berlim.
Quando Juscelino Kubitschek assumiu a Presidência da República em 1956, Niemeyer foi incumbido de organizar o concurso para a escolha do plano-piloto de Brasília, vencido por Lúcio Costa.
Em poucos meses, Oscar Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a Catedral, os prédios dos Ministérios, além de edifícios residenciais e comerciais da nova capital, inaugurada em 21 de abril de 1960.
Com o golpe militar de 1964, Niemeyer, cuja vida é marcada pelo engajamento político, foi impedido de trabalhar no Brasil, por isso resolveu mudar-se para a França. Com um escritório em Paris, ele ampliou suas fronteiras e desenvolveu projetos em outros países como na Itália, em Portugal e na Argélia.
Nos anos 80, com o abrandamento da ditadura militar, Niemeyer retornou ao Brasil e, no mesmo ano, projetou o Memorial Juscelino Kubitschek em Brasília. Quatro anos depois, sob o governo de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, projetou o Sambódromo. Em 1987, o Memorial da América Latina em São Paulo. Foi ainda responsável pelos CIEPs, Centro Integrado de Educação Pública.
Em 1991 projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e ao longo dos dez anos finais do século 20 criou várias outras obras importantes. Não interrompeu seu trabalho nos primeiros oito anos do século 21, desenvolvendo projetos no Brasil, em Oslo (Noruega), em Moscou e em Londres. Entre as obras recentes mais famosas de Niemeyer estão o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR), conhecido popularmente por sua forma de olho, e o Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
 
 

Camila Camila

(Nenhum De Nós)

Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer
As coisas aconteciam com alguma explicação
Depois da última noite de chuva chorando e esperando amanhecer
As vezes peço a ele que vá embora
A lembrança do silêncio daquelas tardes
A vergonha do espelho naquelas marcas
Havia algo de insano naqueles olhos, olhos insanos
Os olhos que passavam o dia a me vigiar, a me vigiar
 Eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega
E eu que tenho medo até do seu olhar
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega 
E eu que tinha apenas dezessete anos
Baixava minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer

A última tijolada - uma homenagem ao amigo que se foi

by Nahor Lopes de Souza Junior


 
É triste quando um amigo se vai. Principalmente um amigo querido, um amigo que lutava por justiça, um amigo que vivia, literalmente, por ideais.
Amilton Alexandre, o popular Mosquito, foi vencido por si mesmo. Sua atividade no blog Tijoladas acabou sendo uma morte lenta. Em suas últimas conversas comigo, me contou que tinha ido ao médico, estava com depressão, sua filhinha havia se afastado, recebeu voz de prisão por desacatar o prefeito de Florianópolis, sua mãe bem idosa ficou doente, portas de emprego se fecharam pela sua postura crítica... ou seja, seu mundo real desabou.
Contudo, o que mais se surpreendeu, foi que seu mundo ideal também chegou ao fim. Os inúmeros processos que colecionou, a maioria por desacato, injúria e difamação, contribuíram para que o ideal e o real se confluíssem para a recente tragédia de sua morte. Mosquito lutou contra a corrupção em todos os sentidos, seu blog Tijoladas estava sempre recheado de denúncias contra políticos, empresas e afins. De forma totalmente paradoxal, essa denúncias acabavam voltando-se contra ele.
Faz quase 2 anos que o conheci, ou seja, o conheci no auge da sua atividade no blog. Sua vida sempre foi conturbada, muitas vezes discordamos de vários pontos, principalmente partidários, mas a amizade continuou. Acompanhei também seu calvário, infelizmente.
O mundo de justiça e de paz não chegou na realidade. Ficou no ideal. Como diz o filósofo Hegel, o ideal é o real, e o real é o ideal. Como o real não se concretizou, o ideal perdeu o sentido. O chão acabou.
O fim: como não havia mais postado nada há alguns dias e seu celular estava desligado, pedi a meu amigo Pe. Elizandro, que trabalha em uma paróquia de Palhoça, que fosse até sua casa. Pe. Elizandro me ligou dia 13/12, às 17h20, dizendo que encontrou Mosquito sem vida enforcado em sua casa.


"Em verdade, em verdade vos digo:
se o grão de trigo caindo na terra
não morrer, fica ele só;
mas se morrer, dá muito fruto."
 
(João 12,24)
Requiescat in pace!
 

Os falsos profetas. Contra fatos, não ha argumentos. by deise


Tirei o dia para não fazer nada. Estou ainda refletindo o dia de ontem. E se a palavra é de prata, nestes momentos mais do que nunca, o silêncio é de ouro. by Deise





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