sábado, 3 de dezembro de 2011

Web ajuda quem quer defender uma causa

      Em vez de passar de porta em porta recolhendo assinaturas ou deixar um caderno em local movimentado, pessoas interessadas em defender uma causa partiram para a internet em busca de adesões. São vários os sites que se especializaram nos abaixo-assinados online e favorecem a participação de quem não sairia de casa para deixar seu nome em uma folha de papel.
Os temas incluem de questões nacionais, como o pedido de não-retorno da CPMF, a assuntos locais. Em São Paulo, por exemplo, o fechamento do Cine Belas Artes e a criação de um parque numa área verde na Rua Augusta provocaram mobilização nos últimos meses. Assuntos mais inusitados também têm vez, como o pedido de fãs para que o ator Daniel Radcliffe, protagonista da série Harry Potter, venha ao Brasil. Os objetivos variam. Um deles é arrecadar assinaturas para transformar pedidos em lei. Foi o que aconteceu recentemente com o Projeto Ficha Limpa, que começou com um abaixo-assinado, e com a tentativa de endurecer leis de trânsito.
'Conseguimos alcançar o Brasil pela internet em poucos dias', conta Rafael Baltresca, de 31 anos, que perdeu a mãe e a irmã atropeladas na frente do Shopping Villa-Lobos em setembro. No dia 15 de outubro, ele criou o site www.naofoiacidente.org para coletar assinaturas pedindo leis mais rígidas para combater o alcoolismo por parte dos motoristas. Quer, por exemplo, que a punição por homicídio culposo (sem intenção) no trânsito pule do atual período de 2 a 4 anos para 5 a 8 anos. Em um mês, Baltresca conseguiu 163 mil assinaturas pela internet, o triplo das obtidas em papel durante passeatas e por meio de cartas recebidas - 50 mil. Precisa de 1,3 milhão de eleitores ou convencer algum parlamentar a apresentar o projeto.
O abaixo-assinado está hospedado no www.peticaopublica.com.br, um site fundado por internautas portugueses que em 2010 ganhou uma versão brasileira em razão da grande procura. Abriga hoje, entre outros, o pedido assinado por 167 mil pessoas para que professores da rede pública tenham reajustes semelhantes ao de senadores, de 61,78%. E o de moradores de Itanhaém, no litoral de São Paulo, contra a construção de uma rede de esgoto em plena praia - já conseguiram fazer com que o governo federal obrigue a Sabesp a retirar os dutos da faixa de areia.
Segundo organizadores do Petição Pública, o site é uma ferramenta legítima, que segue a legislação e dá segurança aos dados de quem participa. No site, não são aceitos abaixo-assinados que incitem à violência, com ofensas e anônimos.
Informações do Estado de São Paulo.

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O Homem que eu Procuro...


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 Um homem interessante e inteligente, que goste de jantar a beira da praia comendo anchova, camarão ou cação. Que não se importe de eu não beber álcool e tomar água mineral de "bolinha" e coca-cola light com gelo e limão. Que goste de bolo integral, açúcar mascavo e iogurte natural.           Que não se importe de eu não comer ostra por acha-lá gosmenta, nem com meu medo do mar.  Que não me ache ridícula por eu chorar no telefone de saudade, de tristeza ou de medo da morte. Que curta minha mania de comprar relógios de pulso (que geralmente são do camelô). 
Um homem legal que goste da casa cheia de pessoas. De gente bonita. Não precisa ser jovem, mas sefor, que não se importe de saber que vou envelhecer primeiro. Se for maduro, que não seja problemático. Que ame meus filhos e se importe com eles, como se fossem seus. Mais até. 
Que me ache a mulher mais linda e sexye do mundo e não note minhas ruguinhas ou meus quilos a mais. Que adore fotografias e especialmente me fotografar. Que a gente se entenda tão bem que não se precise ter uma DR às três da manhã. 
Que me faça pagar o "mico" de receber uma telecard mensagem, sem data especial. Que acredite em anjo da guarda, gnomos e fadas. 
Que goste de cães Akita, e não se importe deles atenderem somente ao MEU komando. De gatos Pretos ou pardos. Que goste de pescar. Que não se importe de eu gostar de Skank e ao mesmo tempo curta Bethânia. E com minha mania de ouvir mil vezes as mesmas musicas. Que adore minha coleção de gifs animadas e de perfumes. 
Que goste de dar risadas e de muito beijo na boca. Que saiba brilhar e que não seja vazio e fútil. Que se importe com as outras pessoas, com o mundo e com os animais. 
Que massageie meu pé e minha panturrilha quando eu estiver cansada. Que não seja convencional e menos ainda conservador. Que deixe transparecer sua vulnerabilidade e se emocione com o belo em todas as suas formas. 
Que curta correr de carro em estradas desertas. 
Não é necessário ter um físico magnífico. Mas que seja tão especial que eu o ache LINDO. Que deixe a barba crescer por que eu pedi. 
Tem que ser sedutor, mágico e cúmplice. Que não me critique por eu tomar banho de sol nos horários mais desaconselháveis e NUNCA diga: "Eu não te disse???" ou "Eu não te avisei???" 
Tem que achar bonito o céu e a lua e sentir pena do peixinho morto na beira da praia. Que se gostar de mergulho traga "tesouros" para mim. Que goste de deitar na grama e brincar de ver desenhos nas nuvens. Que tenha nso de humor, caráter, seja meigo, sincero, carinhoso, sensual. E jamais use ou aceite a mentira. Que seja cabeça feita e não fique preso a conceitos e preconceitos e com isso tenha dificuldade de ser feliz. E dessa forma não me faça também. Que goste de natureza, de fazer trilhas e caminhar comigo na praia. Que goste de olhar o mar ao entardecer. Que em noites de lua cheia, goste de ficar vendo a luz neon que imagino nas ondas. 
Que curta tatuagem e ame as minhas. Que mesmo sabendo que dói se arrisque a fazer uma. E peça pra eu escolher a tatoo dele. 
Não deve ser carrancudo. Deve falar calmo, baixo e jamais levantar a voz, ou perder a serenidade. O meu homem deve me fazer rir e ficar feliz por isso. Deve ter uma boca que eu queira beijar muito e olhos que eu me veja neles. Deve ser antes de tudo ser meu amigo, companheiro e amante. Jamais meu marido. Deve cuidar de mim e me paparicar de vez em quando. Deve gostar e pedir que eu o paparique também... 
Deve fazer com que eu me sinta protegida perto dele. E que eu acredite que junto dele nada poderá me fazer mal (mesmo que ele seja bem fraquinho e não suporte o peso de uma formiga). Que entenda que EU PRECISO me sentir assim. Um homem que me faça sentir TUDO e que como eu, não tenha um senso regular do tempo (e por isso não há tempo para começar e terminar. Só precisa ser intenso e valer a pena). 
Um homem que faça amor com qualidade até o amanhecer e que especialmente nesta hora me permita voar. E não me puxe pra terra quando eu alçar vôo... Que não considere nada obsceno ou leviano. 
Que entenda qualquer coisa que façamos como um sacramento. 
Que seja natural e não fique o tempo todo preocupado com sua performance, nem com a quantidade. Que me faça ter borboletas no estomago e me faça sentir arrepios. 
Que na hora do sexo solte gemidos tão intensos para que eu saiba que o estou fazendo feliz. Quequeira voar comigo, e não tenha limites. Que não tenha medo de até onde possamos ir. Que viaje comigo. E compreenda que esta é a unica viagem que não quero realizar sozinha. Que não se importe em ser o primeiro ou o único. Mas sim em ser o último. Que goste de dormir empernado, em "conchinha", eu ficando de costas, e que embora goste de ficar de costas também, consiga abrir mão eventualmente. 
Que goste de dar e receber pequenos presentes sem valor material, como pedrinhas encontradas na praia. E que cuide destes presentes como se valessem milhões. Que chore comigo quando estiver triste, e se alegre comigo também, quando explodir de felicidade. 
Que me ouça com atenção e fale tudo que sente e pensa. E que acredite que somente eu vou entendê-lo. Que seja criança de vez em quando e não se sinta ridículo por isso. Que me encante com seu jeito de ser e eu fique muito feliz com sua companhia. Que acredite que eu acho sexy sua fragilidade e que eu tenha certeza que ele vai morrer, se eu for embora. Enfim, que fique feliz por que eu existo, estou junto dele e digo "eu te amo". E ele responda idem. 

Estão achando utópico????
______Pode ser.
Mas eu espero. 
Sou paciente, paciente...

(Desconhecido)

Um presente. Que divido. by Deise

by Marcos Bayer


Touch less



Estamos entrando no mundo dos sem face. Somente os ícones da moda, dos esportes, das artes ou da política têm um rosto e ou um corpo para mostrar. A comunicação virtual cada vez mais aprimorada pelas redes sociais contribui para este novo desenho da afetividade humana. Os encontros diretos são adiados pelo primor das instantaneidades. Steve Wonder cantou em 1969: Maybe some day you’ll see my face among the crowd. Talvez fosse a visão de um cego sobre o futuro dos relacionamentos humanos.
A insensibilidade e a padronização nos comportamentos na sociedade moderna aniquilam com aquilo que há de mais precioso no homem: A singularidade.
O mais engraçado é como as organizações compõem este novo cenário de despersonalização comportamental. Vai da posição em que se fecham os botões dos paletós masculinos até a forma como escrevem os curriculum vitae.
Todos são pró-ativos, possuem capacidade de liderança, sabem gerir conflitos e obter resultados em grupos. São dinâmicos e inovadores. Parece que vivemos na melhor época da criatividade florentina, rodeados de Petrarca, Rafael, Michelangelo e Da Vinci.
O mundo virtual, com suas inegáveis facilidades, é um silencioso engodo para a condição humana.
Afora as chamadas cyberdependencies, provoca isolamento interpessoal.
Os nossos sentidos: Tato, paladar, visão, odor e audição estão sendo alterados neste “Admirável Mundo Novo”, para tomar emprestado o título de Aldous Huxley.
Nas novas telas, aprendemos as vantagens do touch screen. O acesso ao mundo conhecido e imaginado pelo homem dá-se pelo suave toque da ponta dos dedos.
Esta transformação leva para um mundo mais próximo da informação e, paradoxalmente, da mais remota na convivência.
Também nasce um linguajar que vai se adaptando aos novos mecanismos da comunicação. Lastreado no idioma inglês, nasce um novo sânscrito.
Eu sei que você está aí. Você me lê e talvez me ouça. Talvez me veja.
Mas, não me toca...


Comissão de Ética prepara respostas à presidente

by Estadão
Afrontada pelo Palácio do Planalto, a Comissão de Ética Pública da Presidência deve entregar na segunda-feira à presidente Dilma Rousseff o processo que pediu a exoneração do ministro Carlos Lupi (Trabalho). Dilma decidiu dar sobrevida ao ministro, apesar da sucessão de denúncias envolvendo o nome e a pasta do pedetista - e confrontando recomendação da comissão.
'Não darei declarações sobre o tema antes de responder à presidente da República, o que pretendo fazer na segunda-feira', disse ontem o presidente da comissão, José Paulo Sepúlveda Pertence, após encerramento de seminário em Brasília sobre ética na gestão. Por determinação de Dilma, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) encaminhou ofício solicitando esclarecimentos à comissão.
Na última quarta-feira, a Comissão de Ética Pública recomendou, por unanimidade, a exoneração de Lupi. Em relatório, a conselheira Marília Muricy sustenta que a 'enxurrada de denúncias' no Ministério do Trabalho abala 'a administração pública federal como um todo'.
'A conduta do sr. Carlos Lupi, seja por suas inquestionáveis e graves falhas como gestor, seja pela seja pela irresponsabilidade de seus pronunciamentos públicos, não se coaduna com os preceitos éticos estabelecidos pela alta administração federal', destaca o relatório. Questionada se mantinha o tom do relatório, a relatora disse: 'Palavra por palavra, vírgula por vírgula, ponto e vírgula por ponto e vírgula'.
Para Marília Muricy, Dilma não desafia a comissão. 'A presidenta não está subordinada à comissão. Ao contrário, a comissão é criada por decreto presidencial, os membros são nomeados pela presidenta da República e a Comissão de Ética assessora a Presidência', disse.
Pertence afirmou ter votado 'absolutamente convencido' no processo de Lupi, observando que o pedido de reconsideração do ministro deve ser 'examinado e estudado'.
Ele aproveitou o seminário para enaltecer o trabalho do grupo. Disse que debates como o que se encerrou ontem vem 'marcando desde o início da fundação dessa comissão de mentirinha, como já dizem uns'. Depois, explicou que fez referência ao 'caríssimo amigo senador Pedro Simon (PMDB-RS)'. Simon afirmou, no dia 21 de novembro, que a comissão é 'de mentirinha, foi feita para não valer'.

Reforma Ministerial é plano da Presidente Dilma.

Por Fábio Santos
SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff tem deixado prosperar a ideia de que a reforma ministerial que planeja fazer no início de 2012 será uma espécie de "freio de arrumação" em seu governo. A um só tempo ganharia mais eficiência administrativa, eliminando ministérios e trocando dirigentes de baixo desempenho, e daria à equipe um rosto mais parecido com o seu.
Se a presidente não fala pessoalmente a respeito, também não dá sinais que contestem essa expectativa, nem que contradigam os que se manifestam por ela nessa direção.
Desde que o empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade, externou sua opinião de que é "impossível administrar com 40 ministérios", tem crescido a aposta numa redução do número de pastas.
De fato, com 38 ministros é impraticável que a presidente exerça sobre cada um o seu comando. Tudo indica que Dilma pretende mesmo fundir algumas pastas.
É preciso, porém, ponderar os desejos com os limites da realidade. O mais provável é que a diminuição de ministérios seja bem menor do que se tem falado. "Deve haver alterações pontuais", avalia uma fonte do PT com interlocução com a presidente.
Fala-se em desmontar feudos e acabar com o aparelhamento político, dando ao governo um caráter mais técnico. Ocorre que a arquitetura político-administrativa sob a qual Dilma tem presidido não é apenas fruto da conveniência que levou o ex-presidente Lula e ela própria a distribuir ministérios a partidos aliados e a sua própria legenda.
Esta é a essência do chamado presidencialismo de coalizão, expressão cunhada pelo cientista político Sérgio Abranches ainda nos anos 1980, quando a democracia ressurgia no país. Foi com base na distribuição de cargos com vistas à construção de uma maioria no Congresso que governaram Fernando Henrique Cardoso e Lula. É assim que Dilma continuará governando.
Fundir ministérios, reduzir cargos e acabar com a lógica da "porteira fechada" - pela qual, o partido que ocupa o primeiro escalão domina a maioria dos outros cargos da pasta - não é coisa simples.
Dilma estaria rompendo não apenas com a prática estabelecida há anos na relação do governante de plantão com seus partidos aliados. Ela estaria desfazendo um acordo tácito existente dentro do próprio PT desde que Lula conquistou a Presidência em 2002.
Desde seu primeiro mandato, o ex-presidente e seus aliados no comando do partido utilizaram a ocupação de ministérios e autarquias como uma ferramenta de pacificação e comprometimento das tendências internas petistas com as políticas do governo.
Assim, desde o início, a corrente Democracia Socialista ocupou o Ministério de Desenvolvimento Agrário. Membros do grupo já sinalizaram que não pretendem abrir mão do posto, que lhe reforça as relações com os movimentos sociais, em especial o MST.
A Articulação de Esquerda hoje ocupa, com Iriny Lopes, a Secretaria de Políticas para Mulheres, uma das pastas que correm o risco de perder o status de ministério e serem fundidas com outras. A corrente igualmente já indicou que, caso isso ocorra, o que não é certo, vai querer uma compensação com outro posto.
Ainda que hoje essas duas tendências sejam das mais fracas na divisão interna de poder no PT, deixá-las na chuva seria prejudicial à "pax petista". O mesmo ocorre com tendências mais fortes e menos esquerdistas.
A Mensagem ao Partido, à qual pertencem o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e seu antecessor no governo Lula, o hoje governador gaúcho, Tarso Genro, não gostaria de abrir mão da pasta.
A corrente Movimento PT, representada no governo pela ministra Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos, seria beneficiada caso Dilma realmente fundisse a pasta com a das Mulheres e de Igualdade Racial, mantendo sua titular.
Por fim o maior grupo interno do PT, a corrente Construindo um Novo Brasil, à qual pertencem os principais líderes petistas, não quer ver sua vasta influência no governo prejudicada.
Dilma Rousseff pode ser considerada uma quase estranha nas hostes petistas. Pode ter identificação com setores do partido, mas nunca fez parte da sua dinâmica interna. Não pertence a nenhuma das tendências que historicamente têm disputado o poder dos órgãos diretivos do PT.
Contudo, ela não pode ignorar que as tendências, por mais que suas disputas tenham esfriado, continuam a existir. No último Congresso do PT, em setembro passado, ainda se ouviram críticas à política econômica e a tentativa de aprovar resoluções que batiam de frente com o governo.
Tudo isso foi feito, porém, em voz baixa. Ignorar as tendências na remontagem do governo pode reacender a estridência das divergências internas do PT.
A presidente não opera no vácuo. É obrigada a conviver com restrições impostas pela política. Tem, é claro, poder para reorganizar sua administração, mas não pode ignorar as condições objetivas que limitam e influenciam suas ações.
O mais provável, portanto, é que a reforma ministerial se resuma à troca de alguns poucos ministros ineficientes e de outros que serão candidatos nas eleições municipais. Alguma redução no número de ministérios pode ocorrer, mas a lógica de ocupação das pastas continuará a mesma.
Qualquer que seja o número final, Dilma ainda terá de contemplar cada um de seus muitos partidos aliados. E ainda terá de atender o PT, que não só resiste a perder espaço como vê na reforma uma oportunidade para retomar áreas que tem desejado há tempos, como os Ministérios do Trabalho e o das Cidades.
Enfim, a reforma ministerial caminha para ser só um rearranjo.

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