quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O CIRCO DE HORRORES – Dilma volta a falar sobre conflito israelo-palestino e mete, de novo, a política externa brasileira no lixo, agora sob os auspícios do regime bolivariano, francamente antissemita

30/07/2014
 às 3:06


A presidente Dilma Rousseff participou nesta terça de um troço impossível: uma reunião de cúpula do Mercosul. A questão é simples: ou bem alguma coisa é de cúpula ou bem é do Mercosul. As duas palavras não podem compor uma unidade semântica. Convenham: reúnam-se Dilma, Cristina Kirchner, Nicolás Maduro e José Mujica… Tinha de tudo: anã diplomática, mulher transformista, domador com chicote e palhaço… O Mercosul é aquela estrovenga que impede o nosso país de firmar acordos bilaterais e que está ajudando a enterrar a indústria brasileira. O encontro aconteceu na Casa Amarilla, no Centro de Caracas. Os jornalistas foram proibidos de chegar perto do circo. Ninguém por ali gosta de liberdade de imprensa.
Entre as muitas irrelevâncias, houve, claro, espaço para dizer delinquências políticas sobre o conflito israelo-palestino. E tal honraria coube a Dilma, que não se dispensou de manchar mais uma vez a diplomacia brasileira. Disse ela: “Desde o princípio, o Brasil condenou o lançamento de foguetes e morteiros contra Israel e reconheceu o direito israelense de se defender. No entanto, é necessário ressaltar nossa mais veemente condenação ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”.
“Desde o princípio”, quando? A nota oficial do Itamaraty, junto com a ordem para o retorno do embaixador brasileiro em Tel Aviv, ignorava os ataques do Hamas. Sucessivos governos do PT, que puxam o saco de todas as ditaduras islâmicas, têm condenado Israel de forma sistemática.
Dilma nunca soube direito o que dizer sobre a maioria dos assuntos. Então candidata a presidente, em 2010, ela participou, no dia 14 de maio, em Brasília, da “Missa dos Excluídos”, que encerrou o 16º Congresso Eucarístico Nacional. Foi indagada sobre a legalização do aborto, à qual ela era francamente favorável. Disse o seguinte:

“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
Entenderam. Na cabeça de Dilma, não havia diferença entre um feto e um dente estragado. É com essa propriedade que ela reflete sobre assuntos graves. E não foi diferente ao se pronunciar sobre a criação de um Estado palestino, segundo ela, uma “precondição para a paz”. Uau! Dilma acha que, primeiro, Israel deve permitir que os palestinos criem o seu estado, mesmo debaixo de foguetes e sob ataques terroristas. Aí, então, é só cuidar da paz. A diplomacia israelense foi suave ao chamar o Brasil de anão diplomático. O Mercosul divulgou uma nota no mesmo tom.
É uma ironia patética que essa declaração tenha sido feita na Venezuela. O bolivarianismo é francamente antissemita. Em 2009, Chávez expulsou o embaixador de Israel de Caracas sob o pretexto de protestar contra a incursão de então à Faixa de Gaza. Foi fartamente elogiado pelos terroristas do Hamas, do Hezbollah e pelo governo do Irã. Em 2012, um estafeta do chavismo publicou um artigo no site da Rádio Nacional da Venezuela com um ataque bucéfalo ao candidato da oposição, Henrique Caprilles Radonski, cuja família é de origem judaica, chamando-o de “porco”. Foi além e escreveu: “Este é o nosso inimigo, o sionismo que Capriles Radonski hoje representa, que não tem nada a ver com uma força nacional e independente”. O artigo incitava os venezuelanos a rechaçar “o sionismo internacional, que ameaça com a destruição do planeta que habitamos”. E, claro!, pedia votos para Chávez. É pouco? Os chamados círculos bolivarianos são infiltrados por militantes ligados ao Hezbollah, o movimento terrorista que governa o sul do Líbano. E o Irã segue sendo um dos principais parceiros do governo Maduro, como era de Chávez.
E nessa lata de lixo que a presidente Dilma mete a política externa brasileira.
Por Reinaldo Azevedo

Um homem com Alzheimer se desenhou por 5 anos. As pinturas são de partir o coração


Em 1995, aos 61 anos, William Utermohlen, um artista americano que vive em Londres, recebeu um diagnóstico devastador. Ele tinha a doença de Alzheimer. Em resposta à sua doença (ou talvez a despeito dela) ele começou a pintar auto-retratos. Tornaram-se um caminho para ele tentar entender sua condição.

Até que ele foi internado em um lar de idosos em 2000, Utermohlen pintou retratos regulares de si mesmo durante os primeiros anos de seu diagnóstico. O que vemos é um homem lutando para permanecer em contato com o mundo ao seu redor. Utermohlen faleceu em 2007, mas os seus auto-retratos viveram como um caminho para que possamos entender a devastação que o mal de Alzheimer causa.

Um auto-retrato de William Utermohlen de 1961.





1995



1996



1997



1997



1998



1999



2000



Todos os quadros.




Antes de seu diagnóstico, Unterhohlen era um artista de sucesso. Aqui estão alguns exemplos de seu trabalho:














by 

Saiba como aproveitar a experiência profissional para abrir uma empresa – não importa sua idade

Da Redação - 

aposentado_padaria (Foto: Thinkstock)
Nem todo empreendedor decide abrir sua empresa quando ainda é jovem. Algumas pessoas só conseguem tomar essa decisão quando se sentem realmente seguros, como, por exemplo, depois de se aposentarem.

Sean Castrina, autor do livro 8 Unbreakable Rules for Business Start-Up Success (8 regras imbatíveis para o sucesso de uma startup) deu uma entrevista para o site da revista Entrepreuneur, listando quatro dicas que podem ajudar quem está decidindo empreender nessa fase da vida.

by revistapegn

Segundo ele, muitos desses empreendedores mais experientes rejeitaram a possibilidade de viver uma vida sossegada para abraçar a liberdade e empolgação de abrir um negócio. Castrina ainda afirma que alguns deles têm maior chances de serem bem-sucedidos do que os mais jovens.

Confiram as dicas do autor:

1. Aposte na  experiência: confie nos anos de trabalho que você acumulou na hora de decidir em que área empreender e como tomar decisões. O seu currículo mais experiente também trará mais confiança para os clientes que você conquistar.

2. Escolha um negócio que se encaixe com suas finanças: pense no modelo de empresa que seja possível de acordo com o dinheiro que você acumulou ou recebe de sua aposentadoria, sempre se lembrando dos riscos que podem fazer com que você perca tudo.

3. Identifique suas fraquezas: muitos empreendedores pós-aposentadoria acham que precisam aprender tudo sobre aquelas áreas que têm mais dificuldades – talvez tecnologia ou mídias sociais -, mas Castrina aconselha que eles contratem pessoas para atuar nesses setores e se concentrem no que sabem fazer de melhor.

4. Encontre tempo para aproveitar sua aposentadoria: não é porque você tem o sonho de abrir sua empresa que você não deve curtir sua aposentadoria depois de tantos anos de trabalho. Ache um equilíbrio para pode se dedicar a essas duas novas esferas de sua vida.

Assessor do Palácio do Planalto admite ter colaborado para armar farsa em CPI

Luiz Azevedo, número dois da pasta de Relações Institucionais, disse ter atuado para evitar "uso político eleitoral" da CPI da Petrobras no Senado

Gabriel Castro, de Brasília
Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para análise do plano de trabalho e de requerimentos - (14/05/2014)
FARSA – Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras: era tudo teatro (Geraldo Magela/Agência Senado/VEJA)
O secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Azevedo, admitiu nesta quarta-feira ter participado das negociações para montar um plano de blindagem da Petrobras na CPI do Congresso destinada a investigar a estatal. Nesta quarta-feira, a Folha de S. Paulo informou que Azevedo participou da operação montada para proteger a Petrobras. A manobra, que incluía o treinamento de representantes da estatal e o compartilhamento de perguntas que seriam feitas por parlamentares, foi revelada por VEJA desta semana.

A Secretaria de Relações Institucionais tem a função de negociar com o Congresso temas de interesse do governo .O ministro é o petista Ricardo Berzoini.
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Dilma se irrita (e se enrola) ao explicar relação do Planalto com farsa da CPI


Em nota divulgada nesta quarta, Azevedo tenta se explicar: "Enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo".
Azevedo prossegue que sua atribuição é evitar o "uso político eleitoral" da comissão, embora não trabalhe nem no Congresso nem na Petrobras. "Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI", diz o texto.
Ele também critica a oposição, que, na visão dele, "se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado". "Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos. Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição."

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Relações Institucionais:

A respeito da matéria publicada nesta quarta-feira (6), no jornal Folha de S. Paulo, esclareço: enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo. Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI. Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos. Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição, que agora se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado. Em nenhum momento nossa atuação feriu as atribuições e soberania do parlamento, que preserva suas prerrogativas com denodo e independência.
by Veja

Dilma se irrita (e se enrola) ao explicar relação do Planalto com farsa da CPI

Política

Presidente exaltou-se ao ser questionada sobre a ação de servidores das Relações Institucionais. E ensaiou a tese de que só técnicos teriam condições de elaborar perguntas à estatal

Gabriel Castro e Laryssa Borges, de Brasília
Dilma Rousseff participa do encontro na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília
Dilma Rousseff participa do encontro na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília  (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
A presidente Dilma Rousseff ficou extremamente irritada nesta quarta-feira ao ser questionada sobre a participação do Planalto na farsa montada por governistas e pelo PT para impedir investigações na CPI da Petrobras no Senado – revelada por VEJA nesta semana. Ao deixar a sabatina promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, a petista negou-se a esclarecer a ligação de servidores do Planalto com o caso: nesta quarta, o jornal Folha de S. Paulo informou que Luiz Azevedo, secretário-executivo das Relações Institucionais, ajudou a elaborar o plano de trabalho apresentado pela comissão em maio. Já Paulo Argenta, outro assessor da pasta, foi um dos responsáveis pela preparação das questões antecipadas aos depoentes, como mostra vídeo obtido por VEJA. Dilma também não explicou porque servidores do governo e da liderança governista no Senado participaram da formulação de um gabarito para depoentes. E foi além: ignorando o fato de que a elaboração das perguntas feitas em uma CPI seja tarefa exclusiva dos integrantes da comissão e do relator dos trabalhos, Dilma afirmou ser “estarrecedor o fato de que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela”.  
Em um raciocínio confuso, a presidente-candidata disse que o setor de petróleo seria complexo demais para que pessoas de fora da área questionassem a Petrobras a respeito – e ainda ensaiou a tese de que apenas técnicos especializados em combustíveis teriam condições de elaborar perguntas à estatal. “Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada. Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de petróleo e gás”, disse, sem disfarçar o nervosismo – que tornou a fala da presidente ainda mais difícil de ser compreendida.
“Você sabe que há uma simetria (sic) de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela”, completou, sem esclarecer o episódio.
VEJA revelou nesta semana que governistas engendraram esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feita na CPI e indicando as respostas que deveriam ser dadas. Paulo Argenta; Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado; e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, formularam perguntas aos depoentes e atuaram para que as respostas, tal qual um gabarito de prova, fossem entregue às pessoas que falariam à comissão. O kit de perguntas e respostas foi distribuído ao ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli e ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do “parecer falho” que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que causou prejuízo de quase 1 bilhão de dólares à empresa. A atual presidente da companhia Graça Foster também recebeu as perguntas da CPI por meio do chefe do escritório da empresa em Brasília, José Eduardo Barrocas.
Até o momento a oposição identificou que o teatro na CPI da Petrobras pode ter envolvido os crimes de obstrução da Justiça, fraude, improbidade por uso de servidores para fins privados, falso testemunho de depoentes, advocacia administrativa e possível violação do sigilo funcional se servidores tiverem repassado documentos sigilosos da CPI para o Poder Executivo.
Sem deixar que questionamentos sobre a Petrobras fossem apresentados a ela, a presidente ainda se recusou a responder sobre os possíveis impactos da inclusão de Graça Foster entre os responsáveis por Pasadena, em decisão a ser tomada pelo TCU nesta quarta-feira. Graça, que era diretora de gás e energia quando se desenvolviam as negociações de Pasadena, deve ter seus bens declarados indisponíveis, a exemplo dos demais. “Você já julgou, querida? Se você julgou, eu te agradeço por não fazer isso”, afirmou Dilma, interrompendo a pergunta. “Acho que se não houve julgamento não se gera constrangimento nenhum. Peço para você não me fazer uma pergunta sobre um julgamento de uma corte, que não foi feito. Não é correto”, disse.
by Veja

"Cratera do fim do mundo" alerta para mudança climática


Crateras na Sibéria "são consequência direta do aquecimento de nosso planeta, que provoca derretimento dos gelos perpétuos", diz doutor em Geologia

Antes beneficiada com crédito, classe C se desespera para pagar as dívidas


A nova classe média enfrenta dificuldades para pôr as contas em dia. Inflação e juros altos apertaram o orçamento das famílias

'Não pago nada à vista, porque o dinheiro não dá', conta a aposentada Dalva Rodrigues (Janine Moraes/CB/D.A Press)
"Não pago nada à vista, porque o dinheiro não dá", conta a aposentada Dalva Rodrigues

Alvo preferencial do governo, na tentativa de estimular o crescimento do país, a nova classe C passa por momentos difíceis quando o assunto é dinheiro. As quase 40 milhões de pessoas que compõem essa camada da população aproveitaram o crédito farto para comprar carro, trocar a geladeira e a televisão e até adquirir a casa própria. Agora, não conseguem arcar com as dívidas. Levantamento do Instituto Data Popular mostra que 69% da classe C está com dificuldades para pagar as contas. Para 32%, a situação é desesperadora.

A aposentada Dalva Rodrigues, 73 anos, que o diga. Ela fez um empréstimo para terminar de construir sua casa, no Paranoá, próximo a Brasília. Sem conseguir quitar o montante, devido aos juros altos, recorreu a outro banco em busca de mais um financiamento para honrar o compromisso atrasado. Ou seja, tapou um buraco mas abriu outro no orçamento doméstico. Com isso, mais da metade da renda de cerca de R$ 1 mil está sendo destinada ao pagamento de dívidas.

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A casa ainda não tem todos os móveis que Dalva deseja. “Tudo aqui é comprado à prestação, o forno, a geladeira, o microondas. Não pago nada à vista, porque o dinheiro não dá. Tem meses em que preciso apertar, comprar menos, reduzir os gastos com comida no supermercado”, assinala. Ela reconhece que chegou ao limite do endividamento. E sofre porque ainda falta muito para ter o imóvel dos sonhos. “A prioridade é não passar fome”, afirma.

Dinheiro escasso

A pesquisa do Data Popular mostra que, quando o dinheiro fica escasso, como no caso de Dalva, a maior parte dos brasileiros, 81%, economiza nas contas de manutenção da casa, como luz, telefone e gás. Do total de 2.004 entrevistados, 75% comparam preços e 51% trocam os produtos comprados por marcas mais baratas, 23% diminuem a quantidade de mercadorias e 11% simplesmente param de consumir.

Rússia mobiliza tropas e Otan teme invasão da Ucrânia

Cerca de 20 mil soldados foram posicionados na fronteira leste 

da Ucrânia


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A Rússia posicionou cerca de 20 mil soldados prontos para combate na fronteira com a Ucrânia e pode usar o pretexto de uma missão humanitária para invadir, afirmou a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quarta-feira, seu alerta mais contundente até agora sobre um possível ataque terrestre de Moscou contra seu vizinho.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a maior reação econômica de seu país às sanções ocidentais, desencadeando uma guerra comercial do tipo ‘olho por olho’ ao ordenar que seu governo restrinja importações de alimentos de países que impuseram sanções à Rússia.

Num momento de uma escalada nos combates, em que rebeldes vêm perdendo terreno, a Rússia anunciou exercícios militares nesta semana na região da fronteira. “Não iremos supor o que a Rússia tem em mente, mas podemos ver o que faz no local – e isso preocupa muito. A Rússia posicionou cerca de 20 mil soldados prontos para o combate na fronteira leste da Ucrânia”, declarou a porta-voz da Otan, Oana Lungescu, em um comunicado por e-mail.

Moscou pode usar “o pretexto de uma missão humanitária ou de manutenção da paz para enviar tropas ao leste ucraniano”, disse ela.
Um militar da Otan, falando sob condição de anonimato, afirmou que a mobilização russa na divisa inclui tanques, infantaria, artilharia, sistemas de defesa aérea, tropas de logística, forças especiais e uma variedade de aeronaves. Um porta-voz do Ministério da Defesa russo repudiou as acusações: “Estamos ouvindo isso há três meses já”.

Retaliação

Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções brandas à Rússia a princípio, mas as aprofundaram desde que um avião de passageiros malaio foi abatido no leste da Ucrânia no mês passado com um míssil supostamente fornecido pelos russos aos rebeldes. Moscou nega que tenha dado mísseis aos rebeldes.

Nesta quarta-feira, Putin ordenou que seu governo elabore uma lista de produtos de agricultura de países que aplicaram sanções a seu país e que sofrerão retaliação.Como parte da determinação do presidente russo, o serviço de vigilância veterinária e fitossanitária da Rússia anunciou que vai embargar importações de carne de frango dos Estados Unidos. O país irá também banir importações de todos os produtos agrícolas dos EUA e de todas as frutas e vegetais da União Europeia, disse a agência russa RIA, citando o serviço veterinário.

A Rússia importou 43 bilhões de dólares em alimentos no ano passado, e é o maior comprador de frutas e vegetais europeus e grande comprador de carne, peixe e frango.

DENÚNCIA: SBT afirma que o governo Dilma tem contrato milionário com o IBOPE para manipular pesquisas

 

A rede SBT acaba de publicar uma reportagem, onde afirma categoricamente, que o Governo de Dilma Rousseff tem contrato no valor de R$ 2 milhões para que as pesquisas feitas pelo Ibope sempre favoreçam a presidenta Dilma Rousseff.



by Globonews

Pesquisadores descobrem um novo tipo de bactéria que se alimenta de eletricidade




A bactéria Rhodopseudomonas palustris é comumente encontrada em minerais de sedimentos e é conhecida por usar sua condutividade natural para atrair elétrons, mantendo-se na superfície, onde absorve a luz solar necessária para produzir energia.

A pesquisa é liderada por Peter Girguis, um professor de Harvard, que está desenvolvendo um pós-doutorado em Organismos e Biologia Evolutiva. Sua equipe de pesquisadores mostrou que a bactéria Rhodopseudomonas palustris se alimenta de energia solar e se alimenta de elétrons, por meio da sua condutividade natural.

"Quando você pensa sobre a relação entre a eletricidade e os organismos vivos, a maioria das pessoas pensam na figura do Frankenstein. Entretanto, poucos compreendem que todos os organismos usam os elétrons para realizar algum tipo de trabalho", disse Girguis. "Como essência primordial deste trabalho, temos um processo chamado de Transferência de Elétrons Extracelular (TEE), que envolve o movimento de elétrons para dentro e fora das células. Fomos capazes de mostrar que estes micróbios assumem a eletricidade como parte de seus corpos, esta que vai para o seu metabolismo central e realiza vários processos dentro deles".

Na natureza, essas bactérias contam com o ferro para conseguir os elétrons que elas precisam para alimentar a geração de energia de seus corpos, mas os testes em laboratório sugerem que somente o ferro não é fundamental para este processo. Ao ligar um eletrodo nas colônias de bactérias em laboratório, os pesquisadores observaram que elas conseguiam pegar elétrons de fontes não-ferrosas, o que sugere que elas também podem usar outros minerais ricos em elétrons, como outros metais e compostos de enxofre.

"Isso é um divisor de águas", disse Girguis. "Nós temos entendido, por um longo tempo, que os mundos aeróbios e anaeróbios interagiam principalmente por meio da difusão de produtos químicos para dentro e fora desses domínios. Assim, nós também acreditamos que este processo de difusão governa as taxas de muitos ciclos biogeoquímicos. Porém, esta pesquisa indica que essa capacidade de fazer TEE é, em certo sentido, um processo de difusão final. Isso pode mudar a maneira como pensamos sobre as interações entre os mundos aeróbios e anaeróbios, e pode mudar a forma como calcular as taxas de ciclos biogeoquímicos".

Usando ferramentas genéticas, os pesquisadores também foram capazes de identificar um gene que é fundamental para a capacidade dessas bactérias de transportar elétrons. Quando o gene foi retirado, Girguis disse que a capacidade dos micróbios de se alimentar de elétrons caiu cerca de um terço. "Estamos muito interessados em compreender exatamente qual o papel que o gene desempenha na captação de elétrons", disse Girguis. "Genes parecidos com este são encontrados em todos os outros micróbios na natureza, mas não sabemos exatamente o que eles estão fazendo de diferente nesses micróbios. Isso oferece alguma evidência tentadora de que outros micróbios realizam este processo também, só que ainda não descobrimos".

A base para esse novo estudo foi trabalhada há mais de duas décadas, quando os pesquisadores identificaram uma bactéria que “comia” ferrugem transportando elétrons para os átomos de oxigênio que compõem as moléculas de óxido de ferro.

Os micróbios dependem de luz solar para gerarem energia, mas o ferro que necessitam para isso é encontrado em sedimentos abaixo da superfície. Para alcançá-lo, e ainda permanecerem na superfície, essa bactéria desenvolveram essa estratégia de atrair elétrons por meio de sua própria condutividade. Com isso, eles criam cristais de óxido de ferro que se precipitam no solo e ficam ao redor dela. Com o tempo, esses cristais podem se tornar condutores e agir como "circuitos elétricos", permitindo que os micróbios oxidem esses minerais que elas não alcançariam de outra forma.

Embora ele permaneça cético sobre a eficácia do uso dessas bactérias capazes de realizar TEE para a geração de energia por meio de células de combustível, Girguis disse que há outras aplicações, tais como na indústria farmacêutica. “Acho que a maior oportunidade aqui é usar essas bactérias que são capazes de captar elétrons para produzir algo que seja de interesse geral”, completa Girguis.

by Fonte: ScienceDaily Foto: Reprodução / AsBoasNovas

Mais rápida do mundo: Nova rede de fibra óptica permitirá baixar milhares de filmes em “um piscar de olhos”, literalmente!




Equipe de pesquisadores da Universidade da Dinamarca desenvolveu a mais rápida rede de fibra ótica do Mundo.

É possível transferir 43 terabits por segundo, a partir de uma única fibra multi-core.

De acordo com matéria publicada na Extreme Tech, essa taxa de velocidade possibilitaria que um arquivo de 1 gigabyte seja baixado em 0,2 milissegundos.

Nem poderíamos dizer que seria em “um piscar de olhos”. A nível de comparação, o piscar dos olhos dura, em média, entre 100 e 400 milissegundos. Ou seja, em apenas uma piscada, seria possível baixar milhares de arquivos, como filmes, músicas e tantas outras coisas. Isso significa uma taxa de transferência de aproximadamente 5 TB/s, o que equivale a 5.375 GB/s.

Para possibilitar toda essa velocidade em uma fibra única, a ponto de torná-la comercialmente viável, utilizaram um conceito desenvolvido por uma das maiores empresas de telecomunicação do mundo, a japonesa NTT DoCoMo.

Foi preciso utilizar um filamento único de uma fibra de vidro, com vários canais transportando seus próprios sinais ópticos, não da forma tradicional (hexagonal), e sim, de forma cilíndrica. Isso melhorou ainda mais o desempenho do cabo. No entanto, na época que foi desenvolvido esse método, ele se mostrou caro demais. Isso parece ter mudado com as adaptações, ainda não detalhadas pela Universidade da Dinamarca.

O recorde anterior pertencia aos alemães do Karlsruhe Institute of Technology, com 26 terabits por segundo, e só foi batido com essa adaptação dos projetos antigos. Porém, ainda não se sabe ao certo quais foram as técnicas utilizadas.

É possível que os sinais sejam espalhados por diferentes frequências de luz para não se colidirem, em métodos conhecidos como multiplexagem espacial e comprimento de onda de divisão.

O avanço pode ser colocado em prática em breve, para alegria de todos internautas que anseiam sempre por velocidades maiores de navegação!

Fonte: Gizmodo / ExtremeTech Foto: Reprodução / Pixabay

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