quarta-feira, 2 de julho de 2014

Torcedor levanta de cadeira de rodas e invade jogo durante a Copa do Mundo

Postado em 02/07/2014 por Tiago Faria | 
torcedor
Entre muitas situações inusitadas que marcam a Copa do Mundo (clique aqui para ler algumas notícias bizarras do Mundial), uma especialmente curiosa virou assunto nas redes sociais nesta quarta (2). Uma matéria exibida no canal SporTV mostra o momento em que um torcedor invadiu o campo durante a partida entre Bélgica e Estados Unidos, que ocorreu na terça (1°) na Arena Fonte Nova, em Salvador. Detalhe importante: o italiano estava em uma cadeira de rodas, em espaço reservado a pessoas com deficiência.
Mario Ferri, de 27 anos, conhecido como Falco, já havia invadido o gramado de um estádio no Mundial de 2010, na África do Sul. Aos 16 minutos do primeiro tempo, ele levantou da cadeira e pulou para o campo. Confira:

As cidades mais caras para se viver


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 de 10

Cingapura


O custo de vida na cidade-Estado cresceu impulsionado tanto pela valorização da moeda local quanto pela inflação. Há dez anos, Cingapura era a 18ª cidade mais cara. Segundo a EIU, um dos indicadores que melhor reflete o alto custo de vida é o o do transporte, três vezes maior que em Nova York. Ao dispor de poucos recursos naturais, Cingapura depende de outros países para garantir seu abastecimento de energia e de água — dois fatores que, dependendo da fonte, encarecem (e muito) os preços no país.

by Veja

Dunga e Assis, irmão de Ronaldinho Gaucho, terão de depor sobre conversas com cambista preso no Rio


MP e Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticularam esquema de venda de ingressos cedidos pela Fifa a federações de países que jogam a Copa

Dunga e Assis terão de depor sobre conversas com cambista preso no Rio Montagem sobre fotos da Agência RBS/
Foto: Montagem sobre fotos da Agência RBS
O ex-treinador da Seleção Brasileira e do Inter, Dunga, e o irmão e empresário de Ronaldinho, Roberto Assis Moreira, serão chamados Pelo Ministério Público do Rio de Janeiro a depor sobre conversas que tiveram com o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana, preso na terça-feira, no Rio de Janeiro, suspeito de liderar uma quadrilha de cambistas que vendia ingressos cedidos pela Fifa a ONGs e seleções que participam da Copa do Mundo no Brasil.
Os dois foram flagrados em escutas feitas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em parceria com a Polícia Civil daquele Estado. O promotor Marcos Kac aponta que, além dos dois gaúchos, serão chamados a prestar esclarecimentos também os ex-jogadores Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Júnior Baiano e Mozer. Todos aparecem conversando com Lamine. Segundoreportagem publicada pelo jornal O Dia, Assis trata com o cambista, nas gravações, sobre a venda de ingressos da Copa para um grupo de amigos. Confira um trecho do diálogo:
Assis : Meus amigos te ligaram. Você não tinha mais ingressos?
Lamine: Dois amigos seus me ligaram e tivemos um pequeno problema. Ele me ligou e 15 dias depois achou que o ingresso era o mesmo. E eu não sou cambista.
Assis: Risos. Claro! Ele me perguntou e eu disse: 'Escuta, eu tenho um amigo que tem seu preço, sua maneira, ... Fala com ele porque eu também não sou cambista. Risos.
Lamine: Eu tenho vip. Tenho muitos vips. Não tenho categoria 3 (...) Onde você está, no Rio?
Fofana foi preso no Rio de Janeiro. Foto: Severino Silva/ Agência O Dia
Em outro ponto da conversa descrita por O Dia, Assis é convidado pelo franco-argelino para uma festa, que teria a exibição de França x Equador, em 25 de junho. Dunga teria ido a essa festa, conforme a investigação. O capitão do Tetra, entretanto, teria sido sucinto ao tratar com o cambista ao telefone.
— Dunga falou com o Mohamadou, mas eles combinam de se encontrar e não falam nada no telefone. Vai ser chamado a esclarecer que tipo de contato tem — explica Marcos Kac.
A previsão do MP do Rio é que os ex-jogadores comecem a ser chamados a depor na próxima semana. Assis estaria na China e será contatado ao retornar. ZH tentou contato por telefone com Assis e Dunga, mas eles não atenderam as ligações nem retornaram recados até as 16h30min desta quarta-feira. Kac informou que não há informações sobre ligação do franco-argelino com jogadores e integrantes da comissão técnica atual da Seleção Brasileira.
Batizada de Operação Jules Rimet, a investigação que culminou com a prisão de 11 suspeitos — nove no Rio e dois em São Paulo — começou há cerca de três meses. Sete suspeitos estão foragidos e três empresas de turismo foram fechadas. Os detidos são acusados de cambismo, associação criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo a venda ilegal de ingressos para jogos da Copa. A investigação aponta para o envolvimento de integrantes da Fifa e de federações de países que vão jogar a Copa.
— Não está 100% claro, mas há uma grande certeza. Integrantes de federações nacionais, como a brasileira, espanhola e argentina — revela Kac.
Mohamadou Lamine Fofana foi preso na manhã de terça-feira no apartamento de três quartos que alugou num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio.
— Tenho elementos suficientes para entender que ele estaria associado a algum membro da Fifa — disse o delegado Fábio Barucke, da 18ª DP (Praça da Bandeira), responsável pela investigação.
Com o franco-argelino foram apreendidos vários ingressos de camarotes da Match Hospitality, única empresa autorizada pela Fifa a revender e negociar esses pacotes. Os bilhetes estavam em nome das empresas Pamodzi Sports Marketing, Atlanta Sportif International, Jet Set Sports e Reliance Industries Ltd.
Segundo as investigações, as margens de lucro da quadrilha variavam de 200% a 1.000%.
— Só no jogo entre Brasil e Camarões, eles lucraram R$ 500 mil com a venda de 22 ingressos — disse Barucke.
Para a final da Copa, no dia 13 de julho, no Maracanã, planejavam obter R$ 35 mil com a venda de um só ingresso, de arquibancada.
Conforme o promotor, houve venda de ingressos para todas as 12 sedes do Mundial. Kac acredita que o grupo de criminosos não tenha ligação com os responsáveis pela vinda de um grupo de argelinos ao Brasil que acabou sem entradas para a partida entre Argélia e Coreia do sul, no Beira-Rio.
— Eles entregam o que prometem, bem caro, mas entregam — resume o promotor.

Colômbia prepara distribuição de seringas para viciados em heroína

Seguindo países como Holanda e Inglaterra, governo colombiano pretende diminuir danos secundários, como a contaminação pelo vírus HIV

REDAÇÃO ÉPOCA
02/07/2014 

Rua do Bronx reúne usuários de drogas no centro de Bogotá, na Colômbia (Foto: Reprodução/Prefeitura de Bogotá)
governo colombiano está estudando os últimos detalhes para lançar um projeto polêmico de prevenção de consumo de drogas, como reportou o jornal El Tiempo. Segundo o ministro da Saúde, Alejandro Gaviria, a ideia é distribuir cerca de 100 mil kits com seringa, álcool, ataduras, e até camisinhas, para usuários de drogas injetáveis.
>> A multiplicação das drogas

Seguindo exemplo de países como Holanda,França e Inglaterra, a intenção é reduzir danos secundários vindos do uso incorreto, do compartilhamento e reutilização de seringas, que podem acarretar uma epidemia de doenças como a Aids e Hepatite B.

Um projeto piloto foi lançado há um ano na cidade de Pereira, em parceria com entidades internacionais. Lá foram identificadas 240 pessoas com problemas com drogas injetáveis e descobriu-se que 64% delas compartilhavam seringas. O índice diminuiu com a iniciativa, que também conscientiza os usuários sobre doenças sexualmente transmissíveis e sobre os riscos do uso de drogas injetáveis.
Alcance nacional

A partir do sucesso da experiência, a ideia é expandir o projeto inicialmente para as cinco cidades com maior consumo de heroína do país: Cúcuta, Medellín, Bogotá, Cáli e Armênia. Gaviria afirmou que o ministério ainda trabalha em uma maneira de financiar o projeto, para o qual novamente será buscado apoio internacional.

>> Carl Hart: "O vício é efeito de um mundo doente, não a causa"

Nas grandes cidades outro desafio será conter infecções geradas pelo consumo em lugares insalubres, cheio de lixo e escombros, como a rua do Bronx, reduto de consumo de drogas no centro de Bogotá.

Em lugares como estes é que está prevista a distribuição de kits, que não será arbitrária. No futuro, a estratégia também será utilizada para combater malefícios de outras drogas como o Paco (pasta feita com sobras do refinamento da cocaína), consumida em cachimbos artesanais, que gera graves prejuízos para as vias aéreas.

Ex-ministro terá como atribuição organizar a biblioteca. ?Minha biblioteca está uma bagunça?, diz advogado


Fonte: Redação

O ex-ministro José Dirceu, um réus condenados no processo do mensalão, deve começar a trabalhar na quinta-feira no escritório do advogado José Gerardo Grossi. Pelo contrato de trabalho, Dirceu deverá trabalhar das 9 às 18 horas, com direito a duas horas de almoço. O ex-ministro terá como atribuição organizar a biblioteca do escritório que, segundo Grossi, está bagunçada. Dirceu, que foi o principal ministro da primeira fase do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá salário de R$ 2,1 mil por mês.
— Minha biblioteca está uma bagunça. Se ele quiser trabalhar, terá muito trabalho. Se não quiser, será mandado embora como qualquer outro funcionário — disse Grossi.
O advogado disse também estar consciente de que a presença de Dirceu em seu escritório atrairá a atenção da imprensa, sobretudo nestes primeiros dias. Mas ele entende que esse é um movimento previsível. O ex-ministro é um político muito conhecido. A informação de que Dirceu tem autorização judicial e pode começar a trabalhar amanhã foi repassada a Grossi pela advogada Ana Luiza Souza.
— É natural que isso (o assédio da imprensa) aconteça. O Zé virou a Geni, do Chicio Buarque — brinca Grossi, numa referência as críticas que o ex-ministro vem recebendo desde o início do processo do mensalão.
Dirceu foi transferido no início da tarde desta quarta-feira da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde estão os presos autorizados a trabalhar fora do presídio. O trabalho externo de Dirceu foi autorizado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou decisão anterior do ministro Joaquim Barbosa desfavorável ao ex-ministro. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa. Ele está preso desde 15 de novembro, quando teve a prisão decretada por Barbosa.

by no poder

"Let it go, let it gooo!": Pai e filha soltam a voz dentro do carro


REDAÇÃO ÉPOCA

02/07/2014 

A cantoria fofa de Billy Green e sua filhinha de 3 anos dentro do carro: "Let it goooo" (Foto: Reprodução / YouTube)





















"Let it go, let it gooooo". Um vídeo muito fofo divulgado no YouTube na semana passada está bombando na web. Nele, o americano Billy Green, de Dallas, e sua filhinha de apenas três anos de idade, Blakley Pittman, cantam juntos a música "Let it go", que faz parte da trilha sonora do filme da Disney "Frozen", da cantora Demi Lovato. Nas imagens, gravadas do banco do passageiro, a voz doce e afinadinha de Blakley e as interrupções em estilo de rap de Billy se misturam à versão original da canção, que toca ao fundo. Desde o úlitmo dia 23 de junho, foram mais de 6,3 milhões de visualizações. Em entrevista à emissora americana ABC, Billy diz que não esperava tamanha repercussão do vídeo. "Sempre cantamos juntos, de um jeito meio louco, quando estamos no carro. É algo que faz parte do nosso dia a dia." Assista ao vídeo abaixo e se renda à cantoria da pequena e de seu pai.

Os corpos grotescos são conhecidos como os "corpos defumados de Aseki". Eles são preservados de propósito pela tribo Kuku-Kuku e depois enforcados para serem pendurados em um penhasco.

Não, essas não são vítimas de assassinato. É algo muito mais estranho

Se você ver esses corpos carbonizados vermelhas pendurados em um penhasco na região de Menyama, na Papua Nova Guiné, você provavelmente pensaria que achou uma cena de crime. Isso, no entanto, não seria o caso. As cenas terríveis que você vê abaixo são na verdade parte de um ritual.

Os corpos grotescos são conhecidos como os "corpos defumados de Aseki". Eles são preservados de propósito pela tribo Kuku-Kuku e depois enforcados para serem pendurados em um penhasco.

"As pessoas em Menyama queimam os corpos de seus mortos, a fim de preservá-los (a fumaça retira toda a umidade e dá propriedades antibacterianas). Para acelerar o processo, os parentes esfaqueiam o corpo repetidamente para ajudar a eliminar os fluídos enquanto os órgãos em decomposição são retirados pelo ânus. Em seguida, eles levam o corpo até uma inclinação muito íngreme."




Alguns corpos "são colocados de tal maneira que eles ficam olhando para baixo da montanha e a aldeia lá embaixo."



Eles são os protetores dos aldeões abaixo.


Apenas os guerreiros da aldeia são defumados e tornam-se observadores. Somente filhos de guerreiros podem se tornar guerreiros (e assim por diante).


by blogblux



Oi? Suazilândia proíbe bruxas de voarem acima de 150 metros


Do UOL, em São Paulo

Conheça algumas das bruxas mais famosas da ficção e vote na sua favorita11 fotos

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A atriz Emma Watson interpretou a personagem Hermione, da saga Harry Potter, que sempre tinha uma resposta na ponta da língua nas aulas de magia da escola de Hogwarts Divulgação
Faz muito tempo desde que as bruxas foram queimadas na Europa, mas um pequeno país no sul da África voltou a dificultar a vida das magas voadoras. No Reino da Suazilândia, as bruxas foram proibidas de voar com suas vassouras acima de 150 metros, segundo o jornal britânico "Metro".
Qualquer uma que for pega voando acima do limite de altura poderá ser presa e deverá pagar uma alta multa, informaram autoridades de aviação do país nesta semana.
A nova lei da aviação foi criada após uma investigação particular que usou um helicóptero equipado com uma câmera de vídeo.
A bruxaria é levada a sério na Suazilândia, onde muitos acreditam no poder da magia negra.
by Uol

Assim como Dirceu, Valdemar e Bispo Rodrigues vão mudar de prisão


Mensaleiros serão liberados para trabalhar fora da prisão - e para precisam ser transferidos da Papuda

Laryssa Borges, de Brasília
Valdemar Costa Neto, condenado pelo STF
Valdemar Costa Neto, condenado pelo STF (Abr)
Depois de determinar à Secretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal que transfira o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ao Centro de Progressão Penitenciária, (CPP) para que o mensaleiro possa começar a trabalhar fora do presídio, a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) do DF, Leila Cury, estendeu a decisão aos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues.
Condenado a sete anos e dez meses no julgamento do mensalão, Costa Neto deverá voltar a trabalhar em um restaurante industrial no Núcleo Bandeirante, a cerca de 13 quilômetros de Brasília. Em sua decisão, a juíza pede que sejam atualizadas as certidões que comprovam os estudos do ex-deputado dentro da cadeia. De acordo com a Lei de Execução Penal, o condenado tem direito a abater um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar, incluindo atividades profissionalizantes. No início de maio, o balanço parcial sobre Costa Neto contabilizava abatimento de quatro dias da pena por faxina no pátio da Papuda, oito dias a menos por conta de trabalhos na biblioteca do presídio e 15 dias de remição da pena por 180 horas de estudo. Já Bispo Rodrigues vai trabalhar na rádio Antena 9 de Brasília, da Igreja Universal.
A decisão da VEP ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido na última semana, por nove votos a um, que detentos do regime semiaberto não precisam cumprir um sexto da pena antes de poderem trabalhar fora do presídio. O argumento de cumprimento prévio de parte da sentença havia sido utilizado pelo antigo relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, para cassar o direito de Costa Neto de trabalhar fora do Complexo Penitenciário da Papuda. 
Na última semana, às vésperas do recesso do Judiciário, o plenário do Supremo considerou que a Lei de Execução Penal tem como pilar a ressocialização do preso e, por isso, o trabalho pode ser autorizado assim que a proposta de emprego for aprovada pelas autoridades responsáveis.
Atividades políticas – Embora cumpra pena, Valdemar Costa Neto mantém suas atividades políticas e a influência sobre o Partido da República (PR). Além de ter recebido parlamentares quando trabalhava no restaurante industrial, ele foi recentemente consultado sobre a posição do PR nas eleições de outubro. Nesta segunda-feira, depois de forçar a presidente Dilma Rousseff a trocar o comando do Ministério dos Transportes, o partido formalizou apoio ao projeto de reeleição da petista. Em reunião da Executiva Nacional, o PR confirmou, por 23 votos a um, que integrará o leque de alianças de Dilma, que com isso passa a agregar mais um minuto e oito segundos de propaganda eleitoral no rádio e na TV em favor da petista.
by Veja

Desabrigados pela chuva esperaram quatro anos para receber apartamentos, enquanto invasores foram contemplados até quatro meses depois da inscrição no cadastro

Rio de Janeiro

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro

Dilma e Pezão na  inauguração de hospital em Saquarema, no Rio de Janeiro
Dilma e Pezão na  inauguração de hospital em Saquarema, no Rio de Janeiro (Shana Reis/Divulgação)
Criado em 2009 como programa habitacional destinado a pessoas de baixa renda que moram em “áreas de risco, insalubres e que tenham sido desabrigadas", o Minha Casa Minha Vida, bandeira de campanha da presidente Dilma Rousseff, - premia invasores de propriedades públicas e privadas. Um exemplo de como o programa petista perdeu o foco é o perfil dos beneficiários contemplados nos conjuntos residenciais Zé Keti e Ismael Silva, inaugurados pela presidente na última segunda-feira, no Rio de Janeiro. As 998 unidades foram divididas entre famílias que perderam suas casas nas chuvas de 2010 e pessoas que invadiram instalações em oito pontos da cidade, como o antigo Museu do Índio e um prédio do governo federal nas imediações da Mangueira.
Enquanto as vítimas das chuvas – grupo que deveria ter prioridade, segundo a lei 11.977 de 2009 - esperaram quatro anos para receber os apartamentos, invasores levaram entre três e quatro meses após a inscrição no programa para receber do governo federal um apartamento de 47 metros quadrados, construídos com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, da Caixa Econômica.
De acordo com a Secretaria Estadual de Habitação, 65% dos contemplados são famílias cadastradas pela prefeitura do Rio, que perderam as casas na Rocinha, no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no Turano, no Rio Comprido e no Complexo de São Carlos, no Estácio. Desde então, recebiam aluguel social. Os outros 35% dos contemplados, grupo que inclui os invasores, esperaram esperaram bem menos. Tiveram prioridade, segundo a secretaria, porque houve decisões judiciais de despejo para a reintegração de posse.
As determinações da Justiça compõem, assim, um ciclo que torna a invasão um bom negócio: quem perde a casa em uma tragédia espera na fila, e quem invadiu uma área ilegalmente é despejado e, imediatamente, incluído em algum benefício, como a lista do Minha Casa Minha Vida.
Na segunda-feira, a reportagem do site de VEJA ouviu vários beneficiários que receberam as chaves dos condomínios Zé Kéti e Ismael Silva. Uma das contempladas contou que morava com a filha e uma sobrinha em um apartamento alugado por 800 reais na Penha, na Zona Norte do Rio, e que o marido, que tem parentes na Mangueira, participou da invasão do prédio do governo federal próximo à casa dos pais dele, com objetivo de receber ressarcimento do governo quando deixasse o local da ocupação.
“Eu nunca morei em favela. Quando meu marido quis participar da ocupação, eu avisei que não iria para lá com minha filha. Ele se inscreveu no programa há menos de quatro meses e rapidinho o apartamento ficou pronto. Minha filha nem queria morar aqui nesse condomínio porque é muito perto do São Carlos. Mas vamos tentar nos adaptar”, contou a vendedora. 
Durante a inauguração, a presidente recebeu pedidos de um grupo de pessoas inscritas no programa que queriam saber quando seriam contempladas.
A expectativa dos sem-casa alimenta o discurso da presidente em campanha. Disse Dilma: “Quando eu estava chegando, fui chamada por um conjunto de pessoas que ainda não tiveram acesso à casa própria. Queria dizer a eles que até o final do ano vamos ter contratado as 3.750.000 casas que tínhamos combinado no país”, prometeu.
Leia também:
by  Veja

Mensaleiros mudam de presídio para começar trabalho externo

Mensalão


Delúbio Soares, José Dirceu e Valdemar Costa Neto foram transferidos nesta quarta e poderão trabalhar durante o dia e voltar para dormir na cadeia

Laryssa Borges, de Brasília
Posto de fiscalização de entrada do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão presos os condenados do processo do Mensalão
Entrada do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde estão presos os condenados do mensalão (Andre Dusek/Estadão Conteúdo)
Os mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e Valdemar Costa Neto, que cumprem pena em regime semiaberto, foram transferidos na tarde desta quarta-feira de suas celas no Complexo Penitenciário da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), que abriga detentos autorizados pela Justiça a trabalhar durante o dia e retornar para dormir na cadeia.

Nesta quarta-feira, a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, determinou à Secretaria do Sistema Penitenciário a transferência do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para o CPP. Condenado a seis anos e oito meses por corrupção, o petista retomará o trabalho de assessor sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília.

Para abater os dias que passará atrás das grades, Delúbio fazia faxina no pátio do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), setor da Papuda onde cumpria pena até esta quarta. De acordo com balanço parcial enviado à Vara de Execuções Penais em maio, o ex-tesoureiro petista conseguiu remição de quatro dias por ter trabalhado onze dias na CUT e outros oito dias pela faxina diária do pátio. A progressão de Delúbio para o regime aberto está prevista para o dia 25 de dezembro, mas horas de trabalho e estudo devem antecipar essa data.

Nesta terça, a juíza havia tomado a mesma decisão nos casos do ex-ministro José Dirceu e dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Carlos "Bispo" Rodrigues. Dirceu deverá começar nesta quinta-feira a trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, segundo oRadar on-line.
A decisão da VEP ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido na última semana que detentos do regime semiaberto não precisam cumprir um sexto da pena antes de serem liberados para trabalhar fora do presídio. O argumento de cumprimento prévio de parte da sentença havia sido utilizado pelo antigo relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, para revogar o direito de alguns mensaleiros de trabalho externo.
Na última semana, às vésperas do recesso do Judiciário, o plenário do Supremo considerou que a Lei de Execução Penal tem como pilar a ressocialização do preso e, por isso, o trabalho pode ser autorizado assim que a proposta de emprego for aprovada pelas autoridades responsáveis.

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