sábado, 19 de janeiro de 2013

(...)"Se a maioria do povo brasileiro não acordar deste sono hipnótico profundo produzido por este Estado socialista e altamente intervencionista, as vacas irão realmente para o brejo. E somente na lama, sem nenhuma condição de reagir, é que saberemos que as vacas éramos nós o tempo todo. (Anon SSXXI)."(...)


CHAVEZ ESTÁ MAL?





Será que o ditador bolivariano está mesmo no fim da vida? Ou ficará igual a Castro, dando o poder a um seu preposto, sem permitir a tal pluralidade que determinados partidos aqui em Marmelândia tanto falam e não praticam? Se deles dependesse Lula seria o castro ou chavez daqui. Lá eles rasgarão a constituição venezuelana. mas eles podem.

PS: Chavez já determinou quem o substituirá. Nada como uma democracia bolivariana latino-americana sem dinheiro no bolso.

O governo federal, chavista e castrista até a medula, já deu o seu apoio às antidemocráticas palhaçadas bolivarianas. Mas com relação ao Paraguai criticou a saída do bispo mulherengo. Dois pesos e duas medidas. Se o Paraguai for esperto, e não será dizimado de novo por outra guerra do Paraguai, quando Brasil, Argentina e Uruguai tiveram que se unir para praticar o genocídio, unir-se-á aos EUA, apesar de Obama.
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O ensino brasileiro está virando piada. Quem tiver mais de dezoito anos e tirar acima de seis nas provas do ENEM poderá requerer o diploma de ensino médio. É a ânsia de maquiar estatísticas, para arrotar que não há mais analfabetos ou que, a partir de Lula e Dilma, todos o brasileiro será doutor. Seremos uma enorme tribo com caciques somente. Qualidade cada vez pior, importando somente os números a mandar para a ONU.
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O tal SISU, Sistema de seleção Unificada do Ministério da Educação, tem como norma que quem tirar zero em redação no ENEM não poderá se habilitar à seleção. Olha, meu, quem tira zero em redação no Enem deveria ser mandado de volta para o "Prezinho" (não sei se isso ainda existe, pois muda a toda hora).
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E por sinal o número de analfabetos aumentou nestes dez últimos anos, sabiam?...
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Essa obsessão esquerdista, hoje secundada pelo Judiciário, de tirar terras de produtores brancos para dá-las aos índios, que não produzirão nelas nem a metade, terá seus reflexos negativos no futuro. Há muita gente também se candidatando a quilombola.
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Tive contato com uma família que veio de Pernambuco tentar a vida aqui. E deu com os costados na Enseada, onde conseguiram comprar uma casinha. Dei a eles alguns móveis. Gente humilde, simples, boa, estes irmãos nordestinos. A avó ainda nova, a filha moça com uma menina de dois anos. Lá em Pernambuco, quando foi tomar uma vacina num posto de saúde, a criança teve quebrada uma agulha nas nádegas. Sofre, está abaixo de remédios, e quando foi a Floripa para ser atendida... os funcionários da Saúde estavam em greve. Sagrado direito, dizem os esquerdistas. E o sagrado direito da menina? Ah, este pode esperar. Depois de ir lá algumas vezes, a mãe conseguiu um raio-x e a advertência da médica que a agulha estava muito próxima da coluna e que se não fizer logo a cirurgia, poderão ocorrer problemas graves. O triste é que a menina já está esperando há seis meses. E nada. A família, que ganha o bolsa-família, vai continuar votando em Dilma ou Lula para manter o benefício. Pode-se condená-los? Não. Já estão providenciando a transferência dos títulos. É o pouco que têm. Mas o mais importante, que é a cirurgia, a menina ainda espera. Os filhos outros irão para a escola pública estadual, onde pelo menos terão uma boa merenda. Os dois homens da família trabalham na construção civil. 
Ás vezes este país me enjoa, pois sabe-se que está assim e assim vai ficar, com os petistas se eternizando no poder. A Saúde neste país é uma calamidade, e dona Dilma fala maravilhas e deseja um feliz natal. Santa Catarina apareceu no Jornal Nacional como caótica na saúde. Mas tal acontece em todo Brasil há anos e nada muda nem vai mudar.
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O Brasil transformou-se em um país de sem-vergonhas, de gente sem caráter, sem pudor e sem um mínimo de respeito ao cidadão de bem. Ontem assisti pela Internet um espetáculo deprimente ocorrido em um dos três poderes da República.
Um condenado pelo suprema corte do país tomando posse, imaginem, como legislador (José Genoíno). Legislador do quê ? Da bandidagem? E mais, arrogante e ameaçador com os jornalistas que trabalhavam, cumprindo o seu dever profissional e direito constitucional de informar.O bandidão estava cheio de coragem. Aquela coragem que lhe faltou no Araguaia, onde foi preso sem a menor reação e, antes de levar o primeiro tapa no escutador de novelas, delatou todos os companheiros. (Humberto Freire Filho).
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Se a maioria do povo brasileiro não acordar deste sono hipnótico profundo produzido por este Estado socialista e altamente intervencionista, as vacas irão realmente para o brejo. E somente na lama, sem nenhuma condição de reagir, é que saberemos que as vacas éramos nós o tempo todo. (Anon SSXXI).
by ao correr do teclado

Câmara dos Deputados dispensa servidor de assinar ponto pela manhã


Depois de funcionários reclamarem que não conseguiam chegar à Câmara dos Deputados às 10h para iniciar o expediente, a Casa decidiu afrouxar informalmente as regras de registro de ponto para quase um terço dos servidores. A medida estica das 10h para as 15h o prazo final para que eles comprovem a entrada no serviço. A nova regra entrou em vigor na segunda-feira. Ela abre brecha para que 4,8 mil funcionários da Câmara cheguem ao trabalho no meio da tarde, sem prejuízos aos contracheques. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Até a última segunda, quem chegasse depois das 10h sem justificativa tinha o salário descontado, já que o livro era recolhido no horário. Agora, o servidor pode chegar até às 15h, sendo que cabe a ele registrar no livro o horário de entrada. A decisão de esticar o prazo partiu da diretoria-geral da Câmara, do departamento de pessoal e de recursos humanos. Os que reclamaram do horário de entrada dizem que enfrentam muito trânsito e participam de reuniões de trabalho que às vezes entram pela madrugada. Sem o equipamento eletrônico, continuam sendo usados livros de ponto, o que permite práticas irregulares, como registrar horários de entrada inverídicos e assinar a presença do dia seguinte no dia anterior. O jornal teve acesso a um livro de registro de frequência de ontem no qual a presença da próxima segunda-feira já estava assinada por servidores.

by Uol

Xadrez Eleitoral

Aliança feminina
Em plena articulação para a criação de um novo partido, Marina Silva convidou Heloisa Helenaa candidatar-se ao Senado pelo Rio de Janeiro, onde teve votação expressiva na campanha presidencial de 2006. Insatisfeita no PSOL , Heloísa ainda não decidiu se transfere seu título de eleitor de Maceió.
by  Lauro Jardim

Empresa que faz sulfite com bagaço de cana quer aumentar vendas no Brasil




Papel Ecoquality, sulfite produzido pela GCE Papéis com bagaço de cana

Inventor faz resina antiferrugem com óleo de cozinha e lucra em PE
Após criar lojas e hotéis com contêineres, empresário mira em moradias

Inovação e sustentabilidade são os princípios que guiaram o empresário paulistano Luiz Machado, 50, e seu sócio Guilherme de Prá para fundar a GCE Papéis, primeira empresa brasileira a desenvolver a técnica para produzir papel sulfite utilizando bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima.

A estratégia que ajuda a diminuir a poluição ambiental, ao mesmo tempo, representa economia de insumos. O material vem da sobra das indústrias de álcool, etanol e açúcar e, originalmente, seria aterrado ou incinerado. Caso utilizasse eucaliptos, como nas indústrias tradicionais, o empresário estima que teria um custo de produção até 20% maior.

Segundo Machado, a produção de papel com bagaço de cana já existe há mais de 60 anos. A novidade foi desenvolver folhas de sulfite (A4) com o material que seria descartado. A GCE Papéis é detentora da Ecoquality, primeira marca registrada do país a produzir A4 com bagaço de cana.

“O papel A4 precisa ter um rigor muito grande na produção porque é usado em aparelhos de fax e impressoras a laser e a tinta. Pegamos um produto que já existia, mas era subjugado e desconhecido, e trouxemos para o formato mais usado, com a mesma qualidade do papel convencional”, afirma.
Atuação é maior no exterior, mas empresa quer ganhar mercado brasileiro

A produção, no entanto, não é feita no país. A GCE Papéis aciona duas fábricas parceiras no exterior, uma na Argentina e outra na Colômbia, e gerencia o processo pela sede administrativa em São Paulo (SP).

Nos países onde estão instaladas, as indústrias utilizam energia a gás, que é mais barata. De acordo com Machado, manter fábricas no Brasil traria custos maiores por conta do alto valor da energia elétrica.

Somadas as duas fábricas, a capacidade de produção da empresa é de 620 mil toneladas de papel por mês, desde o A4 até as bobinas de papel que vão para gráficas e editoras. Todos os produtos são feitos com base no bagaço da cana-de-açúcar.

Os principais mercados atendidos também são externos. Estados Unidos, Holanda, México, Argentina, Venezuela e Colômbia são alguns dos países atendidos pela empresa brasileira.

VEJA O PROCESSO DE PRODUÇÃO

Estar fora do país se reflete em uma baixa participação no mercado nacional. A GCE Papéis responde por apenas 1,1% do mercado brasileiro (varejo e atacado). Até 2014, a meta é chegar aos 2,5%. Se olhado apenas o mercado de varejo, a participação da empresa é maior: 8%. A meta até 2013 é aumentar essa fatia para 25%.

O grande público do empresário é o setor corporativo, estratégia que vem desde a criação do negócio, há cinco anos. Porém, em 2012, a empresa pretende ampliar suas vendas para o consumidor final. “Priorizamos o setor corporativo porque precisávamos criar uma massa de consumidores. As pessoas não desejam aquilo que não conhecem”, diz Machado.
Qualidade e preço se equivalem ao papel convencional

De acordo com o empreendedor, a qualidade e o preço dos papéis feitos com bagaço de cana-de-açúcar se equivalem aos tradicionais, produzidos com celulose de eucalipto. O papel, inclusive, mantém a cor branca, diferenciando-se dos papéis reciclados que apresentam coloração parda e fibras aparentes.

“Um leigo não consegue perceber diferença. Nossa dificuldade, no inicio, foi mostrar para o cliente que o papel era produzido em escala industrial e não artesanal, com preço e a qualidade iguais. Existe uma associação equivocada de que o reciclado é de qualidade inferior”, declara.

by Uol

Meia-noite em Havana



Sucessão de Chávez catalisará um colapso
alimentado pelo envelhecimento do regime
                                                                  10 de janeiro de 2013 
Fora da igreja de Nuestra Señora de Regla, em Havana, uma vidente joga búzios para pedestres por dinheiro. Dia após dia, recebe as mesmas perguntas: Encontrarão o amor? Conseguirão comprar uma casa? Conseguirão viajar no futuro próximo? E, sobretudo, quando "isso" terminará? Com um simples pronome demonstrativo, os clientes se referem ao que alguns chamam de "a revolução", outros de "a ditadura", mas a maioria trata simplesmente como "o sistema".
É uma pergunta difícil para a mulher de turbante branco e unhas de um vermelho intenso responder com alguma especificidade, em parte porque ela não pode saber ao certo se o inquiridor não é um agente da segurança do Estado à paisana. Ela observa, então, a posição de cada concha e diz, num quase sussurro: "Logo. Terminará logo". Está cada vez mais evidente que o relógio biológico do governo cubano - uma lenta e agonizante jornada que durou 54 anos - está se aproximando da meia-noite. Cada minuto que passa traz a obsolescência um pouco mais perto. A existência de um sistema político não deveria estar tão estreitamente ligada à juventude ou decrepitude de seus líderes, mas, no caso de nossa ilha, as duas idades vieram a dar no mesmo.
Como uma criatura feita à imagem e semelhança de um homem - que se acredita Deus -, o modelo político atual de Cuba não sobreviverá a seus criadores. Cada decisão formada nas últimas cinco décadas, cada passo dado numa direção ou outra, foram marcados pelas personalidades e decisões de um punhado de seres humanos - dois deles em particular. Um, Fidel Castro, de 86 anos, vem convalescendo há seis longos anos num lugar que poucos cubanos poderiam encontrar num mapa.
Apesar de nos últimos cinco anos o irmão de Fidel, Raúl, de 81 anos, ter instalado rostos mais jovens no aparelho administrativo, as decisões mais importantes continuam nas mãos de octogenários (o sucessor de Raúl, José Ramón Machado, tem 82 anos). Como um Saturno devorando seus filhos, os principais líderes da revolução não permitiram que seus filhos prediletos lhes fizessem sombra.
Os últimos a serem ejetados em razão da paranoia dos irmãos Castro foram o vice-presidente Carlos Lage, uma figura que gozava de simpatia popular, e o chanceler Felipe Pérez Roque. Ambos teriam sido sucessores promissores, mas foram acusados pelo próprio Fidel Castro de terem se "viciado no mel do poder" e foram removidos de seus cargos em 2009. Seu egoísmo deixou os líderes cubanos sem um plano de sucessão e esgotou-se o tempo para desenvolvê-lo, ao menos um não sinceramente comprometido com a continuidade do caminho estabelecido pelos velhos em trajes verde-oliva.
Para Raúl, o quadro é preocupante, e ele declarou que o "tempo é curto" para preparar a geração que o substituirá e a seus camaradas. Em 2013, ele será obrigado a acelerar esse processo, e seu desespero óbvio sobre o futuro está contribuindo para o enfraquecimento ideológico e a perda do apoio popular que o regime de Castro porventura ainda possua.
Enquanto isso, as tentativas de reformas econômicas de Castro também contribuem para a perda de controle sobre a população. Juntos, a expansão do setor privado, a imposição de impostos, a distribuição de terras públicas aos agricultores e a autorização de cooperativas empresariais em áreas não usadas pela agricultura estão reduzindo gradualmente a influência do Estado na vida dos cubanos.
Raúl pode ver essas coisas como medidas desesperadas para reanimar a economia cubana, mas uma consequência será o compromisso ideológico diminuído do povo com um governo que provê cada vez menos subsídios e benefícios. Cada passo que as autoridades dão na direção de uma maior flexibilidade é como apontar uma arma carregada para as próprias têmporas. Um sistema que mantém cada mínimo aspecto da vida nacional sob controle restrito não pode se manter quando alguns desses laços são afrouxados. A reforma é a morte do status quo e as manobras para garantir a sobrevivência financeira abrindo o sistema ao capital privado são uma sentença de morte escrita com antecedência.
O ano de 2013 será decisivo no movimento de Cuba do centralismo econômico para a fragmentação da produção, da absoluta verticalidade para seu desmantelamento. Os que deixarem de receber seus salários de uma instituição estatal e vierem a sustentar suas famílias trabalhando como autônomos ganharão inquestionavelmente mais autonomia.
Apesar dos melhores esforços da polícia política, a oposição está hoje mais revigorada do que esteve desde a chamada Primavera Negra de 2003 - quando 75 adversários do regime foram presos, e a maioria deles sentenciada a longas penas de prisão. Apesar de 2012 ter fechado com a lamentável perda de Oswaldo Paya, a principal figura do Movimento de Libertação Cristão, outros rostos começam a se destacar. O número de ativistas está crescendo - e eles estão trazendo ideias frescas e modernas para a luta.
Uma comunidade nascente de blogueiros alternativos e artistas performáticos está misturando crítica social em suas criações, e cada vez mais músicos corajosos estão usando as letras de hip hop e reaggaeton para narrar uma realidade muito diferente do discurso oficial. Enquanto isso, redes alternativas de informação, incluindo o Twitter e outras redes sociais via aparelhos móveis, estão ajudando a romper o monopólio do Estado sobre a opinião pública e a comunicar a verdade sobre o que está havendo em nossa ilha para o restante do mundo.
O envelhecimento da nomenklatura, a oposição crescente e a expansão do setor privado não são as únicas influências que enfraquecerão o sistema em 2013. O agravamento da saúde do líder venezuelano, Hugo Chávez, é um catalisador do colapso. Na falta de seu grande cliente - e provedor de petróleo subsidiado - em Caracas, Raúl terá de acelerar as reformas econômicas para estimular o crescimento, enfraquecendo a autoridade do Partido Comunista. O surgimento de seu acólito venezuelano foi uma dádiva divina para os Castros, que perderam seu benfeitor original com o colapso do comunismo soviético. Mas não parece haver outro país no horizonte disposto a carregar nos ombros a ilha e seus 11 milhões de habitantes.
Embargo. O presidente americano, Barack Obama, também terá um papel a jogar. Se os EUA finalmente levantarem - ou abrandarem - seu embargo de décadas, isso poderá dar ao governo um alívio financeiro temporário. Mas, por outro lado, essa medida também tirará a desculpa política favorita do regime de Castro para seus fracassos econômicos. O triste estado do país não poderia mais ser atribuído a nosso vizinho do norte. Isso seria um duro golpe ideológico.
Dados todos esses fatores, é difícil perceber como "o sistema" poderá sobreviver neste ano e muito menos garantir sua viabilidade no longo prazo. Mas vale notar que o regime em Havana há muito demonstrou sua capacidade de sobreviver às mais desfavoráveis previsões. Afinal, a economia cubana está em crise nos últimos 20 anos. Seria até possível dizer que nossos líderes consideram as tensões calmantes e têm desempenho melhor em condições de emergência do que de prosperidade. As necessidades materiais também podem servir para paralisar pessoas que precisam passar horas aguardando um ônibus ou paradas numa fila para comprar alguns quilos de frango em vez de se organizar.
Os que esperam ver uma Praça Tahrir surgir no centro de Havana em 2013 provavelmente ficarão desapontados. Uma explosão social em Cuba pode terminar parecendo uma explosão de emigração. Se tivessem a escolha entre ganhar as ruas para derrubar o governo ou atirar-se ao mar numa jangada frágil para chegar à Flórida, milhões de cubanos prefeririam a última. Nossa frustração pode ser mais bem observada nas filas do lado de fora das embaixadas à espera de obter vistos do que em manifestações em massa.
Claro, "o sistema" com frequência parece estar desmoronando sozinho, sem ajuda das multidões nas ruas. Com um fedor nauseante, a corrupção penetra cada aspecto da Cuba atual. Funcionários públicos estão enchendo cada vez mais os bolsos em empresas estatais - sem isso, a maioria das famílias cubanas não conseguiria chegar ao fim do mês. O dinheiro está constantemente vazando "pela porta dos fundos" via contas adulteradas, números de produção falsificados e o enriquecimento ilícito de quadros administrativos.
Após décadas negando a existência de corrupção no país, o governo reconheceu que ela atingiu níveis insustentáveis. Raúl lançou uma cruzada contra todas essas práticas, embora obviamente ela não inclua uma auditoria da corrupção nos altos escalões.
Mesmo assim, as campanhas para eliminar a corrupção estão começando a chegar em "chefes" poderosos - pessoas que tiveram uma vida de luxo por muito tempo. Com isso, o general-presidente está ganhando novos inimigos em suas fileiras, inimigos que incluem aqueles em uniformes militares. Será que as medidas de Raúl poderiam provocar uma reação? Até a numerologia parece estar contra o regime. Um fator menos tangível sobre o qual raramente se lê na imprensa, mas que está muito presente no pensamento dos clientes da vidente é aquele maldito número 13 - identificado por muitos com momentos-chave na vida de Fidel, da data do seu nascimento, 13 de agosto de 1926, ao mesmo dia em 1993 quando ele foi obrigado a dolarizar a economia cubana. Em razão de sua saúde delicada, pode-se esperar que os próximos anos tragam aos cubanos a notícia de seu "grandioso funeral" - um evento, a essa altura, com conotações mais simbólicas do que políticas.
Por enquanto, nós cubanos estamos aferrados a nossas previsões sobrenaturais, buscando saber o que cartomantes e videntes conseguem adivinhar com seus baralhos e búzios jogados. Mas os clientes estão começando a ficar impacientes. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
by Yooani Sánchez - Foreign Policy - 
O Estado de S.Paulo

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