quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O capitalismo produz alguns idiotas. O socialismo não produz nada.


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rei do camarote 28-10
Caros leitores, vocês acompanharam uma notícia tempos atrás sobre o aumento absurdo no preço de um medicamento? Bem, vou relembrá-los da história para fazermos um exercício juntos sobre o capitalismo e socialismo. Let’s?
O medicamento Daraprim foi adquirido em agosto pela empresa Turing Pharmaceuticals nos Estados Unidos. Esse remédio serve para o tratamento da toxoplasmose, que é uma doença infecciosa que afeta quem tem o sistema imunológico comprometido, como por exemplo os portadores do vírus HIV. Ao adquirir o medicamento, a empresa resolveu aumentar o preço em 5000%, ou seja, era de USD 13.50 e foi para USD 750.00. O custo da produção do medicamento é de USD 1.00, mas a empresa declarou que os custos para distribuição e marketing aumentaram muito nos últimos anos e não estava incluso neste preço e que o lucro sobre o produto seria reinvestido em pesquisas para tratamentos. Por motivos óbvios, houve uma comoção geral nos Estados Unidos e no mundo, principalmente pela utilização do produto. Chamado para algumas entrevistas, o CEO Martin Shkreli disse que aumentou o preço porque o medicamento era dele e, portanto, poderia fazer o que quisesse. Esse foi o estopim para que o capitalismo começasse a ser responsabilizado por esse tipo de atitude, que esse era o tipo de pessoas que comandavam as empresas e que pessoas doentes que precisavam do remédio não poderiam ter mais acesso a eles pelo preço extremamente elevado. Um erro de interpretação pode causar muita confusão.
É claro que Martin Shkreli é um idiota produzido pelo capitalismo e como ele há vários outros. Os reis do camarote, o pessoal que ama uma ostentação, gente que queima dinheiro para acender o charuto e publica no Instagram, entre tantos outros que deixaram o poder e o dinheiro subir à cabeça. Entretanto, devido ao capitalismo e principalmente ao livre mercado, podemos viver numa sociedade que evolui e traz benefícios para todos, as vezes tendo que passar por transições complicadas. A forma como este capitalismo for aplicada é que vai delimitar isso e pode sim ser destinado ao bem-estar social. E sabem o porquê de o socialismo não ser a solução? Porque com ele praticamente nada é produzido e não saímos do lugar, mantendo todos num nível de vida medíocre. Vamos dar sequência à reflexão.
Voltando a historinha da empresa que comprou o medicamento e subiu seu preço, há 5 dias foi anunciado que outra empresa, a Imprimis, lançou uma droga concorrente com a mesma substância do Daraprim, com o preço inferior a USD 1.00 por pílula. Mas é claro, meu caro Watson. No livre mercado, quando se dá chances para várias empresas concorrerem, essas coisas acontecem. O que Martin Shkreli não enxergou, é que além de se tornar uma das pessoas mais odiadas dos EUA, logo alguém veria a oportunidade e faria melhor. Isso me faz lembrar da polêmica com o Uber, por exemplo, que já falei neste artigo aqui. Ora, num mercado em que o monopólio de licenças fica com o Estado, além de ficar caro, o serviço fica cada vez pior, pois não há alternativas. Desde que o Uber chegou, muitos foram os taxistas que elevaram a barra da qualidade e prestam um serviço melhor. Não precisa ser o Sherlock Holmes para entender este conceito e que se aplica a tudo.
Indo agora mais diretamente para o socialismo, muita gente acha que este sistema irá fazer com que a distribuição de renda seja mais igualitária, através do Estado, fazendo com que todo mundo tenha acesso às mesmas coisas. Mas aí que está, que coisas? Vocês acham mesmo que num mundo socialista iria existir computador com alta tecnologia? Carros elétricos? Iphone? Se existisse celular, teríamos que ficar contente com aqueles tijolos com antenas. How cool.
O socialismo defende que não deve haver propriedade privada, ou seja, ninguém é dono de terras, máquinas, ou qualquer coisa que seja utilizado na produção de bens e serviços, sendo estes pertencentes ao Estado, que na teoria é quem administra os recursos da melhor forma possível para todos os cidadãos. Além disso, esse Estado socialista seria o responsável por manter as pessoas numa mesma classe social, ganhando a mesma coisa. Qual é o erro disso? Na aplicação teórica, é até bonitinho, porém na prática é bem diferente, afinal cada ser humano, apesar de igual em muitos aspectos, pensa diferente um do outro e atribui importâncias diferentes para as mesmas coisas, sem contar que inchar o Estado acaba por gerar privilégios aos políticos, que se tornam então a classe dominante e delimitam o que o povo precisa por interesses políticos e benefícios do Estado. É claro!
Antes de dar sequência na nossa história sobre o socialismo, vou falar do conceito de utilidade marginal que é de microeconomia e serve para absolutamente tudo nesse mundo. Basicamente, este conceito diz que cada coisa, cada produto, cada serviço, tem uma utilidade diferente para cada pessoa diferente, fazendo com que essas pessoas atribuam um “preço” diferente para elas. Eu gosto muito de chocolate, portanto pagaria mais caro para obter um. Já meu irmão prefere torta de morango, então o preço que ele pagaria num chocolate seria menor do que eu pagaria. Somos diferentes e colocamos preços nas coisas de forma diferente também. Podemos colocar o trabalho sob esta análise. Sempre vai existir uma pessoa mais preguiçosa, para a qual o trabalho tem menos importância do que passar o dia inteiro dormindo. E sempre vai ter a pessoa que, ao contrário do primeiro, gosta de produzir e se sentir útil, tendo como motivação a recompensa, que geralmente é o dinheiro (o preço do trabalho) e também o de construir alguma coisa. A utilidade marginal do trabalho é totalmente diferente para o sujeito A e o sujeito B e, portanto, colocar ambos sob o mesmo regime e querer que tenham as mesmas recompensas, fatalmente dará errado.
Então, num sistema socialista, milhares de pessoas como o sujeito A e milhares de pessoas como o sujeito B (uma simplificação de um sistema mais complexo, é claro), terão a mesma renda. O que vai acontecer? Ninguém é altruísta o suficiente para trabalhar mais do que o outro e ganhar a mesma coisa. A produtividade vai cair e as boas ideias não vão sair do papel. Para que começar a investir tempo e trabalho para uma nova tecnologia? Para que começar a pensar diferente? Se a recompensa vai ser a mesma do que não faz nada ou faz muito pouco, o preço do trabalho não se altera e, portanto, este passa a ter menos importância. O socialismo simplesmente destrói a ideia de que o trabalho é válido e que as recompensas existem colocando todo mundo sob a mesma condição que, em vez do que muitos pensam, será de pobreza. As pessoas passam a fazer apenas o mínimo pela sobrevivência. Basicamente, tudo que for produzido terá qualidade mediana, para não dizer péssima, além de reduzir a oferta de bens.
No capitalismo, justamente pela propriedade privada ser garantida, ou seja, o capital é de alguém e há liberdade de trocas, existe uma real formação de preços através da oferta e demanda, refletindo as preferências dos consumidores. Dessa forma, esse capital empreendido será direcionado de acordo com essas preferências. Como no socialismo os preços não são definidos pelo mercado para bens e serviços, não dá para conhecer a fundo a situação real e ter uma estratégia razoável. Possivelmente haverá problemas e dispêndios desnecessários que não serão corrigidos. Além de tudo isso, o fato de as empresas serem de monopólio estatal e não terem lucro como objetivo, diminui muito a eficiência da produção. Num sistema capitalista, é de interesse particular que a empresa obtenha lucro, senão não há motivos para a existência da mesma e, com isso, sempre haverá melhorias em todos os âmbitos, procurando suprimir os gargalos e ineficiências, desenvolvendo novas tecnologias, entre outras coisas. A diferença crucial entre os dois sistemas está na produção do que a sociedade quer, através do capitalismo, e não do que o Estado julga que a sociedade quer, sem de fato levar em consideração o desejo dela. Qual é a explicação para termos um país como Cuba, com milhares de médicos e comida escassa? Alguma coisa aí deu errado. Vocês sabiam que em Cuba existe uma cota de alimentos para cada pessoa? Até 2010, inclusive, estavam inclusos nesta lista artigos de higiene. Que maravilha, hein?
Não podemos ser inocentes de achar que qualquer ser humano aja apenas e tão somente por caridade. Muito embora possamos ser benevolentes, o interesse individual acaba prevalecendo, é a lei da vida, além é claro, da diferença natural e inexorável da capacidade de cada um. Sinto informá-los, mas tem gente melhor que você por aí. Eu não sou hipócrita de dizer que eu sou igual ao Bill Gates, que é bilionário. Eu sou apenas feliz por ele ter me proporcionado acesso à tecnologia e não me importo de ele ter muito mais dinheiro do que eu. Inclusive, vamos lembrar que Bill sozinho já gastou mais de USD 28 bilhões com filantropia, através da sua fundação de caridade sem fins lucrativos. Existem muitos outros bilionários ou milionários que não fazem o mesmo, infelizmente isso é uma característica pessoal destes que não mudará.
Outro erro na apresentação do socialismo, principalmente pela visão de Marx, é da afirmação que o trabalhador não recebe efetivamente pelo que produz, tendo a “mais-valia” apropriada pelo capitalista, o qual explora esse trabalhador. A primeira coisa é entender que para a produção de determinado bem, o operário precisa de diversos componentes, chamados de fatores de produção, como no caso de máquinas, aparelhos ou qualquer coisa que precise para produzir o bem final. Quem tem dinheiro para investir nos fatores de produção e contrata os operários é o capitalista, que obviamente necessita ser remunerado por isso de forma que valha a pena todo esse investimento, que não é só o dinheiro gasto, como o tempo e o risco de não dar certo. O preço do trabalho é o salário e este será maior ou menor de acordo com o quão difícil é realiza-lo e de quanto valor é agregado ao bem final com o trabalho específico. Quanto mais técnica e sofisticada for a mão-de-obra, mais cara ela se torna. Com o socialismo, simplesmente não existe essa relação, não havendo estímulo a novas técnicas ou otimização da produção. Então, para que estudar?
Um exemplo aplicado à nossa realidade pode ser o programa do Bolsa-Família. Não, eu não sou contra haver algum tipo de assistencialismo às pessoas pobres, desde que esta seja apenas uma medida temporária. Qual é o grande erro do governo brasileiro nessa questão? Não é tirá-los da miséria, mas sim, mantê-los sob esta condição. O que deveria ser feito, na verdade, é um estímulo as empresas nas regiões mais pobres, de forma que estas subsidiem cursos técnicos e melhorem a mão-de-obra local. Ao poder agregar mais valor aos bens ou serviços prestados, esse trabalhador poderá ter um salário adequado, produzindo valor e gerando riqueza. Entretanto, o que existe hoje é justamente o contrário. Temos 14 milhões de famílias que recebem o auxílio e apenas 1,7 milhão saiu voluntariamente por informar uma renda superior ao limite que se enquadra o programa. O erro não está em fornecer ajuda, mas não dar condições necessárias para que estas pessoas produzam. O verdadeiro responsável pela melhora das condições de vida é o trabalho e, portanto, o que temos hoje é uma solução imediatista e não estrutural. O fato é que em muitas regiões do Brasil, as pessoas não querem trabalhar registradas, simplesmente para não deixar de receber o benefício. É maravilhoso reduzir a pobreza e dar vida mais digna a todos, mas não podemos esquecer que deve haver uma contrapartida, sempre.
É claro que existem os empresários exploradores, os desonestos, os corruptos. Isso é diminuído com melhor educação e justiça que funcione para todos, independentemente de suas condições sociais, entretanto, responsabilizar a todos os empresários e empreendedores pela exploração inadequada dos trabalhadores, é apenas preguiça de pensar além. Com quase 40% do PIB consumido em impostos no Brasil, por exemplo, é de admirar que não tenhamos condições de ensino, transporte e segurança de qualidade. A ineficiência do Estado se comprova a cada dia e, com um regime cada vez mais tendendo ao controle deste, fatalmente produziremos menos, sendo levados ao retrocesso.
Se o seu patrão tem mais dinheiro que você, inspire-se em sua história e vá atrás dos seus sonhos. Ambição com responsabilidade é muito benéfico para todos, tanto enquanto indivíduo como perante a sociedade. Vamos produzir e parar de olhar para a grama mais verde do vizinho. Ganhar dinheiro e ser bem-sucedido não é crime! Let’s get to work.

Renata Barreto  é economista, empresária, atua no mercado de capitais há 12 anos, com experiência em trading, estruturações e advisory, nos mercados doméstico e internacional.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Saiba o que Lula pensa sobre machismo e homossexuais


Em 1981, o então líder sindical do ABC e maior expoente do nascente Partido dos Trabalhadores deu uma entrevista para a Revista do Homem (ou Homem), edição brasileira da revista Playboy antes de a Editora Abril utilizar abertamente a marca Playboy.
Nela, Lula fala sobre sexo, machismo, homossexualidade e política. Separamos alguns trechos:
Lula sobre homossexuais:
Homem: E como você vê o homossexualismo, o relacionamento íntimo entre pessoas do mesmo sexo?
Lula: Eu poderia dar uma de presidente de partido e falar, cada um faça do seu corpo o que bem entender, já que a terra vai comer, então que os outros comam enquanto têm vida, mas acho que não é isso. Veja, eu não tenho preconceito não, o cara a que chamam de homossexual no nosso meio a gente chama de veado, mesmo. Eu sou contra isso (homossexualidade), e não sei se é uma questão psicológica ou o tipo de berço que a pessoa teve. E quem sabe nós sejamos os culpados dessas pessoas serem assim, tem que entender como elas são, e embora eu não concorde com isso (homossexualidade) acho que têm o direito de existir, o direito de agirem da forma que julguem melhor, mesmo por que minha opinião a culpa é da sociedade e não delas.”
Lula sobre machismo:
“Homem: Lula, você é machista?
Lula: Depende, eu gostaria de saber o que é ser machista. Vou colocar minha situação para que entenda se isso é machismo, ou não. Muitas pessoas me criticam pelo fato de minha mulher não ter uma participação política como eu tenho. E eu acho que ela não tem que ter, porque eu tenho três filhos e alguém precisa cuidar deles. Eu não posso pagar uma empregada, assim quem tem que cuidar deles é a mulher. Quer queira, quer não, o cara que tem uma vida política como a minha não pode falar, bem eu vou chegar em casa pra lavar a louça, trocar a cama, dar banho na molecada. Seria fantasia e mentira dizer isso. Então se isso é ser machista, eu sou machista. (Silêncio) Eu gosto de tomar banho e que minha mulher leve a roupa pra mim no banheiro. A Marisa ainda corta as unhas do meu pé, me espreme os cravos, trata de mim, e eu acho que ela se sente bem fazendo isso. Eu não admito, por exemplo, as madames que falam em independência e liberdade e colocam uma empregada doméstica ganhando cinco mil cruzeiros por mês e ainda ficam comentando: minha empregada até vê televisão, até almoça na mesa comigo. Então você quer sua liberdade subordinando uma outra pessoa num regime escravocrata?”
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Alguns anos antes, em 1979, Lula deu uma entrevista para a mesma revista. Alguns trechos são históricos e lembrados até hoje:
Lula sobre bestialidade e sua iniciação sexual:
Homem – Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?
Lula –
 Com 16 anos.
Homem – Foi com mulher ou com homem?
Lula 
(surpreso) – Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…”
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Lula sobre seus ídolos:
Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?
Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.
Playboy – A ação e a ideologia?
Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)
Playboy – Alguém mais que você admira?
Lula [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.
Playboy – Diga mais…
Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.
Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?
Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.
Playboy – E entre os vivos?
Lula [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.
Playboy – Mais.
Lula – Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.
Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?
Lula [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
Playboy – No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini?
Lula – É um grande erro… (…) Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. Nós precisamos aprender a conviver com quem é contra a gene, com quem quer derrubar a gente. (…) É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes.”
Relembre Lula dizendo que a cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul é “polo exportadora de veados“.
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Fontes:
http://fubap.org/borae/entrevista-de-lula-o-metalurgico-na-revista-homem-em-agosto-de-1981/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/trinta-anos-de-lula-os-homens-admiraveis/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-o-sexo-os-animais-e-as-viuvas/

by Reaxonaria.org

Limpe totalmente seu fígado em apenas 5 dias com esta receita com apenas 3 ingredientes !



O nosso fígado é responsável pela síntese de proteínas e limpeza de sangue, assim como a eliminação das toxinas. Ele é o produto de limpeza mais potente e um dos órgãos mais importantes do nosso corpo.
Além disso, ele é o órgão com maior capacidade de recuperação, mesmo depois de fortes agressões. Em resumo, o fígado é de grande importância para a saúde do corpo inteiro. Por isso precisamos cuidar da saúde dele. Um dos problemas mais comuun com o fígado é o fígado gordo.  Outras doenças mais perigosas que podem atacar o nosso fígado são cirrose hepática, hepatite A, B e C. 
Quase todas consequência do consumo exagerado de bebida alcoólica No entanto, existem maneiras totalmente naturais de limpar o fígado e restaurar a sua função poderosa. Este artigo revela uma maneira poderosa de limpá-lo em poucos dias usando apenas três ingredientes. Quais são esses ingredientes?Água, passas e limão. Esta receita é conhecida como água de passas e limão. Basta uma semana de consumo desta receita para notar uma melhora da digestão e se sentir muito mais disposto.  A água de passas e limão é muito fácil de fazer. O ponto mais importante: as passas têm que ser orgânicas. Não é dificil encontrar passas orgânicas. 
Aqui no Brasil, em lojas de produtos naturais e até em supermercados (Extra e Pão de Açúcar), encontramos passas orgânicas.  Como fazer a receita INGREDIENTES 2 copos de água 150 gramas de uvas passas 1 limão MODO DE PREPARO Comece higienizando as passas. Deixe-as de molho em água morna por 15 minutos e depois lave-as em água corrente. Coloque a água para ferver (os dois copos). Quando ferver, acrescente as passas e deixar cozinhar em fogo bem baixo por 20 minutos. 
Desligue e deixe a mistura descansar durante toda a noite e madrugada. No dia seguinte, logo cedo, você vai coar para separar a água das passas. Beba em seguida e, de preferência, em jejum. Na hora de beber, adicione o suco de um limão espremido na hora. As passas que foram separadas do líquido podem ser comidas noutro momento, mas não podem ser reaproveitadas para fazer outra água. Guarde-as na geladeira e vá comendo aos poucos.  Recomendamos que você inicie a preparação sempre à noite para poder tomar a água no dia seguinte, logo pela manhã. Faça esta desintoxicação durante uma semana e, se possível, uma vez por mês.
by Meu maior patrimônio

sábado, 24 de outubro de 2015

Nuvem gigante assusta moradores na Costa Rica.


Espetáculo luminoso lembrou as cenas do filme Independence Day

21/09/2015 
Nuvem gigante assusta moradores na Costa Rica. Veja Instagram/Reprodução
Foto: Instagram / Reprodução

Uma nuvem assustou os moradores de algumas cidades da Costa Rica na última terça-feira e causou discussões sobre teorias apocalíticas nas redes sociais do país.
Curiosamente, o caso aconteceu no Dia da Independência da Costa Rica, fazendo as pessoas lembrarem do filme "Independence Day", que fala sobre uma história da invasão alienígena nos Estados Unidos em pleno 4 de Julho.

O morador da cidade de Escazú Joey Petit disse rede de televisão ABC News que nunca tinha visto nada semelhante:

— Ficamos maravilhados. Não tínhamos ideia do que era e nunca tínhamos visto nada como aquilo.

Outras pessoas acreditaram que fosse um disco voador sobre o céu do país.

Porto Alegre entra na rota dos óvnis
Planeta semelhante a Júpiter é descoberto por equipe de brasileiros
Mas os especialistas logo desmentiram as teorias. Segundo eles, tratou-se de uma nuvem com irradiação multicolorida, um fenômeno incomum. A luminescência se dá quando a luz do Sol é refratada por gotas de água e cristais de gelo presentes na nuvem.

Frequência afetiva, qual é a sua?




Por Eduardo Benesi

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Dias desses mandei um inbox parabenizando uma amiga querida pelo seu aniversário. Na verdade, eram votos atrasados, já que ela tinha aniversariado no dia anterior. Ao agradecer meu pequeno textinho, ela escreveu: “gratidão pelo carinho e energia positiva, também por aceitar minha frequência afetiva”. Eu nunca tinha lido essa expressão “frequência afetiva” e ela ficou na minha cabeça por alguns dias. Propositalmente, não perguntei a ela o que aquilo significava porque eu simplesmente quis atribuir o meu sentido para aquela expressão tão especial, usada em um contexto tão carinhoso, por uma pessoa tão profunda.
Comecei a pensar que todos nós tínhamos a tal frequência afetiva. Essa ideia talvez estivesse diretamente ligada ao nível de presença que exercemos na vida das pessoas importantes para nós e também a forma como demonstramos isso. Pensei então em alguns exemplos de amigos que possuíam frequências afetivas muito especificas:
– A Natalia é uma amiga dos tempos de faculdade muito querida. Era daquele tipo do fundão que se infiltra no seu grupo sem você convidar, mas que no fim fazia tudo certinho. Sua característica marcante era o fato dela apreciar novelas do canal Viva – isso era um segredo dela. Depois que deixamos de conviver, comecei a perceber que eu só conseguia marcar algo com ela de seis em seis meses, em média. Que se eu tentava marcar coisas com intervalos menores, por algum motivo, o role não saia. Passei a aceitar que esse era o tempo dela e que isso não diminuía a minha importância em sua vida. Até hoje mantemos essa amizade tão especial quanto semestral.
– Tem a Carol que foi minha amiga da época de acampamento. A Carol é muito intensa e já viveu as fases mais exóticas que você pode imaginar. Ela já quis ser cigana e atriz, já foi para Brasília para defender ideias de esquerda, já morou nos Estados Unidos e em Londres e hoje trabalha como professora. O fato é que nessas fases de turbilhão a Carol sumia por muito tempo, tipo quatro anos, e depois reaparecia do nada. Depois, sumia novamente por tempo indeterminado e eu nunca sabia em que momento da vida eu encontraria ela novamente. Nossa amizade sempre teve esses intervalos bruscos, sem data para a próxima vez. Há dois meses a Carol me chamou para ser padrinho do seu casamento. E eu me dei conta de que essa falta de obrigatoriedade temporal na nossa amizade pouco influía na consideração que um tinha pelo outro.
– Tem o exemplo da Divimary. Nós temos uma amizade cinéfila. Nossos encontros são assíduos até hoje. Ao menos uma vez por mês damos um jeito de marcar nosso café com cinema. Desde os tempos de faculdade, nos acostumamos a passar tardes na Rua Augusta, regadas a filmes de todos os tipos e passeios sem destino. Ela é daquele tipo de amiga que para te ajudar, manda o seu currículo sem você saber e chega a ir à entrevista de emprego junto pra te dar apoio moral. É daquelas que te dão apoio quando você esta começando algo incerto e faz propaganda positiva sobre você para todos os outros amigos dela. É engraçado que mesmo não fazendo por ela exatamente na mesma medida o que ela faz por mim, tenho a certeza que ela aceita a minha frequência afetiva.
A ideia de “frequência afetiva” a meu ver envolve muito de aceitar o que o outro tem pra te oferecer, mas principalmente o que ele não tem. Nos últimos meses passei por diversas situações em que eu tive que dizer não para alguns amigos e pessoas queridas. A verdade é que quanto mais relações afetivas você tenta manter, mais você tem que disponibilizar o seu tempo e fazer escolhas em prol delas. Muitas vezes, essas escolhas não vão favorecer um amigo seu e a maneira como ele reage a isso é um momento importante para que você se descubra seletivo em suas relações. Às vezes você não diz não por egoísmo, às vezes você diz não porque tinha outra prioridade. Você conhece verdadeiramente as pessoas – que supostamente gostam de você – quando observa como elas se comportam diante desse não. Existe a situação oposta: aquelas amigos que nunca podem fazer nada, que de 100 convites, topam apenas um. Eu não deixo de ser amigo dessas pessoas por isso, mas elas deixam de ser prioridade na hora de pensar em quem vou chamar pra ir pra balada ou pro teatro. Na minha escala de amizades assíduas, os amigos que costumam topar coisas em cima da hora costumam naturalmente estar no topo das minhas prioridades.
Essa aceitação vale para todo tipo de relação, inclusive para as familiares ou para os namoros. Existem relações familiares que se estabelecem apenas pela convenção das datas comemorativas. Primos que você vê somente no Natal e que talvez você não procure durante o ano exatamente por isso. Porque esse tipo de frequência estabeleceu-se na relação com eles e não porque no fundo você só os vê pela obrigação da data. A frequência também envolve o jeito de demonstrar afeto. No mundo também existe gente que “não gosta” de receber ou demonstrar afeto ou que não é de abraço, pior ainda se for demorado. Tem até gente que não lida bem com elogios. E essa negociação de espaços é muito importante. Saber colocar em prática a arte da empatia tentando entender e tolerar o outro da maneira como ele é, caso você faça questão da relação.
Não tem como finalizar esse texto sem tocar em um tipo de frequência afetiva extremamente importante na vida virtual. A frequência de likes. Existem aqueles amigos que não são de entrar na internet ou de interagirem em redes sociais. Tem os que leem você em silêncio ou aqueles que simplesmente têm preguiça do que você escreve – não necessariamente preguiça de você. Existem os que usam o like como uma forma de vínculo/interação/ manutenção de relação. Existe até aquela pessoa que estranhamente só da like quando você conta alguma zica que te aconteceu. Existe também o ciúme. – Por que ela vive dando like no amiguinho e não em mim?
Na vida conjugal as coisas ficam um pouco mais delicadas. Quanto menos expectativas sobre o seu par melhor. Mas e pra baixá-las? É difícil entender que existem parceiros que se esquecem de datas importantes ou namoradas que não sentem ciúme de você e pronto. Aceitar uma vida a dois tem muito de estarmos preparados para tudo o que não iremos receber. Você está preparado para não receber? Você está preparado para receber, só que não exatamente da forma que esperava? Você respeita a frequência afetiva dos outros?

Eduardo Benesiuser-avatar-pic

Escritor, mochileiro-cinéfilo, paulistano praticante, hipster inconfidente, ator-pedagogo, cansou de ser sexy mas ainda é quentinho. Tem o péssimo hábito de somar em pensamento o provável peso das pessoas no elevador, pra ver se passa do limite. Dá abraço demorado, se acha mais legal que o Bruno de Luca e um dia quer fugir com circo. Enquanto isso, transforma viagens em devaneios junto com a sua trupe no www.demalaemochila.com.br.

Os sete sinais da maturidade emocional




“Maturidade emocional é perceber que não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece comigo” Anthony de Mello

Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional


Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante.
A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.
Aqui estão sete características das pessoas emocionalmente maduras.

1- Sabem dizer adeus

A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.
Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.
As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.

Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.

2- Conseguem olhar para o seu passado emocional sem dor

As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.
“É por esse motivo que, quando tivermos aprendido o suficiente sobre a nossa dor, perderemos o medo de olhar para dentro e curaremos nosso passado emocional para avançar mais um passo na vida”.

3- Têm consciência do que pensam e sabem

A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.

4- Quase não reclamam

Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.
As queixas podem nos aprisionar em labirintos sem saída. As pessoas emocionalmente maduras já aprenderam que somos o que pensamos. Se você agir mais e reclamar menos, significa que está crescendo emocionalmente.
Quer viver infeliz? Reclame de tudo e de todos.
5- Conseguem ser empáticas, sem se deixar influenciar pelas emoções alheias
As pessoas emocionalmente maduras têm respeito por si mesmas e pelos outros. Têm habilidade para se relacionar da melhor forma possível com os demais; sabem ouvir, falar e trocar informações. Aprenderam a olhar de forma generosa para o outro; todos nós temos valores diferentes, mas queremos ser aceitos e felizes.

6- Não se castigam pelos seus erros

Aprendemos com os nossos erros; falhar nos permite enxergar os caminhos que não devemos seguir.
As pessoas maduras não se punem por possuírem limitações, simplesmente as aceitam e tentam melhorar. Sabem que nem sempre tudo acontece como queremos, mas cada erro é uma boa oportunidade para o crescimento pessoal.

7- Aprenderam a se abrir emocionalmente

As couraças emocionais pertencem ao passado. É muito importante ter comprometimento, amor, autoconfiança e acreditar nas pessoas. Não seja perfeccionista e nem espere a perfeição dos outros. Esqueça as desavenças e perdoe, inclusive a você mesmo.
“Desfrute do tempo compartilhado da mesma forma que desfruta do tempo sozinho”.
Maturidade emocional é assumir o controle da sua vida, ter sua própria visão de mundo e ambição para a sucesso. Ao desenvolver a maturidade emocional a vida torna-se um prazer, e não uma obrigação.
Fonte indicada: A mente é maravilhosa


Furacão Patricia é rebaixado para tempestade tropical, mas causa danos

 10h30min

Cidades no México tiveram alagamentos, casas destruídas e árvores caídas.
15 mil turistas foram retirados às pressas do balneário de Puerto Vallarta.


Da Reuters


Ventos e chuva da tempestade tropical Patrícia em Manzanillo, no México (Foto: Jonathan Levinson/AFP)Ventos e chuva da tempestade tropical Patrícia em Manzanillo, no México (Foto: Jonathan Levinson/AFP)
Um dos mais fortes furacões já registrados em todos os tempos atingiu o oeste do México com chuvas e ventos de até 266 km/h, causando o caos em cidades no litoral, mas menos danos do que se temia. O Patrícia perdeu força enquanto se movia para o interior do território mexicano, neste sábado (24), e já foi rebaixado para a categoria de tempestade tropical.
Árvores foram derrubadas, ruas ficaram alagadas e edificações foram destruídas pela aproximação do furacão Patricia ao México como um furacão de categoria 5, na sexta-feira, antes de atingir o continente, onde começou a perder potência nas montanhas que se erguem ao longo da costa do Pacífico.
Cerca de 15 mil turistas foram retirados às pressas do balneário de Puerto Vallarta, à medida que as pessoas se esforçavam para fugir do furacão que avançava, cujo enorme redemoinho sobre o México pôde ser visto claramente a partir do espaço.
"Provocou o caos aqui, destruiu um monte de coisas, levou o telhado, várias árvores. As coisas estão em mau estado onde trabalho", disse Domingo Hernandez, funcionário de um hotel no balneário de Barra de Navidad, perto do grande porto de Manzanillo.
Milhares de moradores e turistas foram levados para abrigos improvisados, mas não houve relatos iniciais de mortos, e muitos sentiram ter escapado do pior.
Em determinado momento gerando ventos de 322 km/h, Patricia foi o mais forte furacão já registrado no Hemisfério Ocidental. Em seguida, perdeu muito de seu poder ao chegar à costa mexicana a noroeste de Manzanillo.
No início deste sábado, o furacão havia sido rebaixado para uma tempestade de categoria 1, com ventos diminuindo para cerca de 120 km/h, e ainda de manhã foi reclassificado para tempestade tropical, com ventos de 80 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

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