terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Estudo detecta expansão geográfica de bactéria 'come-cérebros' nos EUA

 08:48 17.12.2020

BySputnik
© Foto / Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA / Domínio público

Cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) norte-americanos registraram mais locais em que havia água contaminada pela Naegleria fowleri ao longo das décadas.

Uma bactéria mortífera ao cérebro endémica aos EUA tem expandido seu alcance no país, de acordo com um estudo publicado no jornal Emerging Infectious Diseases através dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
A Naegleria fowleri é um organismo unicelular habitualmente encontrado em locais com água doce, tais como lagos ou rios, que infecta o cérebro subindo pelo nariz de uma pessoa. Em seguida, começa a destruir o tecido cerebral, frequentemente levando à morte. A infecção é conhecida como meningoencefalite amebiana primária.

Os pesquisadores analisaram a prevalência da bactéria entre 1978 e 2018, e detectaram um total de 85 casos, a maioria deles, 74, em estados do sul. No entanto, embora o número de casos se mantivesse constante ao longo das décadas, sua dispersão geográfica aumentou para fora dessa área geográfica, com a latitude máxima dos casos aumentando cerca de 13,3 quilômetros por ano.

Esses casos aconteciam durante o uso recreativo da água, como nadar em lagos, rios ou reservatórios.

A equipe científica também descobriu que geralmente as temperaturas dos períodos em torno de cada caso eram superiores à média histórica dos respetivos locais. Os casos foram registrados com temperaturas até 45 graus Celsius, com os cientistas comentando que o aquecimento global pode estar servindo para propagação da Naegleria fowleri.

Devido à inexistência de testes rápidos para água, o portal Live Science recomendou evitar nadar em água quente, ou pelo menos evitar que ela suba ao nariz o mantendo fechado, usar prendedores para o nariz, ou simplesmente manter a cabeça acima da água.

Apesar de tudo, o consumo da água contaminada em si não é um perigo, indicam os CDC.

sábado, 4 de dezembro de 2021

É Black, é Block, é o PT no caminho



É Black, é Bloc, é o PT no caminho
É o caos planejado, é o fogo amiguinho
É a quebra do vidro, é mais um... coquetel
É agência bancária, é surra até em coronel
É um braço do Foro, é guerrilha urbana
José... Dirceu... black bloc bacana
É o Estado crescendo, cheio de mensaleiro
Mídia ninja fingindo... que isto é ser brasileiro
É a rua fechada, é o fim do trabalho
É polícia de quatro, é o Gilberto Carvalho
É a mídia afagando, é conversa rasteira
Das trevas da Globo, é mais uma parceira
É a Dilma, é o Lula, é a marcha do crime
Barricadas no chão, todos do mesmo time...
É um tributo a Fidel, é um apoio ao Irã
É o MPL, é o Brasil de amanhã...
São revolucionários fazendo um Cubão
É a certeza de morte da população...





terça-feira, 23 de novembro de 2021

Lei Mari Ferrer, que pune atos contra a dignidade de vítima e testemunha é sancionada

Alvo são advogados que humilhem pessoas ouvidas durante julgamento.



A criação da lei surgiu após o caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que foi alvo de ofensas e humilhações por parte do advogado do acusado. (Foto: Divulgação).

Por: Agência Brasil23 de Novembro de 2021

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que reprime a prática de atos atentatórios à dignidade da vítima e de testemunha durante o julgamento. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (23).

A Lei nº 14.245 possibilita, também, o aumento da pena no crime de coação quando praticado durante o processo. O aumento pode variar de um terço da pena até a metade, caso o processo envolva crime contra a dignidade sexual.

De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, a iniciativa pela criação desta lei surgiu após o caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que foi alvo de ofensas e humilhações por parte do advogado do acusado durante audiência judicial, em que afirmava ter sido vítima de violência sexual.

“De acordo com a justificativa do projeto, casos como o de Mariana Ferrer podem fazer com que outras vítimas sejam desestimuladas a denunciar agressores por receio de não encontrarem o apoio necessário quando do julgamento”, justificou, em nota, a secretaria.

A nova lei estabelece o dever a todos os envolvidos nos julgamentos processuais no sentido de assegurar a integridade física e psicológica das vítimas de violência sexual, bem como das testemunhas durante as audiências.

Além disso, institui a responsabilização civil, penal e administrativa nos casos em que houver “desrespeito dos direitos da parte denunciante”. Para tanto, confere, ao juiz, a “atribuição de zelar pelo cumprimento da medida”.

Entre as ações previstas pela nova legislação está a de que, nas fases de instrução e julgamento do processo, ficam vedadas a manifestação sobre “circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos, bem como a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas”.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Mourão defende investimentos estrangeiros na Amazônia durante reunião


Na Expo Dubai, Mourão estima US$ 10 bilhões ao ano para proteger Amazônia
Vice-presidente discursou no pavilhão da sustentabilidade e pediu ajuda do setor privado e governos estrangeiros para preservação da floresta




Em São Paulo
02/10/2021 às 11:23 | Atualizado 02/10/2021 às 11:27

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, realizou uma palestra, neste sábado (2), no pavilhão de sustentabilidade da Expo Dubai 2020. Mourão discursou em defesa da proteção ambiental, falou sobre o papel do Conselho da Amazônia e na importância da implementação do desenvolvimento sustentável na região.

Segundo o vice-presidente, para que este tipo de desenvolvimento seja viável, o governo brasileiro necessita de engajamento do setor privado e de países aliados.

Se os governos estrangeiros pediram ao Brasil para manter a área intocada, o mercado calcula uma compensação monetária para o país de cerca de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 53,6 bilhões na cotação atual) ao ano, disse Mourão em sua palestra.

“Acho que é um bom pagamento para o que vamos fazer na Amazônia e por nossa responsabilidade com a Amazônia. Porque o que precisa ficar claro é que, se temos que preservar quase 50% do nosso território, temos que receber apoio para isso. É uma questão moral”, disse o vice-presidente brasileiro.

Os outros países já exploraram tudo que podiam em seus territórios e nós ainda temos esses amplos espaços, um dos maiores espaços ainda abertos na Terra, e claro que sabemos que é nossa responsabilidade preservarHamilton Mourão, vice-presidente do Brasil

Ainda em sua fala, Mourão afirmou que este será um dos principais pontos levados pelo Brasil à COP-26.

“As estimativas, o número que o setor privado me fala, é destes US$ 10 bilhões ao ano. Mas é uma coisa que tem que ser discutida e na nossa opinião, na opinião do governo brasileiro, na COP-26 esse será um dos principais pontos que o governo brasileiro levará para as discussões.”

Mourão falou ainda da necessidade que novos projetos de iniciativa privada sejam apresentados em prol da região, e reforçou que a entrada de dinheiro externo no Brasil é essencial para que a preservação aconteça concomitante ao desenvolvimento da região amazônica.

(Publicado por Daniel Fernandes)

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