1/2/2015 às 00h04
A alemã Christiane Felscherinow ficou famosa por expor seu drama em livro e filme
Desde 1979, a história de uma garota alemã abusada e negligenciada pelos pais, que começou a se prostituir aos 13 anos para sustentar o vício em heroína, choca muita gente. Christiane Felscherinow era um dos adolescentes que frequentavam os arredores da estação de metrô Zoo, na parte mais decadente de Berlim. Lá, meninos e meninas procuravam clientes e consumiam drogas nos banheiros públicos.
A história de Christiane, que depois de ver amigos morrendo foi mandada para a casa da avó no interior, virou exemplo da degradação dos jovens pelas drogas e foi usada em escolas para educar adolescentes.
Nos anos 80, o livro virou um filme que contou com a colaboração direta da biografada, e interpretada pela jovem Natja Brunckhorst, Christiane se tornou mundialmente conhecida. Até David Bowie, seu ídolo na época, compareceu à pré-estreia, e Christiane fez amizade com estrelas da música como Nick Cave, além de frequentar festas com integrantes do AC/DC e Van Halen.
Hoje, Christiane tem 51 anos, um filho de 18, e um livro lançado em 2014 para revelar os desdobramentos do vício e da fama repentina. Em entrevistas, ela já contou que consome metadona, maconha e muito álcool. Sofre de cirrose e também contraiu hepatite C. Sente muitas dores, especialmente no fígado, e sabe que vai morrer cedo, mas nunca desistiu das drogas.
Christiane declarou, em entrevista à revista Vice, que não conhece outra vida. E culpa a fama por estar tão debilitada e continuar usando drogas. Segundo ela, se não tivesse virando uma celebridade, não teria dinheiro para consumir heroína e outras substâncias durante todos esses anos. Pelos direitos autorais das obras, ela recebe mensalmente cerca de R$ 6 mil.
A história de Christiane, que depois de ver amigos morrendo foi mandada para a casa da avó no interior, virou exemplo da degradação dos jovens pelas drogas e foi usada em escolas para educar adolescentes.
Nos anos 80, o livro virou um filme que contou com a colaboração direta da biografada, e interpretada pela jovem Natja Brunckhorst, Christiane se tornou mundialmente conhecida. Até David Bowie, seu ídolo na época, compareceu à pré-estreia, e Christiane fez amizade com estrelas da música como Nick Cave, além de frequentar festas com integrantes do AC/DC e Van Halen.
Hoje, Christiane tem 51 anos, um filho de 18, e um livro lançado em 2014 para revelar os desdobramentos do vício e da fama repentina. Em entrevistas, ela já contou que consome metadona, maconha e muito álcool. Sofre de cirrose e também contraiu hepatite C. Sente muitas dores, especialmente no fígado, e sabe que vai morrer cedo, mas nunca desistiu das drogas.
Christiane declarou, em entrevista à revista Vice, que não conhece outra vida. E culpa a fama por estar tão debilitada e continuar usando drogas. Segundo ela, se não tivesse virando uma celebridade, não teria dinheiro para consumir heroína e outras substâncias durante todos esses anos. Pelos direitos autorais das obras, ela recebe mensalmente cerca de R$ 6 mil.
Com o segundo livro, Minha Segunda Vida, lançado em 2014, ela disse esperar que as pessoas se assustem mais com as drogas. Ela teve problemas quando Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída foi lançado, porque muitos jovens viram glamour e romantismo naquela história.
— Ele descreve quanta dor isso trouxe para minha vida, e também explica que vou morrer muito cedo e de uma morte muito dolorosa.
— Ele descreve quanta dor isso trouxe para minha vida, e também explica que vou morrer muito cedo e de uma morte muito dolorosa.