domingo, 1 de fevereiro de 2015

Haddad lança Transcidadania


Iniciativa voltada para travestis e transexuais prevê bolsa de R$ 840 e qualificação pelo Pronatec
29/01/2015 -




O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), lançou, nesta quinta-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans, o programa Transcidadania. A ação oferecerá bolsa auxílio de R$ 840 a travestis e transexuais que desejam estudar.

“Vamos colocar São Paulo na vanguarda e colocar essas pessoas no caminho, dando respeito, educação e trabalho. É uma experiência e uma parceria que tem tudo para dar certo”, disse o prefeito, durante a cerimônia de lançamento da ação.

O programa, coordenado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, receberá investimento de R$ 3 milhões em 2015 e 2016. Inicialmente, serão oferecidas 100 vagas aos interessados. O benefício será concedido para que os travestis e transexuais possam se qualificar pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Dados da Secretaria de Direitos Humanos apontam que 61% dos travestis/transexuais não possuem ensino médio, 50% não têm moradia adequada e 80% não têm qualquer tipo de renda fixa.

Os participantes do projeto terão direito a utilizar o nome social na rede municipal de ensino, nos boletins, livros, registro escolares, certificados e diplomas.
Também estão envolvidas no projeto as secretarias da Saúde, Educação, Trabalho, Mulheres e Assistência e Desenvolvimento Social. Com as ações do programa, será dada prioridade às participantes na Casa Abrigo do Brasil, exclusiva para travestis e transexuais em situação de rua, e também no Complexo Naki Narchi.

Na área da saúde, será oferecido tratamento hormonal em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), República e Santa Cecília, além de atendimento em saúde integral em outras nove UBS na região central. O Centro de Referência da Mulher, na rua 25 de março, garantirá atendimento prioritário às travestis vítimas de violência doméstica.
A iniciativa dará prioridade a pessoas em situação de rua, que não tenham concluído o ensino médio ou com ensino fundamental incompleto. Para participar, é preciso estar desempregado e ter residência fixa em São Paulo. Além disso, o beneficiário não pode ter tido registro na carteira de trabalho nos últimos três meses.

Agência PT de Notícias

Sergio Gabrielli: O voto político do ministro José Jorge

30/01/2015 -



Em seu voto, o ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União, faz malabarismos para defender a tese política de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006, quando eu presidia a companhia.
Somente tal motivação é capaz de explicar uma série de erros de interpretação cometidos por um ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso e candidato a vice de Geraldo Alckmin na dobradinha PSDB-PFL na eleição presidencial de 2006. O erro fundamental é tratar a compra da refinaria como se fosse uma obra a ser construída do zero.
Ele toma uma determinada avaliação feita por uma consultoria contratada pela Petrobras que fez 27 avaliações de cenários futuros sobre o Valor Presente Líquido (VPL) da refinaria –variando de US$ 84 milhões a US$ 1,16 bilhão– como se fosse o orçamento “correto” de uma obra. Compara o valor com o preço pago, depois de quatro anos de conflitos arbitrais e judiciais, e batiza o resultado como prejuízo.
A aquisição de empresas, diferentemente das obras, não se mede pelo seu custo histórico, mas, sim, pelo que se espera de geração de receitas e lucros no futuro. O VPL calcula, portanto, quanto o fluxo de caixa futuro supera o valor investido.
O ministro José Jorge não leva em consideração que o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) feito pela Petrobras, e endossado por pareceres externos, apresentava um VPL positivo para a aquisição de Pasadena. Não leva em conta ainda que a consultoria fora contratada para desenhar vários cenários possíveis, e não para determinar um preço-alvo para a compra.
Esses cenários levaram em consideração diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre os investimentos e serviram de insumo para o estudo preparado pela Petrobras.
O voto do ministro relator também não considera a métrica mais usada para comparação de compra de refinarias, que é o valor em dólar de cada barril de capacidade diária de destilação. Em 2006, ocorreram cinco grandes transações de compra de refinarias nos EUA, com outras seis transações no Canadá, na Colômbia, na Alemanha, na Índia, em Israel e na Lituânia.
A média dessas 11 transações foi de US$ 10,4 mil por capacidade de destilação diária, sendo de US$ 9,3 mil nas transações nos EUA. Os primeiros 50% de Pasadena foram adquiridos, incluindo as operações de comercialização, por US$ 7,4 mil nessa métrica, ou seja, abaixo do preço de mercado. Assim, também não se pode falar em prejuízo.
Depois de adquirida a empresa há de se comparar o seu desempenho com o esperado na época da aquisição. Os estudos da aquisição projetavam margens para a refinaria de 2006 a 2014 que, somente em 2006 e 2008, foram superiores às efetivamente realizadas, sendo mais pessimistas do que a realidade em todos os outros anos até 2012.
Portanto a Petrobras foi conservadora nas suas avaliações do futuro da refinaria, contrariamente à conclusão equivocada de José Jorge. A origem do erro do ministro é comparar margens líquidas com margens brutas e afirmar o inverso do que efetivamente ocorreu na avaliação conservadora feita pela Petrobras. Prova disso é que os resultados operacionais de Pasadena foram muito melhores do que os projetados em 2006, somando quase US$ 800 milhões entre 2006 e 2012.
Por isso, a compra da refinaria de Pasadena, vista sob vários aspectos, não resultou em prejuízo à Petrobras, sendo correta a decisão tomada pelo Conselho de Administração da empresa em 2006 ao validar a transação. Essa é a explicação que faço em minha defesa no TCU.
Não há como se falar em erro na aquisição porque toda a negociação seguiu as regras de governança da empresa e a proposta se sustentou em pareceres independentes de consultorias especializadas.
O voto do ministro José Jorge, inexplicavelmente, também ignora a conclusão da primeira equipe de fiscalização do tribunal que se debruçou sobre o negócio durante três meses e concluiu que não houve qualquer prejuízo. Ignora também a extensa defesa feita pela Petrobras, em janeiro de 2014, na qual os erros de interpretação sobre o cálculo do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica são minuciosamente corrigidos.
Por que, então, o voto do ministro relator se cala sobre as conclusões da equipe que mais tempo analisou os dados de Pasadena ou ainda sobre a defesa da Petrobras? Onde está o prejuízo que o ex-ministro de FHC insiste em afirmar?
Na lógica cartesiana, somente a motivação política explicaria a supressão da verdade –incontestável diante dos números– e a insistência, por parte do ministro, em uma leitura enviesada de um prejuízo que nunca existiu.

José Sergio Gabrielli é economista e foi presidente da Petrobras (2005-2012)

(Artigo originalmente publicado no jornal Folha de S. Paulo, em 30/01/2015)

Venezuela: Forças Armadas defendem presidente da Assembleia Nacional

31 de janeiro de 2015


Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela

Pronunciamento das forças armadas da Venezuela em defesa de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional.


Max Altman informa que “Cabello está sendo acusado pela imprensa espanhola de direita, por um ex-membro da guarda pessoal de Chávez e por altos funcionários dos Estados Unidos de ser o chefe de uma máfia de narcotraficantes. Segundo Altman trata-se de “um roteiro bastante conhecido para desqualificar e desestabilizar governos de esquerda e/ou progressistas da América Latina e Caribe com o claro objetivo de derrocá-los.”

Confira:

Comunicado a opinião pública nacional


A Força Armada Nacional Bolivariana, mediante o presente instrumento, quer expressar sua absoluta e irrestrita solidariedade e apoio institucional ao cidadão Deputado Diosdado Cabello Rondón, Presidente da Assembleia Nacional, quem em dias recentes foi submetido a uma injusta, nada ética e desprezível campanha, com a qual se pretende manchar sua honorabilidade e desprestigiar sua imagem como líder popular, representante legítimo de um dos Poderes do Estado. O Capitão Diosdado Cabello Rondón tem batalhado com abnegação e sacrifício ao longo do processo revolucionário, em favor dos mais altos interesses da nação, entregando sua vida em prol das reivindicações sociais dos mais despossuídos. É e seguirá sendo um digno representante da instituição castrense na qual se formou e a partir da qual empreendeu com estoicismo, valentia moral e elevadíssimo amor pátrio, a luta incansável pela conquista do sonho de Bolívar e Chávez, uma Venezuela livre, independente e soberana.


Os inimigos do povo, atuando com vileza, covardia e de forma subreptícia, tentam relacioná-lo com atividades ilícitas sem nenhum tipo de provas, fazendo uso da intriga, do vilipêndio e da desinformação, numa atitude carente de elementares princípios éticos e morais, como o respeito à dignidade das pessoas e às instituições democráticas da nação. No entanto, temos a certeza que sua condição de soldado, sua altura moral, sua valentia espiritual e física lhe permitirão vencer esta batalha contra a malignidade da oligarquia e mostrar-se vitorioso ante seu melhor e verdadeiro juiz: o povo venezuelano.


Os homens e mulheres que orgulhosamente conformamos a grande família da Força Armada Nacional Bolivariana, reiteramos ao Deputado Diosdado Cabello Rondón e seu honorável grupo familiar, nosso apoio incondicional a sua pessoa e ao Poder de Estado que dignamente representa, cerramos fileiras em torno de sua condição de ser humano e insigne cidadão, indomável combatente social para quem a Pátria está em primeiro lugar.

 “Chávez Vive… la Patria Sigue”
“Independencia y Patria Socialista… Viviremos y Venceremos”
VLADIMIR PADRINO LÓPEZ
GENERAL EN JEFE

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Empresa de Seattle produz 12 mil cigarros de maconha

Venda é para uso medicinal, mas companhia quer disponibilizar para uso recreativo até a próxima temporada


RIO - A empresa de maconha medicinal com sede em Seattle, nos Estados Unidos, está esperando que os fãs dos Seahawks atendam à oferta para o grande jogo de domingo. É por isso que os funcionários da Solstice estão trabalhando para enrolar um número impressionante de cigarros - 12 mil no total - para a sua promoção especial “12º Pacote” antes do dia 1º, quando os Seahawks enfrentam o New England Patriots no Super Bowl XLIX.
 O total produzido equivale a cerca de 180-220 cigarros feitos em um turno de oito horas - o dobro do ritmo normal, relatou a filial da NBC, KING5.
O produto, que só está sendo vendido a usuários de maconha medicinal, é uma brincadeira com o 12º jogador - o apelido referindo-se aos fãs do time. Solstice informou que o “12º Pacote” é recheado com uma especial “Mistura Seahawks” e espera torná-lo disponível para os usuários recreativos de maconha do estado de Washington para a próxima temporada, ainda de acordo com a emissora.

Raúl Castro exige fim do bloqueio dos EUA a Cuba sem concessões



Presidente de Cuba fez declarações durante a 3ª Cúpula da Celac, que acontece entre quarta e quinta na Costa Rica

O presidente de Cuba, Raúl Castro, exigiu nesta quarta-feira (28/01) que os Estados Unidos acabem com seu bloqueio econômico à ilha e advertiu que Havana não vai fazer concessão política alguma no processo de normalização de relações com Washington.

"Os EUA admitiram o fracasso de sua política em relação a Cuba" e a decisão de seu presidente, Barack Obama, de normalizar as relações com Havana, é um "triunfo" do povo cubano, assegurou Castro na 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Costa Rica.

Efe

Fotografia concedida pela Presidência da Costa Rica de Raúl Castro 


"Estas mudanças são o resultado de quase um século e meio de luta do povo cubano", disse Castro, assegurando que "a revolução cubana seguirá sendo fiel a seus princípios". "O bloqueio deve cessar", declarou contundentemente o presidente cubano, ao mesmo tempo em que defendeu "o princípio de não ingerência nos assuntos internos de um país e o direito inalienável de cada povo de escolher seu próprio sistema político".

Em nome desse mesmo princípio, Castro expressou sua solidariedade e apoio à Venezuela e ao governo de Nicolás Maduro e manifestou "uma condenação" à "contínua intervenção externa" que, segundo disse, sofre esse país.

Além de reiterar seu "respaldo à revolução bolivariana" na Venezuela, repudiou "os ataques dos fundos especulativos" contra o governo de Cristina Kirchner na Argentina, cuja reivindicação de soberania sobre as Ilhas Malvinas também respaldou.

O presidente cubano também teve palavras de apoio para o governo de Rafael Correa e seu processo contra a companhia petrolífera Chevron pelos danos causados por essa multinacional à "anatomia ambiental" do Equador.

'Não confio na política dos EUA', diz Fidel Castro pela 1ª vez após reaproximação dos países

Cúpula da Celac discute redução de pobreza, índice estagnado na região há dois anos

Fidel Castro se reúne com Frei Betto em Cuba

Além disso, o governante cubano atacou duramente "o armamentismo" dos Estados Unidos e seus aliados da Otan, a quem acusou de querer levar seus domínios à fronteira com a Rússia, país que defendeu das "injustas" sanções internacionais que é alvo.

Em discurso de aproximadamente uma hora, Castro agradeceu ao presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, sua decisão de convidar Cuba à próxima Cúpula das Américas, feito com o qual constituiu a ante -sala da decisão dos Estados Unidos de normalizar suas relações com Havana.

Nesse processo de normalização de relações, o governante cubano considerou que, além do fim do bloqueio, Cuba deve ser retirada da lista elaborada por Washington de países que patrocinam o terrorismo.

Por fim, Castro denunciou que a América Latina e o Caribe constituem a região do mundo com maior desigualdade social e instou seus parceiros da Celac a superar essa situação, "com segurança social para todos" e "respeito aos direitos humanos".

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